Centro de aposentados

Clark e Pete estavam no meio do centro de aposentadoria, ambos eram voluntários para serviço obrigatório de 30 horas da escola.

- eu não entendo o porquê decidiu vim aqui ajudar, apesar de você às vezes você ser imprevisível… Ahh - longo ao fundo, a belíssima Lana vindo na direção dos dois - agora faz sentido - Clark pareciam hipnotizado.

- quê?

- Clark, Pete, não sabia que também queria fazer serviço para os idosos - disse Lana.

- nem nós - disse Pete baixinho.

- A gente gosta de ajudar os mais velhos.

- legal, quem terá que cuidar?

- tenho que ler para uma senhora chamada Cassandra Carver.

- ouvi falar sobre ela. Ela é cega e acredita poder ver o futuro.

- Que legal, talvez ela possa ver meu futuro brilhante - disse Pete.

- e você?

- Harry Bolston, agora tenho que ir.

Clark e Pete finalmente chegaram no quarto de Cassandra, onde a senhora estava sentada com um pequeno livro.

- suponho que uns de vocês sejam Clark, que vai cuidar de mim.

- pensei que fosse cega - disse Clark.

- Eu sou, mas posso identificar as pessoas à minha volta.

- é verdade que pode ver o futuro? - Pete perguntou.

- sim, é verdade.

- Pode ver o meu?

- melhor não - sem querer querendo, Cassandra larga o seu livro no chão, Pete agachou para pegar o livro e devolver para ela, onde Cassandra tocou no pulso e conseguiu visualizar o futuro dele - acho melhor verificar os bolsos - Pete começou a vasculhar os bolsos até perceber algo.

- eu esqueci a chave trancada no carro - e saiu correndo. - Cassandra começou a levantar, e Clark ajudou-a levantar e com isso, ela conseguiu ver o futuro mais uma vez.

- o que foi?

- alguém próximo a você vai morrer…

Com Lana

Lana chegou no quarto de Harry Bolston, um velho senhor que escutava música clássica.

- Bom dia senhor Bolston, o velho direcionou o olhar para Lana e deu um sorriso.

- Lang, Lana Lang, fiquei bem surpreso, quando soube que seria cuidado por um Lang.

- você conhece alguém da minha família?

- Não é bem assim, eu sei uma curiosidade da sua família.

- que curiosidade?

- que os Lang 's chegaram em Smallville em 1938, acho que dá para entender por causa da época.

- obrigada, nem eu sabia disso.

- Claro, claro, como pôde ver, eu sou apenas um velho cadeirante, e eu gostaria que levasse para passear pelo campo.

- vamos nessa - Lana começou a levar Harry para o lado de fora.

- diz-me, o que os Lang 's têm feito desde 1938?

- nada de interessante, acho que aqui não tem nada para fazer, minha tinha tem uma loja de flores e eu gosto de cavalgar, mas ainda não sei o que vou fazer da minha vida.

- não precisa preocupar com isso, você ainda é jovem, apenas viva - os dois chegaram no lago de carpas - oh, eu esqueci meu lenço, poderia por favor pegar para mim?

- claro senhor - Lana retirou.

Na verdade, era apenas para despistar ela, Harry puxou um cigarro escondido e colocou em seus lábios, pegou seu isqueiro, porém, acabou deixando cair no chão.

- merda.

Harry tentou pegar o isqueiro, e precisou ainda mais agachar, todavia, ele perdeu o equilíbrio e acabou caindo da cadeira, indo para o lago.

O lago começou a brilhar verde, Harry tentava lutar, mas o seu corpo parou, como tivesse morrido, no entanto, ele levantou-se com tudo e começou a rir como um psicopata, Harry ressurgiu como um jovem, saindo daquele lago e indo embora, todo o lago estava infectado com rochas de meteoros.

Harry aproveita para ir ao seu quarto, usando a oportunidade de Lana não está mais lá, e pegando alguns recortes de jornais antigos e uma lista com um nome: ´Zoe Garfield` uma garçonete em Beanery.

Em Beanery, Clark, Lana e Chloe chegam ao local para tomar um café, sentando numa mesa e sendo servidos pela garçonete Zoe.

- não consigo acreditar que eu perdi o senhor Harry - disse Lana cabisbaixa.

- não fique assim Lana pode ter acontecido qualquer coisa, vai ver ele podia se locomover ou caiu no lago. - disse Chloe.

- Isso não ajuda muito - respondeu.

