! CONTEÚDO: VIOLÊNCIA, VIOLAÇÃO FÍSICA, GORE E ESTUPRO. CASO NÃO LHE AGRADE, NÃO LEIA !

Show Business

O dia era perfeito para o festival da cidade. O céu era claro e coberto pelas bandeirolas e pelos confetes que as crianças jogavam enquanto corriam pela praça. A banda prendia a atenção do público e Sona observava de longe, com um sorriso no rosto. A garota se mexia timidamente no ritmo da música e as pessoas dançavam e rodopiavam ao som alto e alegre que vinha do palco improvisado. Entretanto, nem todos estavam presentes na festa. Um homem se esgueirava com facilidade entre as vielas, observando o público, mas principalmente a garota dos cabelos azuis. Essa era sua chance. Enquanto Sona sorria e batia palma e as pessoas se concentravam nos membros da banda, o homem se esgueirou para perto da garota e, com a rapidez que só alguém que já fizera muito aquilo tinha, agarrou o pescoço de Sona, colocando-lhe um pano no rosto com cheiro de clorofórmio. Ela tentou lutar, mas logo sentiu a fraqueza dominar seu corpo, que caiu mole no colo do criminoso.

Quando Sona acordou, sentia a cabeça rodar, mas não demorou para notar a algema em um de seus tornozelos e a corrente grossa que a prendia ao chão. Logo, também notou onde estava: no altar de uma igreja, deitada entre panos. A igreja era escura, exceto pela luz do sol que entrava pelos vitrais quebrados. O local era cheio de andaimes e panos, como em uma obra abandonada. Os bancos eram mal alinhados e alguns ladrilhos do chão empoeirado estavam trincados ou em falta. Sona se desesperou. Tentou livrar o pé da algema e puxar a corrente do chão. Levantou e tentou gritar, esquecendo de sua própria mudez. Lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto. Passou a bater a corrente no chão na esperança de que alguém ouvisse em algum lugar.

- Ora, ora, ora, ora, olha só quem acordou. – a voz divertida veio por trás de Sona, descendo as escadas que levavam à torre da igreja.

Ela olhou com espanto para o dono da voz e tentou se afastar o máximo que podia, dando passos rápidos para trás, acabando por tropeçar e cair, batendo as costas no chão coberto pelo pano. O outro carregava uma arma e mancava lentamente em sua direção, parando ao pé da garota e rindo divertidamente por debaixo da máscara.

- Olá, Sona. É uma pena você não ter se apresentado no festival. Mas o verdadeiro show vai acontecer aqui. - Jhin riu novamente, apontando a arma para a garota. Sona voltou a tentar se afastar, sem sucesso, a corrente havia acabado. Rolou pelo chão como a presa indefesa que agora era.

- Tenha calma, tenha calma. Um espetáculo não acaba tão cedo. - Jhin se ajoelhou ao lado de Sona, percorrendo com o cano da arma o mesmo caminho feito pelas lágrimas que corriam sem pausa no rosto angelical da mulher em sua frente. Sona abaixou o rosto, deixando a franja cair na tentativa de cortar o contato visual com seu agressor. Sentiu o cano da arma apertar com força sua bochecha e a respiração forte do outro, que aproximara seu rosto do de Sona – Ou você acha que minhas obras são patéticas iguais as suas? - falou ríspido, empurrando a cabeça da garota com a arma e se levantando logo depois. Puxou-a pelos cabelos, deixando-a em pé e depois segurou seu pescoço sem muita força. Sona tremia e não ousava se debater, agia como o outro queria. Jhin então percorreu a arma pela clavícula da garota, observando a pele pálida e frágil. Desceu o objeto até um dos seios fartos e ordenou – Tire a sua roupa. Jhin então deu um passo para trás, querendo aproveitar a visão que teria, sem deixar de apontar a arma para a outra.

Sona passou a tremer ainda mais, tirando o vestido lentamente, relutante, amedrontada. Deixou a peça de roupa cair no chão e cobriu com as mãos seus seios e seu sexo. Olhou para baixo, envergonhada pela nudez e pela trilha de urina que agora percorria sua perna devido ao medo. Rezava mentalmente, implorando que as figuras religiosas a sua volta fizessem algo, que criassem vida e a tirassem dali.

O homem sorriu por debaixo da máscara, rodeando a garota que se encolhia, chorando.

- O show vai começar, Sona.

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Sona fora forçada a se apoiar no ambão, ficando na ponta dos pés como o outro mandara. Jhin estava de pé atrás da garota e brincava com a arma, passando o cano lentamente pela parte interna da coxa pálida e nua. Subiu o objeto até o meio das nádegas e subiu mais, passando o cano frio pelas costas e depois nuca. Por fim apontou a arma por cima da cabeça de Sona, atirando pela primeira vez.

