Alguns dias antes

Rony segura a mão da filha tentando aparentar confiança. Como Hermione mesmo disse, Julie sempre gosta de todos, além do mais, ela já conhece a sua namorada mesmo que não saiba que ela é a sua namorada.

- Está tudo bem, papai? – a voz da sua pequena o tira do devaneio - você não ouviu nada do que eu disse.

- Desculpe, princesa, eu estava distraído – ele diz com um meio sorriso – o que você estava dizendo?

- Eu estava perguntando se a gente pode ir nos pedalinhos – ela diz dando pulinhos – vai ser tão divertido!

- Por mim tudo bem – ele diz com um sorriso – mas temos que ver com eles também (ele para e suspira) por falar nisso, a gente precisa conversar um minutinho.

- Não precisa, pai – a menina retruca com o mesmo tom que herdou da mãe e sorri – eu sei que vocês estão namorando.

- Como você sabe? – o ruivo pergunta, espantado.

- Você sorri feito bobo cada vez que ela chega – Julie responde com um ar divertido – e você nunca fez isso antes com nenhuma outra mãe ou tia de nenhum colega meu.

O ruivo olha para a filha, dividido entre o estarrecimento pela perspicácia da menina e o alívio por essa parte da conversa ter sido relativamente fácil – eu devia saber que você é esperta demais (ele sorri e acaricia a sua cabeça) você está bem com isso?

A menina parece pensativa e o ruivo segura a respiração, a última coisa que ele quer é que a sua filha fique contra o seu namoro. A menina sempre gostou de todos, não é possível que justamente agora ela vai ter problema com alguém.

- Tudo, eu acho. Ela é legal – a menina diz, ela fica pensativa por um momento – a mamãe vai namorar também?

- Aí você vai ter que perguntar pra ela – o ruivo fala sorrindo – e depois me fala o que ela respondeu.

´- Olha! – a pequena interrompe – eles chegaram – ela diz enquanto corre em direção ao coleguinha. Rony sorri, foi melhor do que ele esperava, agora ele vai aproveitar o dia...

XXXXX

Alguns dias depois

Hermione respira fundo. Depois da conversa com Sirius, ela viu que seria difícil achar alguma coisa concreta sobre Draco Malfoy estar ou não se aproveitando de um idoso vulnerável. Verdade seja dita, Sirius não conseguiu descobrir nada que maculasse a reputação do seu desafeto.

Ela poderia ter pedido para que ele desencavasse alguma coisa referente ao pai dele e quem sabe usar isso para tentar alguma coisa, afinal Lucio Malfoy tinha mais negócios escusos do que qualquer um poderia imaginar e certamente se eles escavassem talvez conseguissem uma ponta a partir daí, mas Hermione nunca conseguiria jogar tão sujo, não é da sua natureza.

Mas ela não foi a aluna mais brilhante da sua turma desde o ensino básico por nada e ela também não foi a melhor amiga de dois meninos que viviam se metendo em confusão sem aprender uma coisinha ou duas no processo. E é por isso que ela já arquitetou o seu plano b, um plano elaborado e que vai consumir parte do seu emocional. Se tudo der certo, no entanto, vai valer a pena, a sua avó merece.

Ela planejou tudo cuidadosamente, não adianta se precipitar e arriscar por tudo a perder. Ela fez uma pesquisa minuciosa sobre o assunto e mandou o material para a sua chefe que viu a possibilidade de uma matéria interessante.

Neste momento ela se encontra aguardando a sua chamada, se ela der o aval Hermione talvez faça a reportagem da sua vida.

Uma voz do outro lado da porta pede que ela entre, seu trabalho vai começar...

XXXXX

Enquanto isso

Draco recebe mais uma vez seu detetive de confiança, ao mesmo tempo em que se pega mais uma vez pensando no sumiço de Hermione Granger. Pra ele é estranho que ela não tenha sequer o procurado mais uma vez.

