A princesa e o plebeu

By NekoAoi

Capítulo V: Em fúria

Há quase dois anos que não sentia essa sensação de leveza. A água quente dava uma sensação reconfortante, de calma. Lembrou-se do dia anterior. Do quanto perfeito Kojiro Hyuga ficava com o tórax molhado enquanto se limpava do caramelo que ela havia entornado em cima dele sem querer. Não fazia ideia do quanto algo tão simples como a água podia fazê-la quase perder o pouco juízo que tinha.

Era melhor parar de pensar naquilo e preservar o restante da sua prudência, porque se deixasse levar pelos seus instintos, correria até a casa dele e o enlouqueceria.

Emma nunca havia sido uma menina tímida ou algo assim. Havia namorado bastante. Há tempos não era mais virgem. No fundo, nunca achou a necessidade de esperar um príncipe para se entregar. Simplesmente achava desnecessário. Queria curtir o momento. Gostava de se sentir loucamente apaixonada, mas depois que começava a esfriar, partia para outra, sem problemas.

O efeito colateral era que para Emma era fácil botar um fim, o problema era os outros. Os caras que ficavam a importunando para voltar, as brigas por ela, os ciúmes. No fundo Emma gostava. Sentia-se única, especial, amada – de um jeito torto, mas muito amada – era algo que a dava prazer.

Emma riu. Riu da própria infantilidade. Sua mãe sempre dizia que algo desse tipo nunca termina bem e para ela não foi diferente. Não gostava de pensar nisso. Pagava o preço da sua vaidade até hoje. Por mais que não fizera nada do que as pessoas a acusavam, sua fama de "Menina Problema" fez com que todos acreditassem em mentiras e a retirou do seu posto de futura duquesa amada por todos, à pessoa marginalizada que a queriam longe daquela cidade que tanto amava.

Tinha que tirar isso da cabeça. Pensar nisso só a deixava mais angustiada. Agora tinha que perseguir o seu sonho de se tornar juíza. Em menos de dois meses voltaria para a faculdade e tinha que se dedicar. Estava indo muito bem, suas notas eram as melhores da turma e era muito elogiada pelos seus professores. Isso encheria de orgulho seus pais, principalmente Elena. Daria tudo para voltar a ter o relacionamento que tinha antes.

Fechou o chuveiro e vestiu o seu roupão branco, indo para o seu quarto enquanto penteava seu cabelo. Quando chegou a frente da sua penteadeira, seu espelho refletia a imagem da última pessoa que imaginária dentro de seu quarto, sentada confortavelmente em cima da sua cama.

- Olá querida.

Emma se virou, incrédula. Como aquela vaca tinha entrado na casa?

- Emma, é muito rude não cumprimentar as pessoas. – disse cheia de veneno, sorrindo – E isso não são trajes adequados para receber as visitas. – se referindo ao roupão.

- Jéssica, sua... O que você faz aqui? – Foi até ela e a puxou rudemente de cima de sua cama, jogando-a no chão. Não se importava se a tivesse machucado.

- Sua vadia! – Jéssica a olhou com raiva e se levantou. – Pensei que o tempo tivesse feito você diminuir esse seu ego e respeitar quem está por cima. Diferente de você.

- Essa casa não é sua! – disse pausadamente a encarando olho no olho, ameaçando-a - Esse quarto não é seu. Eu quero que você saia daqui antes que eu desfigure esse seu rosto horroroso.

Jéssica sorriu. Mas seu sorriso não durou muito quando sentiu o forte tapa que a ruiva desferiu, atirando-a sobre a estante de livros que existia no quarto, fazendo-os cair causando um enorme barulho.

Não se deu conta quando Elena chegou ao quarto e ficou assustada com o que viu. Mas a reação de sua mãe partiu seu coração.

- Você está bem, querida? Se machucou? – perguntou a Jéssica analisando a mancha vermelha que estava em seu rosto. – Meu Deus, você está sangrando. Emma, por que você fez isso?

Emma não conseguia falar uma só palavra. Estava com um nó na garganta e os seus olhos se encheram de lágrimas, mas não derramou nenhuma. Se fizesse isso, sereia como dar a vitória a Jéssica.

- Tudo bem, Elena – disse Jéssica, se controlando – É apenas ciúmes. Ciúmes da sua nova estagiária.

- Jéssica! – Elena a repreendeu.

- Você deve está ficando maluca. Minha mãe não tem nenhuma firma de advocacia para você estagiar. E o United nunca aceitaria alguém como você.

- Você ainda não contou a ela? Mamãe.

- Agora chega. Se você não calar a boca eu te mando para sua casa agora mesmo. – Elena a ameaçou antes que perdesse a calma. Não tinha paciência com pessoas dissimuladas. Seus filhos podiam ter todos os defeitos do mundo, mas Emma e Ryan nunca foram dissimulados e prepotentes.

Emma olhava para as duas e não conseguia entender. Como assim? Nova estagiária? Mamãe? Não conseguia dissolver aquelas informações.

