O mundo Mamono de XXXXXXXXX mamono do tipo morto-vivo da família das súcubos Banshee.

Banshees, mulheres tão lindas com vozes belas, mas que sempre se encontram tristes como mulheres viúvas, e seu choro abala os espiritos de todos que ouvem o seu pranto. Suas vestimentas sempre são negras, ou com tonalidade puxado para o escuro, representando seu luto. Esse é ao menos o folclore popular.

O que acontece na verdade é que Banshees são criadas quando uma mulher que teve um amor não correspondido morre ou seu objeto de adoração perece antes dela. Ao ter contato com Mamono Mana, sua alma abalada é transformada, e seu desespero a leva a chorar e a gritar por horas, buscando alguém ( nesse caso um homem solteiro ) para consola-la.

Assim, um homem desavisado que nada mais quer do que ajudar uma mulher chorando aos céus, é pego pelo encanto da Banshee, e começa a ter pensamento libidinosos voltados para ela. Quanto mais forte o grito e quanto mais o homem se aproxima, mais do seu controle é perdido pelos desejos carnais.

Após conseguir um marido, a tristeza que tormenta as Banshees some completamente, substituido por uma forte satisfação de ter um parceiro amado finalmente ao lado.

Porém, como sua biologia conta com uma alta afinidade a sentimentos fortes, e suas cordais vocais são tornadas fortes pelos tempos em que gritava, junto a uma dilatação dos seus dutos lacrimosos , elas tem uma tendência a chorar quando emoções fortes, seja quais forem, são de forma repentina sentidas por elas.

Já ouve muitos casos em que Banshees, por se assustarem, induziram uma grande confusão, pois mesmo quando arranjam um marido, seu grito continua a ter efeitos afrodisiacos, e acabaram por fazer com que qualquer casal na região próxima, seja um casal mamono ou completamente humano, começassem a fornicar onde eles estão no momento, mesmo que em público.

Melanie – Então? Como anda o treino – Ela deixa seu rabo solto balançando atrás da cadeira enquanto questiona Jonathan, que no momento está espalhado no sofá.

Jonathan – Tudo e todos doem – Sua voz já mostra toda a sua exaustão. Faz uma semana desde que seu treinamento com Merse começou, e ele quase se exercitou mais nessa semana do que em toda sua vida. Aparentemente ele não está pronto para aprender como se luta, seu corpo não tem as fundações de um guerreiro, e isso é a primeira coisa que ela quer forjar em Jonathan.

A semana que se passou pode ser resumida em corridas, flexões, abdominais e exercícios do tipo. Tanto para desenvolver resistência quanto para tirar toda a gordura extra de seu corpo, e transformar em músculo definido e firme.

Jonathan – Tá eu admito, eu sou um pouquinho gordo! Mas ela não precisa jogar na minha cara o tempo todo – Mesmo que reclamando, ele não pode ignorar o efeito que seus insultos e indiretas tem nele. Toda vez que ele se sente insultado e consequentemente com raiva, ele tem mais vontade de fazer as atividades, um insulto quando ele está prestes a pedir uma pausa é o suficiente para reacender o fogo, e acaba com Jonathan completando tudo que ela põe em sua direção.

E de alguma forma, ela sabe quando ele tenta usar suas habilidades especiais para facilitar seu treinamento, e fala para ele fazer tudo de novo desde o começo. Ao menos os resultados são satisfatórios, em pouco tempo ele se sente um pouco mais leve. Claro, Jonathan se sente dolorido como se um boi tivesse atropelado ele, mas é bom saber que ele está ganhando alguma coisa disso.

Melanie – Eu não te acho gordo, eu acho você fofo e rechonchudo – Dando o máximo para elogia-lo, a tentativa não foi tão bem recebida por Jonathan.

Jonathan – O que eu pareço pra você, uma foca? -

Melanie – O que é uma foca – Claro, mesmo que ela tenha visto o animal em si, os nomes podem ser diferentes, ou seja não há modo dela saber o que é uma foca.

É dessa forma que os dias deles sempre começavam, Jonathan reclamando do treinamento, Melanie sendo fofa como sempre e os dois tomando um café da manhã, sendo sincero ele admiti que é uma rotina legal.

Ele só gostaria de não estar com tanta fome.

Merse – Ok, novato, agora que parece que os exercicios que eu te dei estão ficando fáceis, você agora vai treinar regularmente junto com o resto do time – Anunciando, ela quase parece ter um sorriso de orgulho em seu rosto, mas Jonathan só consegue enxergar uma risadinha de alguém que está prestes a ver alguém se ferrando muito.

Tudo que ela passou para ele fazer, era bem leve comparado ao que os outros caras ao comando dela faziam. Pelo que James falou para Jonathan, ela recruta jovens com potencial de serem escolhidos pela deusa chefe, e os treina rigorosamente. Ela trabalhava eles que nem cavalo, e mesmo que alguns reclamassem ou chegassem a pestanejar ela a pegar leve com eles, todo dia eles terminavam tudo que lhes era pedido.

O circuito de treinamento deles consistia entre, correr com sacos de areia grudados ao corpo, balançar pedaços de pau 1.000 vezes para cada braço, abdominais e flexões rotineiras, 1000 ataques de forma livre num tronco para treino e para terminar tudo, um spar entre eles de 2 minutos cada round, com 3 rounds cada e depois trocava. Qualquer um admitiria que um treinamento desses só é feito para quem já tem um bom condicionamento fisico.

Tyler – Finalmente veio se juntar a nós, Jonathan? - Sorrindo, com suor escorrendo pelo corpo, ele estende sua mão para um aperto.

Jonathan – É! Ela finalmente disse que tô pronto, infelizmente – Aceitando o aperto de mão, ele percebe que a força do aperto dele é maior do que o normal, ele quase escuta seus dedos estralharem.

Tyler – Ah, não fica assim, todos aqui já estiveram no seu lugar, hhmm, mais ou menos ..hehe – Pondo suas mãos nos ombros de Jonathan, ele o virá na direção do membro mais genérico do grupo. - O Elt aqui demorou uma semana para se acostumar ao treinamento, e olha só para ele, tirando Merse, ele é o membro mais forte do nosso time -

Vendo que os dois estão com atenção voltada a ele, Elt acena e vai em direção a eles.

