Pouco mais de um mês depois…

Edward Cullen PDV

— Mas essa menininha tá tão linda e cheirosa, eu não aguento. Papai quer morder você toda — falei beijando a barriguinha de Alyssa, que mexeu suas pernas e braços como se me chutasse.

Arfei.

— Você não gosta, meu amor? — Fiz uma carinha triste.

Ela fez um barulhinho com a boca. Minha filha era a bebê, mais linda e esperta do mundo.

Seus cabelos castanhos estavam começando a clarear mais parecendo que ficariam do tom do meu, era bem cabeludinha, seu rosto tinha o formato igual o da mãe, assim como o nariz, mas seus olhos ainda indefinidos e lábios pareciam os meus.

Bella saiu do closet rindo, encarando eu ajoelhado no chão com os braços apoiados no colchão, enquanto nossa filha estava na cama enorme.

Ela tinha ido se arrumar enquanto minha missão era entreter uma bebezinha de um mês muito esperta.

Eu levantei, encarando minha esposa. Ela usava uma calça preta legging, com uma blusa mais folgada que dava para amamentar Alyssa se precisasse com facilidade.

Estava com os cabelos soltos e seu cheiro me atingiu.

A puxei para mim, pela cintura colando nossos corpos.

— Você está linda e tão cheirosa.

Ela balançou a cabeça.

— Não tô não, tô cheia de olheiras e com esse estômago mole ainda.

— Linda, linda — repeti beijando seus lábios.

Caralho. Como sentia falta dela, sem conseguir me conter, desci minha mão e apertei sua bunda.

4 dias era muito tempo e parecia que não chegava nunca os 45.

Bella me empurrou.

— Nem começa, sabe que ainda não podemos.

Eu bufei.

— Eu sei, estou contando os dias para acabar esse resguardo logo.

— Você ainda vai me querer? Eu só fedo a leite — fez uma careta.

— Tá brincando, amor? Eu te quero, muito, muito nunca vou deixar de te querer, bruxinha — beijei seu pescoço, que não fedia nada a leite materno.

Estava sendo difíceis aqueles dias, mas eu estava aguentando firme e forte ela se recuperar da cirurgia e querer isso também.

— Minha consulta vai ser na próxima semana, se a médica liberar…

— Graças a Deus.

Ela riu me abraçando.

Bella tinha se recuperado bem da cesárea, seus pontos tinham caído e estava tudo bem cicatrizado, mas ainda eu não a deixava fazer muito esforço. Com a rede de apoio que tínhamos com nossa família e amigos, nossa adaptação e principalmente a dela, estava sendo até tranquila. Tivemos duas semanas difíceis depois da primeira duas semanas de Alyssa, com ela sofrendo com cólica e trocando a noite pelo dia, mas parecia que finalmente tinha se adaptado.

Comemoramos o primeiro mês dela com um bolinho e reunindo nossa pequena família.

Ouvimos uma espécie de gritinho e encaramos nossa filha que exigia nossa atenção.

Nós rimos.

— Acho que está tudo pronto — Bella respirou fundo, mais séria.

— Não gosto dessa ideia... de vocês irem sozinhas.

Meu coração se apertava pensando nas várias possibilidades do que poderia acontecer.

— Nós não vamos estar sozinhas.

Balancei a cabeça.

— Bella... a gente pode desmarcar isso e…

Ela me cortou logo.

— Não, tem que ser hoje. Lyssa já tem mais de um mês, não podemos viver assim. Ela tem que se consultar, sair de casa e conhecer o mundo. Não quero que ela viva aqui como uma prisioneira.

— Eu sei, você está certa — encarei o relógio no meu pulso. — Eu tenho que ir, então. Me manda mensagem assim que sair da consulta. E por favor, tome cuidado.

— Pode deixar, vamos ficar bem. Vai dar tudo certo — beijou minha bochecha.

— Eu amo vocês, sabe que são tudo na minha vida, Bella. Não posso perder uma de vocês nunca.

— Nós vamos sempre estar aqui. E eu te amo também.

Trocamos um beijo rápido e me despedir das minhas meninas.

Era difícil sair e deixá-las ali.

Mas eu era um Grand Chefão e tinha uma máfia para tomar de conta.