- O que ela quis disser com isso? Que história é essa? - Emma estava à beira de um colapso nervoso, suas mãos tremiam, suava frio. Não sabia o que aquilo significava, mas sabia que coisa boa não era.

- Calma, Emma. Vamos conversar. – disse Elena também muito apreensiva.

- A firma do Bart e a do Dean McBride, pai dessa coisa, - apontou para Jessica - vão se fundir. – Esclareceu Ryan que havia chegado a pouco no quarto que mais parecia uma zona de guerra.

Bart, que Ryan se referia, era Bartholomew Grant, Duque de Bedford, pai de Emma e de Ryan. Dono de uma das maiores firmas de advocacia de todo Reino Unido, e talvez da Europa.

- Eu porque o papai faria isso, Ryan? Ele construiu aquilo tudo do zero.

Ryan encarava a mãe com raiva. Mas uma vez ela não havia cumprido com o que prometera.

- Por que Elena é a única sócia dele. E... – não conseguia continuar.

- "E" o quê? – Emma ficava cada vez mais nervosa – Me diz logo? – gritou.

- E eles vão se casar. Nossa mãe e o pai da coisa. – esclareceu.

- Coisa é o caralh...

- Cala a boca a boca quando for falar do meu irmão. – Emma gritou e fuzilou Jéssica com os olhos antes dela terminar a palavra, depois voltou para sua mãe. – Como você pode fazer isso com a gente? Depois de tudo que ela fez comigo.

- Eu não fiz nada contra você. Você que sempre foi uma perdida.

- Ora sua...

Emma a puxou pelo cabelo e Jessica cravou suas unhas nos braços dela para a ruiva soltá-la, mas isso a enraiveceu ainda mais e a atirou no chão indo para cima da morena com os punhos cerrados.

Elena tentava separar as duas, mas não conseguia. Ryan só ficava no batente a porta, rindo. Estava se divertindo muito com aquela cena.

- Ryan, não fica aí parado, me ajuda. – Elena gritava desesperada.

- Eu não. Essa coisa merece uma bela de uma surra mesmo. – e riu. – Vai Emma!

Seu divertimento acabou quando, inesperadamente, uma certa pessoa passou por ele e puxou Emma de cima da garota que já possuía o rosto todo arranhado e o nariz sangrava abundantemente. Tanto Elena, Ryan e Emma ficaram perplexos quando o viram.

- Pai. – Emma e Ryan disseram em uma única voz.

- Bart? O que você faz aqui? – Elena, com os olhos arregalados, indagou.

- Se esqueceu que esse apartamento também é meu. - Ele sorriu sarcasticamente enquanto ainda segurava fortemente Emma, embora ela não tentasse se soltar.

- No nosso acordo de divórcio, esse apartamento ficou para mim. – exclamou exaltada. Fazia mais um ano que Elena não via o ex-marido pessoalmente, tinha contado apenas por telefone, assuntos estritamente profissionais.

- Na verdade ficou para as crianças... - a lembrou e se voltou para Emma e Ryan – Que por sinal, estão cada vez mais bonitos. – e sorriu para eles.

- Senti tanto a sua falta, papai. – Emma se soltou de seus braços e o abraçou, logo o abraço foi retribuído. Mas os arranhões de seus braços começaram a arder e lembrou-se da briga. – Pai, me diz que essa história da fusão é mentira. – suplicou com os olhos marejados. - Pai, você não pode fazer isso comigo!

- Calma, meu amor, eu...

- É tudo verdade, Emma. – Elena se pôs a falar. – Ryan, não te disse nada porque eu me prontifiquei em dar essas notícias a você. Mas, pelo que eu estou vendo... Deveria ter dito mais cedo.

- Você acha? – Emma disse ironicamente. – E quanto a ela? – se referia a Jéssica – Porque escolheu ela?

- Dean pediu que eu lhe desse uma chance e como ela vai ser minha enteada... Porque não? – sorriu nervosamente.

- "Porque não?" – repediu e se levantou rápido do chão, confrontando a Elena. Mas o que dava mais raiva era vê a garota mais odiosa desse mundo, se divertindo as suas custas e sua própria mãe ficar do lado dela. – Tudo bem. – se sentiu vencida. – Você estava certa. Não devia ter voltado para cá. Já tem gente ocupando o meu lugar na sua vida.

O coração de Elena ficou apertado ao ouvir aquelas palavras. A amava apesar de tudo.

- Não seja tão dramática, Emma, isso não faz o seu estilo. – Mas coração e negócios não podiam se misturar. Mesmo angustiada, disse – Vocês vão ter que conviver juntas a partir de agora. E você também. – apontava para Ryan.

- Você está ficando velha e caduca. – disse Ryan – Se acha que eu ou a minha irmã vamos aceitar essa coisa na nossa casa, você tá muito enganada.

- Não precisa brigar Ryan. – Emma interviu antes que sobrasse para ele. – Vou voltar para o campos da Universidade, aqui não tem mais nada para mim.

- Mas Emma...

