Olá pessoal!
Aí está o nono capítulo com prometi.
Espero que gostem e boa leitura.
A Princesa e o Plebeu
By Neko Aoi
Capítulo IX: Desenganos
O corredor estava vazio e somente eram ouvidos seus passos. O silêncio que estava instalado ali era tão frio quando o coração de Brian. O CT era o lugar que mais frequentava ultimamente. Precisa se ocupar para não pensar besteira e era isso que estava fazendo. Era profissional e não misturava seus sentimentos pessoais no campo. Senão acabaria perdendo a coisa que mais o dava prazer na vida: o futebol.
No campo sua habilidade continuava como antes. Mesmo que lá estivesse Hyuga, Brian não era maior que o clube. Todos estavam lá para lutar pelo Manchester United e faria tudo para não prejudicar. Mesmo se isso significasse ter que engolir o japonês.
Brian virou a direita em outro corredor e deu de cara com Emma que estava encostada na parede. Ele deu as costas e voltou para onde estava.
– Brian, não fuja de mim. - ela foi atrás dele. Brian fingiu não ouvir. - Brian, eu preciso falar com você.
– Não sei onde está o seu namoradinho. - sua voz era fria e respondeu Emma sem parar de andar.
– Eu não vim falar com Kojiro ou sobre ele. E sim com você.
– E também não temos nada para falarmos.
– Então me escuta. - disse começando a ficar ofegante, pois Brian andava em passos largos e rápidos. - Eu só quero que você volte para minha vida. Eu adoro você. Eu te amo. Você é o meu melhor amigo e gostaria de ter uma convivência pacífica junto com você e o Kojiro...
Brian parou bruscamente e se voltou para Emma a jogando na parede.
– Você faz ideia do que acabou de me pedir. - As mãos de Brian tremiam enquanto seguravam os ombros de Emma. - Você é estúpida ou o quê? Como você tem coragem de pedir que eu divida você com aquele japonês.
– Não me chama de estúpida. - o advertiu, ainda estando presa entre Brian e a parede. - Você não vai me ter pela metade, vai me ter por inteira. Eu vou ser sempre sua amiga independente do que acontecer.
Brian deu um murro na parede e Emma se assustou. Ela não gostava de Brian naquele estado.
– Eu vou repetir pela ultima. - Brian disse gritando e falando pausadamente. - Eu te amo. Te quero para mim. Eu sonho em te beijar, acariciar seu corpo, fazer amor com você. - e a beijou.
Emma tentava se soltar, mas Brian prendeu suas mãos a impedindo de sair. Era um beijo agressivo e feroz.
Quando Brian a largou, Emma estava assustada.
– Nunca mais toca em mim. - Emma exclamou atônica. Seus lábios estavam vermelhos por conta da força o beijo. Sua vontade era de chorar, se sentia tratada como objeto e isso a machucava.
Brian não disse nada. Não fizera aquilo para traumatizá-la, mas para afastá-la.
Emma saiu correndo.
Sabia que ela deveria está com raiva e magoada. Embora nunca passou pela sua cabeça fazer algo do tipo com ninguém, principalmente com Emma, foi preciso. Ela não tentaria mais a reconciliação.
Agora se Emma quisesse voltar, seria como sua. Mas algo em seu interior dizia para esquecê-la, pois isso nunca aconteceria.
(...)
Ryan fechava os olhos e a imagem que vinha em sua mente era de Anne. Depois do aniversário da irmã, suas amigas passaram a noite na casa deles. E lá estava Anne. Só de pensar em como odiava aquela mulher, ela o deixava agir igual a uma criança. E criança já não era mais há anos. Não tantos anos quanto gostaria.
Mas naquela noite, sentia a mesma coisa da época de quando Anne vinha passar a noite em sua casa, com a desculpa de que ela e Emma iriam ficar fazendo um trabalho do colégio. Ryan dormia feliz, pois sabia que de manhã a veria. Era isso que tinha sentido. Desde aquele dia não conseguia parar de pensar nela.
Anne havia mudado, mais fisicamente do que em seu interior. Por que ela continuava o provocando e implicando com ele como sempre. Mas seu corpo era perfeito. Não sabia como não tinha notado isso antes. Talvez porque antes ele era só uma criança e ela era a melhor amiga da sua irmã mais velha. Sabia que não tinha chance com Anne. Ela já era uma mulher e ele era um adolescente. Era só mais um entre tantos outros que nutria uma paixonite por ela.
Mas ao vê-la, no dia seguinte da festa, saindo do banheiro enrolada somente em uma toalha, seu queixo caiu. E Ryan sabia que ela havia notado quando ela deu um sorriso sarcástico para ele. Mas como ele já sabia, existia uma diferença de 6 anos. E quando esses 6 anos eram entre um adolescente e uma mulher incrivelmente linda, isso se tornava um grande abismo.
A campainha foi tocada várias vezes e ninguém havia ido atender. Então Ryan percebeu que deveria está sozinho em casa de novo. Ele saiu do seu quarto, irritado, indo atender a porta.
