MC se senta no colo dele e o beija por todo lado. Ela segue com os lábios pela boca até o pescoço, começando suave. Em seguida, ela lhe dá um beliscão brincalhão que o faz pular antes que ela volte a chupar sua pele.

Ela o faz se contorcer, o sobrecarrega com a nuance de todas essas sensações que ele simplesmente não conseguia sentir antes. Jihyun suspira quando ela o morde de verdade, empurrando seus quadris sob os dela. Ele está dolorosamente excitado.

"Viu?" Ela sussurra, acalmando a marca com um beijo. "A dor também pode ser prazerosa."

Ele gosta tanto do visual dos dentes contra sua pele pálida que pede para ela fazer de novo.

"Onde?" Ela pergunta, sorrindo.

"Em todos os lugares." Ele respira.

Depois disso, ele está ansioso para que MC lhe mostre mais, embora, a princípio, ele esteja relutante em deixá-la amarrá-lo. Ele já perdeu tanta alavancagem, tanta segurança no poder, que é difícil para ele se render ainda mais. Ele sabe onde esse caminho leva, o que seus desejos podem trazer para ele. Rika também gostava de morder, e muito mais, e ele a satisfazia. Satisfazia a si próprio.

Ela é diferente. Jihyun sabe disso. Ela é paciente com ele, garante. Em pouco tempo, ele a deixa amarrar as mãos na cabeceira enquanto ela o monta.

"Toca-me." Ela diz a ele, moendo seu pau.

Ele parece confuso, pulsos apertados. "Não posso..."

"Tenta." Interrompe ela, alisando a mão em seu peito.

Ele faz. Ele torce em suas amarras, luta contra elas de uma maneira com a qual ele não havia se incomodado antes. No momento em que começa a parecer frustrado com o exercício, MC ri, um toque de deboche no som.

"Bom menino. Agora é diferente, não é? Você não pode sair até que eu te deixe." Ela explica a razão do exercício e ele se vê concordando com ela como um cachorrinho ansioso demais. "Você confia em mim, certo?"

Jihyun acena fervorosamente, seu coração acelerado, respira superficialmente. Ela não está apenas dando a ele o melhor sexo de sua vida, embora isso, para sua vergonha e arrependimento particulares, o seja. Tem também uma dimensão mental, psicológica, quase educativa. Ela está ensinando-o a se soltar, a confiar que ela nunca abusará da confiança que ele tem nela.

Ele está seguro. Finalmente.

"Bom." Ela sorri, desta vez com sinceridade. "Agora, relaxa. Vou cuidar muito bem de você."

No momento em que MC o desamarra, ele está coberto de pequenas mordidas de amor, chupões e pequenos recuos crescentes onde suas unhas afundaram. Ele fica obcecado por cada marca que ela deixa, passa as pontas dos dedos sobre elas enquanto admira seu corpo no espelho.

Jihyun costumava se achar difícil de olhar, repulsivo, especialmente com esse nível de vestimenta. Parece sujo, vergonhoso. Sentia-se incompleto, exposto, como músculo sob a pele. Algo que não deveria ser visto, algo que não estava certo, em um nível sexual, mas também em um existencial. Jumin uma vez mencionou como era conveniente para ele ser sempre aquele que fotografava os outros, para que não houvesse fotos de si mesmo.

Agora ele vê um corpo que é amado. Um corpo que pertence a alguém. Pela primeira vez em muito tempo, talvez como nunca, ele está orgulhoso do homem que vê olhando para ele. Alguém, ousa dizer, belo.

MC vem por trás e abraça os ombros, beijando a pele exposta. Jihyun pode se ver através de seus olhos, e é maravilhoso.