- Você não vai a lugar nenhum. – declarou Bart à Emma. – Essa casa é sua. Se você não quer essa garota trabalhando na firma, pode a considerar fora.

- O quê? – Jessica exclamou. – Elena! Ele não pode fazer isso.

- Eu posso fazer o que eu quiser, garota! – Bart declarou se irritando com a petulância da garota.

- Calma Jessica, eu... – Elena tentava remedia a situação.

- Tínhamos um acordo! Meu pai vai saber disso, e não vai gostar.

- Então pode dizer ao seu pai, que se quiser que a fusão continue, vai ter que ser do meu jeito ou não tem mais. Não sou eu que preciso desse negócio. – ameaçou. Bart não havia gostado daquela garota.

- Elena?!

- Vai para casa que vou dá um jeito nisso. – Jessica ia retrucar. Mas antes dela abrir a boca e piorar ainda mais a situação, a cortou. – Vai logo! – e a dirigiu para fora do apartamento.

Enquanto saia, Jessica desferia olhares raivosos a todos no quarto, mais precisamente para Emma.

Você me paga, sua vadia!

- Obrigada pai. – Emma o abraçou.

- Pode contar comigo sempre, minha pimentinha.

Emma adorava se chamada daquele jeito pelo pai. Não era só pela cor do seu cabelo, esse apelido foi dado também pelo seu comportamento, sempre muito levada, agitada e extrovertida.

- Bart, eu não acredito! Como você pode fazer uma coisa dessas comigo? Você não pensa em ninguém mesmo. – Elena declarou cheia de raiva, voltando ao quarto. - Continua o mesmo egoísta de sempre!

- Enquanto eu ainda for o dono, eu que decido quem vai trabalhar para mim. Depois esse dever vai para Emma e para Ryan. Afinal eles são meus herdeiros.

- Eu já avisei que não vou cursar Direito. – exclamou Ryan, chamando toda a atenção para si. – E além do mais, você vai deixar o Matheo fora? Já enjôo do seu namoradinho? – desdenhou.

- Chega, Ryan... – disse Emma querendo foi um fim antes que começasse uma briga entre o pai e o irmão.

- Tudo bem, querida. Ryan só está com ciúmes...

- Ciúmes? – Ryan o interrompeu. – Eu. Com ciúmes daquela coisa! - e soltou uma gargalhada repleta de ironia. – Bart, não me diga que está pretendendo virar comediante.

- Chega!- Elena não estava gostando do rumo que aquela conversa estava tomando. E se voltou para o ex-marido. - Bart, o que você veio fazer aqui? Não acredito que foi por saudade. Isso não faz seu estilo.

- Não me confunda com você, Elena. Vim aqui para passar o aniversário do meu filho ao lado dele. – E foi até o filho mais novo, com um sorriso, segurando uma caixa muito bem embrulhada.

O silêncio reinou no quarto. Os olhares de Elena e Emma estavam perplexos. Ryan parecia está quase explodindo de raiva. Olhava para o pai, depois para o seu presente. Não precisava abrir para saber o que era. Elena resolveu falar.

- Você faz ideia de que dia é hoje?

- Claro. 20 de novembro. – respondeu ainda sorrindo.

- Exatamente. O aniversário dele é dia 20 – fez uma pausa - de setembro.

Naquele instante Bart pode perceber a burrada que havia feito.

- Sinto muito meu filho. Eu... – Bart tentava pensar em uma desculpa, mas não conseguia.

- Vai se foder! – falou antes de dar um tapa no presente que o pai ainda segurava e virar as costas, seguindo para o seu quarto. A porta foi fechada com tanta força que parecia ter se quebrado.

Emma foi atrás do irmão. Conhecia bem ele, sabia que deveria está, no mínimo, muito furioso.

Elena olhou para o ex-marido, decepcionada. Sabia que ela mesma não era uma mãe perfeita, mas pelo menos tentava está sempre presente.

- Outro notebook? – perguntou Elena se referindo ao embrulho jogado no chão.

- É o que ele gosta, não é?

- Claro. Se ele não tivesse outros seis que você mesmo deu. – declarou friamente. Sentia raiva, muita raiva. Era como se Bart estivesse se esquecendo de seus próprios filhos. – Aposto que você não esquece o aniversário do Matheo.

- Não me venha com ciúminhos. – exclamou – Quando nos casamos você sabia que seria só por conveniência.

- Nossos filhos não são só conveniência! – gritou perdendo o restante da calma que possuía. – Quando a Emma começou a se meter com aquele marginalzinho, eu te pedi ajuda e você me dizia que era só coisa da idade, ia passar. E olha o que aconteceu. – desabafou.

Elena sentia seus olhos se encherem de lágrimas só de lembrar-se dessa época. Época que queria nunca ter existido. Nunca esqueceria o dia que a viu chegar em casa com os seus lindos olhos azuis assustados e seu corpo tremendo. Naquele momento, não fazia ideia do tamanho da confusão que Emma havia se metido.