– Isso só pode ser brincadeira. - disse Ryan ao abrir a porta. - Emma não está?
Anne sorriu irônica para ele.
– Eu sei. Eu liguei para ela e Emma disse que iria se atrasar um pouco. - disse Anne entrando. Ela tirou o seu blazer, o pendurando no gancho junto com sua bolsa.
Ela estava com uma blusa amarela de seda bem decotada e uma calça jeans super justa que evidenciava ainda mais as suas coxas e seu quadril. Como aquele ser não sentia frio estando só com aquelas roupas?, pensava Ryan
A ruiva se sentou em uma poltrona a sala de estar, cruzando as pernas.
– Você não vai me fazer companhia enquanto sua irmã não chega? - perguntou Anne de deboche. Sabia que aquilo o irritava.
– Tenho mais o que fazer. - declarou e fechou a porta com um estrondo.
– Tudo bem. Não está mais aqui quem falou. - se defendeu. - Mas Emma vai ficar chateada em saber que você me deixou sozinha enquanto eu a esperava.
O sangue de Ryan esquentava. Ela era tão irritante. Será que ela não notava que ele não gostava daqueles joguinhos? Mas Anne tinha razão, não seria educado não fazer companhia a uma visita em sua casa.
Ryan deitou em uma espreguiçadeira e começou a mexer no celular.
– O que você está fazendo? - perguntou Anne. - Pensei que íamos conversar.
– Eu estou aqui se você precisar de alguma coisa, mas eu não disse nada que ia conversar com você. - respondeu sem ao menos tirar os olhos da tela do celular.
Anne bufou. Tinha que ser Ryan mesmo. Mas não adiantava, iria arranjar um jeito de implicar com ele para passar o tempo.
– Você está falando com quem? - perguntou Anne.
– Não te interessa. - disse seco.
– É um amigo seu? - perguntou mais uma vez.
– Não.
– Então é uma garota?
Dessa vez Ryan não respondeu. Sim, Anne estava certa.
– É alguma namoradinha sua? - Anne se levantou e caminhou sem fazer barulho por traz do sofá.
– Não.
Anne observou a conversa dele com a tal da Mary-chan, até que Ryan percebeu e levantou em um pulo.
– Eu não posso ter privacidade nem na minha própria casa. - Ryan falou irritado com a ousadia de Anne e ela teve um ataque de risos. - Do que você está rindo, sua ridícula?
Anne não conseguia responder, estava morrendo de rir. Ryan era tão bobo. Como ele conseguia se irritar com aquilo, pensava ela.
Naquele instante a porta do apartamento se abriu e Emma entrou.
– O que houve? - perguntou Emma ao chegar no apartamento e notar a amiga tendo um ataque de riso e o irmão visivelmente furioso.
– Não é nada! - exclamou Ryan irritado.
– Eu acabei de conhecer a sua futura cunhadinha, Emma. - disse Anne tentando parar de rir.
– Como é? - Emma não entendeu. Queria saber mais, mas pelo jeito que Ryan estava, talvez ele não quisesse que ninguém soubesse. O que era muito engraçado.
– Não ouve o que essa idiota está falando. Ela só fala merda. - Ryan ficava cada vez mais furioso.
– Calma. - Emma pediu ao irmão. - Se você continuar assim ela vai implicar ainda mais com você.
– É Ryan. Fica tranquilo. - falou Anne. - Você não vai querer que a Mary-chan perceba que você está nervoso. - e tirou sarro mais uma vez.
– Mary-chan? - Emma achou engraçado o nome e começou a rir, seguindo por Anne. - Isso já é apelido carinhoso?
– Vai a merda você também. - Ryan desistiu de tentar argumenta e foi para o seu quarto. Mas sem antes escutar uma ultima coisa de Anne.
– Sabe Emma, até que seu irmão tem bom gosto. Na foto era uma menina linda. Mas eu acho que eu a conheço de algum lugar.
(...)
"Emma, quanto chegar em casa me liga.
May".
– Está conversando com quem? - perguntava Ken enquanto saía do banheiro enrolado em um roupão azul escuro.
May estremeceu ao olhá-lo sabendo que Ken estava completamente nu debaixo daquele pano. A japonesa sacudiu a cabeça tentando se livrar dos pensamentos impróprios. Embora não seria nada mal se Ken mostrasse a ela um pouco mais de pele. Afinal, aquela não seria, nem de longe, a primeira vez que o veria nu.
– Nada demais. – May começou a encarar o telefone tentando esconder a face corada. - Estava mandando uma mensagem para Emma.
Ken a encarou sério e May notou essa mudança.
– O que foi? - May perguntou sem entender o motivo do namorado está daquele jeito.
– Kojiro não pediu a você tempo para consertar as coisas? - Ken se portava em pé, em frente à garota, com os braços cruzados.
