[BRASIL - RIO DE JANEIRO - 2011]
Em uma noite escura, a favela está iluminada, ao fundo é possível ouvir o som de um baile que está acontecendo. Em algum lugar da favela, alguns jovens estudantes de faculdade estão se entorpecendo tranquilamente, fumando maconha e usando cocaína ao lado de dois soldados que estão guardando o local.
(Soldado: Na linguagem do crime brasileiro, Soldado é aquele responsável pela defesa e ataques bélicos. Está sempre armado e pronto para participar de qualquer confronto)
Ao longe, há um jovem isolado fumando maconha, ele está posicionado em lugar estratégico para avisar caso a polícia apareça. Um fogueteiro.
(Fogueteiro: Na linguagem do crime brasileiro, Fogueteiro é aquele responsável por alertar os traficantes de que a polícia está vindo lançando um foguete, geralmente fica em lugares estratégicos)
De repente, o fogueteiro é puxado por trás por um esquadrão policial, esse é o BOPE. Eles tapam a boca do garoto com fita para silenciá-lo e impedi-lo de alertar os outros. Dois dos oficiais do esquadrão com numeração "05" e "06" ficam com o fogueteiro enquanto o resto dos oficiais se prepara para atacar. O oficial com numeração "03" analisa o local e gesticula para o capitão do batalhão, um homem na faixa de seus 20 anos musculoso de estatura alta, de olhos intensos e cabelos negros que caem desordenadamente sobre sua testa.. Sua expressão séria e um tanto raivosa contrasta com a leveza de sua pele bronzeada pela exposição constante ao sol. Ele possui uma marca de estrela roxa em sua nuca.
Os gestos que o oficial 03 gesticulou para o capitão se traduzem para "Tem dois soldados". O capitão gesticula de volta, que se traduz para "Manda bala."
Então, dois dos oficiais pegam suas armas, saem de suas posições escondidas e alvejam os soldados, assustando os jovens. O esquadrão manda os jovens se abaixarem e começam a questioná-los.
"Cadê o 'Vapor'?"" - Diz o capitão do esquadrão
(Vapor: Na linguagem do crime brasileiro, Vapor é aquele responsável pela venda da droga e que não porta arma)
"Tá entre eles, capitão!" Responde o 04 para o seu capitão, olhando com desdém para os jovens
"Ah, é? Alinha todo mundo aqui na minha frente!" Ordena o capitão em um tom de extrema raiva.
Os outros membros da equipe forçam os jovens a ficar em frente ao capitão em uma linha horizontal. O capitão diz com uma voz séria, alta e dura: "Eu vou perguntar uma vez só: Quem tava com a carga?!"
Um dos jovens responde com medo "'Tem ninguém aqui não senhor."
Essa frase irritou fortemente o capitão, que pergunta em voz alta com extrema raiva para o jovem que respondeu a ele "Quem tava com a carga?! Quem tava com a carga?!"
O jovem responde mais aterrorizado: "Eu não sei não, senhor. Eu sou estudante."
O capitão diz com raiva "Você é estudante, eh?!" Enquanto os outros oficiais riem e dizem: "Olha, ele é estudante, ele pode."
"Vem aqui, estudante!" O capitão puxa o estudante pelo braço com força para o corpo de um dos soldados que estavam guardando o local e diz para o estudante: "Bota a cara aqui! Bota a cara aqui!" Joel força o rosto do estudante contra o buraco de bala do soldado e pergunta para ele: "Ta vendo isso aqui?! Tá vendo esse buraco aqui?! Quem matou esse cara aqui?!"
Sem resposta, o capitão responde novamente: "Quem matou esse cara aqui?!"
O estudante responde cheio de medo: "Eu não vi-"
O capitão interrompe o estudante dizendo: "Você não viu? Você viu!" E bate na cara do estudante: "Quem matou esse cara aqui?! Pode falar!" O capitão bate continuamente na cara do estudante enquanto o ordena a falar.
O estudante responde completamente aterrorizado: "F-Foi um de vocês!".
Isso emputece o capitão, que soca a barriga do estudante com força "Um de vocês o caralho! Quem matou esse cara aqui foi você! É você que financia essa merda aqui!" O capitão empurra o estudante de volta para os jovens "A gente só vem aqui pra limpar a merda que vocês fazem! Seus bostas! Agora me digam, cade a porra do Vapor?!"