- Ah, claro. Você é um exemplo de mãe. – falou com desdém. – Expulsa a filha de casa, mas para o outro não põe limites.

- Eu não vou brigar com você. Não adianta falar. Você não se importa nem com os seus próprios filhos. Só com você! - Seguiu para o seu quarto deixando-o sozinho.


Kojiro acordou cedo para mais um dia de treino. Ele havia dormido mal. Havia sonhado que Maki havia chegado e dito a Emma sob eles. Kojiro ainda estava muito confuso. Começou a ter uma ideia, com as duas juntas ele poderia saber a quem seu coração pertencia, por que a sua cabeça já havia sido tomada.

Os outros rapazes do time já estavam quase todos no campo, exceto Brian, que logo que Kojiro começou a treinar não tardou de aparecer.

O holandês, naquela manhã, estava com cara de poucos amigos, diferente dos dias habituais. Pensava se era por te pego ele e Emma no dia anterior, em uma situação um pouco inusitada. Ele encarava o japonês com a cara fechada.

- Bom dia, Cruyfford. – Kojiro o cumprimentou, mas Brian o ignorou.

Não era segredo há ninguém que o holandês era apaixonado por Emma, nem mesmo para Kojiro. Havia notado isso desde o primeiro dia. O que o deixava irritado, mas ao mesmo tempo sentia uma culpa enorme.

Amava sua noiva, Maki, a qual já estava junto há anos. Ela era bonita, inteligente, interessante. Sabia que tinha muita sorte de ter uma garota assim. Maki o dava força, entendia seu jeito. Não era justo com ela ficar pensando em Emma.

É só uma atração. Repetia sempre para si mesmo querendo se convencer. Quando Maki chegar, não pensarei mais nela.

Logo o treino acabou e todos – excerto Cruyfford – foram para o vestiário comentando e elogiavam a atuação de Kojiro no treinamento daquele dia e esperavam essa atuação no próximo jogo.

Quando Kojiro terminou de se arrumar percebeu que todos os seus companheiros já tinham ido embora. Pegou as suas coisas para ir para casa também, mas ele foi impedido de prosseguir para fora do vestiário por Brian que estava bloqueando a porta. Ainda com cara de poucos amigos, parecia se distrair olhando para o céu enquanto ouvia música. O japonês não entendia o porquê daquilo. Isso não parecia normal. O loiro cumprimentava todo mundo, estava sempre sorrindo, diferente de hoje, calado e sério.

- Está esperando alguém? - Kojiro perguntou. Brian se virou para ele e retirou os seus fones de ouvido.

- Esperava você. Precisamos conversar. - Brian falou seriamente reprimindo a raiva que estava sentindo naquele momento.

- Eu já estou aqui. – Kojiro falou de forma imponente.

O holandês olhou ainda mais feio por conta da arrogância do japonês.

- Pensei que você fosse meu amigo, mas pelo visto me enganei.

- Como assim? – Kojiro estava ficando confuso. - Não sei o que posso ter feito que te afetou tanto...

- Emma!

O silêncio pairou no ar.

- Não sei o que tem ela.

- Não se faça de desentendido. – esbravejou Cruyfford quase partindo para cima de Hyuga – Eu vi o que vocês estavam prestes a fazer ontem. – Se referindo à cena no banheiro na festa de apresentação do japonês. - Não quero mais que você chegue perto dela. Não se meta entre nós dois.

- Você não me disse que gostava dela. – Kojiro tentou se defender, mas sabia que, pela cara de Brian, aquilo não havia funcionado.

Brian começou a ficar com raiva de Kojiro e deu um soco na porta. O japonês não estremeceu com aquela atitude do colega de equipe e também o confrontou:

- Se você gosta tanto dela, porque não diz isso a ela? - Kojiro o questionou seguro.

- Porque a MINHA Emma não é esse tipo de mulher fácil. – declarou Brian ainda mais seguro que Kojiro. – Você não vai conseguir nada com ela. Seu mau gênio é conhecido por todos. Há um abismo entre vocês dois. A família dela nunca vai aceitar alguém como você. Eles planejaram um futuro brilhante a ela desde que nasceu. Não ao lado de um selvagem como você.

Kojiro sabia perfeitamente o que Brian queria dizer, mas fingir não se abalar com aquilo era demais para ele e o puxou pela gola da camisa.

- O que você disse? – Sua vontade era de desfigurar o rosto de Cruyfford, mas se segurava. Não seria legal se o mais nosso reforço do Manchester United brigasse com o craque do time. Pensava em como Brian podia mudar de uma hora para outra. Essa poderia ser a razão de Emma nunca ter tido nada com ele?

- Isso mesmo que você escutou. – e Brian continuou a provocar. – Você é um selvagem! E a sua atitude só prova o que eu disse.

- E você é um bastardo! – Apertava ainda mais a gola da camisa do holandês, que já sentia falta de ar. - Já que você a conhece há tanto tempos, porque não está com ela agora? - as palavras de Kojiro fizeram Brian se calar. – Ela nunca vai retribuir o que você sente por ela.