- Os policiais vão encontrá-lo, então não precisa ficar preocupada Lana - disse Clark querendo consolá-la.

- Desculpe, não pude deixar de ouvi-lo, mas tenho certeza que encontrarão esse senhorzinho. - era o jovem Harry que venho à cafeteria para dá uma olhada em Zoe.

- Obrigado - respondeu Clark no lugar da Lana.

Mansão Luthor

Clark acabava de chegar na casa de Lex para entregar a ordem de produtos.

- boa tarde Clark, o que te traz aqui nessa linda tarde? - disse Lex alegremente vendo Clark.

- trazer essa ordem de produtos - dizendo colocando os papéis na mesa.

- obrigado - analisou os papéis - soube que agora está fazendo horário comunitário.

- sim é para escola, preciso ler para uma senhora cega, parece que ela é capaz de ver o futuro.

- o futuro? - riu sem acreditar.

- sim, ela viu que alguém próximo de mim vai morrer - Clark respondeu preocupado. Lex olhou Clark realmente parecendo preocupado.

- escuta Clark, eu não acredito muito nisso - disse tentando ser cético - acho que vai ficar bem, não precisa ficar preocupado.

- acho que sim, bem vou indo agora - dizia já preparando para ir embora.

- espera Clark, qual o nome dessa senhora? - perguntou curioso.

- Cassandra.

De volta ao centro de aposentados, Harry tocava piano suavemente, enquanto a senhora Cassandra aproxima-se dele.

- é uma música bem bonita jovem rapaz - disse, aproximando dele, querendo tocar na mão dele.

- muito obrigado senhora - recuando-se - se não sem importa preciso ir.

No quarto de Harry, Lana estava analisando o quarto, procurando por algum tipo de pista, percebendo que todas as fotos da época de juventude do senhor desaparecido haviam desaparecido.

- Lana - era Clark que acabavam de chegar - alguma pista?

- não, mas eu dei parte a polícia, onde eu descobrir que na verdade ele não chama-se Harry Bolston, e sim Harry Volk - disse aproximado do Clark. - Ele foi condenado por assassinato há 60 anos, quando tinha 17 anos. Na década de 1940, ele estava estudando para ser um pianista de concerto e estava concorrendo a uma bolsa de estudos para o Metropolis Conservatory, mas seu professor recomendou outra pessoa, então Harry assassinou o filho de seu professor.

- e agora ele tá solto.

- Sim, e por minha culpa.

- não se culpe, ele não pode fazer mal algum no momento - falou consolando-a. - Agora preciso ver Cassandra.

- tudo bem.

Clark chegou no quarto de Cassandra, que estava sentada em sua cadeira.

- Boa tarde Clark, venho ler ou ver o futuro? - perguntou calmamente.

- Na verdade eu gostaria de saber, como você começou a ver o futuro?

- tudo ocorreu 12 anos atrás, no dia da chuva de meteoros, eu sofri um acidente e acabei perdendo minha visão, porém ganhei clarividência. Bem, não sei se realmente foi um bom ganho.

- sinto muito.

- não precisa desculpa-se, o que tá no passado é passado, é o futuro que importa, venha toque na minha mão - Clark aproximou devagar e tocou na sua mão, logo a visão dele mudou para um cenário obscuro, no meio do cemitério no meio da tempestade, Clark estava no centro, e em sua volta cheio de lápides, com os nomes dos seus pais e seu amigos, fazendo aquilo assustou muito.

- Eu vi todo mundo em minha volta morta - disse ofegante.

- Você viu? - Perguntou curiosa.

- desculpe, eu preciso ver os meus pais.

Clark chegou em sua casa rapidamente com sua super velocidade, onde seus pais encontrava-se na cozinha tomando café.

- Chegou cedo filho - Jonathan disse.

- que foi filho, você parece tenso - Martha aproximou de Clark.

- Acabei de ver Cassandra, eu vi o futuro, vocês, meus amigos todos mortos, e eu destinado a ficar sozinho.

- não precipita-se - Jonathan levantou-se, indo na direção do seu filho - isso não vai acontecer, os pais de Clark abraçaram-o.

Na casa de Jim Gage, a sua energia de casa acabava de cair de repente. Jim estranhou logo de cara a queda repentina, foi para o telefone de sua casa, até que alguém começou a bater na porta. Indo na direção da porta, ver ser um jovem rapaz vestido com o uniforme de eletricista com sua caixa de ferramentas.

