Demorei um pouquinho mas voltei. Hoje o capítulo será um tanto peculiar...
Hmmm vou ficar quietinha para não dar spoilers hihi
EDWARD POV
Exatos três meses, dois dias e algumas horas, esse era o tempo que Isabella estava de volta a cidade de Seattle, não que tenha alguém aqui contando...
Três meses que o frio em minha barriga não passava, três meses em que eu sentia que meu coração sairia da boca toda vez que Bella aparecia em minha sala, seja para debater sobre um contrato complicado ou apenas para que almoçássemos juntos.
Sim, eu ainda não tomei coragem para contar a verdade para Bella, e provavelmente tão cedo terei essa coragem. Era tudo tão recente, fiquei sabendo por Emm que ela tinha começado a frequentar a terapia no mês passado, talvez eu só tenha que esperar que ela note algo, eu verdadeiramente não sei.
— Edward! Edward! – A responsável pelos meus devaneios estalava os dedos em meu rosto.
— Bella? É... eu estava... – Que desculpa eu dou? — O que você precisa? – Tentei ser objetivo.
— Estou curiosa sobre o que te levou ao mundo da Lua, porém, vou me manter quietinha. – Ela sorriu.
— Me desculpe, não é nada importante. – Nada demais, só o fato de que você não sai dos meus pensamentos e não sei como te dizer isso, completei mentalmente.
— Ah, tudo bem, se você diz eu acredito. – Respondeu sentando-se na cadeira de frente para mim.
— E então... aconteceu alguma coisa?
— Err... na verdade nada de muito alarmante. – Pigarreou. — Na verdade, é só uma ideia que tive, mas vou compreender se você já tiver alguma coisa melhor para fazer. – Ela divagava.
— Bella. – Chamei sua atenção e ela olhou ansiosa para mim, torcendo seus dedos. — É só falar, tem algo errado? – Questionei, curioso com sua aparição repentina. Digo repentina pois desde que a ajudei na mudança, Bella ficou um pouco distante durante toda essa semana, até o momento.
— Que? Não, não. – Ela respondeu e então estava mastigando seus lábios em um sinal claro de nervosismo. — Eu vim… um convite. – Ela falou tão rápido que não consegui entender.
— Convite?
— Sim. Você quer sair comigo? Assim, como amigos, claro. Você é o melhor amigo do meu marido, meu marido morto, mas mesmo assim, droga, estou divagando novamente. – Riu fraco. — Você quer ir ao bar comigo hoje? É noite de sexta-feira e Emm e Alice estão muito ocupados com suas vidas e eu não quero ser a irmã que vai atrapalhá-los, eu vou super entender se você não for, juro.
— Eu vou, claro que sim. – Respondi talvez rápido demais.
— Ah, ótimo, vamos direto daqui? Eu preciso tanto encher minha cara. – Ela perguntou.
— Claro, mas vamos de táxi, eu preciso muito de uma bebida também. – Respondi. — Eu passo na sua sala às 19:00, é um bom horário para você? – Questionei.
— Sim, 19:00 está ótimo para mim, até mais tarde, Ed. – Respondeu agora se levantando, alisando sua saia para evitar qualquer amassado e foi até a porta.
— Até mais tarde, Bells. – Respondi vendo-a caminhando para sua própria sala.
Como um perfeito adulto que sou, tive a única reação possível
16:57 – Edward: Vou sair com Bella hoje.
16:58 – Rosalie: Como é?
17:00 – Edward: Bella e eu vamos sair hoje à noite.
17:01 – Rosalie: Me atende.
Antes que eu pudesse responder minha irmã, meu celular tocou.
— Que história é essa, Edward? – Ela berrou tanto que tive que afastar o celular da orelha.
— Ela só veio até a minha sala, perguntou se eu queria ir ao bar hoje à noite e eu aceitei. – Respondi.
— Você tem noção da merda que se meteu? Não tinha um lugar melhor para ir? Ir até um bar com a Bella? Você sabe que quando bebe demais a verdade jorra, tem certeza disso? – Questionou.
— Eu sei Rose, eu não vou beber muito, juro.
— Edward...
— Rosalie, é minha chance em anos, eu não estou dizendo que eu e Bella estaremos nos casando no fim do ano, isso não tem nada a ver. É que você mais do que ninguém sabe como fiquei um merda quando ela partiu, eu só quero ter algumas horas com ela, mesmo que seja como o amigo do seu marido morto. – Suspirou e eu pude ouvir minha irmã praguejar do outro lado.