Brian se limitou a sorrir. O que deixava Kojiro ainda mais possesso.

- Isso é o que você pensa? – O loiro falou de forma serena. – Ela ainda está ressentida e magoada. Mas depois que isso passar, ela vai ser minha e você não poderá mudar isso.

- Você não há conhece.

- Eu não há conheço? – disse irônico. – Você chegou agora, não sabe pelo o que ela passou. Eu sempre estive do lado dela. Pode ter certeza que eu sou o melhor. – A cada palavra de Cruyfford, deixava claro que, por dentro, sua fúria transbordava.

Hyuga sabia que se continuasse a ouvir os absurdos que Cruyfford falava, acabaria dando uma surra nele. E era isso que o holandês queria, vê-lo perder a razão e passar a imagem de cara mal da história.

- Você vai precisar de muito mais do que isso para me fazer rebaixar ao seu nível. – E soltou a gola da camisa do holandês. – Você não sabe o que é ser homem e lutar pelo que quer. Deve ter tido tudo o que quis. Nunca batalhou por nada. – e partiu em direção a saída do vestiário. - Agora eu tenho muito mais o que fazer do que perder meu tempo com você. – e saiu do vestiário com a cabeça erguida, deixando o holandês roxo de raiva.

- Veremos, Hyuga. Veremos. Se for guerra que você quer, então vai ter!


- Ryan. Abre essa porta, por favor, por mim. - Vendo que a porta ainda permanecia trancada, Emma continuou a bater. - Por favor. Conversa comigo. Eu...

Já fazia quase meia hora que estava ali, tentando fazer Ryan abrir a porta, e nada. Mas sabia que não podia culpá-lo, ela mesma havia ficado decepcionada com a atitude do pai e Ryan sempre foi muito temperamental.

- Eu não vou parar até você abrir essa porta e conversar comigo...

- Não tenho nada para conversar! – Ryan abriu a porta e passou pela irmã sem encará-la.

- Ryan, tenta entender. O papai é muito ocupado. É normal confundir datas. – na verdade nem Emma acreditava na própria desculpa que dava.

- Para de arranjar desculpas para ele! – Ryan parou bruscamente, se voltando para a irmã. - Você sempre foi assim! Só que agora eu cresci e estou vendo como as coisas são de verdade. Não preciso que ninguém me diga como as coisas são. Eu sei.

Emma tentava encontrar palavras, mas Ryan estava certo. Seu pai nunca do tipo presente. Nem as poucas lembranças que tinha dele quando seus pais ainda eram casados, Bart estava presente.

- Quando foi a ultima vez que ele ligou para você? – questionou Ryan. – Só para perguntar como você estava. Se estava bem. A Elena é uma mesquinha, egocêntrica, mas ela sempre estava comigo quando eu precisava.

A sua voz estava um pouco embargada. Grossas lágrimas caiam de seus olhos, Ryan não queria chorar. Não por alguém que não dava à mínima.

- Eu não sei o que é ter uma família comum. Poder andar na rua sem todos olharem para mim. Se eu pudesse troca essa família cheia de títulos de nobreza, cheia de regras, por uma que se importasse de verdade... – desabafou. – Pode parecer egoísmo, talvez seja mesmo, mas eu agradeço todos os dias por não ser eu que vou herdar esse fardo.

Emma sabia do que ele estava falando, do título de Duque de Bedford. Mas nesse caso, de Duquesa de Bedford, já que era Emma que herdaria por ser filha mais velha e a regra do primeiro filho homem havia caído.

- Como você mesmo disse, sou eu que vou carregar esse fardo. Mas eu tive que aprender com os meus erros. Tem uma hora que a gente tem que crescer e parar de pensar só nós mesmos, Ryan.

Ryan riu. Riu de raiva, de deboche, de frustação, de tudo!

- Eu acho que a minha irmã nunca saiu de Oxford. Você se acostumou em deixar os outros pisarem em você. Eu quero que todos de fodam!

Ryan deu uma ultima olhada para Emma antes de sair dali. Ela estava com os olhos marejados. - E também quero que você se foda!


DE: RALG*

PARA: Mary-chan

"Preciso falar com você. É urgente!

Você é a única capaz de me entende."

Enviou o e-mail pelo seu Iphone e o guardou no bolso de seu casaco. Ryan caminhava pelas ruas de Manchester sem direção. Queria gritar, bater em alguém, mas não podia. Não daria a ninguém ainda mais motivos para se queixarem dele. Odiava aquele lugar. Odiava TUDO!

- Se não é a vossa alteza real! – Três rapazes da sua idade o impediam de prosseguir o seu caminho. - O que o traz por aqui, sua majestade?

- Vai pro inferno, Zac! E vocês também, idiotas! – Ryan disse irritado e forçou a sua passagem entre eles.

Os três garotos eram de sua atual escola. Zac, e os irmãos gêmeos Dylan e Adam. Insuportáveis!