Bella Cullen PDV

Eu desci as escadas segurando minha menina nos braços. Ela estava toda enrolada na manta rosa que ganhou do vovô Charlie.

— Ah querida, você já está indo?

— Sim, está na hora.

— Tem certeza que não quer que eu vá com você?

— Eu posso fazer isso sozinha — sorri confiante. — Só peça para um dos soldados pegar o carrinho dela e chamar os seguranças também.

— É, claro.

Esme falou com um deles que passou o rádio informando que eu ia sair, depois veio e ficou brincando com Alyssa que estava bem desperta.

Graças a Deus, estava começando a dormir mais a noite.

As duas últimas semanas ela acordava muito e chorava também. Edward estava sendo um pai incrível, me ajudando em tudo, assim como nossa família também.

No começo foi difícil, eu chorava pensando que não conseguiria, mas pouco a pouco tudo foi dando certo e consegui me encontrar como mãe.

— Está tudo pronto, senhora — um soldado apareceu avisando.

Eu me levantei e Esme me acompanhou até a entrada. Dominick estava na frente do carro esperando.

Abriu a porta assim que me viu. Eu entrei e ele me ajudou a colocar o bebê conforto, depois guardou o carrinho. Me despedi de Esme e entrei no carro fechando a porta.

— Onde está Bree? — perguntei franzindo minha sobrancelha ao não vê-la ali.

— Ela ligou e disse que não estava se sentindo muito bem, senhora. — respondeu se sentando no banco do motorista.

— Ah, tudo bem, vamos então.

Só foi o carro começar a andar que Lyssa bocejou e sabia que logo dormiria.

— Edward, querido — atendi meu celular quando ele me ligou.

— Oi, tudo bem? Já chegaram na clínica?

— Não estamos chegando. Como está a reunião?

— Ah, eu não cheguei ainda, o trânsito tá um inferno hoje!

Eu suspirei.

— Como está nossa princesinha?

— Bem, só foi ouvir o barulho do motor do carro que dormiu.

Ele riu.

— Deveríamos ter tentado isso quando ela não dormiu naquela noite.

Eu sorri.

— Vamos anotar para a próxima vez.

— Esperamos que não seja tão cedo.

Rimos juntos e vi que estávamos chegando.

— Estamos chegando, nos falamos mais tarde?

— Sim, bruxinha. Beijo.

— Beijo.

Desliguei o celular.

Dominick abriu a porta e me ajudou a sair, pegando a parte debaixo do carrinho. Eu coloquei o bebê conforto.

— Pode me esperar aqui fora.

— É claro, minha senhora — ele assentiu.

Tive uma estranha sensação que deveria ter levado um soldado a mais para nos acompanhar, porém deixei para lá.

Caminhei empurrando o carrinho para a clínica, fiz a ficha e paguei a consulta. Era o primeiro horário, estava bem cedo ainda e não havia ninguém ali além da gente e da secretária.

— Pronto meu amorzinho, só esperar a pediatra chamar.

Alyssa ainda dormia tranquila.

Demorou alguns minutos para a médica enfim chamar.

Tinha pesquisado uma das melhores pediatras para acompanhar o desenvolvimento da minha menina.

Nós conversamos e ela tirou várias dúvidas que eu tinha, me dando algumas dicas e orientações. Pesou e mediu minha menina que chorou um pouco e calou quando eu a coloquei no peito.

Nós conversamos mais um pouco e a médica receitou um remédio para cólica e as vacinas para ela tomar.

Terminamos a consulta e Alyssa ainda mamava, eu esperei sentada ela terminar, fazendo carinho em seu rostinho.

Nunca cansava de admirar como era linda e perfeita, uma mistura perfeita dos pais.

Quando ela soltou, a tirei do peito, colocando um pouco em pé para arrotar, depois a deitei no bebê conforto e fui ao banheiro me arrumar antes de sair da clínica.

Dominick me esperava no mesmo lugar em frente ao carro. Quando me aproximei ele abriu a porta e meu coração parou.

James saiu sorrindo de dentro do carro e foi como se um filme passasse na minha frente ao encarar seus olhos azuis cheios de maldade.

A primeira vez que o conheci, a amizade dele e de Anthony, de como ele se fazia de bom moço, mas que era o próprio demônio em pessoa e principalmente Tanya morta na cama, a boneca com a faca na cabeça suja de sangue.