— Eu te amo demais e sempre vou te apoiar, mesmo que você esteja cometendo uma burrice. – Declarou.
— Obrigado por aturar meus surtos. – Agradeci. — Eu te amo mais, você sabe.
— Mas nem nos seus sonhos, banana. Qualquer coisa me liga, ok? Estarei esperando notícias suas.
— Ok, mamãe. – Respondi e após nos despedirmos eu desliguei a ligação.
Depois da ligação com Rose me senti mais tranquilo para focar no trabalho, esquecendo por hora que iria encontrar Bella no fim do expediente.
Às 18:40 eu já tinha terminado meu trabalho e decidi que já era hora de guardar minhas coisas.
Quando o relógio marcou 18:50 eu fui até a sala de Bella, batendo em sua porta, até que ouvi de dentro ela pedindo que entrasse.
Nesse tempo em que Bella voltou eu ainda não tinha ido até sua sala desde a reforma, ou seja, eu vi apenas o bruto, não a forma como estava decorada.
— Pode ficar à vontade, estou apenas enviando um email e podemos ir. – Informou e eu assenti, olhando em minha volta
A sala era escura, repleta de itens na cor branca, cinza e preto. Passava uma imagem formal, porém ainda elegante. As plantinhas e cactos no parapeito da enorme janela era o toque de Bella em seu ambiente de trabalho. E claro, seus clássicos em sua estante, misturado aos livros da faculdade, davam um ar intelectual no lugar.
— Gostou? – Perguntou desligando seu computador.
— Sim, você transformou o ambiente no seu jeito, ficou bem bonito. – Elogiei analisando a vista da janela, estava anoitecendo em Seattle, então as luzes já iluminavam a noite.
— Obrigada, eu tentei deixar de uma forma que eu me sentisse em casa novamente, sabe? – Perguntou.
— Você fez um bom trabalho, parabéns Bella. – Pude ver suas bochechas corando.
— Ok, chega de me elogiar, vamos encher a cara, está pronto? – Questionou pegando sua bolsa e seu casaco.
— Sim, estou pronto para ir. – Respondi e a acompanhei até o elevador.
Entramos no elevador e um silêncio agradável envolveu nossa rápida viagem até o térreo, onde conseguiríamos um táxi.
Já na calçada conseguimos um táxi que pudesse nos levar até nosso destino final. Bella conversava sobre a cidade com o motorista, enquanto eu apenas me lembrava dos alertas de Rosalie. Estava claro, eu não podia beber, não se não quisesse expor tudo o que sinto por Bella nessa noite. Seria apenas uma cerveja, conversaríamos sobre qualquer assunto e quando ela decidisse que queria voltar para casa eu iria acompanhá-la em segurança e então iria para minha própria casa e toda a preocupação necessária.
— Você e seu namorado estão comemorando algo especial? – O motorista questionou para Bella, nos olhando pelo espelhinho.
— Ah, Edward não é meu namorado. – Ela sorriu gentilmente para o taxista.
— Meu Deus, me perdoe. – Ele respondeu constrangido.
— Está tudo bem, somos apenas amigos. – Afirmei.
— Isso, amigos... – Bella sussurrou, agora olhando para algo específico na janela.
Ótimo, começamos a noite como uma deliciosa torta de climão com calda de constrangimento, parabéns, Edward.
Essa noite seria uma noite longa, isso era mais que óbvio no momento em que saímos do carro do taxista e ele se despediu.
Entramos no bar e ele estava bem cheio na parte onde era disponibilizado um espaço para que os clientes pudessem dançar. O ambiente no momento era embalado por uma moça que estava cantando umas das músicas que julguei ser do Oasis, o que Bella confirmou ao comentar e cantarolar junto com a moça o refrão.
— I don't believe that anybody feels the way I do about you now. Eu já gostei desse lugar! – Ela comentou animada enquanto nós nos sentávamos nos banquinhos do balcão.
A música era de fato boa e o ambiente era agradável e eu também me senti confortável para cantarolar baixinho uma parte da música que foi trilha sonora da minha adolescência.
— There are many things that I'd like to say to you but I don't know how. – Cantei junto enquanto a moça engatava sua melhor voz para o refrão.
— You're my wonderwall. – Eu e Bella caímos os dois na gargalhada ao terminar o refrão.