- Qual é Grant? Não chega perto de meros plebeus? – Zac continuava a importunar. Vendo que suas provocações estavam sendo ignoradas por Ryan, decidiu apelar. – Sua irmã deixava que chegassem bem perto dela.

Não importava o quanto bravo estava com Emma, não toleraria que faltassem com o respeito com ela.

- Repete o que você disse. – Ryan voltou até os garotos, cheio de ira.

- Repetir o que Grant? Que a sua irmãzinha é do tipo que adora uma malícia e perversidade. - E de repente Zac estava caído no chão com o nariz sangrando.

Ryan não sabia mais o que estava fazendo, havia botado toda a sua raiva naquele soco. Não que Zac não merecesse aquele nariz arrebentado, mas não era só nele que queria dá uma surra.

- Você está maluco, seu babaca?! Você vai se arrepender do que fez. – Zac anunciou partindo para cima de Ryan enquanto Dylan e Adam não deixavam ninguém interferir.

Zac parecia um mamute de tão grande que ele era. O rapaz deferia vários socos que passavam a milímetros do rosto de Ryan, mas nenhum acertava. Naquele momento, Ryan viu a importância de ter feito Karatê até os dez anos de idade. Achava que havia sido inútil aprender aquilo, agora agradecia toda a insistência de Elena. Pelo menos ainda sabia se proteger.

- Solta ele!

Ryan viu a sombra do homem atrás dele e reconheceu aquela voz.

Os garotos fugiram correndo antes que chegasse mais gente e tivessem problemas.

- Muito bom Hyuga. – disse Ryan ajeitando sua roupa que estava suja de terra enquanto se levantava do chão. – Obrigado, mas agora tenho que ir.

- Você não vai a lugar nenhum antes de me contar por que você estava brigando com esses garotos. – Kojiro disse sério.

Ryan, vendo que não teria escapatória, aceitou.

- Ok. Eu falo. Mas vamos sair daqui, eu estou todo sujo e arranhado.

E seguiram para a mesma lanchonete que esteve com Emma no dia anterior, antes da sua apresentação oficial no clube.

Kojiro encarava o rapaz a sua frente com a expressão séria como de costume, enquanto Ryan limpava as mãos e os cotovelos com uns lenços úmidos que a garçonete havia lhe dado.

- Olha, não é por nada não, mas não é legal uma pessoa ficar encarando a outra desse jeito. – Ryan disse já incomodado com aquilo.

- Não me interessa. – Kojiro não deu a mínima para o que Ryan falava. - Agora desembucha de uma vez.

- Dizer o que? Eu tive uma briga na rua, que não foi a minha primeira e nem vai ser minha ultima. – disse o obvio.

Kojiro já estava ficando irritado com aquilo.

- Se você não me contar tudo, desde o começou, eu ligo para a sua irmã e eu conto a ela o que eu vi. – o japonês advertiu já perdendo a paciência.

Vendo que não sairia de lá sem contar tudo o que o japonês queria, o garoto começou:

- Tudo bem, eu conto. – respirou fundo e continuou. – Eu briguei com o meu pai e tive uma discussão feia com a Emma. Acabei falando umas coisas que não deveria a ela e por causa disso, decidir sair de casa, para não continuar olhando para o rosto dela. E então encontrei aqueles três babacas. Eles disseram umas coisas que eu não gostei e soquei a cara de um deles. O imbecil-mor partiu para cima de mim e o resto você já sabe.

O japonês ouviu aquilo sem expressar nenhuma reação.

- Então é isso? Você brigou com toda a sua família e resolveu ir embora.

- Não é ir embora. Ainda não. – Ryan explicou. - Mas precisava respirar um pouco antes que eu enlouquecesse e me atirasse da janela do meu quarto.

- Sua irmã não merecia ser tratada assim. Ela quer o seu bem.

- Fala sério. Você só acha isso porque está afim dela. – declarou como se você a coisa mais normal do mundo.

Kojiro se espantou com aquela declaração. Está certo que sentia uma certa atração pela ruiva que nem ele, para falar a verdade, sabia direito o que era. Mas ouvir do garoto a sua frente ser tão direto a esse respeito, o fazia pensar se era tão nítido em seu rosto esse interesse.

- Isso não importa. – disse visivelmente constrangido. - Ela é sua irmã mais velha e você deve respeito a ela e aos seus pais também.

- Nós não estamos no Japão, Hyuga. E as coisas são assim: Se a sua família te ama e se preocupa com o seu bem estar, você retribui. Se não, eles não tem o direito de exigir respeito algum. – Ryan declarou sério.

Na que instante, Kojiro constatou que havia alguma coisa de errado na família dele. Ryan falando aquilo da própria família. Emma cheia de incógnitas quando falava do passado. E Cruyfford falando sob alguma situação difícil que a ruiva havia vivido posteriormente. E havia escutado o que aquele garoto havia dito sobre Emma, antes de partir para cima de Ryan, o causou uma sensação ruim. Era tudo muito misterioso para ele, principalmente Emma.

