Depois do susto e do espanto, logicamente veio a compreensão, Jonathan foi transportado para um mundo cheio de garotas monstros sedentas por sua "Energia Espiritual". Onde basicamente uma religião com vários países em seu domínio prega o adoramento de uma deusa chefa e o total abomino de seus seguidores para essas garotas monstros. Tal deusa que quer que o mundo volte ao sistema de humanos crescem e se multiplicam, eles passam de um número insustentável, um lorde demônio assume o trono e começa uma guerra com os humanos diminuindo seus números, deusa chefe dá bençãos aos humanos, transformando eles em Heróis, humanos que conseguem ir além de seus limites fisícos e capazes de feitos super-humanos, heróis matam o Lorde Demônio, humanidade fica em paz e se multiplica, repete o ciclo. Enquanto do outro lado uma Succubus que decidiu que esse sistema era uma merda e se tornou a nova Lorde Demônio e mudou toda a meta física do universo, transformando os monstros em garotas monstros e tirando seus desejos de destruir a humanidade, e substituindo pelo desejo dela de coexistir com os humanos. Porém sua natureza como Succubus afetou todos os monstros também e agora o mundo está cheio de garotas monstros cheias de fogo lá em suas partes intímas a procura de um marido. Há! Não vamos esquecer o fato de que no momento somente garotas monstros ou melhor Mamono, nascem das relações entre humanos e Mamonos, até a Lorde Demõnio tiver poder o suficiente para burlar esse sistema também, interessantemente para ganhar poder ela precisa acasalar sem parar com seu marido, um herói que traiu a deusa chefe e descobriu a verdade sobre o mundo que vive.

Após conseguir organizar todos os fatos dentro de sua cabeça, se acalmar e pensar racionalmente, o próximo passo era -

Jonathan- hahahhahahahahahahahaahaha, - Começar a rir que nem louco – hahaahhaha- e cair no chão enquanto rindo.

Melanie se assusta, Jonathan decidiu do nada começar a rir como um maniaco e ela não faz idéia do que fazer ou se deveria para-lo.

Melanie – Hum, Jonathan, você está bem – Decidindo que o melhor a se fazer era ter certeza de que nada de ruim aconteceu com ele, ela o questiona, tanto pelo bem do seu corpo como o da mente.

Jonathan – hahaha, hehe, s-sim eu tô legal, só me dá um cinco ai – Começando a se levantar e tirar a sujeira que manchou sua calça, Jonathan limpa uma lágrima que saiu de seus olhos de tanto riso.

Melanie – OK! - Ela também levanta sua mão ( pata? ) e mostra todos os seus cinco dedos.

Jonathan " Ah é mesmo, Kobolds selvagens são menos inteligentes que um humano adulto, não importa, são fofos o suficiente para compensar" Após dar uma ultima risadinha pelo desentendimento, Jonathan se vira para Melanie.

Jonathan – Então, onde é a cidade mais próxima? - Sem perder tempo, ele já parte para o próximo objetivo na sua lista, conseguir um abrigo.

Melanie – Estamos perto de uma das vilas pequenas que cercam Lescatie, pelo menos é o que a Dark Mage que passou por mim esses dias me contou, hehe – Pondo sua linguá para fora e coçando atrás da cabeça, a famosa pose Kawaii de garota que não sabe o que fala.

Jonathan – Peraí, a alguns dias?!, a quanto tempo aqueles Goblins te capturaram? - Após finalmente olhar para trás e recapitular os últimos encontros " Perai, não deveriam haver monstros do sexo masculino nesse mundo, e tenho certeza de que nenhum cara teria fetiche por goblins daquele tipo, então por que? " Com uma expressão pensante Jonathan espera a resposta de Melanie.

Melanie – Há! Foi ontem mesmo, eu estava comendo um peixe que peguei no rio e eles me atacaram, foi a primeira vez que vi aquela espécie de Mamono, eu tentei falar com eles mas eles só soltavam grunhidos para mim e rosnavam como loucos – Ela começa a ficar desconfortável com o assunto – E-e então eles me puseram naquela armadilha, eu não sabia que eles planejavam m-matar aqueles homens, eu juro que – Com algumas lágrimas formando nos olhos, a Kobold suplica que não tem falta no falecimento dos soldados.

Jonathan – Calma! Calma!, eu confio em você, duvido que aqueles goblins pediram sua opinião antes de porem uma rede em você – Com as mãos levantadas para aplacar a jovem, Jonathan dá seu conforto para ela.