— Cara, parece que estamos no pior episódio de Glee, juro. – Zombou acenando para o garçom.
— Ah, já tem um bom tempo que eu não canto, acho que a nostalgia me deixa com um espírito de cantor. – Brinquei.
— Uma dose de tequila para cada, por favor. – Pediu e o garçom assentiu.
— Tequila? – Questionei observando o rapaz pegar a garrafa.
— Sim, tequila. Não existe nada melhor que começar a noite tomando umas doses de tequila, o México me ensinou isso. – Afirmou.
O garçom colocou nossas doses de tequila na mesa, seguido de um pedaço de limão para cada e dois sachês de sal.
— Viva o México, então. – Anunciei colocando o sal no dorso da minha mão.
— Viva o México! – Bella confirmou animada imitando meu movimento.
Brindamos e eu lambi o sal em minha mão, após sentir o característico gosto da tequila raspando em minha garganta, chupei o máximo que pude do limão, batendo o copo no balcão em seguida.
— Puta que pariu, desceu rasgando. – Isabella comentou e eu sorri contagiado pela sua animação.
— Mais uma? – Questionei. Acho que tequila é minha mais nova bebida favorita.
— Claro, estou doida para te ver bêbado e cantando Britney Spears daqui a pouco. – Zombou e eu ri em resposta.
Mesmo animado para beber, a voz da minha consciência, bem semelhante a voz de Rosalie me alertou:
Não fique bêbado, Edward, você bebe e a verdade sai.
— Edward? Vamos? – Bella perguntou e eu notei as novas doses de tequila em nossa frente e eu assenti, inseguro sobre o que falar.
Merda, eu precisava parar com essa coisa de divagar. É só mais uma dose de tequila, nada demais.
— When I'm not with you, I lose my mind, give me a sign, hit me, baby, one more time. – Senti minha voz sumindo com as verdade que saiam daquele música, por Deus cara.
Droga. Eu estou em cima do balcão cantando Britney Spears, merda, tem mulheres colocando dinheiro no bolso da minha calça.
Porra, então isso é o paraíso? Por que Bella está me olhando desse jeito? Merda, para com isso Edward!
Acabou que as duas doses de tequila se tornaram três, depois quatro e agora eu e Bella estávamos bebendo cerveja depois de entornarmos a quinta dose.
Eu já não sabia como deveria pronunciar meu nome.
— Está bêbado? – Ela perguntou com a voz arrastada.
— Não. – Tentei ser sério, mas comecei a rir sozinho.
Eu estava tudo, menos sóbrio.
— Oh, girls, they wanna have fun – Ela começou a cantar.
Bella também não estava nada sóbria, talvez essa fosse a deixa para voltar para casa.
— Você já está pronta para ir para casa? – Perguntei observando-a terminar de beber o conteúdo de sua Heineken.
— Preciso usar o banheiro. – Anunciou e então fez uma cara feia ao olhar a fila do banheiro. A fila basicamente atravessava o bar, as pessoas por ali pareciam com incontinência urinária.
— Dá tempo de chegar na sua casa? – Questionei acenando para o garçom para pagar nossa comanda.
— Eu não sei, está na portinha. – Respondeu e eu a acompanhei até a saída do bar.
— O que vamos fazer? – Perguntei mais para mim mesmo do que para Bella que se contorcia.
— Vamos para sua casa primeiro, eu faço meu xixi e depois vou para casa. – Sugeriu com a voz arrastada.
— Eu não vou deixar você voltar para casa sozinha. – Retruquei abrindo a porta do táxi.
— Tudo bem, mandão, você me leva em casa. – Respondeu encostando a cabeça no vidro da janela.
Merda, Bella em minha casa, Bella em minha casa, merda eu precisava falar com Rose.
Aproveitei que Isabella cochilava e passei o endereço do meu apartamento para o motorista, pegando meu celular em seguida e mandando mensagem para Rosalie, não iria arriscar ligar para ela e Bella ouvir seus gritos de reprovação.
Edward: Isabella etá indo para minha casa CALMS é só para xixi.
Enviei a mensagem e em poucos segundos minha irmã respondeu.
Rose: Você está bêbado?
Edward: NÕA
Rose: Usa camisinha, eu imploro. Me liga depois, eu preciso de informações, vou supor que ela tá do seu lado por isso você não vai falar nada.