— Olá, Isabella.

— James!

— Surpresa! Gostou? — ele riu.

— O que acha que está fazendo? Dominick!

Chamei-o, James riu mais ainda.

— Dom, não obedece a você e sim a mim. Agora entra no carro sem fazer alarde.

Eu apertei o carrinho com força, olhando ao redor, mas a rua estava vazia.

Respirei fundo e falei firme:

— Não vou entrar.

Ele revirou os olhos e se aproximou de mim.

— Se não entrar, eu mato sua filha aqui mesmo.

Não consegui conter o pequeno sorriso que saiu dos meus lábios.

— Você não seria capaz disso.

Tudo pareceu acontecer em câmera lenta.

James sacou a arma e atirou três vezes em direção ao bebê conforto. Uma van preta surgiu acelerando.

Eu gritei, deixando a raiva e ódio me dominar e reagi, partindo para cima dele. Como soltei o carrinho, ele deslizou até bater em um degrau e cair de lado.

Vi o embrulho na mantinha rosa cair no chão, o bracinho para cima.

— O que? — James arfou confuso, percebendo que era uma boneca no chão.

— Você não achou que iria escapar de mim, não é? — dei uma piscadela angelical.

A van freeou bruscamente e Edward saiu de dentro junto com Emmett e outros soldados que agiram rápido segurando James e empurrando o clorofórmio nele, enquanto outro segurava-o pelo pescoço, por trás.

Eles jogaram James dentro da van e fecharam a porta. Tudo aconteceu em menos de um minuto.

— Você está bem? — Edward perguntou vindo até mim.

Meu corpo tremia um pouco, pensando no que poderia ter acontecido ao lembrar de James atirando no carrinho, mas aquilo finalmente tinha acabado.

— Melhor impossível — eu sorri, sem acreditar que nosso plano tinha dado certo.

Dominick apareceu.

— Você foi muito bem, Dom — falei e não consegui me segurar e o abracei.

Por causa de sua lealdade, finalmente conseguimos capturar James.

— Só fiz o meu dever, minha senhora. — se afastou sem jeito e fez uma reverência — Vou sempre servir a Grand C.

Ele tinha nos procurado há duas semanas dizendo que James o procurou oferecendo dinheiro para me entregar a ele e então começamos a bolar um plano.

Armamos tudo para capturá-lo. Dominic disse que James queria ver tudo quando saísse de casa, então tinha pedido para ele instalar várias câmeras no carro, por isso nosso pequeno teatro quando entrei dentro.

Bree saiu de dentro da clínica carregando nossa menininha. Nós tínhamos trocado minha filha pela boneca, quando fui ao banheiro.

— Ah, Bree! Obrigada — falei pegando de volta minha filha, que dormia alheia a tudo.

Edward se aproximou se certificando também que ela estava bem.

Eu o encarei.

— Vamos levar ela para casa e depois nos divertir — falei.

Ele deu um sorriso malvado seus olhos brilhando.

— Mal posso esperar por isso — piscou.

Era hora de James Soppy morrer e dar um fim definitivo para essa história.

James Soppy PDV

Senti a água gelada me atingir e ofeguei com força assustado.

Eu não sabia quanto tempo tinha se passado, mas era muito com certeza.

Ás vezes meus olhos se abriam, porém tudo que conseguia ver era a escuridão.

Meu corpo todo tremia de fome e minha boca estava seca.

Dessa vez estava claro e meus olhos demoraram a se ajustar.

Tentei me mexer, porém estava preso com meus braços esticados para cima, acorrentados em uma corrente enrolada no meu pulso, estava apertado e doía. Só a ponta dos meus pés tocavam o chão.

Escutei barulho de passos e o vi.

— Ah, olha quem finalmente acordou — meu Thony sorriu para mim.

Tão lindo!

— O que… o que aconteceu? — perguntei atordoado tentando me lembrar do que tinha acontecido.

Meu coração acelerou ao me lembrar.

A Bella saindo da clínica, o tiro na filha dela que deu errado, eles me pegando e estava ali.

Eu tinha caído em minha própria armadilha.

Eles tinham me pego e eu sabia que era meu fim.