Elt – Como vão? Tyler, Jonathan? - O sorriso dele é bem radiante, dá pra ver que tudo que ele fala vem de sincera preocupação. - A senhorita Merse decidiu que você poderia aumentar o nível do seu treino? -

Jonathan – Estou bem, e sim, ela acha que eu já posso me quebrar mais ainda com essa montanha de treino sem descanso– Continuando meio amargo, ele responde a Elt, que não se ofende pelo jeito que fala de sua treinadora.

Elt – É, o treino da senhorita Merse é duro, mas ela não diria que você está pronto se ela não tivesse certeza -

Jonathan – Você tem bastante respeito por ela, chamando-a se senhorita e tal – Questionando, Jonathan meio que já sabe a resposta por ter lido na Comic das Fallen Maidens como o relacionamento deles é, mas não custa nada perguntar pela experiência própria dele.

Elt – Bom, a senhorita Merse é uma heroina da ordem, minha treinadora, e alguém que sinceramente acreditou em mim, acho que tenho um nível saudável de respeito por ele – Coçando atrás da cabeça, ele continua com esse sorriso de pura sinceridade.

Tyler – Haha, e não se esqueça que ela sempre fica se esfregando em você Elt, você acha que me engana não citando isso – Rindo, ele começa a zoar Elt com uma das piadas recorrentes que seus colegas fazem.

Elt – A-a-a senhorita M-Merse não se esfrega em mim Tyler! Ela somente me pede para ajuda-la a demonstrar combate corpo a corpo de vez em quando, o que tem demais nisso – Com a cara corada, ele reclama da piada. É um rumor dentro dos cadetes que ele está sempre perto de Merse pelo modo mais "físico" que ela o trata, muitos tem inveja do quanto Elt consegue acesso a tanto contato físico com uma mulher bonita como a Merse ( sem contar que ele é o único que não já levou uma surra ou esporro por alguma ofensa a sua feminilidade ) .

Tyler – Hahahaha, o que você diz Elt, o que você diz – Rindo alto, ele dá um tapinha nas costas de Elt antes de voltar para seu treino.

Elt até que é um cara bem legal, na primeira hora que tive no treinamento deles eu já estava bem desgastado, mas ele sempre me perguntava se eu precisava de uma pausa ou me encorajava para continuar, o que é um metódo diferente do que a Merse usava para me motivar.

Merse – Elt! Venha aqui, preciso mostrar uma coisa ao novato – Gritando com voz de autoridade, ela se posiciona com um bastão de madeira na mão, num circulo na areia.

Elt – Sim! Pra já Senhorita Merse – Sem perder tempo, mesmo que no meio de seu exercício, ele vai até ela pegando um outro bastão de madeira apoiado no canto.

Os dois entram no circulo, de forma organizada todos os que estavam treinando começam a assistir.

Merse – Isso é a mesma situação em que eu te chutei a bunda, novato – Apontando para ele, ela ignora como ele rosna e fica com a cara vermelha de vergonha – Agora Elt, qual foi o primeiro erro dele ? -

Elt – Foi ele não ter estabelecido uma guarda – De forma treinada como um soldado sobre o comando dela a muito tempo, Elt já brande sua arma de madeira, e fica em posição, firme e preparada para qualquer ataque – Ele também não teve cuidado com seus pés ou equilibrio -

Merse – Ótimo! Sim esses foram alguns dos erros, mas e agora! - Ela pula com tudo para cima de Elt, uma heroína da ordem usando sua velocidade contra um soldado normal seria injusto na maioria dos casos, mas para Elt.

Elt – Hrmm – Ele intercepta ela no meio de seu avanço, as duas armas se chocam, e por um momento a força deles parece igual.

Merse começa o ataque novamente, seus ataques vão de vários angulos, rápida e precisa, até mais do que ela mostrou contra Jonathan.

Mas é impressionante, Elt consegue rebater todos os ataques, ao invés de usar força bruta para combatê-la, ele está usando o momento dos ataques para tentar desequilibra-la. A posição dos pés dela fazem com que perder seu balanço seja quase impossível, mas mesmo ela continuando seu assalto, Elt não se deixa ser dominado.

Elt – ELE..Huff, se deixou ficar frustrado e seus ataques.. huff.. ficaram previsiveis e erraticos – Mesmo com o esforço sendo colocado nele, ele ainda responde ela, é incrível como os dois quase que dançam com suas armas, nunca que Jonathan teria imaginado que Elt conseguiria segurar sua própria contra uma heroína da ordem.

Merse – Sim! Isso mesmo! E também – Com um golpe mais forte que os anteriores, ela quase desarma Elt, que consegue segurar. Mas inesperadamente, ela solta sua arma, e com suas duas mãos, enquanto Elt não se recupera por completo, puxa a gola de sua camisa e por trás do pescoço, usando um dos seus pés para deslizar por debaixo das pernas de Elt, ela faz com que os dois caiam, ela com uma posição vantajosa em relação a ele. - Ele se esqueceu de usar qualquer ataque corpo a corpo! -

Impressionante! Em segundos o combate que estava igualado foi finalmente para o lado da Merse, ela se reposiciona e consegue ir para debaixo de Elt nas costas dele e dá um mata-leão nele, com suas pernas também agarradas em seu torso para garantir que ele não fuja.

Jonathan " Ela tem razão, eu não dei nenhum golpe com meus punhos ou pernas, eu fiquei tentando acerta-la sem pensar e não montei uma estratégia" Seus pensamento param por ai, ao escutar um dos soldados ao seu lado dando umas risadinhas.

Tyler – Hihihi, Elt pode até não falar, mas olha o lugar que sua cabeça foi parar, que inveja né cara? - É verdade, devido a diferença de altura dos dois, enquanto ela dá um mata-leão nele, sua cabeça fica bem confortável entre os peitos dela. E talvez a vermelhidão no rosto dele possa ser de vergonha ou algo do tipo, mas Jonathan tem total certeza de que é porque ele está sufocando.

Jonathan " Mas pensando no jeito que falaram que ela só faz isso com ele, tem que realmente ser denso que nem um protagonista de shounen para não pensar nada" Ao ver Elt dando uns tapas na terra, sinalizando que concede a luta, ele dá um respiro fundo, agradecendo por poder respirar de novo.

