Cap. 76 – Paraíso de felicidade
Morgana despertou lentamente na mansão Lestrange, sentindo o calor dos corpos de Bellatrix e Rodolfo ao seu lado. Ela estava deitada em uma cama luxuosa, cercada por cortinas pesadas que filtravam a luz do sol. A suave luminosidade criava um ambiente quase onírico. O quarto estava decorado com tapeçarias escuras e móveis de madeira nobre, refletindo o gosto pela estética sombria.
Morgana olhou para seus comandados, Bellatrix e Rodolfo, que ainda dormiam pacificamente. Suas faces estavam serenas, e Morgana podia sentir a devoção e a lealdade que eles haviam expressado na noite anterior.
O quarto estava repleto de vestígios da paixão compartilhada durante a noite. Morgana notou as roupas espalhadas no chão e sorriu ao lembrar-se dos momentos intensos que haviam vivido juntos. Era um lembrete de que, mesmo na escuridão de seu mundo, a paixão e o desejo encontravam um lugar.
Morgana, com uma expressão satisfeita, acariciou o cabelo de Bellatrix, deixando o toque suave despertá-la gentilmente.
Bellatrix despertou lentamente com o toque suave de Morgana, seu sorriso se formou assim que seus olhos encontraram os de Morgana.
- Bom dia, comandante.
Bellatrix sussurrou, sua voz carregada de devoção e prazer. A proximidade com Morgana a fazia sentir-se completa e satisfeita, como se nada mais importasse além do mundo que haviam criado juntas.
Morgana sorriu carinhosamente para Bellatrix e se aproximou, depositando um beijo nos lábios de sua comandada. Em seguida, com ternura nos olhos, ela sussurrou:
- Bom dia, Bella.
A intimidade compartilhada entre elas criava um laço único e poderoso. Morgana sabia que, com Bellatrix e Rodolfo a seu lado, ela tinha leais seguidores dispostos a cumprir sua vontade no mundo das trevas.
Morgana observava Bellatrix com um olhar carregado de malícia e carinho, apreciando a beleza de sua comandada. Ela notava cada detalhe, cada curva, como se cada traço de Bellatrix fosse uma obra de arte digna de admiração. A devoção e lealdade que Bellatrix demonstrava a Morgana a deixavam com uma sensação de poder e satisfação. Era uma relação complexa e intensa, cheia de paixão e devoção.
Bellatrix, ao perceber o olhar de apreciação de Morgana, soltou uma risada enquanto puxava Morgana para cima dela. Com carinho, ela colocou uma mecha de cabelo de Morgana para trás da orelha, antes de olhar nos olhos da sua comandante com um brilho de devoção e cumplicidade.
Morgana, demonstrando sua apreciação, distribuiu beijos delicados ao longo do pescoço de Bellatrix, enquanto suas mãos percorriam carinhosamente as curvas de sua fiel seguidora.
Morgana suspirou suavemente, beijando o corpo de Bellatrix com carinho, porém consciente de que o dia já estava em andamento. Com desejo nos olhos, ela sussurrou em sua orelha, perguntando se Bella gostaria de acompanhá-la em um banho de banheira.
Os olhos de Bellatrix brilharam intensamente de desejo quando ela segurou a mão de Morgana. Elas se levantaram da cama com cuidado, deixando Rodolfo dormir, e seguiram juntas em direção ao banheiro, ansiosas para compartilhar um momento íntimo na banheira.
Morgana saiu da banheira com graciosidade, permitindo que a água escorresse de seu corpo, enquanto Bellatrix a observava com desejo. Depois de se secar, Morgana se vestiu com um belo vestido verde, exibindo sua elegância. Ela estava pronta para enfrentar o dia, mesmo depois dos prazeres compartilhados na banheira com Bellatrix.
Morgana se aproximou de Bellatrix, que ainda estava na banheira, e lhe deu um beijo. Ela acariciou o rosto de Bellatrix com carinho e sussurrou com um toque de malícia:
- Eu queria muito continuar com você nessa banheira, mas eu tenho que ir. Vê se se comporta.
Bellatrix respondeu com devoção:
- Às suas ordens, comandante.
Morgana chamou Pink e pediu que a levasse até a mansão de sua avó na Grécia. Com um estalar de dedos, desapareceram e reapareceram na ensolarada Grécia.
Morgana encontrou sua avó nos jardins, cercada pelas crianças que ela tinha trazido consigo. Sua avó notou a aura sombria que envolvia Morgana, mas também percebeu o brilho de felicidade em seus olhos. Elas conversaram sobre as trevas, e Morgana compartilhou como, mesmo imersa na escuridão, encontrou momentos de felicidade e realização em suas escolhas. Morgana explicou sua atração que sentia pela magia sombria. Sua avó ouviu com paciência e compreensão, reconhecendo que havia um lugar para todas as formas de magia no mundo, mas enfatizando a importância do equilíbrio.
Morgana, ansiosa por notícias sobre as crianças que tinha resgatado dos trouxas e deixado sob os cuidados de sua avó na Grécia, perguntou com carinho:
- Vovó, como estão Sarah, Marcus e Lucas? Espero que estejam bem e felizes aqui na Grécia.
A avó sorriu com ternura e respondeu:
- Minha querida, eles estão se adaptando muito bem e, acredito, estão encontrando sua alegria aqui. Aliás, tenho notícias empolgantes! Marcus e Lucas, os gêmeos, finalmente realizaram seu primeiro ato de magia espontânea. Foi uma cena incrível, querida. Eles têm um grande potencial mágico.