- Pois bem, chefe – Crabbe diz entregando uma pasta para Draco – está aqui o que eu consegui por enquanto. A velha nasceu em uma cidadezinha do interior onde viveu até a adolescência, depois começou a estudar e se casou e nunca mais voltou depois que o pai morreu. A região é perto de onde os pais adotivos do Hagrid moravam e pelos meus cálculos ela seria um pouco mais velha do que ele, o que faz da história uma história viável, mas de modo algum dá pra dizer com certeza que a história é verdadeira.

Draco respira fundo, saber que não há provas que a história é verdadeira não o satisfaz. Definitivamente o que ele queria era que o seu detetive chegasse dizendo que a mulher era uma aventureira que estava buscando uma forma de extorquir dinheiro de um idoso vulnerável. No entanto, ele é um homem adulto e sabe se portar melhor do que isso, então ele diz:

- Em sua opinião profissional, o que você acha? É possível que ela esteja dizendo a verdade?

- Não posso dizer mais do que eu disse, chefe – o detetive diz – eu não tenho provas concretas do parentesco, mas nada no que eu investiguei mostra que Hermione Granger é uma mulher que se prestaria a esse tipo de papel. Então o que eu acho é que mesmo que ela não tenha parentesco, ela realmente está procurando uma pessoa desaparecida e suas investigações chegaram até o Hagrid.

- Ou seja, você não saberia o que fazer – Draco dispara

- Isso chefe, eu só trabalho para lhe dar os fatos e os fatos são esses. Uma mulher sem nenhum tipo de atividade suspeita em seu passado, realmente procurando um parente. Se esse parente é ou não o seu cliente eu não tenho como dizer, ao menos por enquanto. Eu devo continuar a investigar? (ele se encolhe diante o olhar do loiro) certo chefe, continuando então – são as suas palavras antes de se retirar.

Draco suspira enquanto vê a porta se fechar. Seu detetive está lhe trazendo mais dúvidas do que respostas. Fique centrado, Malfoy. Ele diz para si mesmo. Analise tudo o que o Crabbe falou, ela não é uma aventureira e realmente está procurando uma pessoa. Isso quer dizer que ela realmente tem algum parentesco com o Hagrid?

Ele poderia ficar muito tempo remoendo essa história se o seu celular não vibrasse com um número que faz seu sangue gelar. Algo aconteceu...

XXXXX

Quase ao mesmo tempo

Hermione olha para sua chefe, ela fez a sugestão de uma série de matérias, mas ao contrário do que sempre acontece quando as suas sugestões são apenas acatadas ou rejeitadas, desta vez ela foi chamada à sala da sua superiora. Isso pode ser uma coisa boa ou pode ser muito ruim.

Ela vê que Minerva McGonagall a encara em silêncio. Hermione já conhece a mulher muito bem para saber que seu jeito sisudo esconde uma pessoa muito correta, mas bem intimidadora.

- Bem, Granger, recebi a sua sugestão de pauta – ela começa – devo dizer que é bem interessante, mas totalmente fora dos padrões do que você costuma propor. Eu posso saber qual é o motivo? – ela completa com seu olhar de diretora escolar, um olhar do qual poucos na redação conseguiriam sustentar.

- Eu só achei que seria interessante mostrar que o estigma das casas de repouso não é como as pessoas pensam – ela esclarece – as pessoas têm a tendência a achar que são pessoas que estão abandonadas e jogadas, eu achei que seria legal mostrar que não precisa ser assim necessariamente.

Minerva encara a sua jornalista. Ela conhece Hermione muito bem e ela também não é mulher de fazer rodeios, então ela diz:

- Eu conheço o seu estilo desde que você era uma estagiaria, a defesa que você fez dos motivos para que eu autorize a série de reportagens é apaixonada demais. Eu diria que é pessoal (ela suspira) não que haja problemas em haver um motivo pessoal uma vez que os motivos profissionais também são bons, eu só gostaria de saber se há algo por trás para não ser pega de surpresa.