Edward: OK
Rose: USA CAMISINHA, NÃO QUERO SER TIA.
Minha irmã era tão absurda, como eu teria alguma coisa com Bella com os dois bêbados? Partindo ainda do ponto de que ela poderia estar interessada em mim, o que não era o atual cenário.
Ri das mensagens de Rose e desliguei a tela do celular novamente, em poucos minutos já estávamos em frente ao meu apartamento.
Paguei o taxista e chamei Bella, ajudando-a a levantar e apoiar em meus ombros. Por Deus, eu não podia deixá-la cair, mesmo que não estivesse me aguentando em pé.
— Vem Bella. – Arrastei seu corpo junto ao meu e dentro do elevador apertei o botão que nos levaria até o último andar e digitei minha senha.
— Edward... Acho que o xixi está muito pertinho. – Reclamou e sua feição de sono mudou para desespero.
— Estamos perto. – A acalmei, respirando aliviado quando o elevador parou em meu andar.
Entrei em meu apartamento e carreguei Bella comigo, seu shampoo do que supus ser amêndoas inebriava o caminho.
Deixei-a no banheiro de hóspedes e fui até a cozinha. Coloquei um copo de água para mim e fiz um pouco de chá para Bella. Agradeci aos céus pela chaleira elétrica pois o medo de colocar fogo na casa era real.
Coloquei o sachê de chá de hortelã na xícara e preenchi com água. Quando cheguei na sala, ela estava jogada no sofá, parecendo mais relaxada.
— Você mora no apartamento do Christian Grey. – Zombou. — É tão lindo, Esme com certeza cuidou da decoração, obrigada. – Agradeceu quando entreguei a xícara com chá para ela.
A bebida parecia estar amenizando o efeito que me deixou desorientado e respirei aliviado por isso, tudo que eu não queria era ficar bêbado perto de Isabella.
— Você às vezes se perde nos pensamentos, né? Eu lembro que isso era uma de suas características, mas parece que com o tempo intensificou. – Comentou bebericando seu chá.
Senti meu rosto esquentando, não percebi que era tão perceptível.
— Edward Cullen está corando, eu não acredito que esteja tão bêbada assim para estar criando imagens. – Bella zombou mais uma vez.
— Bobagem. – Resmunguei bebendo da minha água, encostando meu corpo no sofá.
Me permiti fechar os olhos por um momento enquanto e Isabella ficávamos em silêncio.
— Edward? – Ela me chamou.
— Por que não ficamos? – Questionou e eu abri meus olhos em espanto.
Merda, eu imaginei isso?
— Como? – Questionei em dúvida se tive um delírio momentâneo.
— Você e eu, por que nunca ficamos? – Ela questionou novamente, colocando a xícara agora vazia na mesinha de centro.
— Não sei, Bella, você era a namorada do meu melhor amigo. – Tentei responder em meio ao choque da pergunta.
— Caius só me chamou para sair porque você abriu mão disso, você sabe. – Ela afirmou e torceu um de seus dedos.
— Eu sei. – Afirmei sem saber o que falar.
Ela estava certa. Eu fui um covarde e eu ainda continuava um covarde.
— Edward... – Ela me chamou novamente, agora com o rosto mais próximo ao meu.
— Sim, Bella. – Respondi.
— Estou com vontade de fazer algo desde o momento em que sentamos naquele bar, se não for recíproco, por favor, essa é a hora em que você precisa falar. – Pediu e eu apenas a observei avançando em minha direção.
Antes mesmo que eu pudesse raciocinar, Bella estava com a boca colada a minha e por Deus, eu tenho certeza que estava no meu Paraíso particular.
Eu ansiei por esse momento tantas vezes no decorrer da minha vida e agora ele estava acontecendo da forma mais aleatória possível.
Bella tinha os lábios incrivelmente macios, meu corpo antes relaxado estava em uma crescente adrenalina, meu coração batia de forma descompensada enquanto eu senti choque espalhados por toda minha estrutura.
Ela se ajeitou em meu colo e o contato de sua intimidade com a minha, mesmo que com algumas peças de roupa nos separando, foi o suficiente para que nós dois gemêssemos em conjunto.
O beijo estava se tornando cada vez mais intenso e eu fiquei receoso de que Bella estava fazendo aquilo só porque estava bêbado. Toda minha concentração no meu beijo estava indo embora, dando lugar a preocupação de estar abusando da situação de alguma forma.