Jonathan – Voltando ao assunto, consegue me mostrar onde é a cidade? - Tentando sair do tópico pesado, ele volta a situação atual.

Melanie – Hm, sim, eu c-consigo – Vendo que o humano não a culpa pelo ocorrido, sua tristeza se acalma, ela toma um respiro e continua – Eu fiquei somente nos arredores por enquanto porque não sabia se havia heróis da ordem ou soldados por perto.

Melanie " Mestre fez seu primeira pedido para mim, não posso desapontá-lo " Com uma cara determinada, ela decide dar de tudo para ajuda-lo.

Jonathan – Então tá, só o que falta agora é um pouco de dinheiro, para eu me situar neste mundo por um tempo – Ele então olha para os corpos dos soldados a alguns metros dele " Peraí! Eu tive uma idéia, eu só preciso lotear esses caras … O que eu não sei se é legal, ou muito imoral para eu fazer, tipo .. é foda tirar coisa de mortos, mas eles estavam atormentando a Melanie antes dos goblins chegarem, mas eles só estavam fazendo o trabalho deles defendendo sua cidade e eram basicamente peões da ordem…. Hummmmm" Uma decisão difícil fica em seu caminho, ele não deseja desrespeitar os mortos, mas ele realmente precisa de dinheiro.

Jonathan " Ok, eu vou só pegar o dinheiro, e um pouco da armadura que eles usavam, e deixar o resto e falar para a vila onde achar os corpos para eles terem um funeral digno" Chegando a um compromisso, Jonathan começa a revistar os corpos de cada um deles, até mesmo dos goblins, vai que tem algo útil com eles.

Melanie " Ele está cavucando eles, por que será? " Ela vê ele tirando duas grevas de metal, um peitoral de couro que serve nele e duas braçadeiras também de couro, ele coloca seu casaco dentro de sua mochila e se veste. Ele também parece pegar a espada bem cuidado do soldado chefe e algo que parece uma poção de um dos goblins.

Melanie – Hum, deixa eu dar uma cheirada nisso ai, Snif, Ughhr, o que é isso, parece veneno com fezes – Cega por sua curiosidade a Kobold tenta descobrir o que é a poção estranha, e se recolhe de nojo, seu olfato de cachorro sendo agredido pelo fedor.

Jonathan – É provável que seja mesmo, eu acho que eles devem ter isso para usar como distração para inimigos maiores – Lembrando do goblin que atirou um frasco parecido no brutamontes, ele decide guardar para quando precisar.

Jonathan _ ENTÃO?! Vamos indo para vila – Exclamando, ele grita como um lider de escoteiros decidindo seu rumo.

Melanie – Sim! - Sem perder no quesito de entusiasmo Melanie já começa a andar na direção da vila.

Vila Beril – Meio dia -

Pense no padrão de vila medieval que mostram nas series, casas de madeira e pedra, chão batido formando as ruas, várias casas para os lados transformando-se num corredor com a rua central direto para o castelo, que nesse caso seria só uma casa maior que todas as outras, nas suas extremidades várias plantações de trigo, milho e outros grãos. Crianças vestindo roupas simples correndo pelas ruas brincando, algumas donas de casa lavando suas roupas em baldes, vendedores gritando para conseguir atenção e demonstrar suas promoções para ganhar dinheiro. Adicione uma taverna rústica pelo menos bem cuidada, uma ponte que fica sobre um rio que atravessa um quarto da vila, alguns prédios mais altos formando becos escuros, um ferreiro com várias armas a disposição gritando com um funcionário que provavelmente fez uma cagada, loja do alquimista vendendo poções e remédios, uma guilda, e finalmente o que eu estava procurando uma hospedaria, que curiosamente fica em cima de outra taverna, essa mais no centro da vila.

Durante todo o trajeto desde que entraram na vila, Jonathan consegue escutar as pessoas fofocando e cochichando sobre a garota que acompanha ao lado dele.

