Cap. 49 – Instigando Andromeda

Com destreza e precisão, Morgana utilizou sua magia sem varinha para levantar o trouxa do chão e lançá-lo para dentro da casa. O homem flutuou no ar por um momento, impotente diante do controle mágico de Morgana.

Com um movimento brusco, ela o arremessou pela porta aberta e o trouxa caiu no chão da sala. Morgana fechou a porta com um gesto rápido de mão, trancando-a com um feitiço. O trouxa, ainda paralisado, não tinha chance de escapar.

Morgana olhou para o homem com um olhar sombrio e ameaçador. Sua presença imponente e seu controle sobre a magia deixavam claro que ela não estava para brincadeira. Ela estava pronta para lidar com as consequências das ações dele.

Morgana, com sua varinha erguida, conjurou um feitiço silenciador que envolveu a casa, bloqueando qualquer som de escapar para o exterior e, ao mesmo tempo, protegendo o quarto onde Ted se recuperava. O feitiço garantiria que suas ações dentro da casa não fossem ouvidas.

Enquanto lançava o feitiço, Morgana olhou para Andrômeda com um brilho sombrio nos olhos, deixando claro que ela estava pronta para lidar com o trouxa de maneira decisiva.

Morgana se divertiu controlando o homem, girando-o perto do teto da casa como se fosse uma marionete, sua aura escura pulsando em volta dela. Com um sorriso sádico, Morgana perguntou a Andrômeda se ela queria ouvir o trouxa gritar. A aura de Morgana era avassaladora, e ela estava claramente se deleitando com a situação.

Andrômeda, por sua vez, olhava para o homem com uma mistura de raiva e repulsa. A visão do homem que quase matou Ted a deixou furiosa, e ela estava ansiosa para ver o que Morgana faria com ele.

Morgana, sentindo a intensidade das emoções de Andrômeda, não perdeu a oportunidade de instigá-la ainda mais. Sua aura escura envolvia ambas, criando uma atmosfera carregada de tensão. Ela se aproximou de Andrômeda, olhando profundamente em seus olhos e sussurrando palavras provocativas.

- Você o viu, Andrômeda. Ele quase tirou Ted de você. Quase tirou a única coisa que realmente importa. Você quer justiça, não é?

A voz de Morgana era suave, mas cheia de malícia. Ela conhecia os instintos sombrios de Andrômeda e estava determinada a usá-los a seu favor. Enquanto falava, a aura de Morgana parecia pulsar, como se estivesse alimentando a raiva de Andrômeda.

- Você pode fazê-lo pagar, Andrômeda. Pode dar a ele um gostinho do que ele merece. Deixe sua raiva fluir, minha amiga.

Andrômeda, com os olhos fixos no trouxa preso no teto pela magia de Morgana, sentia a aura sombria de sua amiga pulsando ao seu redor. Ela respirou fundo e, com voz firme, fez seu pedido:

- Morgana, por favor, faça-o sofrer. Faça-o sentir toda a dor que ele causou ao Ted.

Andrômeda estava determinada a ver aquele homem pagar pelas ações que quase custaram a vida de Ted. Ela sabia que Morgana tinha o poder e a vontade de infligir dor e sofrimento, e naquele momento, ela queria que isso acontecesse. A aura de Morgana parecia responder ao pedido de Andrômeda, ficando ainda mais intensa, envolvendo-as em uma escuridão sinistra.

Morgana, com um sorriso sádico e olhos brilhando de prazer sombrio, começou a cantarolar baixinho, sua voz ecoando de forma arrepiante pelo ambiente. Sua aura pulsava com uma energia sinistra enquanto ela entoava a melodia, criando uma atmosfera carregada de trevas e expectativa. Era como se a própria magia negra se manifestasse através dela, amplificando sua presença sombria. Andrômeda podia sentir o poder envolvendo-as, e o ar parecia pesar com a malevolência que emanava de Morgana naquele momento. Era uma canção de escuridão e vingança, e o trouxa preso no teto certamente sentiria sua terrível melodia.

O trouxa estava pendurado no teto, suspenso pelo feitiço de Morgana, enquanto ela decidia o que faria com ele. Seu corpo tremia de medo, os olhos cheios de pavor fixos em Morgana, que observava-o com um sorriso sombrio, pensando em como prolongar sua agonia. A aura de trevas ao redor dela era palpável, e o trouxa podia sentir o mal que a envolvia, tornando seu desespero ainda mais intenso. Morgana parecia estar se divertindo com a situação, desfrutando da sensação de poder e controle que tinha sobre aquele homem. Seus olhos brilhavam com malícia enquanto ela planejava o que viria a seguir.

