Olá! Essa história é de emparelhamento Snarry! Por favor, quem não gosta pode voltar a página e procurar outra fic de seu gosto. Para quem gosta (assim como eu), vamos lá!
Avisos: Snarry (m/m), situações sexoais (sim!), gravidez masculina, um pouco de violência e o resto não importa!
Eu não criei Harry Potter (infelizmente kkk) e sim J. K. Rowling.
Agora Vamos lá! Ah, eu realmente preciso de uma beta! Escrevo um pouco errado e acabo perdendo alguma coisa na ortografia. Quem quiser ajudar, por favor me mande uma mensagem! Obrigada!
Só Preciso de Seu Amor para Viver
Prólogo:
5 meses depois da derrota do lord das trevas
Harry potter estava sentado em seu sofá em sua sala de estar, contemplando sua vida como ele a chamava, "mil vezes maldita". Ele realmente acreditava que com o fim da guerra sua vida poderia ter sido tranquila e agradável, com um parceiro que ele amace - sim, ele era gay -, e uma casa grande e cheia de vida. E agora olha onde ele acabou? Em um contrato de casamento ridículo que Gina fizera sem o seu concentimento e aprovação no meio do ano passado. Pelo amor de Merlin! Onde a menina arranjara tempo para isso no meio de uma maldita guerra?
Como se isso não bastace, seu coração estava de luto. O homem que ele passara a amar no ano passado - mesmo sabendo que ele era um traidor -, tinha morrido na frente de seus olhos e eele não fizera nada. É claro que ele soubera da inocência de Severo a algumas horas depois; isso era o que doía mais em seu peito. Ele nunca iria dizer ao homem o quanto ele lhe fizera lutar quando ele não podia mais ficar de pé, o quanto ele iria lhe fazer falta e nada no mundo... Não, Harry, não pense nisso, sua consciência gritou para ele. Seus olhos começara a picar com lágrimas – novamente – e ele não podia se deixar levar pelo sentimento.
Ele tinha um novo propósito.
A cinco meses que as buscas pelo corpo de Severo começou e nada fôra encontrada. Quando a batalha terminou, Harry correu do grande salão direto para a casa dos Gritos com intenção de recuperar o corpo antes que algum Comensal vadio pudesse se adiantar, só para encontrar a enorme mancha de sangue no chão e a casa vazia. Foi aí que seu pranto começou. Doía, doía muito por não poder enterrar o corpo do homem que ele amava, de não saber o que poderia estar acontecendo.
Harry sacudiu a cabeça querendo espantar a imagem do corpo de Severo sangrando até a morte e se levantou para apanhar pena e pergaminho para escrever uma carta. Era a sua útima esperança de que ele poderia estar vivo.
Sentando-se em sua mesa da cozinha, ele desenrolou o pergaminho, molhou a pena na tinta e começou a escrever.
"Caro Severo,
Eu realmente espero que isso chegue até você. Tenho várias coisas a dizer, e eu tenho certeza que será muito para compreender em uma carta, mas essa é a minha útima chance de dizer isso para você.
Sei que nos útimos sete anos nosso relacionamento não tem sido dos melhores, e antes de um ano atrás eu estava preparado para jogar em seu rosto todos os insultos que você me deu... Bem, vamos ser honestos aqui, sim? Eu faria isso se fosse dois anos atrás. Agora, agora eu não posso. Por favor, continue lendo e não queime...
Durante o meu sexto ano, depois de quase ser morto por meu tio (ele me pegou beijando um rapaz mais velho no parque no fim da rua), eu descobri que... bem, digamos que as garotas não são o meu tipo. Quando cheguei em Hogwarts comecei a reparar em coisas que até o ano passado, estava fora dos meus conhecimentos. Comecei a olhar os meninos (não, Malfoy não é meu jogo, obrigado). Comecei a reparar como andavam, como olhavam, seus gestos e etc. Esse ano foi um ano terrível: eu descobri que era gay, que Malfoy estava tramando contra o diretor, maldições em objetos, mas o que mais me enfureceu, foi que eu estava atraído pelo meu Mestre de Poções, agora meu professor de Defesa contra as artes das trevas. Sim, eu estava... estou, atraído por você. Acredite em mim, eu pensei que era só uma atração passageira, que iria em bora assim que eu estar com outra pessoa e depois outra, mas foi inútil. Se eu escrever os nomes de todos que eu estive naquele ano para te esquecer, esta carta teria mais dois metros do que irá ter.
