Alguns dias depois
Hermione olha para o relógio mais uma vez. Sirius não está atrasado, ela é que está ansiosa demais e chegou mais cedo. Hermione só espera ter alguma coisa que a ajude, ela se recusa a chegar tão longe e morrer na praia, a sua avó nunca faria isso e ela não fará, ela não descansará enquanto não for ao túmulo da sua amada avó para dizer que conseguiu.
Ela vê o detetive entrando com um semblante mais sério do que ela está acostumada. Isso não é nada bom. Hermione pensa antes de dizer – o que você conseguiu?
Sirius olha a mulher na sua frente e respira fundo, ele sabe que Hermione vai ter uma briga boa pela frente, mas ele também sabe que ela vai encarar a briga de frente, então ele diz:
- Draco Malfoy é conhecido por ser um advogado corporativo dos mais agressivos, mas isso eu já havia lhe dito (ele completa e vê que Hermione assente com a cabeça) ele é um profissional impecável, nenhum boato de envolvimentos com corrupção ou algo do tipo. No campo pessoal ele é divorciado, tem a guarda do filho e não há nenhum relacionamento conhecido.
- Só isso? – Hermione diz decepcionada – não há nada que diga que ele poderia estar prejudicando meu tio-avô de alguma maneira?
- Não, não há – Sirius diz e vê que Hermione suspira frustrada. Ele conhece a mulher na sua frente desde que ela era uma pré-adolescente e sabe que ela sempre foi a mais certinha dos amigos e é por isso que ele diz – eu percebi que ele tem uma história estranha por parte do pai, que foi assassinado de maneira misteriosa por causa das suas conexões com a máfia e crimes de colarinho branco. O filho, entretanto, tem uma reputação ilibada. Você tem certeza que quer continuar com isso? Pode ser que ele só esteja realmente protegendo o seu tio-avô.
- Eu sei – Hermione suspira – mas é a única coisa que eu tenho. Meu tio-avô foi adotado e tem um patrimônio, tudo bem. Mas será que isso iria mesmo gerar uma horda de pilantras se passando por parentes? Eu acho isso estranho, Sirius, não vou negar. E trancar alguém em uma casa de repouso? Faça-me o favor! – ela diz agora exasperada – tem alguma coisa estranha, você pode continuar procurando, por favor?
- Tudo bem – ele suspira – eu vou ver o que eu posso fazer. Mas e se a gente não conseguir nada? – ele não pode deixar de perguntar.
- Eu vou ter que pensar em alguma outra coisa pra conseguir conhecer meu tio-avô – ela diz – mas vamos pensar em uma coisa de cada vez, eu vou dar uma olhada no que você me trouxe, depois conversaremos.
E dizendo isso a mulher se retira com uma pilha de papeis para analisar...
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Quase ao mesmo tempo
Draco Malfoy espera seu homem de confiança, ele pediu que um detetive com quem ele trabalha quando precisa de algumas informações para seus casos conseguisse toda informação possível sobre Hermione Granger.
Ele vê Vicent Crabbe abrir a porta e sorri brevemente. Draco sabe que o homem na sua frente é praticamente um cão perdigueiro e certamente lhe trará toda informação que ele precisa pra conhecer a sua adversária, porque para ele neste momento a moça que o afrontou é uma adversária e ele fará o que ele faz com seus adversários, fará com que Hermione Granger se arrependa de ter nascido.
- O que o senhor tem pra mim? – o loiro pergunta de forma direta, não há tempo a perder.
- Espero que ela seja a sua cliente e não a sua adversária – Crabbe diz com um suspiro – pelo menos não se você esperava encontrar alguma sujeira pra usar em algum processo. A senhorita Hermione Granger tem uma reputação imaculada, pelo menos até onde eu pude cavar.
- Pois bem, o que você descobriu? – ele pergunta já pensando em buscar alguma forma para utilizar as informações que vai receber.