Camponês 1 – Olha lá, esse cara tá com uma mamono -

Camponês 2 – Como que o deixaram entrar com uma coisa dessas aqui em nossa vila -

Camponês 3 – E o grupo que foi investigar os barulhos na floresta não voltou ainda, será que? -

Camponês 4 – Não, esse ai não tem cara de bandido, olha só as roupas dele, e o corpo também, deve ter uma vida boa esse ai, mas essa mamono? -

Camponês 5 – Peraí, eu já vi umas da espécie dela, vi uns nobres enquanto voltava com minha carroça de Lescatie exibindo seus novos criados que compraram perto das terras não afiliadas a ordem, parece que são tipo cães -

Jonathan " Ugh, essa vila não deve ter porra nenhuma acontecendo pra quase todo mundo parar e ficar quase que apontado pra gente " Mesmo esperando um certo nível de atenção, Jonathan não estava preparado para se tornar o espetáculo da cidade, ele nunca se deu bem como o centro das atenções.

Melanie, que era basicamente o motivo dos holofotes na dupla, se mostra nervosa e desconfortável, inconscientemente caminha mais perto de Jonathan ( seu mestre ) .

Jonathan – Finalmente – Na frente da hospedaria, Jonathan solta um suspiro de alívio – Ainda bem que não precisemos pedir por informações para achar o lugar -.

!Som de Porta se Abrindo!

Jonathan – Olá – Abrindo a porta de madeira pesada, o cenário é mais pacífico do que esperava, noitadas jogando RPG de mesa fizeram ele achar que tavernas eram ou lugares de bagunça ou lugares onde se faziam coisas debaixo do nariz da lei, mas o que ele vê é quase como se fosse um restaurante brasileiro no final da tarde, poucos clientes, garçom cansado e perto do balcão, e algumas mesas já estão sendo limpas e esvaziadas. Ao lado da porta que leva a cozinha tem uma escada que deve levar aos aposentos, curiosamente há duas salas com portas de cortina com símbolos azul e rosa ( feminino e masculino ) provavelmente servindo de banheiro.

Garçonete – Boa tarde, senhores como posso ajuda-los? - Se ela se assustou ou ficou irritada por eu ter uma mamono como companheira de viagem, ela não mostra nada em sua face. Ela é uma mulher jovem, cabelo castanho em um rabo de cavalo trançado com um pano na cabeça, seus olhos são uma clara cor de dourado e suas roupas são modestas.

Jonathan – Uma janta para dois e um quarto com duas camas, vai dar quanto moça – Adotando um sorriso desarmante, ele levanta sua mão para demonstrar uma sacola com moedas ( mais uma coisa que conseguiu pegar do loot e ainda se sente meio mal por ter roubado basicamente )

Garçonete – Seriam 5 moedas de cobre senhor – Com uma postura treinada ela fala com um sorriso em seu rosto – Estamos com todos os quartos livres hoje, pode escolher qualquer um - .

Jonathan – Ok, você pode deixar a comida na porta do quarto por uma gorjeta de 1 prata – Não querendo ficar com Melanie muito tempo solta nesse bar, o mais seguro seria os dois comerem no quarto.

Após chegarem ao terceiro quarto a esquerda, com uma porta de madeira e uma mensagem na língua nativa desse mundo, provavelmente dizendo bem vindo, Jonathan decidiu que os dois poderiam tomar um banho para se livrar de toda a sujeira coletada no dia. Aparentemente ter acesso a magia faz com que ter um sistema de água encanada seja bem simples, o bastante para que até uma hospedaria de vila pacata tenha uma banheiro com água quente. Percebendo como Melanie olhava para a banheira como se fosse algo de outro mundo, Jonathan deixa ela ir primeiro, e também porque ele desejava um tempo sozinho para organizar seus pensamento quanto a sua situação.

Jonathan " Parece que nesse aspecto ela é bem diferente de um cachorro, ela não reclamou em nada para tomar banho" Sentado na beirada da cama, o jovem pondera sobre o que aconteceu no dia " Cheguei num outro mundo, matei goblins, salvei uma garota Kobold e to num hotel medieval…. Haa, é realmente como uma aventura isekai" Suspirando mentalmente, Jonathan começa a inclinar sua visão até a porta do banheiro que está fechada, mas com o canto de um ritmo simples saindo dela " He, Melanie realmente deve estar gostando do banho.. falando nela, eu acho que eu tive sorte da primeira mamono que eu encontrei ser de uma raça conhecida por ser mais amistosa. Se fosse algo como uma Hellhound ou Manticore, as coisas poderiam ter ficado feias. Eu estou muito bem ficando solteiro no momento muito obrigado. Não que eu repudie um relacionamento com elas, mas eu ainda preciso decidir várias coisas sobre como vou prosseguir a diante. Deus me livre eu ter encontrado uma Dark Elf, ser bonita não desculpa o sadismo e quase abuso que elas dão aos seus tais escravos ( basicamente o jeito mais ou menos afetuoso que chamam seus maridos ) Isso também depende de como elas são de verdade, se elas fossem somente como a Enciclopédia diz então eu talvez não tenha tanto problema com elas, mas me lembrando de algumas fanfics, as quais o jogo de sadomasoquismo delas seja levado ao extremo, eu não sei como eu iria reagir ( EU TENHO QUE CONSERTAR ELAS ) Aaah!.