– Eu não vou contar a ela. Por enquanto não. Ainda falta 8 dias para terminar o prazo. - advertiu - Eu vou respeitar o tempo que ele me pediu. Até o Natal. Mas se até lá ele não tiver dado um jeito nisso, eu acabo com ele. - E fez um sinal de corte na garganta.
Por mais que ouvi-la dizer aquilo fosse engraçado, Ken sabia que ela não estava brincando.
– Tudo bem. Eu concordo com você. Também não acho correto o que ele está fazendo. Mas também é a primeira vez que o vejo aquele jeito. Ele parece realmente apaixonado.
– Mas você acha que o que ele sente pode ser maior do que qualquer coisa? - dizia May tensa.
– Por que a pergunta? - perguntou curioso. - Emma apontava alguma que tenha medo dizer ao capitão? - Ken ainda possuía o mesmo tratamento que dava a Kojiro nos tempos de Toho.
May permaneceu muda.
– Eu não acredito que algo do passado abale a relação deles. - Ken ria da preocupação de May. - Talvez Kojiro sinta um pouco de ciúmes dos ex-namorados e dos caras ficam a olhando.
May parecia ainda mais séria.
– É mais do que isso que te preocupa, não é?
– Esquece o que eu disse. - May se jogou de costas na cama. - Preciso relaxar.
Ken se sentou na cama de costa para May.
– Você pode meditar. Eu também te ensinei uns exercícios de respiração. Se você quiser eu faço junto com você.
May mudou totalmente a sua expressão e o olhou de um jeito safado. Devagar se esticou até o namorado o beijando no pescoço.
– Você poderia me ajudar a fazer outra coisa. - disse abrindo o robe exibindo o peitoral definido do goleiro, deixando com calafrios.
– Isso parece bom. - sussurrou deixando se levar.
(...)
A paisagem estava totalmente branca, ainda tomada pela neve que havia caído naquela manhã. Ainda não eram nem seis da tarde, e já estava escuro. Emma olhava pela janela admirando a vista, com os olhos brilhando de euforia.
Enquanto dirigia, Kojiro olhava a ruiva de soslaio, sem tirar a sua atenção da estrada. Mas a beleza da mulher ao seu lado estava ainda maior naquele dia.
– Para aonde você está me levando? Eu não conheço esse lugar. - disse Emma, sem esconder o sorriso.
– Eu te disse que era uma surpresa.
–Mas já estamos andando a duas horas. Onde você quer me levar. Escócia? Se for isso, eu conhecia um caminho mais rápido. - disse ironizando.
Kojiro assinalou um não com a cabeça. Mas não demorou muito até chegarem ao destino.
–Chegamos? - perguntou Emma confusa. Não conhecia aquele lugar.
–Sim.
Emma destravou o cinto de segurança e saiu do carro sem se importar com o frio de fazia.
O automóvel havia parado próximo ao topo de uma colina. De lá, Emma conseguia vê boa parte da cidade. As luzes de Natal já enfeitavam as ruas e as casas, e a neve que começava a cair novamente, deixava a paisagem ainda mais romântica.
– Emma. - Kojiro ia em direção a ruiva que parecia hipnotizada. Sem querer interromper aquele momento, o japonês depositou a mão na cintura da jovem, a envolvendo.
Ela se virou e olhou para o japonês, não conseguindo esconder o sorriso.
– Como você descobriu esse lugar? - perguntou Emma, animadamente.
– Estava procurando um lugar especial para te levar. E vi umas fotos desse lugar na Internet e achei que você ia gostar.
Emma sorriu para Kojiro. Ele trouxe a garota para mais perto de si e a abraçou. Estava tudo perfeito.
Ela esticou a cabeça e o beijou. Um beijo calmo e com sentimento, sendo logo retribuído pelo japonês. Mas ao sentir a neve cair com mais abundancia e, por incrível que pareça, o ar ficava mais frio, Emma estremeceu.
– Frio? - Kojiro sorriu e Emma assentiu. - Vamos entrar. - E caminharam abraçados de volta para o carro.
Mal entraram e Emma o puxou para perto de si e o tomou com um beijo de tirar o fôlego. Kojiro ficou até surpreendido, mas se deixou levar.
Emma era uma mulher alucinante e sedutora e ninguém poderia negar, muito menos Kojiro. A sua pele, o perfume do seu cabelo, eram a melhor coisa do mundo.
Mas as coisas começaram a não sair do jeito planejado. De uma noite romântica à pura explosão de prazer.
– Espera. - Kojiro se afastou bastante ofegante. - Não era isso que estava esperando para hoje.
–O quê? - Emma parecia um pouco atordoada. - Porque você não quer? Tem alguma coisa de errado comigo? - Emma não parava de se questionar.
Kojiro se surpreendeu com aquilo.
– Calma. Não há nada de errado em você. - tentou se explicar.
Emma percebeu que estava passando dos limites. Então se voltou para sua frente e respeitou.