Um dos jovens se levanta e olha para o capitão com um olhar desafiador, mesmo que, na realidade, estivesse cheio de medo e pavor por dentro. O capitão olha para esse jovem e diz em um tom feroz enquanto os outros oficiais do esquadrão apontam suas armas para ele: "O, moleque, fica no chão ou vai ser pior pra ti!"
O jovem responde gaguejando de medo "E- Eu sou o Vapor desse grupo, mas d- duvido que consigam me vencer! Eu agora tenho um poder que vai com toda certeza fatiar v- vocês!" O jovem então invoca seu stand, um humanoide vermelho e magro com várias lâminas em seu corpo "Conheçam o meu Devil's Bla-"
Antes do jovem terminar sua frase, ele recebe um forte soco no rosto do stand do capitão. "ORA!" O jovem cai no chão olhando com extremo medo para o stand do capitão. O stand do capitão é um humanoide alto e musculoso usando uma farda militar preta, botas pretas e um capacete balístico preto que cobre completamente a cabeça e o rosto do stand, sendo possível apenas ver os olhos vermelhos brilhantes do stand
"Então você também é usuário de stand, huh?" O capitão olha para o jovem e suspira novamente: "Mas que saco, nesse caso, conheça o meu stand, Iron Army!" Iron Army então faz uma pose batendo continência para o capitão enquanto diz um alto "ORA!". O capitão diz com raiva: "Bem, agora é só te dar uma surra e te levar pra delegacia."
Iron Army então faz uma barragem de socos no jovem dizendo alto "ORA ORA ORA ORA ORA ORA!" Até o deixar inconsciente.
Os outros jovens ficam sem entender nada, apenas olhando a situação assustados por não serem usuários de stand. O capitão diz para sua equipe: "Vamo leva o Vapor pra delegacia e daí podemos ir pras nossas casas, 06, já pode soltar o fogueteiro." Um dos oficiais então pega o fogueteiro, retira a fita que está em sua boca e o libera para fugir. O fogueteiro então sai correndo com lágrimas de medo nos olhos.
O capitão suspira: "Vamo' prestar atenção no fogueteiro, eles executam fogueteiro que faz merda."
Quando o capitão estava prestes a ir embora, um dos jovens olha para ele com medo e choque tentando entender oque aconteceu e fala "Q-Quem é você?! O- O que você fez com o Roberto?!"
O capitão para e olha para o jovem que ousou levantar a voz para ele, mas ele tenta se acalmar: "... Kujo, me chamo Joel Kujo, mas minha equipe e vagabundos como vocês podem- não, tem o dever de me chamar de Capitão Kujo, seus arrombados. Eu só fiz o que tinha que fazer com o teu amigo, já que ele era um vagabundo que pensou que só porque recebeu uma vara de pesca poderia pescar um tubarão."
O oficial com numeração "02" chama a atenção de Joel: "Capitão, pode vir aqui um minuto?"
Joel se aproxima do 02 e pergunta com uma voz mais suave: "Que foi, 02? Algum problema?"
"Sabe capitão, é que eu queria que a gente descesse da favela mais cedo hoje… por favor?"
Joel levanta uma sobrancelha e pergunta com um ar de desconfiança "Tá… por que exatamente tanta pressa pra terminar essa missão do padre?"
02 então respira profundamente e diz: "É que eu tenho alguns assuntos seríssimos a tratar… a minha mulher disse que a bolsa estourou e eu não quero perder o nascimento do meu-"
Antes que o 02 termine, Joel ri e replica para 02 "Marcos, por que você não falou isso antes?" Joel olha para sua equipe com uma cara muito mais sorridente do que antes e fala em um tom de alegria e entusiasmo "Pessoal, 'bora parar de perder tempo aquie descer o morro lógo, até porque o filho do 02 vai nascer, porra!"
O batalhão inteiro comemora a conquista de 02 com risadas, condecorações e felicidades em geral. Eles levam o vapor, que está no momento inconsciente, para um dos camburões e dirigem para a delegacia.
Chegando na delegacia, eles prendem o Vapor e o colocam sob a responsabilidade da polícia comum. Os membros do esquadrão tiram seus uniformes e se trocam para suas roupas casuais. O oficial com numeração 02, chamado Marcos, vai ao encontro de Joel "Ei, Capitão-"
Joel interrompe Marcos: "Marcos, por favor, a gente terminou o nosso trabalho, pode me chamar de Joel."
Marcos sorri e diz "Ok, Joel. Eu só queria agradecer pelo apoio que vocês me deram, isso é realmente importante para mim."