Elt – Arf...arf...arf… hmm? - Ao ofegar no chão, ele nota uma mão se estendendo para ele.

Merse – Muito bom Elt, sua técnica melhorou – É bem rápido, mas no momento em que ela o elogia, um sorriso bem carinhoso se encontra em sua cara, mas logo ele se torna mais rebelde e convencido – Mas ainda vai demorar para receber a benção da deusa se é pego de surpresa por um simples agarrão – Logo ao falar isso, as bochechas de Elt se rosam, e ela ri alto, achando graça da cara de acanhado que ele faz.

Merse – Esperam que todos tenham visto isto! Logo que terminarem quero que tenham o dobro de lutas por hoje – Ela comanda a todos, e sorri de forma selvagem quando escuta os grunhidos de reclamação do pessoal.

Jonathan " É Elt, é duro ser você. Não que eu vá falar em voz alta isso, se alguém me escuta dizendo algo como ''' Elt, a Merse tá tão na tua''' é capaz dela ficar sabendo e me escalpelar. Eu vou pressionar f quando for no seu funeral por morte de pêlvis quebrado" Voltando ao treinamento, ele observa por uns segundos mais a conversa dela com o Elt, ele sendo humilde e falando que não melhorou e ela só pondo o braço pelo ombro dele e o encorajando.

? - Elt – niisan! a sua garota mágica favorita veio alegrar seu dia – Uma garotinha toda enfeitada e cheia de rosa chega gritando na porta do campo de treinamento do esquadrão, é um dos raros dias em que Merse não supervisiona os recrutas, então todo mundo esperava um dia quieto mas.

Miltie Mimil entra pela porta do esquadrão, a garota que não deve ter mais de 12 anos saltita em meio ao campo de treinamento. Ela veste um fantasia toda cheia de cor de rosa. Uns sapatinhos vermelhos estão em seu pé, seguidos por uma meia calça branca e terminando numa mini saia cor de rosa. Sua camisa cobre tudo menos os ombros dela, que dão espaço aos braços, mangas que vão do seu pulso com branco até o começo do biceps com coloração rosa ficam desconectas da camisa e de alguma forma não saem voando pelas movimentos exagerados da garota. Ela segura um cajado com uma gema amarela na ponta, e em sua cabeça um pano amarelo fraco é usado para segurar seu cabelo gigante e rosa. Uma gravata borboleta fica atrás dela segurando seu cinto, uma mistura de branco e rosa se encontram nela. Mimil também conhecida como a heroína mais jovem da ordem, a maga prodigio de Lescatie, a mahou shoujo de rosa.

Elt – Miltie! Já falei para você não entrar correndo aqui – Com um verdadeiro tom de irmão mais velho, ele reprime a garota – E se algum de nós não ver você e um acidente acontece ?! -

Miltie – Ah! Relaxa! Até parece que vocês fracotes poderiam me machucar com minha magia me protegendo – Sem qualquer apreensão, ela ignora as preocupações dele e na mesma frase insulta todo mundo aqui.

Jonathan – Ei Elt? Quem é essa pirralha chata perdida – Apontando com uma cara de quem não tem saco para isso hoje, Jonathan mesmo sabendo quem ela é pelos livros, não resiste fazer isso.

Miltie – Hrmm?! - De forma indignada, ela mira na direção de Jonathan e seus olhos se estreitam – Nii-san, quem é o bastardo miserável ali? - Apontando para ele.

Elt – Miltie! Você não deve chamar as pessoas por nomes assim -

Jonathan – O que?! O que foi que você disse – Fingindo estar ofendido, Jonathan anda para ela, e pretendendo dar uns cascudos na guria para ela aprender a ter respeito, ele vê por um instante os lábios dela se mexendo de forma rápida, porém não consegue ouvir as frases ditas.

Um flash ocorre, e a guria por um segundo some do campo de visão de todos.

Miltie – Hup! - Ela volta bem em cima de Jonathan, e se agarra em sua cabeça pelos cabelos como uma criança coala, e começa a balançar. - Ahahahaha, olha só o brinquedo que eu achei Elt, alto e de fácil manejo, hahaha -

Um ou dois que tinham parado de treinar agora estão observando a cena e segurando seus risos. É um fato conhecido no quartel de que a heroína Miltie Mimil gosta de importunar os recém chegados sempre que visita para conversar com Elt, e como nenhum deles tem uma posição social para repreender ela, todos meio que só aguentam as travessuras dela.

Jonathan – Elt, em quanto problema eu me meteria se eu tacasse essa pirralha num forno aceso e trancasse ela dentro – E claro, coisas como posição na sociedade ou prestigio ou qualquer coisa que diferencie o status dele em relação a alguém, são irrelevantes quando Jonathan é irritado. Ele pergunta isso casualmente sem menor hostilidade enquanto ela se sacode na cabeça dele.

Elt – E-eu não acho que seja necessário Jonathan, hehe – Passando a mão por trás da cabeça, ele tenta acalmar a situação.

Miltie – Ah, já perdeu a graça -

Jonathan – Ei! Ow! - Fechando o olho por uma piscada de dor repentina.

Miltie solta dos cabelos do jovem e sai de cima dele e toca no chão, olhando para ele de canto de olho, Miltie mostra a língua para Jonathan.

Elt – Miltie, pare por favor de importuna-lo, você vai falar o que veio fazer aqui? - Com as mãos nos ombros, ele se aproxima da garota e põe uma delas em sua cabeça.

A ação parece deixar a garota um pouco corada, mas logo ela retorna a sua cara séria.

Miltie - Eu não sou criança Elt – Mentira! - Eu só estou investigando umas coisas por aqui, e quis dar uma passadinha para ver vocês fracotes – Ela tira a mão da cabeça dela e começa a puxá-lo para longe. - Vamos, eu tenho que te contar dos monstros que eu explodi com minha nova magia -

Elt – Eu não acho que você devia falar tão despreocupada sobre algo vísceral assim Miltie. - Uma verdidão aparece em seu rosto, ele já viu o resultado que algumas magias dela deixam, e ele não se sente confortável com ela falando dessa forma desse tipo de coisa.

Os dois se afastam um pouco do grupo, deixando Jonathan sozinho com uma cara de irritado.