- Bom dia senhor - Harry respondeu ao abrir da porta - vim resolver seu problema de energia.

- nossa, eu acabei de perder minha energia - disse totalmente surpreso com a chegada dele.

- para ver como nós somos rápido. Posso verificar os disjuntores por favor.

- claro - os dois dirigiram-se até a caixa de disjuntores.

- me diga, você não seria o filho de Randolph?

- Sim, sou mas meu pai morreu em 1993.

- que pena senhor - Harry remove um comprimento de fio de piano do fundo de sua caixa de ferramentas.

De volta ao centro dos aposentados, Lex Luthor chegava ao local, para visitar a senhora Cassandra, curioso sobre o que Clark havia falado sobre ela.

- com licença - aproximou da recepção - estou procurando por Cassandra Carver.

- um visitante, que raro - respondeu o homem - acompanha-me senhor Luthor. - Os dois foram até para parte de fora do centro de aposentados, onde Cassandra encontrava-se respirando ar puro - senhora Carver Lex Luthor venho visitá-la.

- Lex Luthor? - perguntou totalmente curiosa - o que um playboy viria visitar uma velha como eu? - Lex riu e sentou-se.

- sou amigo de Clark, ele me falou sobre você, fiquei curioso para conhecer uma mulher que pode ver o futuro.

- venho ver o futuro?

- não, eu queria saber o que poderia me dizer sobre o Clark, ele que é todo misterioso. - Cassandra riu.

- mas o que eu posso contar? Não há nada para falar sobre ele, mas se você quiser eu ainda posso mostrar o seu futuro, quase queira - esticou seu braço para Lex.

- não obrigado, hoje não é o dia que quero ver o futuro. Muito obrigado pela atenção, mas agora preciso ir.

No loft de Clark, ele, Pete e Chloe encontrava-se investigando o caso de Harry.

- Jim Gage foi encontrado morto com olhos vendados e estrangulado com fio de piano. - Pete disse para Clark mostrando a notícia no jornal.

- sabe o que eu descobrir - Chloe começou - foi a mesma maneira que Harry Volk matou o filho do professor de piano em 1945.

- Pode ser um imitador tentar se passar por ele - Clark analisou as duas notícias.

- é, só que temos uma foto - Chloe mostrou a foto de Harry Volk para Clark de 1940 - esse é o Harry lembra alguém?

- o cara de Beanery.

- acho que ele viajou no tempo - Chloe riu com sua ideia.

- Vamos investigar o quarto dele - disse Clark.

- vamos - disse Pete.

De volta ao centro de aposentados os trio de ouro chegava para iniciar suas investigações. No meio do caminho os três esbarram com a senhora Cassandra.

- Clark que bom que está aqui, estava realmente querendo falar com você.

Vão na frente - disse Clark, Pete e Chloe passaram pelos dois, e eles foram para o quarto da Carver.

Desculpa por ter saído tão depressa naquela hora.

Tudo bem Clark, você apenas assustou-se.

Você sabe o que aquelas visões significam?

Não, mas a real questão é o porquê você também conseguiu ver.

Isso não é normal, você foi o primeiro que realmente conseguiu ver, e sabemos porque você é diferente dos outros - Clark assustou com a fala.

Não sou diferente não - disse em sua defesa.

É sim - disse com firmeza - escute Clark, quando eu ganhei esses poderes tudo que eu via era dor e sofrimento, e então você apareceu e toda a dor sumiu. Acho que esse é o seu destino, ajudar as pessoas do medo e da escuridão, trazer esperança - disse convicta.

E como eu vou fazer isso?

Isso só você saberá.

Obrigada Cassandra, eu preciso agora ir ver os meus amigos.

No quarto de Harry, Chloe e Pete estavam nas suas investigações quando Clark chegava para ajudá-los.

O que vocês acharam? - Clark perguntou analisando alguns papéis.

Nada por enquanto - disse Chloe.

Clark começou a usar sua visão de raio-x, até encontrar a foto de Zoe Garfield, na qual logo de cara reconheceu-a de uma das suas visões com Cassandra. Suspeitou rapidamente que Harry poderia estar querendo matar Zoe, por isso saiu correndo para Beanery.

No que deu nele? - Pete achou estranho Clark ter saído tão repentinamente.

Quem sabe? Nunca saberemos o mistério de Clark Kent - respondeu Chloe.