Hermione suspira, ela devia saber melhor que a sua chefe iria perceber algo, ela já a conhece bem – eu não vou negar, senhorita McGonagall, tem a ver com a minha avó. Por mais que eu tenha sentido falta quando ela saiu da casa dos meus pais, eu tenho que admitir que ela foi feliz na casa de repouso. Conviver com pessoas da sua idade foi essencial, acho que da mesma forma que é importante que crianças brinquem com outras crianças (ela sorri e então fica séria), mas eu quero mostrar os dois lados da história, eu sei que muitos são simplesmente jogados por seus familiares e eu sei também que às vezes os familiares pensam que eles estão sendo bem tratados e a história não é bem assim.

- Então me deixe ver se eu entendi – Minerva fala depois de um momento – você quer fazer uma matéria que deixe claro que um idoso morar em uma casa de repouso pode ser benéfico para ele, mas alertar ao mesmo tempo sobre instituições de caráter duvidoso e da importância de não transformar esse gesto em abandono, seria isso?

- Exatamente! – Hermione diz sorrindo parte por ver que seu projeto pode ser aprovado, parte alívio por não ter que falar do seu outro motivo para isso – eu acho que pode ser uma matéria interessante. Mesmo que haja um teor sentimental pra mim, eu acho que conseguiria fazer uma matéria imparcial.

- Eu tenho certeza que você consegue – Minerva dá um ligeiro sorriso – vá em frente, menina, você tem tudo pra fazer uma matéria excelente

- Obrigada, senhora – Hermione sorri. Ela vai começar a sua investigação, fazer uma matéria excelente e quem sabe conseguir entrar em contato com o seu tio-avô.

Agora é só começar a traçar o seu plano de ação e ela vai começar a fazer isso agora.

Ou iria se ela não recebesse uma ligação que a empalidece momentaneamente. Algo aconteceu...

XXXXX

Pouco depois

Draco chega assoberbado à escola do seu filho. Ele não tem muita noção do que aconteceu, o loiro só se lembra da voz dizendo que seria bom que um responsável pelo menino fosse à escola e que eles teriam tentado entrar em contato com Luna e não conseguiram. Ele estaria preocupado com a irmã se a sua mente não estivesse completamente voltada pra seu filho.

Ele respira fundo várias vezes buscando uma calma que neste momento ele não está sentindo. Calma, Draco. Ele diz para si mesmo. Não deve ser nada tão grave. Ele diz sem muita convicção, até que uma pessoa vai a seu encontro, alguém que ele reconhece como a professora do seu filho.

- Onde está o Nicholas? – Draco diz sem ao menos cumprimentá-la, não é hora para pensar em boas maneiras, embora ele saiba que se a sua mãe estivesse presente ele seria repreendido, ou talvez não uma vez que Narcisa também estaria muito preocupada com o neto.

- Acalme-se, senhor Malfoy. Seu filho está bem, tão bem quanto possível nas atuais circunstâncias – a professora esclarece, embora as palavras tenham deixado o loiro mais perdido que nunca – eu vou levá-lo até ele antes de conversarmos. E só o tempo dos outros pais chegarem.

A mulher o acompanha a uma sala onde ele está acompanhado de uma garotinha ruiva. Draco não precisa pensar muito pra saber que essa é a princesa...

XXXXX

Voltando alguns dias atrás

Draco está analisando uns papeis quando ele nota a presença de alguém na sua porta, o loiro se vira e vê seu filho, o que é estranho já que essa hora o pequeno já deveria estar dormindo.

- O que aconteceu? – ele indaga preocupado – você está sentindo alguma coisa? – ele completa colocando a mão na testa do garoto.

- Não, pai, eu estou bem – o menino diz meio ressabiado. Draco conhece o filho bem o suficiente pra saber que aconteceu alguma coisa que o está impedindo de dormir, então ele diz:

- Você sabe que pode me contar tudo, não sabe? – ele vê o filho assentir com a cabeça – o que aconteceu?.