- Você vai ser uma boa menina. - Sussurrou no ouvido da outra, que agora sentia as pernas bambas. Desmaiaria se não tivesse o instinto de sobrevivência de querer sair dali.

Sem tirar a arma da posição, Jhin então abaixou a própria calça com a mão livre, colocando para fora seu membro ereto. Usou a própria saliva para se lubrificar antes de se forçar para dentro de Sona com um único e bruto movimento. A mulher apertou a superfície de madeira com força ao sentir a dor, deixando as lágrimas rolarem mais uma vez. Se perguntava o que teria feito para estar ali, qual pecado teria cometido? Não demorou para sentir as estocadas ritmadas do outro, fortes, violentas. Queria gritar, queria ao menos poder pedir para que ele parasse. Mas só podia aceitar. Sona permaneceu quieta na mesma posição, esperava que, caso se comportasse, tudo acabaria mais cedo. Jhin ofegava enquanto metia com força, ignorando que Sona não produzia nenhuma lubrificação. Os longos minutos pareciam uma eternidade para a garota, mas logo sentiu a respiração do outro ficar mais pesada e as estocadas ficarem mais rápidas e violentas. Não demorou para que o assassino atingisse seu limite, gozando fundo dentro de Sona, que se deixou deslizar para o chão quando o outro se afastou. Sentia o gozo vazar para fora de si enquanto estava sentada no chão, chorando em silêncio. Jhin fechou as calças ainda ofegante e acariciou os longos cabelos azuis que caiam sobre o rosto pálido e choroso.

- O Show ainda não acabou. Estamos dando apenas um breve intervalo. Recomponha-se.

Sona não levantou o rosto, mas ouviu os passos de Jhin se distanciando. Foi só quando parou de ouvir o som que conseguiu olhar ao redor. Estava finalmente sozinha. Se encolheu e chorou mais. Chorou por cerca de uma hora, em choque, antes de se enrolar no pano em que acordou. O dia ia acabando e, junto à escuridão da noite, entrava pelos vitrais um vento gelado. A jovem se encolheu o máximo que podia, queria sumir, queria acordar daquele pesadelo terrível. Foi entre uma lágrima e outra que Sona adormeceu. Corpo e mente exaustos, e o único desejo de que tudo aquilo era um pesadelo e que assim que acordasse, estaria em casa com seus pais.

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Ao acordar, Sona esperava não ver nada graças à escuridão da noite, mas não foi como esperado. Ao se desenrolar do pano, sentou-se no chão e se deparou com dezenas de velas grossas acesas ao seu redor. Sentiu-se um sacrifício daqueles de filmes de terror. Não se moveu, apenas olhou ao redor, assustada, esperando ouvir a voz de seu estuprador. Alguns segundos se passaram antes de notá-lo sentado em um dos bancos de madeira. Assim que ele notou que ela o vira, se levantou e foi até ela, seu mancar característico. A garota se encolheu, levando os joelhos junto ao peito e olhando para baixo. O outro andou em volta dela, o olhar penetrante por debaixo da máscara. Em seguida, Jhin alcançou uma das velas e derramou a cera derretida no ombro de Sona. A jovem apertou os olhos e cerrou os dentes, mas não demorou para que ele pegasse outra vela e derramasse o líquido em sua perna. A dor da queimadura era aguda, mas não muito persistente.

- Barriga para baixo, anda.

Sona prontamente obedeceu, virando-se rapidamente. Logo em seguida, sentiu o calor da cera por todas as costas. Cerrou o punho, batendo-o no chão. Jhin riu baixo, se colocando por entre as pernas de Sona e ajoelhando. Pegou mais uma vela e abriu as nádegas pálidas da garota, exibindo um cu rosado por onde derramou o líquido de mais uma vela. Sona sentiu a dor escorrer de seu traseiro até seu sexo, dessa vez debatendo o pé livre da corrente. Permanecia de olho fechado, de bruços no chão, mas ouviu o som característico do cinto de Jhin desafivelar. Cerrou os olhos com força, sem saber o que esperar. Mais uma vez o criminoso usou a própria saliva, passando-a no pau antes de cuspir no cuzinho da garota. Acariciou-o com certa delicadeza, usando o polegar antes de se posicionar por cima das coxas da outra. Os joelhos um em cada lado do corpo da jovem, posição perfeita para prendê-la e para penetrá-la sem exitar. Sona arregalou os olhos ao sentir a dor excruciante e instintivamente se debateu debaixo do outro. Tentou levantar o quadril e se engatinhar para longe, mas parou instantaneamente ao ouvir um tiro no chão ao seu lado.

- É melhor você ficar quietinha.