- Ela é uma jornalista divorciada que mora com a filha, tem amigos fieis, bom relacionamento com os pais e alguns meses atrás perdeu a avó a quem era muito ligada. Nenhuma história escabrosa ou nada do tipo. Sinto muito, chefe, nem todos tem algo terrível a esconder.
- Você falou alguma coisa sobre perder uma avó? – ele diz
- Isso! – o detetive confirma – a mãe do pai que morava em uma casa de repouso – ele olha para o homem a sua frente – quer que eu parta daí? Eu posso fazer isso, mas duvido que apareça alguma coisa condenável daí também.
- Faça isso – Draco diz perdido em seus pensamentos. Talvez não haja nada condenável, mas isso pode mesmo dar a ele uma ideia sobre quem Hermione Granger realmente é...
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Enquanto isso, em outro local
Rony olha para o relógio, ele sabe que seu encontro fatalmente se atrasará um pouco e ele sabe que ela não faz isso de propósito, simplesmente ela vai se distrair com alguma coisa e só vai perceber que está atrasada quando for tarde pra corrigir isso.
Ele se lembra da primeira vez que a viu com os cabelos muito loiros e um ar sonhador, no início parecia apenas mais uma mulher bonita com quem ele gostaria de sair, mas com o tempo ele percebeu que garota incrível ela era e pela primeira vez desde Hermione ele sente vontade de construir algo com alguém.
O ruivo sabe que em breve deverá apresentá-la para a filha como a sua namorada e por consequência para toda a sua família, Rony sabe que mesmo tendo que aguentar um inferno de piadinhas dos irmãos, isso nem de leve é tão assustador quanto a ideia de conhecer a família dela. Ao contrário de Hermione a quem ele conhecia desde sempre, ele sabe que vai estar em um território totalmente novo. Não é todo mundo que aceita um cara divorciado com filhos e pelo que ela falou, talvez Rony tenha algum problema com seu irmão protetor.
Mas ela vale à pena... É só o que ele pensa enquanto abre um sorriso. Ela está chegando...
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Alguns dias depois
Hermione larga-se desanimada em uma cadeira, ela está frustrada e chateada consigo mesma. Sirius não encontrou nada na vida de Draco Malfoy que pudesse sugerir que ele precisasse se valer da herança de um homem deficiente, mas ela ainda está muito cismada, pra ela é muito estranho que alguém simplesmente isole uma pessoa do convívio da sociedade assim.
Se não fosse por isso, ela diria que a vida de Draco Malfoy é tão certinha e previsível quanto a dela e mesmo ele sendo um advogado muito agressivo, não há nenhum tipo de rumor ou negócios escusos. Ao contrário do pai, pelo que Sirius pesquisou, Lucio Malfoy deixou um rastro de sujeira ao seu redor até falecer e coube a Draco e a mãe lidar com isso e refazer suas vidas.
Ela está absorta em seus pensamentos quanto nota a figura ruiva do ex-marido.
- Desculpa entrar assim – ele diz enquanto dá um beijo em sua face – eu toquei a campainha, mas você não atendeu e eu imaginei que a porta estaria aberta (ele a encara de forma incriminatória) eu já falei pra você não fazer isso.
- Se eu não fizesse, você ficaria tocando indefinidamente. Eu estava distraída, desculpe – ela dá de ombros e fala
- É algo que eu possa ajudar? – ele a encara – é o lance da sua avó ainda, acertei?
- Sim, você acertou – ela diz com um suspiro – e não, você não pode me ajudar, mas eu sei que vou dar um jeito mais cedo ou mais tarde (ela se levanta) eu vou ver se a Julie está pronta.
Rony a segura pelo braço – ainda está cedo, eu preciso falar com você um minuto. Eu já te disse que conheci alguém, certo?
- Sim, você disse – Hermione responde curiosa – e hoje você vai levar a Julie para conhecê-la. Não se preocupe, você conhece a sua filha, ela sempre gosta de todo mundo.