– Desculpe. - ela parecia até um pouco constrangida naquela situação. Parecia que os dois tinham trocado de papéis. - Mas o motivo pelo qual você me trouxe aqui não foi por isso. - Emma parecia até um pouco sarcástica. - Me trouxe aqui para conversamos e ficarmos de beijinhos.
Aquelas palavras fizeram Kojiro se sentir um completo idiota.
– Na verdade... - Kojiro queria explodir. Havia feito papel de otário para Emma. Naquele momento, ele queria saber o que estava passando na cabeça dela. -... Era isso mesmo que eu tinha planejado.
Por mais que quem visse de fora não percebesse, Kojiro estava muito magoado e Emma conseguia sentir pelo tom de voz do moreno.
Todas as palavras que Emma havia dito a ele, o fizeram se sentir muito mal. Não queria magoá-lo, nem fazê-lo se sentir constrangido. Naquele momento, ela se sentia tão suja que teve medo do que Kojiro iria pensar dela.
– Melhor eu te levar embora.
– Por favor. Me escuta. - Emma segurou o braço de Kojiro antes que ele ligasse o carro. E ele fez o que foi pedido.
Emma não sabia o que dizer. Tinha medo de piorar ainda mais as coisas. Em meio ao silêncio que se estabeleceu, Kojiro ficava ainda mais irritado.
– Pode falar. Estou ouvindo. - sua irritação era visível.
– Eu não sei o que você vai pensar. Mas é que eu não estou acostumada com esse tipo de tratamento. Sempre que um cara tentava ser legal comigo, eles só queriam uma coisa. - Emma não gostava de se lembrar do passado. - Eu pensei que fosse da natureza de todo o homem. Então acabei pensando que você queria a mesma coisa. E eu iria te dar.
– As coisas não giram em torno do sexo. Se você queria isso, eu te levaria a um lugar apropriado e faríamos tanto quanto da primeira vez e não iria te expor aqui, no meio do nada. Mas eu queria uma coisa especial, justamente para você vê que eu não sou um canalha que só queria te levar para cama. - desabafou.
– Eu nunca pensei em você como um canalha. Só não estou acostumada com isso. - seus olhos se enchiam de lágrimas. Estava decepcionada com ela mesma. - O único homem, sem ser da minha família, que me trata de maneira respeitosa, Sempre foi o...
– Por favor, - a interrompeu. Sabia de quem Emma iria falar.
– Desculpe.
– Me desculpe também. Não devia ter falado com você daquele jeito. - A voz de Kojiro agora era mais calma. - Vamos esquecer o que aconteceu aqui. Ok?
Emma fez que sim.
– Então tá. - E a deu um beijo suave e Emma sorriu e admirava o quanto Kojiro conseguia ser delicado com ela. - Vamos voltar.
– Não. Vamos ficar mais um pouquinho. Vamos curtir enquanto pudermos deixar todas as preocupações de lado e sermos apenas nós dois. - Emma o beijou, chegando mais perto de Kojiro, aconchegado a sua cabeça no ombro dele.
– Parece bom. - e sorriu para Emma.
Em meio a beijos castos e sussurros de eu te amo. Apareceu uma figura encapuzada do vidro ao lado de Kojiro e Emma deu um grito.
Kojiro olhou para trás de si e viu a pessoa, que imediatamente prendeu algo na antena de seu pára-brisa e foge.
– Fica aqui dentro. – Kojiro ordenou a Emma.
– Por favor. Não. Pode ser perigoso. -disse Emma desesperada enquanto via Kojiro sair do veículo e ir atrás do que quer que fosse aquela criatura.
Ela tentava vê onde Kojiro estava, mas tudo estava um breu. Só restava a Emma esperar, coisa que o japonês havia ordenado. Se sentou direito no banco e a única coisa que podia fazer era rezar. Emma nunca havia sido religiosa na sua vida, mas aquela parecia uma ótima hora para começar.
Emma deu um pulo quando viu a porta do carro sendo aberta. Mas se tranquilizou quando viu que era Kojiro que havia voltado.
– Tudo bem com você? - Emma o abraçou forte. Parecia que o seu coração ia sair pela boca.
– Eu estou bem. Mas aquele desagrado fugiu. - Kojiro estava irritado. Não havia conseguido encontrar aquele filho da mãe. Mas se descobrisse quem era, faria picadinho.
– O que importa é que você está bem. - deu um selinho nele, como se dissesse que estava tudo bem. - Vamos para casa. Melhor frequentarmos lugares mais movimentados mesmo.
– Vamos.
Ao ligar o carro, Kojiro percebeu o envelope ainda estava prezo no pára-brisa. Novamente ele parou o carro e abriu a janela pegando o envelope e em seguida fechou novamente a janela.
Emma se assustou ao perceber que parecia com o envelope que receberá há semanas atrás. Só que aquele estava escrito "PARA KOJIRO HYUGA".
Kojiro abriu o envelope e dentro havia uma folha com letra de recorte de jornal.
– Que diabo é isso.
"CUIDADO COM A LOBA EM PELE DE CORDEIRO.