Jonathan – Wow, de onde surgiu isso – Como se um segundo Jonathan suspirasse e gritasse ao mesmo tempo em sua cabeça, um pensamento meio obscuro aparece em sua mente – Deixa pra lá, deve ser o estresse – Aplicando sua infalível tática de ignorar um sinal de problema até a ultima hora, ele deixa esse ocorrido de lado e se foca de novo no aqui e agora.

Jonathan " Eu ainda tenho que descobrir porque eu vim para esse mundo, porque eu especificamente e porque eu tenho esses poderes " Levando sua mão para perto de sua cabeça, e vendo as veias nela, ele começa a sentir quase que cada mililitro de sangue correndo em seu corpo, tudo sobre seu comando " Eu também tenho que decidir o meu objetivo, eu preciso de um ou eu vou voltar a ser como antes e não mudar nada " De forma mais determinada Jonathan sente fúria só de pensar em não mudar e continuar o mesmo merda de sempre.

Jonathan – Ok, já sei o que faremos amanhã !" Batendo seu punho em sua mão aberta ele levanta da cama entusiasmado.

Melanie – O que a gente fará amanhã? - Melanie ainda se secando aparece atrás de Jonathan.

Jonathan – Ahhh – Sem nenhum aviso, a aparição de Melanie quase faz com que seu coração saia pela sua boca – MELANIE! você quase fez eu explodir – Claramente um exagero mas é compreensível o pânico.

Melanie – Ahh! Desculpe Jonath- Mestr- Antes que ela pudesse se corrigir, uma batida vem da porta.

- Knock Knock -

Garçonete – Com Licença senhor, sua comida está aqui, você está bem? Aquela mamono fez algo com o senhor ? - Aparentemente preocupada e assustada com seu grito, a moça fica na espera de alguém abrir a porta.

- Som de porta abrindo -

Jonathan – Ah, obrigado moça! Não se preocupa nada aconteceu, eu só tomei um susto hehe – Despreocupado, ele tenta acalmar o pânico dela, mas acaba percebendo muito mais. Seu olhar esta cansado e sua postura não está mais ereta como antes, e uma vermelhidão está ao redor de olhos – Hã? Você está bem ? -

Garçonete – Ah sim, estou ok, não há necessidade de se importar comigo – Tentando mudar de assunto, ela empurra os pratos com comida para Jonathan – Tome, são os pratos que você pediu, sinta-se a vont-

Jonathan – Éee, isso não me engana não, pode falar, dá pra ver que algo ruim aconteceu, só extravassa, talvez se sinta melhor – Pondo os pratos na mesa do quarto, Jonathan se vira para a mulher e questiona. Ele não tem motivo para se importar, mas é um costume chato dele ser sempre intrometido.

A garçonete fica parada alguns instantes, provavelmente pensando se deve mesmo desabafar com um cliente, mas vendo o sorriso tranquilo de Jonathan, ela suspira e começa.

Garçonete – Ahh, eu sinto muito senhor, é que eu estou muito preocupada – Desabafando ela começa a se tornar emocional – Meu marido, um dos guardas da cidade foi caçar alguns monstros que foram vistos perto do vilarejo, mas até agora não voltou junto dos outros -

Jonathan – Hmm, isso deve ser preocupante mesmo, eu não sei como ajudar com isso, mas sendo sincero, se esses monstros só ficaram perto do vilarejo e não atacaram, provavelmente são um bando de fracotes, eles devem estar fugindo e se escondendo, por isso a demora – Mesmo chegando a essa conclusão lógica, Jonathan ainda sente como se algo estivesse errado, mas ele jura que ele não deseja que seja verdade.