- Na verdade – Rony diz meio sem jeito – a Julie meio que já conhece ela.
- Você já a levou pra conhecer? – Hermione indaga surpresa, a seu ver esse é o tipo de coisa que tem que ser conversada entre os pais e seu ex nunca passaria por cima dela.
- Não como minha namorada – ele vê que Hermione não está entendendo – deixa eu te explicar logo de uma vez. Eu a conheci quando fui buscar a Julie na escola, ela é tia de um de seus coleguinhas, então ela já a conhece, mas não como minha namorada.
- É sério isso? – Hermione diz num tom divertido – você deu em cima de uma garota quando foi buscar a sua filha?
- Ora não foi bem assim! – Rony diz sentindo o rubor em sua face – eu cheguei mais cedo e nós conversamos e uma coisa levou a outra e...
- Eu estou brincando, Ronald! – Hermione fala num tom que lembra muito o da sua ex-sogra. Ela abraça o ex-marido – eu estou feliz que você encontrou alguém. Quando quiser que eu a conheça, estarei à disposição e não terei medo de ser sincera sobre o que eu achei dela.
- Eu não esperaria nada diferente – Rony sorri e depois fica sério – e você, não pensa em encontrar alguém?
- Quem diria que o senhor "não quero compromisso" agora quer que todo mundo tenha um par? – ela retruca sorrindo – não é que eu não pense em encontrar alguém, eu simplesmente não faço disso uma prioridade, eu tenho outras coisas pra pensar no momento.
- Como conhecer o seu tio avô – ele adivinha – você acha que isso será possível?
- Eu tenho que acreditar – Hermione diz com um suspiro – eu estou tão perto, Rony. Não vou desistir agora, não enquanto não fizer tudo o que for possível, espero que entenda – ela completa secando uma lágrima discreta.
- Eu já desisti de te entender a muito tempo – ele sorri e a abraça – você sempre foi inteligente demais pra mim, mas sabe de uma coisa? Eu te amo mesmo assim e vou te apoiar sempre.
- E eu também te amo – ela completa sorrindo – e faça o favor de explicar muito bem a nossa relação pra sua namorada, não quero ninguém dando ataques de ciúme por minha causa.
- Ela não é assim – Rony sorri – pode ter certeza que ela não vai ter nenhum tipo de ciúmes. Você vai gostar dela.
- Mal posso esperar – Hermione diz – eu vou ajudar a Julie se arrumar antes que ela resolva se vestir de princesa ou de homem aranha de novo.
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Enquanto isso
Draco Malfoy está em casa. Normalmente ele não leva trabalho, mas como a sua irmã vai levar seu filho para sair, ele não se sente culpado em verificar o material que seu detetive lhe trouxe sobre Hermione Granger.
A figura da sua irmã lhe tira do devaneio. Luna chega até ele e lhe massageia os ombros – você devia aproveitar pra descansar – ela diz num tom muito parecido com o da sua mãe.
- Eu vou, eu prometo – Draco diz com um suspiro, ele já aprendeu que não deve discutir com ela, ele sempre perde. Ele vê que a moça o encara, Draco conhece esse olhar, ela quer dizer alguma coisa importante e que talvez ele não goste muito – o que foi? – ele finalmente pergunta.
- É que eu estou saindo com alguém – ela finalmente dispara.
Draco olha pra ela. Definitivamente não era isso que ele esperava ouvir, ele sabe que Luna é uma mulher adulta, mas seu instinto protetor logo fica em alerta.
- Não faça essa cara! – ele ouve a irmã dizer.
- Que cara? – ele indaga curioso.
- A sua cara de quem vai pegar a sua arma na gaveta pra duelar com alguém!
- Que absurdo, Luna! – o loiro não pode deixar de sorrir – além do mais, eu não tenho uma arma.