APENAS UM AVISO!
J"
Kojiro virou a carta de ponta à cabeça e de lá caiu algumas fotos.
Emma arregalou os olhos e sentiu sua respiração pesada. Aquilo só podia ser um pesadelo.
A primeira já era comprometedora: Emma, com metade dos seios a mostra e as partes intimas abaixo sento tampadas apenas pelo cruzar de pernas. A expressão do seu rosto estava muito provocante.
Na segunda: Emma estava de bruços em cima de uma cama, com a mesma expressão da outra foto. Usava apenas um micro short e nada mais.
Tinha mais algumas fotos de Emma seminua e o restante eram da ruiva com outros homens, cujas mãos definitivamente não deveriam está apalpando o corpo dela daquela maneira. Mas pela qualidade da imagem, era muito amadora. A pessoa deveria está longe. Mas era visível aos olhos de Kojiro que aquilo era muito mais que uma simples bebedeira. Emma estava completamente chapada.
Kojiro não conseguiu chegar nem na metade.
– Isso é montagem. - Kojiro disse como se fosse um fato.
– Não. Não é. - Emma se encolheu. Estava tão envergonhada que sua vontade era de sair correndo dali. - Mas isso foi há anos atrás. Eu não faço mais essas coisas. Eu juro.
Por mais que Emma falasse, Kojiro continuava com a expressão dura.
– Aqui você não parecia está sendo obrigada. - ele referisse as fotos. Sua voz era seca e seu olhar parecia frio. Era como se ele estivesse castigando uma criança.
– E não estava. Eu aceitei fazer isso. - Não adiantava mentir. Como Kojiro mesmo disse, ela não parecia está sendo obrigada.
– Mas porque você quis fazer uma coisa dessas? - O japonês não conseguia entender. - O que você vai tem a me dizer sobre isso? - Kojiro estava tão irritado. Enciumado era a palavra certa. Emma havia deixado outros caras terem tanta intimidade com ela. Nas fotos dava para vê que ela só era uma adolescente.
– Todo muito um dia já vez alguma coisa que se arrependeu no passado. E isso é passado para mim. - Emma manteve seus olhos fechados, porque se abrissem, começaria a chorar. Seria uma mistura de raiva por Kojiro ter visto aquilo e também da pessoa que mandou, mas também de medo por terem mandado aquela carta de novo.
Kojiro pegou todas as fotos e a carta e guardou dentro do envelope, o botando no colo de Emma. Ele ligou o carro e o manobrou, saindo daquele lugar.
– Para onde vamos? - perguntou Emma. Sua cabeça já doía de tanto prender o choro.
– Eu vou te deixar em casa. - Kojiro apenas disse aquilo. Afinal, não tinha mais nada para falar, a sua noite já havia sido estragada mesmo.
O caminho todo foi no mais profundo silencio. Nenhum dos dois tinha coragem de olhar na cara do outro.
Kojiro tentava achar uma explicação plausível para Emma se expor tanto daquela maneira vulgar, que nem notava que andava rápido demais. Por sorte, ele era um ótimo motorista e a estrada havia sido limpa da neve que caiu praticamente o dia inteiro e estava muito bem iluminada.
Mas Emma estava magoada com ele. Várias vezes ela queria contar-lhe o que tinha vivido para Kojiro, mas por medo da reação dele, se calava. Se só com as fotos havia ficado daquele jeito, imagina com o resto. Seus instintos estavam certos esse tempo todo.
O percurso de volta foi mais rápido do que a ida e Emma agradeceu por isso. A atmosfera de dentro do carro era horrível. Por mais que reconhece que o que havia feito era desprezível, Emma achou horrível o jeito que havia sido tratada. Doía mais por ter sido de Kojiro, o homem que amava. Quando o carro parou em frente do prédio de Emma, ela esperou alguma reação de namorado. Se ainda pudesse chamá-lo de seu.
– Eu não vou contar nada do que aconteceu. Pode ficar tranquila. - Kojiro disse seco. - Para mim isso nunca aconteceu e eu não vi nada.
Ouvir aquilo foi como tomar uma apunhalada. Emma não queria chorar, mas era muita raiva que estava sentindo. Aquilo era para ser um dia feliz, para comemorar o seu aniversário que já havia, mas acabou terminado daquele jeito. A única coisa pior do que aquilo era Kojiro a tratar somente ela como a errada daquela história. Emma não havia dado o direito de ninguém mostrar aquelas fotos.
– Mas aconteceu. Não dá para apagar com uma borracha o que houve hoje e o que eu vivi anos atrás. - Emma tentava parecer mais forte do que na verdade era.
– Eu estou tentando consertar as coisas que você causou.
Emma olhou para Kojiro, não acreditando no que ele tinha acabado de disser.
– Se você que consertar as coisas, então constrói uma máquina do tempo para que eu possa voltar a quatro anos atrás e não fazer nada disso. - Emma gritou.
Kojiro não estremeceu.