Sona ficou estática, deixando as lágrimas de dor, vergonha e medo rolarem mais uma vez. Jhin segurou com uma mão os cabelos longos e azuis, o que ajudou a imobilizá-la, fodendo com força o buraco apertado. A garota cerrava forte os punhos, sentindo as unhas fundo em sua própria pele. Mal conseguia respirar. Jhin continuou por longos minutos, indo o mais fundo que podia dentro de Sona antes de acelerar as estocadas e gozar com um gemido baixo. Ficou dentro da jovem por alguns segundos antes de se retirar, observando o próprio pau sujo de gozo e sangue. Em seguida, levantou-se e arrumou as calças.

- Anime-se, Sona, amanhã teremos o grand finale!

A garota se encolheu novamente, ouvindo os passos mancos de Jhin se afastarem mais uma vez. Não tinha mais lágrimas para chorar, apenas voltou a se enrolar no pano, passou horas assim, sentindo a dor forte em suas partes íntimas e sentindo o cheiro de queimado das velas que restaram ao seu redor. Por um lado agradeceu que ao menos não ficaria na completa escuridão. Imaginou as coisas horríveis que poderiam acontecer no dia seguinte, mas também mantinha a esperança de que talvez Jhin a deixasse ir. Foi com esse pensamento que Sona adormeceu, encolhida entre os panos brancos que agora carregavam pequenas manchas de sangue.

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Sona acordou com a claridade pegando em seu rosto. Esfregou os olhos e notou que o sol da manhã adentrava em feixes de luz pelos vitrais da igreja, criando uma imagem angelical, quase como um sonho. Havia cheiro de orvalho no ar. A jovem se sentou e notou todas as velas apagadas, mas não por terem terminado de queimar. Olhou em volta e se deparou com algo que fez seu coração disparar. A corrente não prendia mais seu pé. Arregalou os olhos, não podia acreditar. Se levantou devagar, olhando ao redor rapidamente mais uma vez. Não havia ninguém. Sua respiração era rápida e, sem nem pensar em colocar as roupas, correu pelo corredor entre os bancos, em direção à porta da igreja. Porém, antes que conseguisse atingir seu objetivo, ouviu mais um tiro, dessa vez seguido de uma dor forte na perna, fazendo com que a garota caísse no chão. Sona então notou o sangue que escorria de sua panturrilha.

- Achou mesmo que eu ia te deixar ir assim? - Jhin falou alto, saindo de seu esconderijo atrás de um dos pilares e indo até a garota e puxando-a pelos cabelos, arrastando-a dessa forma até de volta ao altar enquanto ela se debatia durante o percurso. Ao chegar nos degraus, soltou-a de forma ríspida, fazendo com que ela batesse a cabeça no chão. A jovem se limitou a ficar naquela posição, frustrada e com dor. Em seguida, o assassino voltou a agarrar os cabelos azuis, dessa vez dando um chute forte na altura da costela de Sona, que se encolheu sem ar. Um segundo chute atingiu suas costas e depois sua cabeça, o que a deixou tonta.

- OLHE PARA MIM! - Jhin vociferou, puxando os cabelos que segurava para que a mulher virasse o rosto para si. Os olhos lacrimejantes, da mesma cor dos cabelos, demonstravam pavor e desespero, cena que o dono da voz adorou ver. Ele então acariciou o rosto de Sona como se quisesse acalmá-la. Sua voz era doce. - O show está acabando, querida. As coisas não vão se estender por muito mais.

Jhin soltou os cabelos de Sona, pegando a arma em seu cinto e apontando para ela. Sona arregalou os olhos, levantando e mancando para longe. Não sabia o que fazer, não sabia para onde ia, mas a cada centímetro que se deslocava, pedia mentalmente para que ele a deixasse ir. Queria poder implorar pela sua vida, queria poder barganhar uma saída, queria dizer que passaria por qualquer outra coisa se pudesse sair viva dali. Mas não podia.

Quando Sona estava no meio do caminho entre a escadaria do altar e a porta da igreja, Jhin deu seu quarto tiro, espalhando os miolos da garota no tapete vermelho e empoeirado.

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Quando a polícia entrou na igreja em reforma, se deparou com a poça de sangue no meio do tapete e a trilha que ia dela até a mesa do altar. Um dos policiais seguiu a trilha sangrenta e se deparou com o corpo da moça dada como desaparecida uma semana atrás. Os olhos fechados e o corpo nu e duro, o buraco de bala na testa e um corte horizontal na barriga, por onde as entranhas vazavam e cheiravam forte por conta do tempo que demoraram a encontrá-la. O sangue seco contrastando com a pele pálida da jovem, que carregava nas mãos um buquê de flores amarelas comumente usadas em funerais. Num futuro próximo, em algum laboratório legista, descobririam os vestígios de semêm em suas feridas abertas.

O policial próximo ao corpo cobriu o nariz com o braço e voltou para perto de seus companheiros. A voz tensa.

- Acho que temos uma quarta vítima.