Joel ri novamente: "Marcos, não precisa agradecer, foi só nossa reação à notícia, além do mais, tu é meu melhor amigo, eu estaria sendo babaca se eu não reagisse daquele jeito, principalmente após a missão do padre. Agora vai pro hospital, teu filho tá prestes a nascer, seu idiota. Aproveita e diz que eu mandei um abraço pra tua esposa Maria e pro Miguel, já que é ele quem faz o parto de filhos de usuários de stands."
Marcos ri e acena com a cabeça. Ele vai direto ao hospital.
Joel se espreguiça e vai caminhando para sua casa. Ele invoca Iron Army para bater um papo com ele.
No caminho de sua casa, Joel passa pelas ruas escuras e vazias do Rio de Janeiro, elas dão um silêncio e paz que apenas é quebrada pelo som de passos e conversas de Joel e Iron Army. Joel vai conversando com Iron Army, mesmo que o stand consiga apenas dizer a palavra 'Ora', Joel o entende como se fosse português.
"Essa ultima missão foi foda, não? Tipo, tudo isso pra quê? Só pra garantir a segurança de um padre idiota?" Diz Joel.
"Ora!" Responde Iron Army.
Joel para pra pensar e responde para Iron Army "É, você tem razão, é uma figura importante pra igreja e seria BEM ruim se nós deixássemos ele se machucar." Joel sorri e ri para Iron Army
No meio do caminho, quebrando o silêncio da noite, Joel ouve um leve barulho vindo do beco junto a grunhidos de dor: "Wryyy…"
Joel curioso vai investigar para ver oque foi que fez este som. Ao adentrar o beco, Joel entra em choque ao ver oque está acontecendo: Ele vê uma mulher aparentemente na faixa dos 20 anos que exibe uma beleza intrigante. Seus olhos vermelhos brilham com uma intensidade sobrenatural, contrastando com seus cabelos escuros e longos. O corpo robusto revela uma força física notável, enquanto sua pele pálida parece ressaltar uma natureza misteriosa, encantadora e sedutora. Em sua nuca, uma marca de estrela, assim como a de Joel, porém amarela ao invés de roxa. Ela está segurando um homem pelo pescoço. Joel vê que o homem parece já estar morto e parece estar tendo, de alguma forma, seu sangue "sugado" pelas mãos da mulher.
Joel saca sua arma e aponta para a mulher e grita "Você! Largue este homem e ponha suas mãos para cima imediatamente!"
A mulher olha para Joel e suspira. Ela diz "Senhor, eu estou fazendo algo que não é da sua conta. Eu lhe peço, não me faça ter que matá-lo, senhor, apenas vá embora e finja que não viu nada." Ela então joga o corpo do homem morto no chão como se não fosse nada.
Joel então atira na perna da mulher, na intenção de fazê-la se render, entretanto, para o espanto de Joel, a mulher não esboça reação. A perna da mulher começa a se regenerar rapidamente. A mulher suspira e diz: "Eu não queria que fosse assim, mas você me obrigou a fazer isso." Ela começa a andar em direção a Joel friamente e calmamente.
Joel olha espantado e pensa "Ela não expressou reação ao ser baleada na perna, será que ela não sentiu dor? E como a perna desta mulher está se regenerando tão rápido? Isso deve ser uma habilidade de stand, só pode ser isso!". Ele começa a andar em sua direção para fazê-la entrar no raio de alcance do Iron Army.
Ela ri e diz de uma forma zombeteira erguendo as mãos: "Oh, então você vai me encarar? Ao invés de fugir você vai se aproximar de mim? Mesmo depois de eu ter pedido para você ir embora para eu poupar sua vida, como um predador que alerta a presa para dar uma chance da presa correr e salvar a própria vida, você ainda vai se aproximar de mim?"
Joel diz com uma expressão séria: "Eu não consigo te quebrar na porrada sem me aproximar!"
A mulher replicou rindo: "Corajoso, ousado e grosso, do jeitinho que eu gosto~ Pois se for assim, pode se aproximar o quanto quiser." E começa a caminhar na direção de Joel.
Eles chegam perto um do outro, perto o suficiente para um tentar um ataque no outro. Garras surgem das mãos da mulher e ela acerta o ombro de Joel, falando um alto "INÚTIL!", fazendo-o grunhir de dor, para se defender, Joel soca a mulher fortemente com o punho de Iron Army, fazendo-a voar em direção a uma parede, quebrando-a.
Joel percebe que o ferimento possui queimaduras graves, como se as garras dela estivessem tão quente quanto o fogo, e que o ataque foi muito mais que um simples arranhão.