Mesmo depois do que aconteceu – eu sei que você sabe o que eu quero dizer -, meus sentimentos em relação a você continuaram o mesmo. Eu me achava um idiota, um completo imbecil por continuar com isso, mas eu não podia parar meus sentimentos. Finalmente na casa dos gritos... eu queria amaldiçoar Voldemort, mas Hermione tapou minha boca e eu não pude fazer nada além de assistir aquela cobra quase arrancar seu pescoço fora. Eu não sabia o que fazer. Queria mandar a guerra e Voldemort ir para o inferno e só te segurar em meus braços, só te sentir ao meu lado... mas eu tinha que sair. Eu sinto muito, eu sinto muito...
Depois de ver suas memórias, além de descobrir que eu iria ter que morrer – não, eu não lamentava pois sabia que estaria com você e minha família -, eu também descobri que nós dois nunca estaríamos juntos. Além de me odiar, você ainda amava minha mãe.
Como você já deve ter percebido, eu sobrevivi – mais uma vez, sim – e fui procurar seu corpo para lhe dar um enterro decente. Afinal, não queríamos que os pedaços do seu corpo espalhados por toda a Londres, ou usado em alguma poção obscura, não é? Em fim, eu não achei nada e ainda estou procurando e não vou cansar até achar, de preferência vivo, você me ouviu?
Severo, se você leu isso saiba que seu nome está totalmente limpo. Mostrei memórias da penseira (só as necessárias. Sei que você me odiaria por espalhar suas memórias por toda a Suprema Corte), um documento que era uma declaração do próprio Dumbledore que prova sua inocência. Você é agora, apesar de saber que não irá fazer a mínima diferença, o proprietário de uma Ordem de Merlin, Primeira Classe, por "se sacrificar pela população".
Eu ainda te amo, mas não espero nada de você além de um "Eu estou vivo". Por favor, saiba que isso iria me aliviar muito. Apesar de eu não poder ser mais feliz, você ainda pode. Acabei de ter minha vida amarrada a alguém que eu não amo – uma mulher! -, e agora tudo acabou.
Seja feliz,
Harry."
PS: Para provar que sou eu, se lembra de quando você me apanhou depois do toque de recolher em meu terceiro ano, e de como aquele pergaminho te insultou? Descupe, eu juro que aqueles insultos não estavam programados.
Harry esperou a tinta secar, enrrolou o pergaminho e pôs o selo dos Potter. "Seja o que tiver que ser", - pensou ele enquanto assoviava para seu corvo fujão aparecer.
_ Sim, Harry? – grasnou o corvo, um pássaro do tamanho de Falkes. Martin era um corvo mágico, por isso conseguia falar – até de mais para o conforto de Harry -, e era ele que levava suas cartas depois de Edwiges morreu na perseguição dos Comensais da Morte no verão passado.
_ Martin, onde você estava? – perguntou Harry enquanto acariciava suas penas macias.
Martin soltou um grasnar indignado e puchou o cabelo de Harry.
_ Ai! Sim, seu diabinho, não é do meu interesse. Em fim, você pode levar isso para mim?
Ele estendeu o rolo de pergaminho para Martin, que o olhou com um olhar de quem sabia o que era.
_ É para Severo – disse ele.
_ Harry... Será que ele está vivo? – perguntou Martin. Toda a diversão agora fora em bora de sua voz.
Harry abaixou a cabeça e respirou fundo.
_ Eu espero que sim, amigo, eu espero que sim.
Martin apanhou a carta, e com mais um puxão carinhoso no mop descontrolado de Harry, voôu pela janela e desapareceu no crepúsculo.