- É uma menina – Nicholas diz ao mesmo tempo em que o queixo do loiro cai, essa é uma conversa que ele esperava ter daqui a vários anos – ela não quer ser a princesa – ele completa sem notar o suspiro aliviado que o pai emite.

- Explica essa história direito, filho – Draco fala sem esconder o alívio.

- É que quando a gente vai brincar, eu sou o cavaleiro que salva a princesa, mas ela disse que ser princesa é muito chato, que ela só fica parada esperando ser salva e não faz nada. Então ela disse que não quer ser princesa – o menino dispara de uma vez só – mas como eu vou salvar a princesa se ela não quer ser princesa?

- Isso é verdade – é a única coisa que Draco consegue dizer.

- Mas ela fica triste sendo a princesa – o menino completa – e eu não quero que ela fique triste, ela é minha amiga.

Draco sorri, seu filho é um garotinho incrível e esse garotinho incrível o fita como se o pai tivesse a capacidade de resolver todos os problemas do mundo, ou pelo menos os seus problemas e neste momento ele está esperando que o pai encontre uma solução.

Então ele respira fundo e diz – quando você está brincando, o que é mais divertido? Salvar a princesa ou tudo o que você faz até chegar lá?

O menino parece pensar um pouco até que diz – tudo o que eu faço é o mais legal! Eu luto com dragões, eu escalo montanhas, eu navego e enfrento monstros, só depois eu salvo a princesa.

- E o que a princesa fica fazendo enquanto você faz tudo isso? – Draco pergunta.

- Nada... – o menino praticamente sussurra – ela fica só esperando (ele olha para o pai) isso não é muito divertido – ele conclui.

- É verdade – Draco diz – e o que você poderia fazer pra sua amiguinha se divertir também?

- Ela podia ir comigo salvar a princesa, mas aí não vai ter princesa – ele diz com uma vozinha entristecida – o que eu faço, pai?

Draco olha para o filho. Ele esta com vontade de rir, mas o menino parece tão preocupado que o loiro simplesmente não tem coragem. Ele pensa por um momento, então diz:

- E se vocês tivessem outras aventuras ao invés de salvar uma princesa? Vocês poderiam caçar um tesouro ou capturar um dragão, coisas assim – ele olha para o filho e vê que o menino está sorrindo.

- Ou a gente poderia ser piratas! Ou caubóis! Ela vai gostar, obrigado pai – ele completa visivelmente entusiasmado.

O menino sai saltitando e Draco volta sorrindo aos seus papeis pensando no quanto seria bom se os seus problemas fossem assim tão fáceis de resolver...

XXXXX

De volta ao momento atual

Hermione entra correndo na escola da sua filha. Ela geralmente é uma mulher calma e racional, mas isso não se aplica quando o caso é a sua pequena. A partir do momento que alguém da escola ligou e pediu que ela comparecesse o mais rápido possível, toda a sua racionalidade foi posta de lado e ela entrou no modo mãe.

Ela encontra a sua filha ao lado de um garotinho loiro que conversa com um homem. Hermione não precisaria ser muito inteligente para concluir que aquele menino é o cavaleiro...

XXXXX

Alguns dias atrás

Hermione está preparando um lanche rápido, quando ela vê a sua filha na cozinha, ela conhece esse olhar, é o olhar de quando ela quer perguntar alguma coisa e pela feição preocupada da menina deve ser alguma coisa séria.

- Tudo bem, filhinha? O que aconteceu? – ela indaga preocupada.

- É um garoto – ela diz e Hermione prende a respiração por um momento. Como assim, a sua garotinha quer falar sobre garotos? Ela se pergunta pensando que seu ex-marido teria um mini enfarto se essa conversa fosse com ele – ele é meu amigo – a menina completa sem perceber o suspiro aliviado que Hermione emite.

- E o que aconteceu? – Hermione pergunta curiosa – vocês brigaram?

- Não – a menina diz – a gente não brigou ainda, mas ele sempre quer que eu seja a princesa!