Joel está confuso, ele nunca viu um stand desse tipo se regenera e altera o corpo do usuário a esse nível.
A mulher está confusa, ela não entende pelo o'que foi acertada, ela apenas sentiu como se o ar tivesse a socado.
Eles falam ao mesmo tempo em confusão "O'QUE CARALHOS É VOCÊ?!"
A mulher então se levanta e avança para atacar Joel. Ela consegue causar arranhões profundos no peito de Joel com suas garras. Iron Army tenta socar-la, mas como um instinto ela se esquiva e dá um salto para trás. Ela fala com um tom de arrogância: "Você tem uma habilidade estranha, você me socou sem nem me encostar, mas permita-me lhe explicar algo: Eu não ligo se você é forte ou tem alguma habilidade mágica, isso tudo é inútil contra mim, inútil, inútil, inútil. Portanto, sinto-lhe informar, mas hoje você vai encontrar o seu fim."
Joel a ignora e parte para cima dela. Ela salta para trás de Joel e tenta atacá-lo, Iron Army o protege com uma barragem de socos na mulher e termina com um poderoso chute em suas costas. A mulher é jogada para longe, mas rapidamente se levanta e usa o sangue restante no corpo do homem que ela matou para poder se regenerar. Quando a mulher dá um passo, ela percebe que tem algo em suas costas, fazendo um barulho de 'bip' constante e emitindo uma luz vermelha piscante.
Joel suspira e fala: "Além da força e velocidade física insanamente altas, Iron Army tem a capacidade única de criar uma variedade de armas sem a necessidade de recarregar. Desde pistolas e facas até granadas e outras armas de fogo. Mas uma coisa curiosa é que além de armas convencionais, Iron Army também tem a conveniente habilidade de criar explosivos, assim como esse que eu implantei em suas costas com aquele último chute." Joel então levanta sua mão e mostra que ele está segurando um detonador.
Ele então aciona o detonador, fazendo com que a bomba que estava nas costas da mulher exploda, oque destrói o corpo e roupas da mulher e derruba Joel por conta da onda de choque. Joel se levanta, suspira murmurando a si mesmo "mas que saco"e volta a andar para casa, ele está infeliz por ter tido que eliminar uma mulher desse jeito, mas pensa que ele fez o que tinha que fazer e considera o ato como 'justiça', principalmente porque ela era uma usuária de stand perigosa que poderia machucar ainda mais pessoas se ele não tivesse feito isso.
Sem Joel perceber, a mulher lentamente começa a se regenerar. Quando Joel está prestes a sair do beco, a mulher o ataca por trás com uma rasteira, o fazendo cair. Ela o imobiliza contra o chão com uma força sobrenatural, Joel tenta se mover mas é em vão, a mulher então enfia os dedos no pescoço do capitão e começa a sugar o sangue dele
Joel diz, cheio de dor e raiva: "Maldita! Você! Argh… eu… não aceito morrer aqui! Não pra uma assassina como você! Quem mata inocentes não deveria nem ter o direito de respirar o mesmo ar de cidadãos inocentes-" Joel então sente a mão da mulher sobre sua boca, impedindo-o de falar.
"Pode fazer o favor de ficar calado? É bem inconveniente se alimentar ao som de um justiceiro me xingando." Ela se aproxima do ouvido de Joel e sussurra "Mas permita-me lhe dizer uma coisa…"
Joel, pensado que aquele fim de beco seria o lugar de sua morte, do nada, sente que a mulher que estava o atacando o liberou. Ele rapidamente tenta se levantar mas cai no chão por fraqueza nas pernas. Ele olha para a mulher, ela está olhando fixamente e sorrindo para Joel.
"Você é impulsivo, me atacou antes de saber os meus motivos, não foi exatamente o mais cavalheiro com uma dama e destruiu as minhas roupas, mas você tem moral e eu consigo respeitar isso. Você não me atacou porque viu quem eu matei, bem pelo contrário, você me atacou porque não viu quem eu matei e achou que fosse uma pessoa inocente. Eu acho que precisamos de mais pessoas como você nesse país. Aliás, você tá me devendo um conjunto de roupas novas. " Ela ri. Ela então caminha para as sombras mas ela para e olha para Joel novamente "Esqueci de dizer, pode me chamar de Daniela Brando. Bela marca de estrela na sua nuca por sinal." E desaparece nas sombras
Joel olha chocado para o local onde Daniela sumiu. Ele então põe a mão sobre a marca de estrela em sua nuca. As palavras dela ecoaram na mente de Joel, ele começa a pensar "Espera, ela falou alguma coisa sobre QUEM ela matou…" A curiosidade de Joel fala mais alto e ele vai verificar o corpo de quem aquela mulher matou. Ele se surpreende ao reconhecer a vítima como "Nartagman Wasley", um político que estáva sendo acusado de corrupção e de ter envolvimento com pedofilia. Joel analisa a situação e começa a debater consigo mesmo se ele realmente deveria relatar o incidente e entregar a mulher ou se ele deveria fingir que não viu nada. Por um lado, aquela Daniela matou um homem, por outro, ela salvou várias crianças e acabou com um corrupto… Joel suspira, pega uma moeda em seu bolso e decide no cara ou coroa: se cair cara, ele não a denúncia, se der coroa, ele a denúncia e vai atrás dela.