Em Beanery, Harry encontrava-se com a garçonete Zoe, ele estava tocando piano para passar o tempo, enquanto ele buscava fechar a cafeteria. Harry terminou de tocar, ele pegou um guardanapo e começou a escrever grego.

- obrigado pela serenata - Zoe arrumava-se para sair - mas caso for dormir aqui, que não vai, vou precisar fechar - Harry aproximou com o pano para ela - o que é isso? - entregou o pano para ela.

- não ensina mais grego na escola? É Eurípides. "Os filhos pagam pelos pecados dos pais".

- além de tocar beethoven, também fala grego? O que isso tem haver comigo?

- na verdade Zoe tem haver sim - ela assustou-se por ele saber o seu nome - sua avó Eve Garfield morreu ano passado - aproximou ainda mais dela, deixando com ela ainda mais com medo - era para eu ter ido tocar em Metrópoles em grandes teatros, mas sua avó destruiu tudo isso, e agora é você que vai, puxou uma corda de piano, Zoe tentou fugir, porém Harry aproximou e pegou ela, arrancando seu colar, puxando uma faca para mirar no pescoço dela, e naquele ponto Clark chegava destruído a porta de vidro.

- Solta ela - Clark gritou.

- não se aproxima! - Harry começou a puxá Zoe para outra saída, saindo de Beavery, mas Clark com sua super-velocidade Clark chegou na sua frente.

- eu disse para soltá-la!

- os seus pais não ensinaram a respeitar os mais velhos? - Harry viu um caminhão aproximar-se, e aproveitou para jogar ela no meio da rua.

O caminhão começou a se aproximar, Clark rapidamente correu até ela e jogou sobre ela, enquanto o caminhão passou por cima dela, arranhando a costas dele, quando o caminhão passou por tudo, ele parou e o caminhoneiro saiu para ver o que havia acontecido. Clark ajudou Zoe a levantar-se que estava totalmente assustada.

- o que aconteceu? Estão bem? - perguntou o caminhoneiro.

- cuida dela - mandou Clark que correu até o beco.

Clark chegou ao beco olhado ao redor tentando procurar pelo Harry, quando virou-se Harry chegou com sua faca, lançando no peito esquerdo dele, na qual acabou por quebrar em vários pedaços.

Harry assustou-se com tudo aquilo, Clark pegou ele e jogou-o para cima de um carro, na quebrou, Harry começou a sentir dor e desmaiou, Clark aproximou para ver o estado do homem.

Fazenda Kent

Os três estavam na cozinha no meio da noite, Martha terminava de desligar o telefone para saber informações sobre a Zoe.

- Zoe vai ficar bem - Martha aproximou de Jonathan e Clark - mas o caminhoneiro jurou que atropelou vocês, mas não vai fazer perguntas.

- Ele está na cadeia? - Jonathan perguntou.

- não, ele está no hospital, vai passar uma noite lá de observação - Martha respondeu.

- Zoe sabe o porquê dele ter querido matar ela?

- Ela não faz ideia, mas ficou feliz por você ter tido estando lá para salvá-la.

- foi isso que contou para policia? - Jonathan olhou para Clark.

- não acho que eles iam acreditar numa visão de uma senhora cega.

- não sei o que pensar sobre Cassandra - Martha tomou café.

- não acha que ela sabe o seu segredo - Jonathan perguntou preocupado, porém Clark ficou em silêncio - não acho que seja uma boa ideia encontrar com ela de novo.

- se não fosse por ela, eu não saberia sobre os perigos. Ela disse que o meu destino é ajudar as pessoas.

- e o nosso é proteger você - respondeu Jonathan.

Naquela mesma noite, Lex Luthor chamou Clark Kent para sua mansão, Lex levava Clark para o quarto onde ele guardava a Porsche que houve o acidente entre os dois.

- minha mãe disse que você me ligou.

- esse é o Porsche que você… Não entendo - Clark analisava o carro.

- uma vez eu li sobre um ricaço que sobreviveu de um incêndio de um hotel. Ele ficou pendurado por uma hora até o bombeiros chegarem. Depois ele comprou aquele lugar, sempre ficava sempre no mesmo quarto, quando perguntaram o porquê, ele disse porque deveria ter outro destino.

- pensei que não acreditasse no destino.

- e não acredito, mas toda vez que olho para esse carro eu penso, mandei uma equipe investigar e disseram que não teria como o pacto do carro ter rasgando o teto desse jeito.

- eles devem ter se enganado.

- você não se lembra de nada?

- não apenas puxando você da água.