Hermione sorri – e qual é o problema? Você gosta de princesas – ela diz sem entender a lógica da menina

- É que ser princesa é muito chato na brincadeira! Elas só ficam paradas esperando o cavaleiro chegar pra salvar. Eu não gosto de brincar assim, mas se eu não for a princesa ele vai ficar triste – a menina conclui e é possível sentir o desânimo na sua voz.

- Você já falou pra ele como se sente? – Hermione pergunta tentando conter o sorriso, ela já percebeu que isso é importante para a sua pequena.

- Eu falei – Julie suspira desanimada – mas ele disse que precisa ter uma princesa pra salvar, senão a brincadeira não tem graça.

Hermione respira fundo. Ela conhece bem a sua filha pra saber que ela não gostaria mesmo de ficar parada esperando ser salva, ela criou a sua pequena para ser uma garotinha independente e ao mesmo tempo em que ela tem orgulho disso, ela sabe que isso pode gerar alguns atritos com seus amiguinhos. Ela vê que a menina a encara como se ela tivesse o poder de resolver todos os problemas do mundo ou pelo menos esse problema, então ela diz:

- Então a gente precisa arrumar um jeito para todo mundo ficar feliz quando for brincar – Hermione sorri ao ver os olhinhos da menina brilharem – que tal você mostrar que vai ser mais divertido se os dois participarem da aventura?

- Mas e a princesa? – Julie pergunta – quem vai ser a princesa?

- Será que vocês precisam de uma princesa pra salvar para se divertir? – Hermione pergunta e quase pode ver os neurônios da sua menina trabalhando.

- A gente não precisa salvar a princesa! – a menina fala como se tivesse descoberto um novo continente! A gente pode matar um dragão ou lutar contra bandidos ou ser piratas!

- Isso! – Hermione diz contagiada pelo entusiasmo da menina.

- E eu posso ser uma princesa que luta – a menina completa dando pulinhos, ela olha para a mãe – eu posso, não posso? Princesas também podem lutar!

- É claro, filha – Hermione concorda sorrindo – claro que princesas também podem lutar.

- Mas nos livros elas nunca lutam – a menina fala desanimada – elas sempre ficam paradas esperando o príncipe, como eu posso ser uma princesa que luta?

Hermione respira fundo vendo na filha muito da garotinha que ela foi um dia – é claro que as princesas podem lutar, mas muitas vezes as pessoas que escrevem as histórias se esquecem disso. Então se você quiser ser uma princesa que luta, está tudo bem e o seu amiguinho vai entender se ele realmente quiser ser seu amigo.

- Ele quer – a menina fala de modo assertivo – eu vou ser uma princesa que sabe lutar!

Ela sai saltitante como se todos os seus problemas tivessem sido resolvidos e Hermione apenas suspira pensando em como seria bom se tudo se resolvesse assim...

XXXXX

De volta aos dias atuais

Hermione respira aliviada ao ver que a sua garotinha está bem, ao menos aparentemente. O seu rostinho tem indícios de lágrimas o que indica que ela deve ter chorado, mas pelo menos ela não está machucada. A morena vê que o garotinho loiro conversa com um homem que aparentemente ainda não notou a sua presença. Hermione pensa no que deve ter acontecido e neste momento o homem que está com o garotinho se vira.

Nada a preparou para o que ela vê neste momento...


NOTA DA AUTORA

Mais um capítulo prontinho pra vocês! Desculpem a demora, espero que tenham gostado, as aulas já começaram e para quem é professora o início do ano é sempre puxado, então não pude escrever tanto quanto gostaria.

Obrigada a todo mundo que está lendo e principalmente para a ShainaCobra que deixou uma palavrinha pra me fazer feliz. E pra você que leu e gostou, deixe o seu comentário. Não custa nada e faz um bem enorme pra quem escreve.

E para quem está se perguntando quando o casal vai se encontrar novamente, aguarde o próximo capítulo.

Bjos