Morgana sentiu uma onda de orgulho e alegria ao saber que seus protegidos estavam florescendo na Grécia e que os gêmeos haviam começado a descobrir seus poderes mágicos. Ela agradeceu a sua avó com um sorriso afetuoso e alegria nos olhos.
Durante suas férias na Grécia, Morgana passou um tempo precioso na casa de sua avó, envolvendo-se com as crianças que ela tinha resgatado dos trouxas. Morgana estava em seu elemento, e sua expressão era de pura felicidade enquanto ensinava e compartilhava momentos com Sarah, Marcus e Lucas.
Eles passaram horas explorando o vasto conhecimento mágico de Morgana. Morgana ensinou-lhes a história das Artes das Trevas, explicando suas complexidades e perigos. Ela também abordou a magia de proteção, compartilhando feitiços e encantamentos que ajudariam a manter os gêmeos seguros. Marcus e Lucas olhavam para ela com admiração, absorvendo cada palavra e gesto.
Nas tardes ensolaradas, os quatro desfrutavam dos jardins da propriedade da avó de Morgana, onde ela mostrava a eles a beleza e a magia da natureza. Eles brincavam, corriam entre as árvores e faziam piqueniques nas colinas. Era um momento de alegria e cumplicidade, um respiro da escuridão de suas vidas anteriores.
Morgana também encorajava a criatividade das crianças, incentivando-os a desenvolver suas habilidades mágicas e expressar-se por meio de arte. Ela gostava de ver os gêmeos explorando seus dons com curiosidade e entusiasmo.
À noite, sob o brilho da lua, a avó reunia Morgana e as crianças para contar histórias sobre a poderosa deusa Hécate e compartilhar as tradições do mundo bruxo. Com sua voz suave e envolvente, a avó de Morgana descrevia a majestosidade da deusa Hécate, senhora das encruzilhadas, das trevas e da magia. Ela contava sobre os rituais em honra a Hécate e como a deusa era invocada para guiar os bruxos em suas jornadas mágicas. Morgana e as crianças ouviam com admiração, suas mentes absorvendo cada palavra.
A avó de Morgana também compartilhava histórias de tradições mágicas antigas, explicando como as plantas, os animais e os elementos eram usados na prática da magia. Ela ensinava às crianças a importância da conexão com a natureza e como respeitar e proteger o equilíbrio do mundo mágico. Era uma educação enriquecedora, que não apenas aumentava o conhecimento mágico das crianças, mas também as conectava com as raízes profundas de sua herança bruxa. Morgana via a sabedoria da avó como um tesouro que precisava ser passado para as próximas gerações.
Em um dos dias ensolarados das férias de Morgana na Grécia, Andrômeda e Ted Tonks decidiram levar a pequena Ninfadora, com apenas um ano de idade, para se juntar às brincadeiras com Sarah, Marcus e Lucas. A paisagem ao redor estava repleta de beleza natural, com o azul profundo do mar Egeu ao fundo e o som suave das ondas quebrando na praia.
As crianças estavam animadas para se reunir e brincar juntas. Morgana observou com um sorriso no rosto enquanto a pequena Ninfadora se enturmava com Sarah, Marcus e Lucas. As crianças, apesar de serem mais velhos, eram gentis e carinhosas com a pequena, e logo todos estavam rindo e explorando os jardins da casa.
Enquanto as crianças brincavam, Morgana e Andrômeda encontraram um momento para conversar. Sentadas à sombra de uma grande árvore, com o som suave das crianças ao fundo, elas compartilharam histórias e experiências. Morgana estava grata pela visita de Andrômeda e Ted, e pela oportunidade que a pequena Ninfadora estava tendo de fazer novos amigos.
Elas também discutiram os planos futuros e a educação da Ninfadora, e Morgana expressou sua alegria em fazer parte da vida daquela criança especial. Andrômeda elogiou Morgana por ser uma avó incrível e uma figura importante na vida da pequena Ninfadora.
Foi um dia repleto de calor, amor e momentos significativos, fortalecendo ainda mais os laços entre essas duas famílias especiais.
Morgana, durante suas férias na Grécia, ocasionalmente precisava retornar à Inglaterra a pedido do Lorde das Trevas. Ela deixava sua avó e as crianças para cumprir as ordens do Lorde.
Nas noites sombrias em que Morgana retornava à Inglaterra, ela liderava seus comandados em ataques a vilarejos trouxas. O caos e a destruição seguiam seus passos, deixando uma trilha de medo e terror por onde passavam. Casas eram incendiadas, famílias eram separadas e o pânico reinava entre os trouxas que ousavam cruzar seus caminhos. Após esses ataques, quando a aura escura de Morgana envolvia todos, a verdadeira diversão começava. Ela se entregava às suas paixões sombrias, encontrando consolo nos braços de seus comandados.
O período de férias de Morgana chegava ao fim, e com um coração pesaroso, ela se despede da Grécia, de sua avó e das crianças. Morgana entende que seu papel em Hogwarts a chama de volta, mas também sabe que sua ligação com as trevas e as ordens do Lorde das Trevas são inquebráveis.
À medida que ela deixa para trás a serenidade das paisagens gregas, Morgana está ciente de que terá que equilibrar sua vida como professora em Hogwarts com seu compromisso sombrio. Os ataques em nome do Lorde das Trevas continuarão, e sua aura escura a envolverá novamente quando estiver envolvida nessas ações, mantendo sua dualidade de lecionar para os jovens bruxos e cumprir suas obrigações sombrias. Suas vidas duplas e complexas persistirão, enquanto ela navega entre o bem e o mal, a luz e a escuridão.