- Sim, você não tem – a moça diz sem se deixar abalar – mas se tivesse seria isso que faria, eu tenho certeza.
- Não seja exagerada, nós não estamos no século XVIII – o loiro retruca com um rolar de olhos – eu só me preocupo com você.
- Eu sei, Draco – ela diz com um suspiro – eu só preferia não ter que ficar o tempo todo te lembrando que eu sou uma mulher adulta.
- Eu sei que você é uma mulher adulta, Luna – ele suspira – mas você sempre vê o melhor nas pessoas e isso nem sempre é uma coisa boa.
- É porque eu tenho você pra ver sempre o pior, senhor advogado – Luna sorri – você pode até achar que não, mas eu sei me cuidar – ela dá um beijo no irmão – e você não pode me proteger de tudo.
- Apenas observe – ele diz com um sorriso – e traga esse rapaz pra eu conhecer.
- Pra você analisar, você quer dizer – ela retruca – e amedrontar também – ela vê o sobrinho descer as escadas saltitando – e só pra constar, é um homem, já faz tempo que eu parei de sair com rapazes. Tchau, maninho, te amo – ela diz sorrindo ao ver seu irmão rolar os olhos.
Draco vê a porta bater assim que a sua irmã e seu filho passam. Depois ele vai tentar tirar do menino alguma informação sobre esse, cara apesar de saber que dificilmente Nicholas vai contar alguma coisa se Luna pedir que não faça.
Ele sabe que a sua irmã é uma mulher adulta e sensata e, verdade seja dita, com um julgamento de caráter muito bom, como ele pode notar com a sua ex esposa. Mesmo assim pra ele é difícil não se preocupar e não querer tomar as rédeas de tudo, é isso o que ele faz.
Mas ele sabe também que qualquer atitude extrema que ele tomar vai deixar Luna muito chateada, ele sabe também que não é legal deixar a sua irmã chateada. Apesar de ser uma garota muito doce, a moça sabe se impor quando necessário e se ela sequer imaginar que ele está pensando em investigar esse cara desconhecido, nem a sua mãe iria salva-lo da fúria de Luna Lovegood.
Ela merece um voto de confiança. Ele pensa antes de voltar aos relatórios de Hermione Granger. E ele também, seja ele quem for...
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Alguns dias depois
Draco Malfoy está novamente com seu homem de confiança, ele vai lhe entregar o que mais descobriu sobre Hermione Granger. Aliás, ele está achando muito estranho ela não haver insistido, a mulher não parecia ser alguém que desistia na primeira tentativa e Draco conhece as pessoas bem demais pra saber que ela não faria isso.
- E então, o que nós temos? – ele pergunta assim que Crabbe se acomoda. Não há tempo a perder, quanto antes ele tirar essa mulher do seu sistema, melhor.
- Espero que você não esteja esperançoso de encontrar alguma sujeira, chefe – o detetive diz – essa mulher é mais certinha que o senhor, se é que isso é possível. Eu fui mais fundo e nem o ex-marido tem alguma queixa! Eles são amigos, acredita? Não tipo ter um relacionamento amigável, mas amigos mesmo! Você se imagina sendo amigo da sua ex? (ele se encolhe ao ver o olhar que Draco lhe lança) quanto à história da avó que você pediu para que eu checasse, não há nada obscuro se é isso que você queria. Eleanor Granger viveu com o filho único durante um bom tempo, mas resolveu mudar para uma casa de repouso e a família sempre ia visitá-la. Nenhuma história escabrosa por trás, avó e neta eram muito ligadas pelo que o pessoal da clínica falou, inclusive tudo que foi arrecadado com a venda dos pertences da velha foi pra caridade, então se você queria uma história sobre exploração de velhinhos, pode esquecer.
- Você acha que essa história de tio-avô pode ter um fundo de verdade? – as palavras saltam de sua boca sem que ele tenha controle – será que ela pode ser mesmo alguém ligada a ele?