– Você tem que aceitar isso como lição para você crescer e se comportar como uma pessoa madura. - declarou Kojiro também com raiva.
– Eu amadureci nesses últimos anos tanto, que reconheço que isso... - apontou para o envelope com as fotos. - é um farto que eu vou ter que suportar pelo resto da minha vida.
Emma tremia de tão nervosa. Sua garganta já arranhava por conta dos gritos que ela dava. Não sabia se alguém do lado de fora conseguia escutar aquilo, mas também não se importava, estava furiosa.
– Não dá mais. - reconheceu Emma com a voz mais calma. - É sempre assim.
– O que é sempre assim? - Kojiro olhou para ela. Ele também tentava se acalmar.
– Desde a primeira vez que ficamos juntos, sempre brigamos por algum motivo. - Emma já estava cansada de lutar. Deixou suas lágrimas caírem sem se importar com o que Kojiro achasse. - Eu não aguento mais isso. Eu não quero mais isso!
Emma pegou o seu casaco e sua bolsa que estavam no banco de trás e abriu a porta do carro.
– Então é um adeus? – Emma esperou que Kojiro falasse alguma coisa, mas ele não disse nada, só olhava para o volante a sua frente. Então essa é a minha resposta.
Saiu do automóvel correndo, sem se preocupar com a neve que começava a cair.
Kojiro não sabia que sentimento era aquele no peito. Sentia que havia feito algo errado. Olhou para o banco em que Emma estava sentada e viu que ela havia esquecido o envelope. Mas não fazia mal, ele mesmo teria o prazer de atirar aquilo na lareira com toda a raiva que sentia.
(...)
Kojiro estacionou o carro. Estava ainda muito aborrecido com o que acabava de acontecer. Ele sabia que havia sido grosso e insensível com Emma. Estava tão aborrecido com ele mesmo que não reparou no carro estacionado no outro lado da rua.
Antes dele entrar em casa, uma pessoa saiu do carro e foi até o japonês.
– Kojiro Hyuga? - Uma voz feminina falou com ele.
Kojiro olhou para trás e viu a menina de aproximadamente 20 anos. Seus cabelos negros eram tão escuros quanto aquela noite e estava tão maquiada que parecia está indo a uma balada.
– Desculpa, mas você me comece me conhece? - perguntou Kojiro,mas ele nunca havia a visto aquela mulher.
Ela deu um sorriso diabólico.
– Não, Kojiro. Posso te chamar de Kojiro, não é? - Kojiro ia falar, mas ela não deixou - Que bom.
Definitivamente aquele não era seu dia. Kojiro não estava nem um pouco interessado no que ela queria falar. A briga com Emma ainda estava viva em sua cabeça.
– Eu me chamo Jessica McBride. - Ela estendeu a mão em um comprimento, mas Kojiro não aceitou à deixando constrangida. Jessica sentiu uma pontada de raiva daquilo.
– Sinto muito, mas eu não te conheço. - Kojiro retirou a sua chave do bolso e abriu a porta da casa. - Eu preciso entra. Tive um dia muito cheio, hoje. – declarou
– Eu entendo. - Jessica entrou na casa. Comportamento que deixou Kojiro irado, mas se segurou
Jessica observava a decoração da sala. Não podia negar, era bonita, embora não tinha nenhum requinte e muito menos glamour. Havia lido um pouco sobre o jogador na internet, pela infância que teve já era de se esperar.
– Então Hyuga, pretende ficar aqui por quanto tempo? - Jessica puxou assunto, mesmo percebendo que Kojiro não estava muito afim de conversa. Mas mudaria isso.
– Meu contrato é de 5 anos. - disse seco. Ele não estava nem um pouco feliz com a presença.
– Você deve está se perguntando quem eu sou e o motivo de está aqui.
Kojiro afirmou. Não é obvio, pensou.
– Eu reparei que você é muito amigo da Emma.
– Você a conhece? - Kojiro se surpreendeu.
– Claro. Ela é minha irmãzinha.
Por aquilo Kojiro não esperava.
– Pensei que ela só tivesse um irmão.
– Hum. Então você conhece o Ryan? - Interessante.
Havia alguma coisa errada naquela história e Kojiro podia sentir.
– Você não é irmã dela, não é?
Jessica riu. Até que ele não era bobo.
– Ainda não. - Jessica declarou e notou que Kojiro ficou confuso. - Em breve meu pai irá se casar com a mãe dela e isso nos fará irmãs. Não lindo?
Kojiro não disse nada. Ele não entendia aonde aquela garota queria chegar.
– Eu sinto muito mais eu estou muito cansado. - Ele a pegou pelo braço e foi a arrastando até a porta sem nenhuma cerimônia. Não importava se ela o acharia um grosso. Queria aquela mulher fora de sua casa
Ela protestou, mas Kojiro não queria conversa, aquilo estava cheirando muito mal.