Jonathan (resmungando) – Eu vou pegar essa guria pelos cabelos e enfiar aquele cajado dela -

Antes que continuasse a profanar em sua raiva, um dos membros do esquadrão de treinamento chega perto dele, Clinton, o cara mais parrudinho do grupo.

Clinton – Parece que ela teve uma boa primeira impressão com você – Ironicamente ele solta a frase.

Jonathan – A primeira impressão que ela me deixou foi querer deixar impressão da minha mão na cara dela -

Clinton – Hahahaha, isso é o que a maioria quer dizer pra ela quando a conhece – Dando uns tapas no ombro de Jonathan, ele continua – Além de você e do Elt, ninguém aqui resmunga ou responde ela, e o Elt só consegue porque de alguma forma ele age como um adulto responsável perto dela -

Jonathan – E? Porque outros não agiriam assim? - Isso o deixa um pouco confuso, além de ser uma heroína maga poderosa, Jonathan não se lembra de nada de especial dela.

Clinton – Ah, bom, é que ela não é claramente uma criança normal, ela é a maga mais poderosa da cidade, então ela não vê motivo para respeitar qualquer adulto por aqui, então ninguém tenta – Deixando de lado que ela é bem irritante para quem tenta, e que Elt é o único que a repreende por tal comportamento, ela claramente não aceita figuras de autoridade na vida dela.

Jonathan " Mas, essa guria não tem uns 11 ou 12 anos, tirando a magia que ela tem, ela deve ainda ter uma mente infantil não? " ele se questiona " só porque ela não precisa de adultos se preocupando na vida dela, não quer dizer que ela não queira " Uma sensação de pena vem para Jonathan, mas ele não consegue explicar o porque.

Clinton – Mas cara, é bom que ela trabalha duro que nem os magos da academia, ela é um gênio, e tendo ela dissimando as mamonos perto do nosso território deixa a população mais segura, então ao invés de se irritarem, todo mundo a parabeniza e a saúda -

Jonathan escuta algo meio perturbador nessa frase, e não consegue deixar de perguntar.

Jonathan – É tão bom assim que ela esteja tendo parte em tanta carnificina? -

Clinton – Hum? - Realmente sem entender, ele olha para Jonathan – Bom, é melhor do que deixar monstros chegarem perto da cidade, mesmo que não se pareçam com o que você matou a algum tempo atrás, aquelas mamono ainda são perigosas, e precisam ser eliminadas, ninguém quer descobrir que tipo de perversidade elas escondem, então de certa forma, ter alguém como a Miltie, desde jovem acostumada a destrui-las é um bônus grande para ordem – Ele começa a olhar estranho para Jonathan – Além de que, essas mamonos são inimigas da deusa, então não há problema em ter a Miltie, uma genia em magia matando elas -

Jonathan " Eles não sabem, eles não sabem como tudo isso é doutrinação religiosa, eles não tem como saber, tudo foi ensinado a eles da forma errada….. Ugh, mas ainda irrita que eles pensam que tá tudo bem mandar uma criança lutar e matar, eles nem duvidam que a história do mundo deles seja tão diferente da que foi ensinada, que a deusa deles esteja longe de ser benevolente – Com uma cara difícil, Jonathan tenta esconder o desgosto que sente, mas mesmo tentando disfarçar, a cara dele ainda parece com alguém que comeu algo podre.

Clinton nota isso, e erroneamente pensa que sua irritação seja por ter sido incomodado pela Miltie antes, mesmo com o rosto virado para ele, dá pra ver que ele ainda se sente irado com a situação.

Clinton – Ei, não fica assim, aquela garota tem um jeito de dar nos nervos de todo mundo – Clinton então tem uma ideia de como animar ele – Vamos fazer o seguinte, depois do treinamento, você vem com a gente no bar que o esquadrão inteiro costuma ir, tudo na minha conta, o que acha – Todos já meio que queriam convidá-lo para se enturmar melhor, mas ele sempre parecia cansado depois do treino então decidiam não fazer. Mas como ultimamente ele parece ter se acostumado ao regime rígido, seria uma boa hora para começar.

Jonathan – Hm, até que uma boa ideia, tudo bem eu vou – Não vendo motivo para negar, e querendo distanciar sua cabeça dos pensamentos que tinha antes, ele aceita o convite, além de que vai ser tudo na conta do outro, então ele está com o dobro de motivos para ir.

Os dois sorriem e voltam a treinar, o exercício é estressante e pesado, mas os dois assumem um bom ritmo, mas um pensamento alerta Clinton.

Clinton " Ué, o Elt tá demorando a voltar com a Miltie " Decidindo que isso não importa, ele se concentra de novo no treino.

Elt – Miltie, para de me puxar, eu sei que você fica animada para me contar sobre as missões, mas podia falar com todo mundo lá né…..Hmm? - Reclamando, e tentando não ser mais puxado, ele vê que a cara de inocência e infantilidade somem de repente da face da garota, ela larga ele e começa a falar.

Miltie – Esse é o recém-chegado na cidade, certo? - Seu tom de voz são algo que não pertencem a uma criança, ela olha sério para Elt e continua – Eu achei que ele poderia fazer parte do esquadrão da safira branca, mas só de falar com ele eu não tenho mais dúvidas, ele é bobo e muito inexperiente para ser um deles. -

Elt – Esquadrão safira branca? Do que você tá falando Miltie? O Jonathan – Repetindo o nome para tentar se lembrar de algo, Elt ainda não recorda de nenhum esquadrão com tal nome.

Miltie – Ah! Bom, eu tinha escutado de alguns nobres que tinham suspeita do novo garoto que chegou na cidade e derrotou um minotauro com poderes nunca visto antes – Ela faz umas caretas para demonstrar o que ouviu, e dá uns pulinhos para perto de Elt, falando agora bem baixinho – E eu ouvi que achavam que ele veio desse esquadrão, e quando começou a fuçar os arquivos na academia, eu vi esse nome e adivinha só o que eles são. Parece que montaram um esquadrão lá num lugar perto de Baltazar, num mato que não tem nem um pingo de energia mágica natural, que tem somente crianças nesse esquadrão e ….. Aparentemente eles treinam essas crianças desde pequenas para se tornarem heróis de forma artificial – O tom que ela termina a frase é grave, e Elt arregala os olhos ao ouvir tal informação.