Garçonete – SIM!, deve ser provavelmente isso, eles devem estar acampando na mata para matar aqueles monstros, muito obrigado senhor – Alegre e aliviada, ela toma as mãos de Jonathan e as aperta – Por favor, aprecie o seu lanche, qualquer problema estaremos a sua disposição -

Jonathan – A-ah, ok – Meio sem jeito de com toda a animação da moça, mas ainda com um pé atrás por causa do sentimento ruim que ainda o percorre – Pera!, eu não perguntei o seu nome – Antes que dela sair, Jonathan se lembra de questiona-la, seria simplesmente falta de educação não perguntar o nome agora, ou talvez o costume desse mundo seja diferente, mas ele não irá mudar agora.

Garçonete – Huhu, meu nome é Mary – Se apresentando ela lembra antes de fechar a porta – Ah, e por acaso, o nome do meu marido é Kind, caso esteja curioso, tchau! - Batendo a porta com um sorriso no rosto.

Jonathan " Oh!, hmm, isso não é bom " Internamente abalado, mesmo que por fora ele parece calmo, Jonathan percebe que acabou de dar falsas esperanças para uma recém viúva " Merda, e-e eu estava lá, eu poderia ter feito algo, mas eu fiquei com medo, NÃO, não foi medo, eu fiquei com raiva do jeito que trataram a Melanie, e decidi egoistamente que eles podiam se virar sozinhos, merda, merda, merda, mer-

Melanie – O que você estava falando do que iremos fazer amanhã ? - Mesmo não sendo experta ou astuto como seu mestre, ela tem a idéia de mudar o assunto no foco dele.

Melanie " Ele estava com uma cara difícil, parecia com raiva e ficou olhando pro nada por alguns momentos, e parece com culpa, eu não entendo porque ele está assim, mas eu não gosto do cheiro dele quando está assim " Um dos fatos menos conhecidos dos Kobolds são seu olfato e intuição para como seus mestres estão se sentindo, e o quanto elas desejam somente o melhor para ele.

Se focando no novo assunto, e parando um pouquinho para pensar, Jonathan adota uma feição determinada.

Jonathan – Melanie, nós amanhã iremos para Lescatie – Se virando e olhando fundo em seus olhos, ele decide o próximo destino da jornada deles.

Lescatie – Meia noite -

No meio da cidade controlada pela ordem, suas ruas ornamentadas e polidas do centro da cidade se mantém quietas na calada da noite, somente alguns prédios de dois andares continuam com suas luzes acessas pela janela dos quartos, as pedras e madeiras que as compõem são testemunhas de uma figura circulando pelas ruas mais escuras e menos vigiladas da cidade.

Ao virar para a direita em um dos becos perto do centro da cidade, logo de frente a gigante estátua da deusa chefe que é um dos simbolos de Lescatie, uma voz lhe chama a atenção.

Guarda – Ei, você, o que está fazendo a essa hora – O guarda de armadura se aproxima e cuidadosamente tenta dar uma olhada na face coberta do homem a sua frente.

? - Não se aproxime, humano – Com um tom arrogante, sem nem mesmo se virar para o homem, a figura avisa.

Guarda – Humano? Cara eu não sei quem você é mas – Ao colocar sua mão no ombro do sujeito, um flash de luz aparece em seus olhos e então.

? - Bom, eu avisei para não chegar perto, ninguém pode dizer que eu não tentei – Como se brincando, com um sorriso no rosto e com um sabre sendo embanhado, a figura tira seu capuz e continua seu caminho, deixando para trás somente a metade de um corpo ainda com fumaça saindo dele, um simples cotoco com duas pernas cai no chão sem cerimônia.

Seu cabelo prateado e limpo reluz ao luar, chegando até seus ombros preso por um laço para trás, sua feição é jovem porém masculina e cheia de confiança, sem nenhum pelo em seu rosto e com sua pele marrom chocolate lisa e limpa, seus olhos vermelhos rubi olham com repúdio para a estátua da deusa chefe.

? - Pela glória e prosperidade de todos os monstros – Ele deixa cair um cubo vermelho, ao tocar no chão ele começa a pulsar e brilhar, e um simbolo de touro aparece em sua face superior, ao derramar uma gota de seu sangue, o brilho se intensifica e o cubo se afunda na terra aos pés da estátua. - Eu destruirei esse mundio ridículo que negou a ordem natural – Com um sorriso profano ele volta a se esconder nas trevas da cidade, sem nunca ter sido visto