Morgana se aproximou lentamente do trouxa, seu olhar sombrio e malicioso nunca vacilando. Com um gesto rápido, ela desfez o feitiço que o mantinha pendurado no teto, deixando-o cair com um baque pesado no chão. O trouxa gemia de dor, seu rosto contorcido em agonia enquanto estava agora à mercê de Morgana e de sua aura de trevas. Ela permanecia inabalável, desfrutando cada momento do sofrimento que infligia a ele.

Morgana ergueu a varinha e lançou um feitiço sombrio, fazendo com que o trouxa sentisse dores excruciantes por todo o corpo. Ele gritou em agonia, enquanto sua mente era inundada por alucinações de seus piores medos e pesadelos. Monstros grotescos pareciam persegui-lo, enquanto ele se debatia no chão, incapaz de escapar das garras da tortura que Morgana impiedosamente infligia sobre ele. Sua mente e corpo estavam sendo dilacerados pela magia negra, e Morgana apenas sorria, satisfeita com o sofrimento que estava causando.

Andrômeda assistia, seu olhar fixo no terrível espetáculo diante dela. Um prazer sombrio percorria seu corpo enquanto ouvia os gritos angustiados do trouxa. A aura escura de Morgana enchia o ambiente, e Andrômeda sentia uma atração perturbadora por aquele poder sombrio que emanava de sua amiga. Enquanto o trouxa era torturado por Morgana, Andrômeda se sentia hipnotizada pelo caos e pela crueldade da cena, sua própria escuridão interior encontrando uma espécie de satisfação na visão do sofrimento alheio. Era uma experiência sombria e perturbadora, mas Andrômeda não conseguia afastar os olhos da cena macabra que se desenrolava diante dela.

Morgana percebeu o sorriso sombrio nos lábios de Andrômeda enquanto torturava o trouxa. Aquilo era uma confirmação da fascinação obscura que as envolvia naquele momento. Com um passo lento e proposital, Morgana se aproximou de Andrômeda, seu olhar cheio de malícia encontrando os olhos da amiga. Ela sabia que Andrômeda estava sendo arrastada para aquele abismo sombrio junto com ela, e Morgana não hesitou em provocar ainda mais.

Em um sussurro carregado de intenções sombrias, Morgana disse a Andrômeda:

- Gosta do que vê, minha querida? Gosta de sentir a escuridão que nos rodeia? Às vezes, a verdadeira natureza de uma pessoa só é revelada quando ela se entrega às sombras. Você não acha?

Morgana tinha um sorriso sádico no rosto enquanto provocava Andrômeda, explorando os cantos mais obscuros de suas almas e testando os limites de sua escuridão.

Morgana, em meio àquela aura sombria e sádica, incentivou Andrômeda a usar a maldição Cruciatus, sabendo que a amiga já tinha conhecimento sobre o feitiço. Seu olhar desafiador estava fixo em Andrômeda, enquanto ela dizia com uma voz carregada de malícia:

- Você conhece o feitiço, Andrômeda. Sinta o poder da escuridão fluindo através de você. Mostre a ele o que acontece quando alguém ousa ferir aqueles que amamos.

Morgana desejava que Andrômeda se entregasse àquela escuridão, deixando suas emoções mais sombrias e vingativas aflorarem. Ela estava determinada a ver até onde a amiga poderia ir, enquanto exploravam juntas os abismos da magia das trevas.

Andrômeda, em meio àquela atmosfera carregada de escuridão e dor, não pôde evitar lembrar-se do episódio em que Morgana havia torturado e matado o homem que tentara abusar de sua irmã. Naquela ocasião, ela havia sentido uma mistura estranha de satisfação e horror ao testemunhar Morgana exercendo seu poder de maneira implacável.

Essa lembrança a deixou ainda mais envolvida pela aura sombria de Morgana naquele momento. A escuridão estava se tornando irresistivelmente sedutora.

A aura escura e sádica de Morgana envolvia Andrômeda, tocando sua pele como uma carícia arrepiante. Era como se sombras visíveis tocassem sua alma, provocando arrepios que percorriam todo o seu corpo. Andrômeda sentiu-se irresistivelmente atraída pela presença sombria de Morgana, como se estivesse sendo seduzida por um poder que ela mal compreendia. Era uma sensação ao mesmo tempo assustadora e fascinante, e a cada segundo que passava, Andrômeda se via mais envolvida na escuridão que emanava de sua amiga.

Morgana se aproximou de Andrômeda, seu riso sombrio ecoando perto do ouvido dela. Com malícia, ela sussurrou:

- É bom, não é? Sentir o poder da Maldição Cruciatus nas mãos. A sensação de controle absoluto sobre alguém que causou dor a quem amamos.