Elt – Criar heróis artificialmente! Como isso é possível, isso é… - Antes que pudesse gritar mais ainda sua incredulidade, Miltie põe um dedo nos lábios do rapaz, e continua.

Miltie – Eles fazem isso treinando as crianças de forma terrível, aparentemente o objetivo deles é fazer com que elas ultrapassem os limites do corpo humano, e para isso, expõem elas a treinamentos físicos e mentais muito mais rígidos do que qualquer um usado em soldados da ordem. Todas sobrevivem, mas pelo que havia onde eu pesquisei todas elas tem algumas caractéristicas marcantes – Ela levanta sua mão mostrando dois dedos – primeira, eles tem expressões de rocha, sem mostrar nenhum sentimento, e segundo, seus cabelos são brancos como neve. Eu li que a hipótese mais aceita é que o estresse do treinamento, leva eles a um envelhecimento do couro cabeludo. Mas claro, a também outros idiotas que falam que seria a deusa amaldiçoando eles por tentarem entrar no território divino usando métodos do homem. - Ela abaixa os dois dedos, e começa a olhar para Elt esperando sua resposta.

Elt – Eu entendo, e você suspeitou que Jonathan poderia ser parte deles – Engolindo seu espanto pela informação de que a ordem permitiria algo tão brutal, e um leve desejo que pudesse ser parte desse esquadrão, ele volta ao tópico em mão.

Miltie – Sim, mas eu duvido agora que ele seja – Tirando sua cara séria e tensa no rosto, ela volta a sorrir de forma despretenciosa – Além do mais consegui outra coisa vindo aqui, hehe – Mostrando a linguá, ela mostra que na sua mão tem uns fiapos de cabelo preto. - Todos na academia vão ficar com inveja quando eu desvendar de onde vem os poderes daquele guri – Ela ri um pouco só de imaginar a cara de trouxa que irão fazer.

Vendo que Miltie voltou a sua fase de criança, Elt suspira e tenta guardar o que ouvir para outra hora.

Miltie – Bom isso é tudo que eu tinha pra falar, eu já vou indo – Indo em direção ao portão de saída do esquadrão, quase lá ela se vira e fala – Ah, e se você precisar de algo, é só chamar a incrível Miltie para salvar a sua pele tá Nii-san – De maneira arrogante, ela dá um ultimo aviso e vai embora.

Elt -Haaa, ( suspirando ) o que eu vou fazer com você Miltie – Com irritação, ele volta a treinar, mesmo com um sorriso bobo no rosto.

Um ambiente alegre e bagunçado mostra-se onde Jonathan se encontra logo de noite após o treino, o cheiro do lugar é diferente do que ele esperava, tem sim um pouco de alcóol no ar, mas é bem fraco, e o que fica é só um cheiro mais ou menos agradável e que o lembra de um café coloquial.

Logo que saíram do treino, o esquadrão seguiu para um dos bares da cidade, aparentemente os bares mais perto do centro são muito caros e cheios de regras, mas nesse aqui, que entra um pouco mais nos subúrbios da cidade, tem um ar bastante caseiro, é barato pelo que disseram, e somente pedi para que os clientes não arrumem ( muita ) bagunça. O que é justo, já que além dos soldados do esquadrão, a maior parte da clientela do lugar parece ser pessoas menos recatadas ou caras que se parecem mercenários.

Eles pegaram uma mesa para todos que fica mais nos cantos do bar, perto de uma janela no momento fechado a mesa retangular tem espaço para todos. Jonathan se senta no canto mais para fora da parede, tomando um grande gole de água enquanto observa os arredores.

Jonathan " Hmm, é interessante que eles não parecem diferentes nesse ambiente mais descontraído" Voltando o copo a sua boca, ele observa que vários deles escolheram bebidas alcoolicas e já parecem estar embriagados.

Falando nisso…..

Clinton e Tyler – Vira! Vira! Vira! - Batendo suas mãos na mesa, os dois gritam para Mureau, que tem um dos pés na mesa e levantando uma garrafa inteira de cerveja acima de sua cabeça – Vira! Vira! Vira! VIROU! -

Mureau – Ahhhh! Nenhum dia está chato demais para uma breja – Exclama de forma espalhafatosa, levantando seus braços levando risadas ao clientes da taverna. É engraçado até, aquele que mais se parece com um nobre agindo de tal forma.

Jonathan – Haha – Deixa escapar umas risadinhas enquanto olha o espetáculo – Woah! - E é pego de surpresa quando Clinton o sacode pelos ombros.

Clinton – É isso ai cara, se solta mais! Haha – Já com um pouco de bafo, ele ri e exclama, feliz que Jonathan está se enturmando melhor com o esquadrão.

O clima de diversão se mantéu desde que chegaram no lugar, enquanto todos decidiram pegar algo mais forte para tomar, junto com um frango assado temperado e vários legumes, Jonathan continua na água pelo momento, desde que o treino começou ele já vem notando que precisa de o dobro de água do que o normal e ingerir bebida alcoólica só vai piorar suas necessidades. Ele também fica muito feliz pelo frango assado, é delicioso com um toque de artesanal, diferente dos que comia antes, feitos por máquinas que giravam o frango, enquanto esse foi feito num forno de pedra a lenha.

Jonathan " Será que meus avós estão comendo bem como eu, lá em casa? " Olhando para dentro do seu copo, seus pensamento se viram para sua família que está no seu mundo original. Ele vem se ocupando muito com tudo que aconteceu, e pensando neles está trazendo uma forte saudade em seu coração. Questões de como eles estão, como a saúde deles está, e pensamentos de como talvez ele possa voltar para casa passam pela primeira vez em sua cabeça. " Eu espero que algum tipo de dilatação temporal ou qualquer coisa assim esteja acontecendo, no melhor dos casos é como Digimon onde um dia aqui é um minuto lá, mas não seria bom ficar tão otimista" Uma pontada de tristeza começa a ser sentida por ele, ele quis ficar nessa cidade porque queria mudar como pessoa, mas e se isso foi só o pensamento egoísta dele?

Elt – Hmm? - Notando que o recém chegado do time deles se calou, Elt presta atenção na face de Jonathan e vê várias emoções passando de repente " Pensando agora, conhecemos muito pouco sobre ele, além dos lugares que ninguém nunca ouviu e algumas frases estranhas dele, eu perguntei muito pouco sobre ele " Decidindo que se for para ele se enturmar melhor com o esquadrão, precisavam de mais um empurrãozinho, ele pensa numa boa pergunta.