— Bella... – A chamei, afastando um pouco seu corpo do meu.
Ela me olhava confusa, os lábios inchados pela intensidade do beijo, suas mãos apoiadas em meus ombros.
— Você está bêbada? – Perguntei.
Ela sorriu em resposta.
— Estou. – Respondeu e então tive a resposta que não queria ouvir, antes que eu pudesse tirá-la do meu colo, Bella continuou: — Eu estou bêbada, mas eu estar aqui com você nesse momento não é algo causado pela bebida, Edward. – Afirmou.
Respirei aliviado, tudo o que eu não precisava era de mais essa culpa.
— Por que você não pensa menos e me apresenta logo o seu quarto? – Ela sorriu maliciosa e eu pude notar que a parte que algum tempo era negligenciada deu sinal de vida.
A coloquei em meu colo novamente e nos guiei até meu quarto, abrindo a porta e deixando que a luz da noite iluminasse o quarto.
Bella deitou em minha cama e começou a tirar sua roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã. Me permiti enquanto apreciava seu corpo incrivelmente bem lapidado, a tirar minha roupa também, ficando apenas com minha cueca boxer.
Me aproximei novamente para beijá-la e a mão de Bella foi direto para minha intimidade. Gemi com o contato que eu tanto ansiava.
— Puta merda, Bella. – Praguejei, apoiando meus joelhos na cama, em resposta Bella deu um risinho, abrindo seu sutiã em seguida.
Com seus seios livres, me aventurei em experimentá-los. Seu busto era incrível, isso eu não tinha dúvidas, mas vê-la ali, tão entregue, em um momento que julguei que nunca aconteceria era diferente.
Abocanhei seu seio esquerdo e suguei lentamente, fazendo com que Bella arqueasse seu corpo, intensificando seus movimentos agora por dentro de minha cueca.
— Edward.
— Sim? – Questionei levantando meu olhar para que olhasse para ela novamente.
— Eu quero você. – Ela precisou apenas dizer essas três palavras para que meu corpo instantaneamente respondesse.
— Puta que pariu. – Foi o que consegui responder enquanto pegava uma camisinha dentro da minha cômoda. Não é como se eu tivesse o costume de trazer mulheres para minha casa, mas era sempre bom estar prevenido.
— Tem certeza? – Questionei em frente a sua entrada, incrivelmente úmida. Bella não respondeu, apenas assentiu guiando meu membro até o seu interior.
Sua língua acariciava a minha enquanto eu estocava de forma contínua dentro de sua entrada. Bella gemia baixinho, mordendo meu ombro. Tornei o ritmo mais rápido, enquanto Bella erguia sua cintura.
— Eu não vou aguentar por tanto tempo, Edward. – Ela anunciou e eu assenti.
Eu parecia um adolescente, algo me dizia que eu não estar tendo relações nos últimos meses não era o motivo, e sim a pessoa com quem eu decidi tirar esse atraso.
Intensifiquei minhas estocadas enquanto estimulava o clitóris de Bella. Pude vê-la suspirar em resposta, suas mãos agora estavam agarradas em minhas nádegas, enfiando suas unhas. Era doloroso para caralho, mas ainda assim incrivelmente bom.
Chupei seu peito novamente quando senti o corpo de Bella tremer por baixo do meu.
Enquanto ela gemia meu nome incessantemente, me permiti me liberar, aproveitando junto dela o ápice do prazer que os dois ansiavam. Meu corpo tremia por cima do dela e eu tive que me apoiar em meus cotovelos para que não caísse em Bella.
Sentindo que estava mais forte para levantar, sai de dentro de Bella e fui até o banheiro, tirando a camisinha e descartando a mesma.
Quando voltei para o quarto, Bella ainda estava deitada. Me deitei ao seu lado e ela aconchegou seu corpo ao meu.
— Boa noite, Ed. – Foi o que ela falou.
— Boa noite, Bella. – Foi o que consegui responder.
Isabella Swan estava deitada em minha cama, praticamente dormindo depois de finalmente termos transado.
Senti meu corpo mais aliviado e mais calmo, e o sono começou a se fazer presente e pelo recente silêncio, supus que Bella já estava dormindo.
Se isso é algum sonho que tive em uma reunião desagradável e entediante, por favor, que eu não seja acordado tão cedo.
O que estão achando?
Saudades de ler os comentários de vocês!