- Está certo que eu não devia ter descontado a raiva que eu sentia do meu pai na minha irmã. E eu sei que tenho que me desculpar com ela. Mas agora ela deve está magoada comigo.

- Então você promete que vai conversar com ela? – falou Kojiro.

- Prometo. – e esticou a mão para selar o acordo, mas Kojiro pareceu não entender. – A gente tem que apertar as mãos. Sabe, o lance de acordo de cavaleiros? – explicou e os dois apertaram as mãos selando o acordo.

O celular no bolso de Ryan começou a tocar, pegou rápido o celular para vê quem era.

DE: Mary-chan

PARA: RALG

"O que houve? Se quiser conversar pela web,

daqui a duas horas estarei em casa."

- É a sua irmã? – perguntou Kojiro.

- Não. É outra garota. – respondeu terminando de digitar o email.

DE: RALG

PARA: Mary-chan

"Então estarei te aguardando."

- Sua namorada?

- Não tenho namorada. É só uma garota legal que eu conheci há um tempo. - Ryan afirmou. – Mas já que você tocou nesse assunto é melhor tomar uma atitude antes que Brian Cruyfford chegue na sua frente. Não sei se você notou, mas ele gosta muito, muito, muito mesmo da Emma.

- Você de novo com isso? - Como é insistente, pensou.

- Quem avisa amigo é!...

- Ryan? – Uma SUV preta de luxo havia parado ao lado deles. O motorista desceu do veículo, correndo até o menino e o abraçando.

Ryan definitivamente não esperava por aquilo. Emma parecia preocupada.

- Eu te procurei por quase toda a cidade. – Não havia rancor em sua voz, estava aliviada por tê-lo encontrado, tanto que não conseguia mais soltá-lo com medo dele fugir de novo. – Desculpa por não ter te entendido. Eu juro por tudo que há de mais sagrado, que de agora em diante eu vou está ao seu lado para tudo. Você é o meu único irmão e eu te amo.

Ryan não sabia bem como reagir naquela situação. Não precisou de muito esforço para fazer as pazes com a irmã, mas aquela situação o deixava envergonhado.

- Tudo bem, Emma, eu também te amo, mas... – apontou para o japonês que presenciava toda aquela cena.

- Ai meu Deus, Kojiro. Eu juro que não vi você aí. – Emma estava rubra de tanto constrangimento. Não era costume dos britânicos demonstrarem seus sentimentos em público.

Kojiro não disse, mas pensou em como ela fica linda vermelha.

- Não se preocupa. – disse Kojiro. - Mas agora eu tenho que ir.

- Não. – Ryan interveio. - hã... Quer dizer... Eu preciso comprar um caixa de som para o meu computador e você poderia fazer companhia a ela até eu voltar. – falou a primeira coisa que veio a sua cabeça e correu de lá deixando Kojiro e Emma sem entender nada. – Ah! Sobre o que estávamos conversando, – já um pouco longe falou. – Melhor se apressar, a concorrência é forte e difícil. – e foi embora.

- Do que ele está falando? – Perguntou Emma.

- Nada não. Seu irmão é maluco. – agora era a vez dele ficar constrangido.

- Pensei que você já tinha notado isso desde ontem.

E o silêncio reinou. Ninguém sabia o que falar, como agir.

- A gente vive se esbarrando. – disse Emma quebrando o gelo.

- Pois é.

Mas uma vez silêncio.

- Eu estava pesando, a gente poderia marcar de sair. Eu posso te levar para conhecer a cidade.

- Seria ótimo. - Por mais errado que fosse, Emma tinha algo que o encantava. – Eu não tenho nada para fazer agora. Se você quiser passear agora...

– No meu carro ou no seu?

- Hoje eu vim de táxi. GPS quebrado não ajuda muito para quem não conhece a cidade. Mas e o seu irmão?

- Eu fiquei atrás dele por muito tempo hoje. Se ele quiser saber onde eu estou ele me liga. E então vamos?. – Emma segurou o braço de Kojiro e entram no carro.

Emma sorriu. Talvez devesse começar a abrir o seu coração de novo, nem que fosse só uma brecha. Kojiro parecia valer a pena.


Do outro lado da rua, Brian havia observado todo o alvoroço. Mas o que mais o consumia por dentro era ter visto o Hyuga entra no carro com sua amada, sozinhos.

Agora já era demais. Ele havia avisado ao japonês para não chegar mais perto de Emma. Mas pelo visto tinha que tomar providências.


O passeio havia sido ótimo. Emma havia chegado de noite. No apartamento só estava Ryan que pareceu não se importar em ter ficado sozinho, na verdade ele até parecia feliz quando conversou com ele no telefone. Com certeza ele havia bolado tudo isso.

Elena deveria está trabalhando até tarde ou na companhia do futuro marido. Jane, a governanta da casa, havia dito que seu pai havia achado melhor se hospedar em outro lugar por perto para evitar mais confusão com Ryan, que há essa hora deveria está no computador. Mas tarde falaria com ele.

Estava tudo perfeito. Parecia que nada poderia estragar a sua noite.