Elt – Então Jonathan? Porque decidiu treinar aqui em Lescatie? - Mesmo que tenha falado de forma baixa para só atrair a atenção de Jonathan, todos da mesa acabaram ouvindo, e pararam suas atividades para prestar atenção neles. " Ops!"

Jonathan – Hm? - Sendo tirado de seus pensamento melancólicos, ele vê que toda a mesa está esperando sua resposta, a súbita mudança de foco de todos o faz engolir a água que estava na sua boca, e pensando por uns segundos, ele fala o primeiro e também o menos suspeito dos motivos – Aqui em Lescatie são treinados os maiores heróis que a ordem tem, além da minha habilidade que eu nem mesmo sei de onde vem, eu não tenho nada de especial, então pensei que por aqui seria o melhor lugar para arranjar um treinamento de verdade -

Todos parecem ficar satisfeitos com essa resposta, mas agora que Elt começou o assunto, todos se olham e decidem sem comunicação verbal que seria legal revelar os motivos pelos quais entraram no esquadrão.

Tyler – Bom, eu entrei para o exército da ordem pelo dinheiro – Apontando para si mesmo, ele deixa a solta suas razões – Eu tenho uma grande família para cuidar, e o salário de qualquer soldado já é bem alto aqui em Lescatie, mas para alguém que se torna um herói, ele pode já começar a contar os dias que pode se aposentar e viver no luxo o resto da vida – Ele imagina toda sua família, seus 3 irmãos menores e 2 irmãzinhas com vários brinquedos e roupas novas, comendo doces enquanto seus pais assistem no sofá sabendo que não teram que levantar um caixote para provar para seus filhos.

Clinton – Comigo foi dever de família também, só que de forma diferente, meu pai e avô serviram a ordem na minha idade, então é basicamente obrigatório que eu me alistasse – Os tempos que Clinton passou com seu avô contando histórias sobre seus dias como soldado vem a mente do jovem Clinton, como aquelas histórias que ele sempre suspeitava serem embelezadas o faziam tremer de excitação.

Agora todos olham para Mureau, como o filho herdeiro de uma casa nobre, é normal que pensem que o motivo provavelmente também será dever ou algo do tipo com sua família, mas…

Mureau – Eu quero matar Mamono – Ele solta assim para todos na mesa, não é dos motivos mais extraordinários que a maioria dali já ouviu, mas um deles se sente bem incomodado ao ouvir essas palavras – Eu vou matar todos os monstros que ameaçam Lescatie, marchar até o Reino Makai, o lar da lorde demônio e por um fim nessa guerra, meu nome será lembrado como um grande herói, eu serei o homem que terminou com a guerra sagrada que durou meio milênio – Com alta excitação em seus olhos, ele olha para todos e sorri. Uma declaração tão arrogante, que normalmente sairia da boca de um protagonista de shounen falando para todos sobre o seu objetivo, tem até mesmo um foco de luz em Mureau enquanto ele fala isso, mas Jonathan se sente muito desconfortável ouvindo tudo isso.

Mureau – Enquanto esses monstros estiverem livres e descontrolados para fazer o que quiserem, eles só vão ferir mais pessoas, seja corrompendo elas para o lado deles ou nem se dando o trabalho só matando elas.

Jonathan " Eu quero tanto falar para eles, eu quero tanto!, mas se eu falar qualquer coisa, é bem difícil eu convencer qualquer um deles, eles vão me prender e seja lá o que farão comigo" Debatendo com seu lado racional, e com a frustração de ver que essas pessoas não sabem da verdade do mundo deles, e só vão matar e morrer acreditando numa mentira, ele baixa a cabeça, para que ninguém veja a raiva que sente ao ouvir as palavras de Mureau. Afinal, ele se lembra da companheira felpuda que o espera em casa. Suas mãos ficam suadas, um nervosismo e ansiedade toma conta dele, estar cercado de tantas pessoas que pensam da mesma forma também não ajuda, mas o aperto que ele sente só continua.

?: Pffftt! Antes de ficar falando que irá matar qualquer rei demônio, pense primeiro em se tornar um herói da ordem, humano – Uma voz fala de forma condescendente da porta da taverna, atraindo a atenção do grupo.

A aparência da garota é certamente chamativa, 1,60 cm aproximadamente de altura e com cabelos longos em marias-chiquinhas e parecendo ser sedoso ao toque, ela não parece sem avantajada na área dos peitos, mas suas pernas longas são complementadas por coxas firmes e bumbum empinado, e sua pele é um tom bem claro. Ela se veste de forma peculiar, preferindo armadura somente num lado do corpo, um sapato de metal verde e meias-calças nas duas pernas com um tom verde-claro, grevas somente na perna esquerda também com tonalidade verde-escuro , uma saia de petalas roxas voltada para direita. O peitoral que ela usa parece cobrir somente os lados do corpo e a parte de baixo dos peitos, seguindo a tonalidade do resto da roupa, ela tem uma ombreira esquerda e nesse mesmo braço uma manopla com a parte voltada para ela feita de couro e com abertura para os dedos. Toda a armadura é segmentada e verde dando a aparência de folhas. Essa mulher é a meia elfa heroína da ordem, Primeira Concerto.

Ela vendo que todos estão olhando para ela começa a se aproximar, uma expressão de incomodada em seu resto, e olhando com certo desdém para todos dali, menos um claro.

Tyler – Ei! É a elfa que o Elt as vezes vai encontrar na floresta – Ele explica, mesmo que Jonathan já saiba desse fato, e está curioso com essa sendo a primeira vez que ele vê uma elfa – Se quer sentar com a gente? Eu te pago uma bebida gata – Ela nem olha para ele direito e vai na frente de Elt.

Primera – Elt! Fala para o comandante que os orcs avistados nas vilas ao norte da borda foram mortos já – Ela olha ao redor, e vê o novo do grupo, mas não comenta nada – Da próxima vez que for o dia de receber o meu relatório eu espero que fique num lugar com menos humanos – Ela fala de forma irritada para Elt, que dá um simples são para acalmar ela e acena com a cabeça entendendo o pedido.