— Isso aconteceu, desgraçado — escutei uma voz e me virei encontrando Bella, ela puxou uma arma e atirou em minha direção.

— Caralho — xinguei quando uma dor pontuda atingiu minha perna.

— Acho que você errou — ofeguei apertando meus dentes com força.

Ela riu e assoprou o cano da arma.

— Ah não! Eu só comecei. Achou mesmo que iria atirar na minha filha? Desgraçado — se aproximou e bateu a arma no meu rosto, mordi minha língua com a força do impacto, minha boca ardeu e senti o gosto de sangue.

— Sua filha da mãe, vagabunda! — rosnei com raiva.

Meu rostinho lindo doía.

— Olha como você fala com a minha mulher — Edward falou e socou meu rosto com força e senti meu nariz entortar — Isso é por ela.

Porra.

— Isso é por Tanya — Bella chutou minhas costelas.

A dor foi forte.

— Isso é pela Grand C — Edward falou e dessa vez bateu ainda mais forte no meu rosto.

Minha pele toda doía, estava tudo destruído. Cuspi sangue no chão e percebi que tinha engolindo um dente.

— Bate, bate mais que eu gosto — me balancei ensandecido para Edward.

Se os tapas fossem dele, seria um belo jeito de morrer.

— Nunca mais pense no meu homem dessa forma — Bella falou e conheci o poder do seu chute nos ovos.

Eu gritei e me espremi.

Caralho! Isso doía muito.

— Por favor, para! Para com isso, eu peço perdão, por favor — falei ofegante, sem aguentar mais.

Ela riu.

— Já? Mas eu nem comecei? O que acha, meu amor?

— Acho que não devemos parar — Edward riu, ele deu um mortal e me acertou outro chute na lateral do meu corpo, eu ofeguei e tossi sangue escorrendo da minha boca.

Meus olhos arderam.

— Por que? Por que faz isso comigo? — eu chorei.

— Você ainda pergunta? — cuspiu para mim, me encarando como se eu fosse um lixo.

Meus olhos tremeram e minha cabeça pendeu para o lado.

Acordei assustado ao sentir outro tiro em minha perna.

— Acorda filho da puta, ainda não é hora de dormir — Bella disse para mim.

Escutei um barulho de ferro sendo arrastado e encarei Edward e o que ele arrastava no chão. Era um bastão de ferro, a ponta tinha uma corrente com uma bola pontuda espinhosa, era um mangual.

Meu corpo se arrepiou.

— Não, não, por favor! Eu quero clemência, não! Eu sou um membro do Conselho não podem fazer isso comigo. — falei aterrorizado da dor que aquilo iria me acusar.

Eles riram.

— Nós podemos fazer tudo o que quisermos — Edward falou.

— Nós somos os Grand Chefões, tudo é nosso. O Poder, a Grand C, você não é nada, nem ninguém — aquela putinha falou me fazendo ferver de raiva.

— Eu vou te matar! — gritei ensandecido para ela.

Edward se aproximou e ele puxou meu cabelo para trás com força, como seu irmão fazia, mas seu olhar não era doce e prazeroso. Era malvado e frio.

— O que você fez com meu irmão, você o usou não usou?

Eu funguei. Tudo que Thony tinha passado era culpa minha. Eu usei do ciúmes normal que ele tinha do irmão e o fiz odiá-lo, o manipulei e nenhum dos meus planos tinham dado certo.

— Eu o amava, eu o amei de verdade. Mas eu queria poder, eu queria o legado da Grand C, sempre senti inveja em crescer vendo você ser admirado por todos, o herdeiro, o principe perfeito e eu sendo apenas filho de um conselheiro — falei com desprezo. Odiava todas as reuniões que íamos e o modo como todos o admiravam — Quando descobri que Thony era gay, eu sabia que deveria unir o útil ao agradável, eu poderia ficar com ele e usá-lo para conquistar a Grand C. Ele quis tanto contar tudo, dizia que vocês aprovariam nossa relação, mas eu nunca deixei. Todos os dias eu dizia que vocês o odiavam, que vocês nunca o aceitariam, que iriam me matar. Meu Thony era tão tolinho — eu ri me lembrando de sua ingenuidade, isso que mais amava nele, como podia manipulá-lo, como eu o tinha na palma da mão. — Ele faria tudo por mim, tudo! Inclusive matar o irmãozinho que tanto amava. Mas agora… agora eu vou poder me juntar para ele… vamos ser felizes juntos no inferno, eu sei que ele tá esperando por mim.