- pensei que pudesse contar-me mais.

- desculpe.

- é estranho estar vivo, quando cada pista mostrasse que devia estar morto.

- Talvez o destino tenha planejado outras coisas.

- tenha andando muito com a Cassandra.

- pelo menos ela não viva no passado, você agora deve pensar no que vai fazer no futuro.

No hospital o xerife acabava de chegar para leva Harry a prisão, chegando no local o xerife foi direito ao doutor.

- Estou aqui para leva o garoto desconhecido que atacou em Beanery.

- ah sim, o garoto desconhecido está nesse quarto. - Os dois entraram e encontraram um senhor.

- Socorro - disse o senhor, que era Harry.

Lago Koi

- disseram que Harry havia sido sequestrado - Lana contou para Clark, enquanto passavam pela ponte.

- então o homem misterioso foge do hospital, sequestra Harry, leva ao hospital e o prenda?

- é a história oficial.

- Pode ser oficial, mas não faz sentido.

- agora pode entrar no muralha do esquisito - Clark começava a sentir mal, tonto, quando olhou para o lado, viu o lago cheio das pedras verdes - Clark você está bem?

- não muito, eu vou entrar de novo. - No quarto de Harry, uma vitrola tocava, e quando Clark chegou ele desligou a música para falar com ele.

- Eu encontrei uma foto de Zoe Garfield debaixo da sua cama.

- quem é você? - Harry perguntou assustado.

- Clark Kent, mas nós nos conhecemos - disse, aproximando-se.

- como ousa mexer nos meus pertences?

- como explica as fotos?

- preciso explicá-los?

- quer saber Harry? - Clark pegou uma cadeira e sentou-se ao lado dele - acho que esse rapaz e você são as mesmas pessoas. - Harry riu.

- Eu diria que você tem uma imaginação muito fértil.

- Não sei como fez isso, mas sei que foi você.

- disse que seu sobrenome é Kent? Hiram Kent pai de Jonathan, curioso, você não está na árvore genealógica.

- Vou ficar de olho em você - Harry pegou o aparelho para chamar a enfermeira.

- enfermeira - chamou uma vez - enfermeira - disse mais alta, me ajuda - a enfermeira chegou - por favor tire ele daqui, ele está me perturbando.

- É melhor você ir - disse a enfermeira.

- tudo bem, já estou de saída.

Logo depois, Harry seguiu com sua cadeira de rodas no lago kio, aproximando das pedras de meteorito, olhando o reflexo de seu eu jovem, rindo psicopatamente, pulando no lago para receber a juventude.

No Torch, Chloe e Pete estão estudando a cobertura jornalística do julgamento de Volk

- Tá aqui o encontrei sobre Harry Volk - Chloe colocava os papéis na mesa - o jornal publicou o caso do julgamento, do assassintao, da investigação, tudinho.

- Alguém está de olho no cara? - Pete perguntou.

- Lana está de olho nele - os dois olharam para Clark quando falou - foi o que eu ouvi.

- o que a gente deve procurar? - Pete perguntou enquanto mexia no computador.

- sei lá, deve ter alguma ligação com as pessoas que Harry persegue. - Clark disse passando pela Chloe.

- no depoimento de Zoe Garfield ela disse que ele acusou-a sua avó ter matado seu futuro - Chloe chegou ao lado de Pete. Naquele momento, Lana entrava no Torch.

- Harry sumiu. Eles acharam a cadeira de rodas perto do lago, à meia-hora.

- Eu vi pedras de meteoros no lago - disse Clark.

- Isso explica como ele volta no tempo - Chloe disse.

- como assim? - Lana perguntou confusa.

- explico depois, temos que descobrir quem ele quer matar agora - Clark disse sério.

- Clark dê uma olhada nisso - Chloe entregou um jornal para ele.

- o que é?

- uma lista de jurados de Harry - respondeu Chloe.

- Randolph Gage, Eva Garfield, ele está matando os descendentes dos caras que coordenaram-o.

- isso que é obsessão - disse Pete. - Clark olhou mais uma vez mais nos nomes, parecendo bem preocupado.

- Clark que que foi? - Lana perguntou.

- Décimo primeiro jurado - Clark entregou o jornal para Lana.

- Hiram Kent - leu - ele não era seu avô?

- Harry vai matar meu pai.

Fazenda Kent

Martha seguiu para a porta, para atender um jovem rapaz que encontrava-se na porta.

- pois não?