- Senhorita, chegou uma carta para endereçada a vós. Mas sem remetente. – disse Jane a entregando carta.

- Obrigada Jane, eu vou para o meu quarto. Pode ir descansar.

Emma olhava a carta em sua mão. Estava apenas escrito em letras de forma: Para Emma.

Entrou no quarto, jogou a sua bolsa e o molho de chaves em cima de uma poltrona rosa berrante, retirou suas sapatilhas e se jogou em cima da cama.

Não fazia ideia de quem havia mandado aquela carta. Emma abriu e junto com duas folha de papel, havia algumas fotos, todas dela. Do dia em que chegou até das vezes que saía do prédio.

Estava começando a ficar assustada. Não havia nenhuma graça naquilo. Sentia um arrepio frio na espinha.

Desdobrou a folha e leu a mensagem escrita com recortes de jornais.

"NÃO PUDER CONTER MINHA ALEGRIA QUANDO SOUBE QUE HAVIA VOLTADO. FAZ QUANTO TEMPO? 3 ANOS? ACHO QUE MAIS OU MENOS ISSO.

ESPERO QUE AINDA SEJA A MESMA MENINA MALVADA DE ANTIGAMENTE.

ESTOU CONTANDO OS DIAS PARA SENTIR O SEU CORPO QUENTE DE NOVO.

NOS ENCONTRAREMOS EM BREVE.

ESTAREI DE OLHO EM VOCÊ! NUNCA SE ESQUEÇA DISSO.

EU SEI QUE VOCÊ NUNCA SE ESQUECEU DE MIM.

COM AMOR DO SEU J."

Sentiu uma ânsia de vômito e correu para o banheiro. Seu corpo inteiro tremia.

Aquilo não podia ser verdade. Ele deveria está a sete palmos debaixo da terra. Mortos não podiam falar. Mas como explicar aquilo. Qualquer pessoa podia ter feito aquela mensagem, mas a o linguajar o texto, só podia ser dele. Era do mesmo jeito que ele falava com ela.

Aquilo só podia ser um pesadelo.

Continua...

RALG*: É a sigla do nome completo do Ryan. Ryan Alexander Larsson Grant. (Todos os meus personagens têm um "porque" de terem esses nomes.)

Kojiro Hyuga e Brian Cruyfford não são de minha autoria.

Os outros personagens são todos meus.

N/A: Olá pessoal! Desculpe mais uma vez pela demora em postar esse capítulo. Não desistir dele e nunca vou desistir de nenhuma história minha.

Queria agradecer a todos vocês que vem acompanhando minha fanfic mesmo aos que apenas lêem, muito obrigada.

Queria agradecer a:

Say-chan: que mesmo não gostando de Captain Tsubasa leu por muita insistência minha e gostou. Beijo amiga.

Iam Leaving: A primeira pessoa que comentou por livre e espontânea vontade. Não sei se você ainda lê, mas seu comentário foi super legal e concordo que mais gente devia escrever fanfics de Captain Tsubasa.

Pawaa: Que eu duvido que ainda leia fanfic. Beijos Vanessa.

Nightwing752 que eu disse que postaria ainda em agosto e acabei me enrolando e estou postando só agora. Obrigada por continuar lendo;

Ray Shimizu por ter me dado muita força para continuar e eu espero que você também não desanime nas suas fanfics que são ótimas. Por favor, posta logo o segundo capítulo de Um Doce Amor que estou ficando louca de vontade de continuar lendo e eu super indico a todos lêem;

Sonhadora Dixon por está lendo e dedicar um tempinho para vim dizer está gostando do que eu estou fazendo.

Um beijo para minha irmã que não gosta de Captain Tsubasa e que é minha Beta oficial, mas só deve revisado o 1° e o 2° capítulo.

E um beijo a vocês que lêem, e curtem.

Ah, gente antes que eu esqueça a partir de agora essa fanfic é mensal. Vou postar sempre no primeiro fim de semana de cada mês. Eu estou postando hoje dia 20 de setembro (No capítulo diz que hoje é aniversário do Ryan , juro que foi coincidência). Eu queria postar dia 22 de setembro, dia do meu aniversário, para ser tipo: O aniversário é meu, mas o presente é de vocês. Sabe? Mas dia 22 eu devo está toda enrolada mesmo, então postei hoje. Eu optei por ser mensal porque assim eu não fico 4 meses sem postar nada. Mas se eu vê que a história está fluindo bem, diminuo o tempo entre as postagens.

Então dia 4 de outubro vou postar o sexto capítulo aqui, sem falta. Sabem por quê? Por que ela já está pronta e só falta revisar e eu já iniciei o sétimo capítulo.

Talvez também eu comece a postar uma outra história (TALVEZ), de Captain Tsubasa (para variar) que foi a primeira história que eu comecei a escrever bem antes da Princesa e o Plebeu. Na verdade essa fanfic que vocês estão lendo deve ter sido a quarta ou a quinta que eu comecei a escrever.

Então nos vemos em breve. Beijos a todos.

Neko Aoi