Sua voz estava impregnada de satisfação sombria enquanto ela continuava a observar o sofrimento do trouxa. A aura de escuridão e sadismo de Morgana se entrelaçava com a de Andrômeda, criando uma conexão obscura entre elas.

Andrômeda sentiu a mão firme de Morgana em sua cintura, a boca de Morgana se aproximando de sua orelha e Morgana sussurrou sombriamente.

- Você está indo muito bem, Andrômeda.

A voz de Morgana estava carregada de uma aura sombria e sedutora que enviou arrepios de prazer por todo o corpo de Andrômeda, fazendo-a tremer de excitação diante da promessa de escuridão e poder que Morgana oferecia.

Morgana percebeu os arrepios que percorreram o corpo de Andrômeda e riu sombriamente, seus lábios deixando um rastro de beijos pelo pescoço de Andrômeda. Andrômeda soltou um gemido de prazer, sua mente mergulhando na escuridão e no desejo que Morgana despertara. A aura sombria que circundava Morgana tornava o momento ainda mais intenso e sedutor.

Morgana, com um gesto de varinha, cancelou os feitiços que estavam torturando o trouxa e o paralisavam. Em seguida, com uma expressão sombriamente divertida, lançou um de seus feitiços favoritos. O ar foi retirado dos pulmões do trouxa, fazendo-o ofegar e se contorcer em agonia, incapaz de respirar. Era uma demonstração de poder sombrio que Morgana sabia muito bem como utilizar. Ela observou o trouxa lutar pelo ar, com um sorriso sádico nos lábios.

Morgana, com sua aura sombria ainda envolvendo o ambiente, beijou o pescoço de Andrômeda enquanto ouvia o trouxa sufocar até a morte. Andrômeda estava tomada por uma mistura de prazer e excitação, tanto pela aura de Morgana quanto pelos beijos dela. O som dos últimos suspiros do trouxa se misturou com os gemidos de prazer de Andrômeda, criando uma atmosfera intensa e carregada de luxúria. Morgana sabia exatamente como controlar e envolver aqueles que a cercavam, tornando cada momento sombriamente cativante.

Morgana experimentava um prazer indescritível ao assistir o trouxa morrer lentamente, sufocando sem ar, enquanto os gemidos de prazer de Andrômeda preenchiam o ambiente. Era como se todas as suas facetas sombrias se fundissem em um só momento, uma sinfonia perversa que ecoava em sua mente.

Aquele ato de crueldade, a morte agonizante do trouxa, alimentava o lado mais escuro de Morgana, preenchendo-a com uma sensação de poder e satisfação sombria. A combinação dos gemidos de prazer de Andrômeda e a visão da morte cruel e lenta do trouxa a envolviam em um êxtase sombrio, revelando seu verdadeiro eu.

Era um prazer que a consumia, uma sensação intensa e inebriante que a fazia sentir-se viva de uma forma única e distorcida. Morgana estava plenamente consciente do que estava acontecendo e aproveitava cada segundo dessa experiência sombria e perturbadora.

Quando o trouxa finalmente sucumbiu e sua vida se esvaiu, Andrômeda encostou a cabeça no ombro de Morgana, ainda ofegante após a experiência intensa que acabara de presenciar. O silêncio daquele momento sombrio pairava no ar, quebrado apenas pelos suspiros pesados de ambas.

Andrômeda sentia-se uma mistura de emoções conflitantes: prazer, choque e uma sensação de poder que a aura de Morgana lhe proporcionara. Era uma experiência avassaladora, que a ligava ainda mais profundamente a Morgana, mergulhando-as em um abismo sombrio e tentador.

Enquanto o corpo do trouxa jazia inerte no chão, Andrômeda e Morgana compartilhavam um momento de conexão única, um vínculo que se fortalecia com a experiência que haviam compartilhado.

Morgana abraçou carinhosamente Andrômeda, compreendendo a intensidade das emoções que estavam vivenciando juntas. Com um gesto simples de sua mão fez o corpo do trouxa desaparecer, eliminando qualquer vestígio do que havia acontecido naquele dia.

Guiou Andrômeda até o quarto, onde Ted estava se recuperando. Com gentileza, a deitou na cama e deu um beijo suave em sua testa. Seus olhos brilharam enquanto sussurrava para ela descansar, aproveitando aquele momento sem o peso da escuridão. Sabia que Andrômeda precisava desse repouso, após ter sentido algo tão sombrio pela primeira vez. Ela deixou Andrômeda em paz, sabendo que a amiga precisava de tempo para processar tudo o que havia acontecido naquela noite sombria.