Jonathan " Bom, posso tirar ' ver uma elfa ' da minha lista de coisas a fazer em um Isekai " Ele nem pensa em comentar nada sobre o explicito repúdio que ela quer demonstrar para os outros, nos livros falava que esse ódio era projetado por ela mesma se odiar sendo o fruto da união de um elfo com uma mulher humana, um híbrido da raça de elfos que é considerada uma raça aliada a deusa da ordem, e uma humana.

Mureau – Hmpf! Mas para alguém que gosta de se isolar, você vem rapidinho procurando o Elt – Um pouco irritado pela forma que ela duvidou de sua proclamação, ele aponta uma das falhas dela.

Primeira – O-o-que!? Eu não vim procurando ninguém ouviu! Se eu não entregasse esse relatório assim que chegasse os oficiais iriam encher o meu saco depois, foi só por isso – Com o rosto vermelho, ela responde indignada, e se vira para que ninguém a veja corar.

Jonathan – Tsundere -

Elt – Hmm? Falou alguma coisa Jonathan ? -

Jonathan - Ah!, Tsundere é o tipo de pessoa que gosta de alguém mas fica se fazendo que odeia ela – Ele explica, sem ver a expressão chocada e com raiva de Primera – É Elt parece que você tem o prato ch…. Ghuk – Ele tira sua mão aonde estava relaxada na mesa com rapidez por sentir perigo vindo em sua direção, e no instante seguinte um dardo de metal é enfincado na madeira, atirado pela Primera Concerto.

Primera – Você estava dizendo? - Com uma voz baixa e fria, ela questiona ( ameaça ) Jonathan.

Jonathan – Nada não ! -

Primera – Hmpf! - Ela começa a se retirar, mas deixa escapar um – Como se um mestiço que nem eu pudesse ficar com ele -

A porta se bate bruscamente, e todos olham por alguns instantes, mas logo a conversa é retomada e o clima começa a voltar aquele de alegria e festa. Algo que Jonathan fica muito contente em seguir com o ritmo. Sem ver o modo estranho que Mureau olha para ele.

Mureau " Essa reação dele foi rápida, muito rápida…...hmm"

Quando todos decidiram voltar para suas residencias já um pouco tarde na noite, Clinton e Tyler se ofereceram para ir com Jonathan até parte do caminho, mas foram educadamente recusados, com Jonathan falando que não demora daqui para onde ele está morando, e não teria problema que ele não consiga resolver. Os dois aceitaram a explicação, mas falaram que ele devia tomar cuidado, mesmo que seja perto, é muito perigoso andar pelas ruas mais pobres da cidade a noite desse jeito.

Agora Jonathan se encontra sozinho, andando tranquilamente pelas ruas, só querendo por sua cabeça no colchão

Jonathan " Eu até gostaria de ouvir uma música com meu celular, mas deixei ele com a Melanie em casa para não gastar a bateria " Quando ele decidiu fazer isso, ela perguntou para o que que servia aquele objeto, e depois de meia hora explicando o básico de um telefone, ela meio que entendeu. Mas ao perguntar para o que Jonathan usava isso já que pelo que ele falou a maior parte das funções não estavam disponíveis para ele usar, o troço que ele tinha seria meio que inútil ( e ela ainda falou isso com uma voz cuidadosa para não ofender jonathan, que simplesmente encarou como uma pergunta normal ) Ele respondeu que ele usa para olhar para fotos de sua família sempre que se sente meio desmotivado, para lembrar porque está se esforçando tanto.

Jonathan " Mas… Continua sem matar a saudade que sinto deles. Essa é a primeira vez que fico afastado por tanto tempo deles, eu sinto falta da minha vó que fazia comida boa sempre, da minha mãe que incomodava eu para fazer ENEM, do meu pai perguntando como tava o meu emprego e questionando se alguma colega fisgou meu interesse, do meu vô pedindo para eu arrumar a TV da sala que ele não conseguia pois era digital" Em sua cabeça ele lista todas essas coisas banais, essas interações que deixavam o dia dele mais alegre, e como ficar longe deles dessa forma, deixa um vazio na alma dele, não, uma dor forte que permeia todo o ser dele quando ele deixa seus pensamentos a solta. Sem perceber, algumas lágrimas escorrem de seu rosto. Mas logo que uma chega perto de sua boca, ele passa a manga no rosto para se limpar.

Jonathan " Você vai ver eles Jonathan, logo que tudo o que você quer fazer nesse mundo aconteça você vai ver eles, se lembra do … ooooaa! "

No último segundo, Jonathan se abaixa sentindo um forte arrepio na espinha e uma sensação de ameaça. Seu instinto estava certo, já que um martelo bate com força na parede ao lado de onde sua cabeça estava.

Jonathan – Aah! - Pulando para frente, e inclinando seu corpo, ele dá uma cambalhota e gira, virando sua cabeça na direção do assaltante.

Ele é bem genérico até, roupas esfarrapadas e meio gorducho, mas com força em seus braços que seguram uma marreta de pedra. Atrás dele aparece um cara mais magro com roupas tão sujas quanto as deles com uma faquinha já empunhada.

Jonathan – Ok! Bandido 1 e bandido 2, vocês tem 5 segundos para sair daqui se não quiserem levar uma surra – Ameaçando eles, ele se prepara para uma luta, sabendo que o tipo deles não foge só com isso, ele leva seu dedo até seus dentes e morde com força, e logo uma espada de sangue é formada em sua mão esquerda.

Os dois se espantam vendo aquilo, mas logo voltam a expressão séria que tinham, e dão um leve sorriso ao olhar para Jonathan.

Jonathan " Hmm, são dois caras normais, não preciso ir com tudo como se fossem soldados, mas…. Woooaaa!"

Mais uma vez, sentindo os fios de trás do pescoço levantarem ao sentirem perigo, ele move seu corpo, ele corre em direção a uma parede e vira suas costas para ela, não dando chance de mais alguém tentar um ataque por trás.

Um terceiro aparece junto a eles, com uma espada empunhada já em sua mão, ele parecia estar se preparando para acertar o pomo dele na cabeça de Jonathan, mas vendo que ele desviou, pausa o movimento.

Bandido 3 – Olha só, até que o moleque tem jeito …. Mas são 3 contra um garoto, só vem com a gente por uns instantes e tudo vai dar certo kukuku – Ele fala da forma mais suspeita possível, eles esperam que Jonathan resista, assim eles podem surrar só um pouco o guri, antes de leva-lo até o contratante.