– Espera. - Jessica segurou a maçaneta da porta o impedindo de abrir. - Eu queria conversar com você. Eu acho que nós poderíamos tentar nos entender. - ela disse ficando a milímetros de distancia de seu rosto. Como ele poderia resistir a ela, pensou.
Agora estava explicado, Kojiro refletiu. Aquela garota estava tentando brincar com ele. Com certeza não devia gostar muito de Emma.
– Mas eu não quero. - Kojiro tirou a mão dela a porta e abriu, mas se deparou com Emma que parecia em choque quando os viu.
Jessica sorriu ao ter uma ideia.
Ela botou uma de suas mãos envolta do japonês e depositou sua cabeça em seu ombro.
– O que ela faz aqui? - perguntou Emma assustada.
Emma queria uma resposta. Não era justo Jessica se envolver em sua vida. Não sabia qual eram as intenções dela indo atrás de seu namorado, pelo menos era.
– Olá irmãzinha. - Jessica respondeu cinicamente.
– Cala a boca que eu não estou falando com você! E desencosta dele, senão arranco sua cabeça, vadia. - Emma estava com sangue nos olhos. Conhecia bem aquela suja e ela estava aprontando alguma coisa.
O olhar que as duas se davam o japonês o intrigou. Havia alguma coisa que Kojiro não sabia que estava acontecendo.
– Calma Emma. - Jessica disse debochada - Nós dois só estávamos nos conhecendo.
– Nada disso. - Kojiro retirou de si a mão dela e disse sem nem tentar ser um pouco gentil. - Eu quero que você vá embora agora.
– Mas...
– Você não ouviu ele? - Emma já não aguentava mais. Puxou a morena para fora da casa e a levou a alguns metros de distancia do japonês. - O que você pensa que está fazendo? Quer outra surra? - Emma a lembrou da briga que tiveram quando ela invadiu seu quanto e Jessica saiu perdendo.
– Encosta em mim de novo que ele vai saber o quanto você é vagabunda. - As palavras de Jessica saíram com raiva.
Kojiro não conseguia escutar o que era falado, sentia o clima pesado entre elas. Mas mais do que isso, queria saber o que Emma fazia ali na sua casa minutos depois de terem brigado.
– O que você falou para ele? - Emma perguntou. Não era por que haviam brigado que isso dava o direito dela chegar perto de Kojiro. Ela nunca.
– Por quê? - a desafiou. - Achei que você ainda estivesse dando para aquele holandês. Com quantos você anda transando?
E Emma desferiu uma bofetada que fez Jessica cair no chão.
– Puta. Você me paga por isso. - Jessica pôs a mão em seu rosto, onde Emma havia a batido.
Jessica ia partir para cima de Emma, mas foi impedida por Kojiro que ficou entre elas. Ele havia ido até elas para evitar que as coisas ficassem ainda pior. Não queria que os vizinhos ouvissem aquilo.
– Já chega. - Kojiro ordenou. - Eu não quero nenhuma briga em frente em a minha casa. Escutou as duas.
Elas não responderam.
– Emma, entra. - Kojiro ordenou. - E você, vai embora. - disse para Jessica.
– Como? - Jessica parecia não entender. - Você sabe com quem está falando.
– Não me interessa. Eu quero que você saia daqui agora.
Jessica vendo que não conseguiria fazer com que o japonês mudasse de ideia, ajeitou sua roupa que estava um pouco amassada e foi em direção ou seu carro. Estava com muita raiva dos dois.
– Tudo bem. Mas você vai se arrepender disso. - e entrou em seu carro. Mas antes de sair, o alertou: - Você não faz ideia do que essa aí é capaz de fazer. Ela vai fazer da sua vida um inferno. - arrancou.
Kojiro e Emma viram aquela cena, calados. Embora não tenha significado nada para o japonês, para Emma aquilo já estava saindo do controle. Sabia que Jessica seria capaz qualquer coisa para prejudicá-la.
Ela olhou para Kojiro esperando que ele a mandasse embora também, mas não aconteceu. Ele a olhava de forma suave. Não tinha nada daquela raiva que habitava quando brigaram.
Emma havia esquecido o envelope dentro do carro dele. Iria pedir para May buscar para ela, mas não queria envolver a amiga. Se culparia se por acaso isso causasse algum um mal estar entre ela e o seu namorado. Sabia que Ken Wakashimazu era o melhor amigo de Kojiro.
Vê a menina que julgava ser doce, brigando, surpreendeu o japonês. Não podia negar que vê-la quando abriu a porta vez seu coração bater forte. Kojiro nunca teria conseguido terminar com Emma. A raiva que sentiu no momento que viu aquelas fotos foi só na hora. O que sentia por ela não poderia ser explicado em palavras. Mas reconheceu que havia passado totalmente dos limites.
– Você esqueceu uma coisa no meu carro? - Kojiro olhou para ela e sentiu uma vontade imensa de beijá-la.
– Por isso eu vim. - Emma tentava ser seca, mas não conseguia esconder que sentia algo pelo homem lindo que estava a sua frente.