- Eu vim verificar um vazamento de gás.

- Que estranho não estou sentindo cheiro de gás, quem te avisou?

- seu marido, Jonathan Kent, ele está?

- não, mas não demora para chegar. Onde está nosso encanador Joseph Carver?

- Está de folga - respondeu com um sorriso.

- claro, com licença - Martha fechou, seguiu devagar até o telefone, e tentou fazer uma ligação, até perceber que sua linha havia sido cortada, de repente a porta ao seu lado é aberta pelo Harry.

- Carver realmente é seu encanador? - Perguntou rindo.

- o que você quer? - Martha perguntou assustada.

- matar o seu marido, senhora Kent.

- por quê? O que ele fez para você?

- nada - respondeu simplesmente, Martha aproveitou quando ele aproximou-se e pegou uma garrafa e quebrou na cabeça nele, fazendo-o cair no chão, Martha começou a correr, pegando as chaves do carro, saindo de casa, e correndo na direção tentando entrar rapidamente até perceber que o pneu da frente havia sido furada, Martha ouviu a porta de sua casa sendo aberta, assustada, ela correu até o celeiro para esconder-se no silo de grãos.

Harry chegou ao celeiro, analisando os matérias do celeiro, pegando uma grande faca.

- senhora Kent, não tenho mais idade para brincar de esconder - Martha olhou para porta, onde uma faca passou, Martha desviou assustada, Harry entrou para atacar, e Martha correu para outro lado - vamos acabar com isso - Martha olhou para alavanca, Harry seguiu para atacar e Martha puxou a alavanca, na qual começaram a cair os grãos em cima deles, Harry começou a puxá-la pela perna, e Martha tentando fugir.

Jonathan acabava de chegar com sua caminhonete, quando Clark com sua super-velocidade apareceu na sua frente, Jonathan saiu do carro indo até Clark.

- Clark o que foi?

- Harry vai tentar te matar, cadê a mamãe?

- em casa - Clark olhou em sua volta analisando o local, vendo o carro com pneu furado - ele já chegou.

Clark e Jonathan correram até o celeiro, onde Clark usou sua visão de raio-x para ver os corpos esqueletos enterrados pelos grãos.

- não! - Clark abriu o silo com sua força, deixando os grãos caiam, os dois entraram começando a buscar pela Martha, até achá-la, tirando-a e encontrado-la quase sem ar, Jonathan começou a fazer respiração boca-a-boca até ela recobrar-se - mãe, você está bem?

- Cassandra estava errada Clark - Martha tossiu - ninguém próximo de você vai morrer - Clark olhou para mão de Harry que começou a envelhecer rapidamente.

Centro de aposentados

Lex chegava no quarto de Cassandra com um lindo ramo de flores.

- boa tarde senhora Carver.

- Lex? Você é a última pessoa que esperava que fosse vim me visitar.

- trouxe um presente. Estou pronto para ver o meu futuro.

- Pensei que controlasse seu destino.

- e controlo, mas estou vivo, quando era para estar morto, e preciso descobrir o porquê.

- então quer saber o que o destino te reserva.

- não quero fazer coisas boas, e sim grandiosas.

- depois não diga que não te avisei - Cassandra sentou-se na sua cadeira - venha, sente-se - Lex pegou um banco e sentou-se na frente dela, Cassandra estendeu sua mão, Lex devagar tocou na mão dela, onde Cassandra começou a ter a visão do futuro de Lex.

A visão do futuro é dele com um terno branco brilhante e uma luva preta na oval da Casa Branca. Então ele está em um campo de girassóis. Quando ele se inclina para cheirar uma das flores, ela morre. Então, todas as flores morrem. Um campo de ossos humanos secos substitui as flores. O Lex parece satisfeito. Lex estende os braços quando começa a chover sangue vermelho.

- o que você viu? - Cassandra não responde, estando totalmente parada, Lex percebeu que ela havia morrido, ficando totalmente assustado - enfermeira! - Lex levanta se largando seu buquê - enfermeira, preciso de ajuda - já perto da porta a enfermeira chega no quarto, e Lex sai, a enfermeira aproxima-se dela, e percebe que já havia partido, no exato momento Clark chegava no local, ele olhou para Cassandra totalmente parada, percebendo que havia morrido.

- sinto muito garoto, ela está morta. - Clark entristeceu e percebeu o que havia acontecido.

- ela viu seu futuro - Clark percebe que a morte que ela havia previsto quando eles se conheceram foi dela.