Jonathan analisa como o cenário está, dois a direita del esquerda, ele começa a se preocupar, mas na hora se lembra das lições que aprendeu com o esquadrão da Merse. " He, três bandidos comparado aquela mulher são basicamente crianças"

Assumindo uma posição de combate, ele decide ataca que parece falar pelos dois, provavelmente o lider.

Jonathan corre para a esquerda, logo os dois que estavam esperando pulam também, e o terceiro que está na rota de Jonathan, se prepara para intercepta-lo.

Bandido 3 – KUGH! - Segurando o golpe de espada que Jonathan usou, seus braços tremem se surpreendendo com a força do garoto. Um som de dois ferros se batendo com força ecoa pela rua.

Jonathan – Golpes fisicos! - Com a espada do cara ocupada bloqueando, o rosto dele ficou desguardado, e Jonathan acerta um cruzado de direita com tudo nele.

O golpe que deveria só surpreender ele, acerta no rosto dele quase como um martelo, e o bandido sente parte de sua mandibula fraturar com a força do golpe e dois dos seus dentes sairem do lugar. Ele é atirado para o lado, assustando até mesmo Jonathan com sua força.

Bandido 1 – Aargh! - O gorducho nem se deixou afetar pelo que viu, só levantando seu martelo com fúria pretendendo esmagar o garoto.

Jonathan – Fluídez – Vendo o ataque chegando quase que em câmera lenta, ele posiciona sua espada, não para aguentar o golpe com toda a força dele.

Bandido 1 – Owooa! - Ao atingir a espada de sangue com o martelo, Jonathan deixa ela se inclinar para baixo e move seu corpo em conjunto para o lado. O resultado foi que o balanço do martelo foi tirado da trajetória impactando o chão, levando o gorducho junto e deixando ele sem equilibrio.

E Jonathan aproveita isso para dar um chute com toda a força na barriga dele. O corpo do gordo parece dobrar com o impacto, mas ele é empurrado um pouco e cai no chão segurando o lado que Jonathan chutou.

Não se esquecendo do último deles, ele parte em direção ao bandido 2, que tenta um golpe com a faca que ele tem para frente, esperando cortar o rosto do inimigo.

Jonathan esquiva do golpe ainda se aproximando do bandido ao abaixar um pouco a cabeça, com o braço estendido e dentro do seu campo de movimento, o bandido não tem escolha a não ser ver o punho de Jonathan se aproximando da sua cara. O golpe quebra o nariz dele e o derruba, pareceu que um punho de ferro ao invés de uma mão nua acertou sua cabeça.

Jonathan – Arf! Arf, ufaaa! Venci, nem tive que ir com tudo para conseguir – Se sentindo aliviado, Jonathan vai até o cara que parecia ser o chefe, e se lembra de uma coisa e continua com a sua lâmina empunhada.

Bandido 3 – Opa! Opa! Opa! Cara, nós só seguimos ordens tá, não precisa continuar – Levantando as mãos para frente do peito, ele ignora um pouco a dor no seu maxilar para acalmar o garoto.

Jonathan – Ordens? De quem? - Tentando manter a calma, mas surpreso que tenha alguém já atrás dele, e ficando preocupado com o que isso significa.

Bandido – Ah qual é cara! Não podemos falar o nome dos clientes, confiabilidade e essas coisas – DE forma relaxada, ele rasteja um pouco para longe de Jonathan.

Jonathan – Quem mandou vocês? Eu não me importo que eu tenha que machucar vocês de verdade para conseguir as respostas – Mantendo a pose de durão, ele se irrita, querendo muito saber quem pode estar atrás dele, e pior ainda, pode estar atrás da Melanie, colocando os dois em perigo.

Bandido – Foi sua mamãe cara, ela quer o bebezinho dela de volta em casa – Tirando uma com a cara do garoto, ele segura com força sua espada e espera o momento certo.

Jonathan – Eu já falei! Quem te deu essas ordens?! - Irritado por um traste destes falar sobre sua mãe, ele se surpreende quando ele levanta com sua espada.

Bandido – Morra! - Vendo que não tem opção, ele parte para cima com o olhar frenetico buscando cortar o pescoço dele para fora do corpo.

Vendo o ataque de longe mesmo surpreso, Jonathan pula para o lado desviando, o ataque passa pelo ar sem acertar nada e o bandido abre os olhos com força vendo que sua manobra desesperada não funcionou.

Jonathan então, com um novo nível de velocidade se move para trás do homem, logo ao perceber ele tenta se virar, mas Jonathan agarra sua cabeça por trás, e com um empurrão usando sua força, levanta e esmaga a cabeça do bandido em uma das paredes, rachando ela em algumas partes, uma mancha vermelha cobre um pedaço da parede.

O bandido fica quase que imovel, e Jonathan solta ele, deixando ele cair no chão desmaiado.

Jonathan - ,,,,, gh – Ele toma alguns segundos para entender a situação, na raiva e na surpresa ele usou força demais no cara, e ao olhar a mancha de sangue na parede, ele tem certeza que com um pouco mais e ele poderia ter matado ele. Até mesmo um ferimento na cabeça desse jeito pode ter várias consequências, e mesmo que Jonathan saiba que eles iriam fazer bem pior com ele dado a chance.

Jonathan " Não pensa nisso, só volta para casa e vê se a Melanie está ok" Olhando para os dois que estão no chão doloridos mas acordados, e para o último que ainda não levantou mais continua respirando, ele sai do local, um pouco temeroso do que ele pode fazer se ele forem atrás de sua amiga.

Felizmente ao chegar em casa, tudo está bem, com Melanie querendo saber tudo de como foi o encontro com o esquadrão. Jonathan como não está sujo ou com manchas, não comenta sobre a briga, e só tenta ficar feliz com o jeito que tudo acabou. Mas acaba indo pra cama com uma conciencia pesada. Sem ver o olhar preocupado que Melanie fica dando a ele toda vez que se vira.

Melanie " Mestre Jonathan …" Preocupada, ela percebeu com seu nariz aguçado e pela linguagem corporal dele que algo aconteceu, mas sem saber o que fazer, ela só segura a mão dele enquanto ele dorme e invade a cama dele.