Isso ao menos me alegrava, íamos nos encontrar novamente.

Edward empurrou minha cabeça para trás e riu.

— Ah não! Ele não está! Sabe por que? Porque eu o amava de verdade, porque mesmo depois dele ter me traído, eu pedi clemência por ele, eu o salvei. Thony está vivo.

Eu arfei.

— Não, não isso é mentira… não — comecei a chorar.

Meu Thony não podia estar vivo, não podia.

— Ah, mas ele está e ele odeia você James, odeia!

— Não, não! Pare!

— Você não vai encontrá-lo para onde vai James, vai sofrer eternamente sozinho.

— Não, não, por favor. — sangue e lágrimas se misturavam.

Bella encarou o marido.

— Acaba com isso.

Edward levantou o mangual e acertou bem nas minhas costelas, eu gritei de dor e acho que desmaiei por um momento.

Mas despertei gritando de novo, quando ele o puxou de mim. Eu mal conseguia ver, meu corpo tremia e sentia uma dor enorme, o sangue escorrendo dos meus machucados.

Meu Thony estava vivo, eu nunca mais o veria.

Por que tudo tinha acontecido assim? Por que nunca o escutei?

— Amor, quer fazer o resto? — Edward puxou seu canivete famoso na Grand C, que todos temiam.

O mesmo que ele tinha matado Jacob, decepando seu membro.

Vi o vulto de Bella se aproximar de mim.

— Você não merece morrer como sua irmã — falou apenas arrastando a faca no meu pescoço.

Ela a deslizou para baixo e a empurrou em meu peito, abrindo um rasgo até meu umbigo.

Eu não tinha mais forças nem para gritar.

Eu era poderoso, eu iria morrer sozinho.

Eu não iria encontrar Anthony.

Meu Thony.

Eu era um ninguém. Eu não era nada e a ganância e a inveja tinha me destruído.

Sonhei com Anthony, sonhei com um mundo que eu o tinha escolhido, que tinha escolhido nosso amor.

Não sabia mais se estava acordado ou dormindo, comecei a escutar choros e gritos, vi uma sombra com chifres se aproximando de mim, como se me esperasse, senti um medo arrepiante e meus dentes bateram.

— Vamos embora daqui, nossa filha nos espera — escutei Bella dizer.

— Eu te amo, bruxinha — a voz de Thony veio.

Ele me amava.

Não, não era a mim.

Algo grudento tomou conta de mim, como se me enforcasse e a sombra com chifres se aproximou, seus olhos amarelos sugaram minha alma. Eu sabia então que era só o começo da minha tortura eterna e que pagaria por todos meus pecados.


Nota da autora:

Alguém vivo depois desse capítulo? hahaha

Finalmente o fim de James, ansiosa para saber o que acharam.

Sei que vocês queriam bem pesado e que ele sofresse muito, tentei, mas não sei se ficou hahaha

E ele tinha que morrer mesmo, se ficasse vivo era bem capaz de voltar

Ansiosa para saber o que acharam gente e aqui já começo a me despedir de mais uma história, vou tentar postar o epílogo antes do fim do ano

Aaaah para quem leu Com Você, Eu Enxergo, que era a fanfic Com Você, que a Bella era cega e o ed quarterback, lembram que no final acabou aberto sem mostrar se deu certo a cirurgia para ela voltar a enxergar? Bem, vamos ter um capítulo bônus, mas vai ser como original lançado na Amazon quem quiser saber mais me siga no instagram laviniasousaautora para não perder essa novidade

Aaaaaah o que acham da próxima fic ser o Edward CEO, viuvo e com baby? heheh to só pensando se faço a Bella secretária ou babá dele... ou paro de escrever fic? Vocês ainda querem mais histórias ou já deu?

Comenteeem muuuito por favor e aguardem o epilogo e quem sabe um bônus sobre o Anthony... confesso que to triste com o fim dele hahaha ele merece uma redenção?

Me diga aí nos comentários o que acham

Beeeeijos e até logo