Foi dela que havia partido o termino. Emma queria tanto não ter dito aquilo.
Kojiro foi até o carro e viu que Emma havia vindo de táxi. Pegou o envelope que havia guardado no porta-luvas e voltou para ela.
– Despensa o táxi. - Aquilo não era um pedido.
– Não. - se negou tentando se fazer de firme, mas por dentro queria fazer o que foi ordenado a ela
Kojiro não conseguia mais resistir a aquela boca. Mesmo ainda brigados, ele a beijou.
Emma não impediu.
Era como se pedissem desculpas um ao outro. Nada mais importava para eles. Amar o outro deveria ser o mais importante, mas Kojiro deixou se levar pelo ciúme. Não deixaria Emma escapar daquela vez. Cuidaria dela como uma rosa delicada, a lembraria sempre que a amava.
O seu prazo acabava em 7 dias, mas já estava decido que ia fazer. Kojiro só queria Emma em sua vida.
(...)
O seu rosto ainda doía. Jessica havia voltado para casa bufando. Seu pai perguntou o que havia acontecido, mas falou nada, foi para o seu quarto pisando firme.
Emma a pagaria caro por aquilo e aquele japonês também. Ele havia a tratado com uma qualquer e ela o odiava por isso.
– Senhorita. - a empregada bateu em sua porta a chamando.
– Vai embora. - gritou irritada.
– Chegou uma encomenda para a senhorita.
Jessica se levantou em um pulo, animada e ordenou que a empregada fosse buscar rápido.
De quem será? Jessica se perguntou ao vê a caixa.
Ela pegou a caixa das mãos da serviçal e fechou a porta na cara dela deixando a velha senhora um pouco atordoada..
Não havia pedido nada. Seria coisa de um admirador? Não sabia. Tratou de abrir a porta e se surpreendeu com que havia dentro. Um frasco de perfume de edição limitada da Carolina Herrera e uma caixa de bombons suíços. Aquilo só podia significar algum admirador.
Ela pegou o perfume e borrifou em seu pulso. Mas o cheiro que ficou lá, não parecia em nada com um perfume. Sentia um cheiro de urina. Jessica não podia acreditar. Quem seria capaz de daquilo? Abriu a outra caixa e em vez de bombons, eram fezes misturadas com areia. Se lembrou que Emma tinha um gato.
– Aquela maldita. - Jessica gritava histericamente. Estava morrendo de nojo.
Mas havia algo mais na caixa. Era um cartão.
"Espero que tenha gostado do presente. Isso é apenas uma amostra do que vai acontecer sempre com você, se não tirar essa ideia ridícula de se casar com a Elena daquela cabeça careca do seu pai.
Não encare isso como uma ameaça, encare como um alerta. Embora eu não goste de você. O que não é segredo para ninguém.
Espero ter sido claro em relação a isso. E não se preocupe, o Tiger é vacinado.
Atenciosamente, Ryan Grant
P.S.: Não ache que contando para minha mãe o que te mandei, ela vai me castigar. Ela já está acostumada. Já aprontei coisas piores. Pode apostar."
Jessica gritou de raiva. Como odiava aquela família.
Continua...
Notas finais do capítulo
E aí povo bonito. Estamos de volta.
Não sei se ficou claro, mas essa "surpresa" que o Ryan mandou, foi referente ao sétimo capitulo – se não lembra corre lá para conferir. Eu sei que foi meio infantil da parte dele mandar uma coisa dessas, mas tive essa ideia quando li um comentário de uma pergunta no Yahoo Resposta e o cara deu a ideia de fazer isso. Confesso que na hora achei bem ridículo, mas depois achei que seria uma ótima brincadeira para fazer com a Jessica (que estava merecendo mesmo). E ainda mais era uma ótima oportunidade do Tiger aparecer. Não lembro se ele apareceu antes, só que a Emma falou uma vez dele.
Fiquei bem triste em escrever a parte do Brian. Gosto bastante dele, mas eu precisava fazer isso para o desenrolar da história.
Novamente apareceu a carta anônima o J (a pronuncia é a mesma da letra j em inglês). Alguém irá ressurgir das trevas nos futuros capítulos? Ou não? Eu não sei. Vamos deixar isso no ar e acompanhem os próximos capítulos.
Esse capítulo ficou bem longo. Eu sei, desculpa. Ele era para ficar junto com o oitavo, mas até ele estava grande demais. Eu já estava doida para terminar essa parte da história e estou muito ansiosa para postar o DÉCIMO CAPÍTULO HAHAHAHAHAHA
Pretendo portar duas vezes por mês porque consegui adiantar e muito essa história. (Mas mais do que isso eu não aguento, até porque já voltei para a faculdade).
Deixem seus reviews dando as opiniões de vocês, dúvidas ou sugestões. Isso é muito importante para quem escreve nos dando ainda mais vontade. Isso é bom até para nós conhecermos mais vocês e sabermos os que vocês querem.
Até a próxima.