- Podemos checar isso se o senhor quiser – o detetive fala e vê Draco assentir com a cabeça – pois bem, checando a vida de Eleanor Granger (ele para o olha para Draco) se tivéssemos informações sobre a adoção do Rubeo isso facilitaria, de repente as histórias se conectam em algum ponto.
- Aí a gente precisa ver com o Xenofilio. Ele deve saber mais sobre isso, eu só administro o que ele tem e cuido para que ele não seja lesado – Draco diz com um suspiro – o pobre homem é amigável e crédulo demais para o seu próprio bem e não seria difícil algum oportunista se aproveitar disso.
- Então quando puder me dar mais informações, me liga, ou então peça para o senhor Lovegood entrar em contato comigo – o detetive diz enquanto Draco assente com a cabeça, o loiro vê o homem se retirar enquanto pensa no que fazer caso Hermione Granger tenha algum parentesco com Rubeo Hagrid...
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Quase ao mesmo tempo
Sirius entra no escritório de Hermione Granger. Ele avisou que não tinha nenhuma novidade a respeito de Draco Malfoy, mesmo assim ela disse que queria vê-lo. Sirius só pode presumir que ela tem alguma coisa a mais, o que não a surpreende, o detetive a conhece desde sempre e ela sempre foi brilhante.
- Então, o que você manda? – Sirius diz após cumprimentá-la com um beijo na face – eu não achei nada relevante, pelo menos nada que indique que o idoso está sendo explorado. A clínica tem uma ótima reputação e mesmo que as visitas tenham que ser autorizadas isso não significa em absoluto que ele está abandonado.
- Você pode dizer alguma coisa sobre ele? – a morena pergunta ansiosa – sobre o meu tio-avô?
- Não posso dizer muita coisa – Sirius suspira – a partir do momento em que eu me apresentei como detetive todos se fecharam. Só sei que ele foi registrado como Rubeo Hagrid, tem quase oitenta anos e possui uma deficiência mental leve. Os pais o adotaram assim que ele nasceu e ele foi criado com uma família amorosa. Quando eles morreram, ele viveu algum tempo sozinho com ajuda da família de um primo em segundo grau, mas com o avanço da idade isso não foi mais possível e ele foi para a casa de repouso. É tudo o que eu consegui descobrir, desculpe por isso – ele completa, mas parece que Hermione não está ouvindo – está tudo bem? – ele pergunta cismado.
- Está, desculpe – Hermione diz. Ela olha para o detetive – você disse que falou que era detetive e estava trabalhando pra mim? Você chegou mesmo a mencionar meu nome? Disse que estava investigando pra Hermione Granger?
- Bem – ele para pensativo – tecnicamente não, mas eu disse que estava investigando para alguém que...
- Ótimo! – Hermione o interrompe animada – isso então vai ser mais fácil.
- Mais fácil o quê? – Sirius indaga curioso – o que você está tramando?
- Estou tendo umas ideias aqui e ali – ela diz com um meio sorriso – não vou falar nada por enquanto, mas me aguarde...
NOTA DA AUTORA:
Atualizando mais uma vez! Espero que tenham gostado e pra quem ficou curioso pra saber o que a Hermione vai aprontar, em breve vocês irão descobrir. Quanto ao casal, estou planejando um novo encontro nos próximos capítulos, só não posso garantir que eles irão se entender, eheheh!
Muito obrigada a todo mundo que está lendo, favoritando e colocando em alerta e principalmente a ShainaCobra que deixou uma palavrinha de incentivo, mesmo sem falar português ela fez questão de deixar eu comentário e me deixou muito feliz.
Assim que der eu atualizo, pode demorar um pouquinho porque eu estou publicando duas fics ao mesmo tempos. Aliás, quem gostar de Harry/Gina dá um pulinho lá.
Bjos e até o próximo