O resultado da moeda é… cara. Joel dá meia volta e começa a andar pra casa "Eu lhe darei o benefício da dúvida… você não parece ser tão ruim assim, Daniela." Joel se espreguiça e usa a perna de Iron Army para se impulsionar no chão e dar um salto imenso para sua casa.
[Stand Name: Iron Army
Usuário: Joel Kujo (21 Anos)
PODER: A
VELOCIDADE: A
ALCANCE: E (2 Metros)
DURABILIDADE: A
PRECISÃO: A
POTENCIAL: B
Habilidade:
Pode gerar armas que não tem a necessidade de recarregar a munição. Essas armas precisam ser reais para serem geradas por Iron Army, por exemplo, ele não poderia gerar uma arma laser. Quanto mais a quantidade de armas Iron Army gera, menos será o poder de fogo delas.
Chegando em casa, Joel entra pela porta da frente e vai rapidamente para o banheiro para tratar de sua ferida no ombro. Ele tira a camisa, pega um kit de primeiros socorros, desinfeta com álcool o local que Daniela machucou, passa antibióticos e coloca bandagens para tratar da ferida. Iron Army o ajuda passando antissépticos para a ferida não infeccionar. Joel o agradece com um aceno de cabeça e um leve sorriso "Beleza, o'que você pretende fazer agora?" Ele diz isso nem se preocupando mais com a ferida em seu ombro, se machucar já é comum para ele.
Iron Army pensa por alguns instantes antes de responder com um sonoro "ORA!"
Joel sorri e diz com leveza "Eu tava torcendo pra você falar isso." Ele se dirige à cozinha, pega duas cervejas na geladeira e vai para a sala assistir alguma coisa na TV. Ele entrega uma das cervejas para Iron Army, Iron Army levanta levemente seu capacete para liberar passagem para sua boca mas sem mostrar seu rosto e eles começam a beber juntos. Joel começa a pensar enquanto bebe junto a Iron Army "Aquela mulher… ela não viu Iron Army e quase não desviou dos ataques dele… mas ela tinha aquelas habilidades… será mesmo que ela não é usuária de stand? E se ela não for, então o'que diabos ela é?!"
Os pensamentos de Joel são interrompidos por um "ORA" de Iron Army, que olha pra ele pedindo-o para parar de pensar sobre o assunto e aproveitar o momento. Joel entende a mensagem e toma mais um gole de sua cerveja antes de decidir para de pensar sobre o assunto. Ele diz a Iron Army "Valeu, cara." dando-lhe um soquinho no ombro… que passa através dele, já que Iron Army não é de um tipo de stand tangível para matéria física.
Eles terminam suas bebidas e Joel vai tomar um banho antes de ir se deitar para ir dormir.
No dia seguinte, Joel está na delegacia tendo uma reunião com os outros oficiais no comando do batalhão, como tenentes, subcomandantes e o coronel.
O coronel Carvalho diz para os presentes: "Vocês já sabem que o padre tá vindo aqui e vai ficar numa das favelas, só que vocês não sabem que ele quer dormir na casa do arcebispo que fica aqui" O coronel aponta um lugar do mapa do Rio de Janeiro "no morro do Turano." Os demais membros da reunião se queixam disso para o coronel e ele responde: "É a gente que vai garantir o sono dos anjos dele."
Joel pergunta indignado: "Calma, deixa eu ver se eu entendi, o padre não só quer ficar hospedado no morro do Turano, como ele quer ficar em um dos locais que estão no meio da guerra?! Porra, só pode ser sacanagem! O Turano em guerra e o padre querendo ficar no meio?! Qual é Carvalho? Diz pra ele que eu pago um hotel em Copacabana pra ele!"
O coronel replica com cansaço: "Infelizmente ele não quer, fiquei um mês tentando convencer o secretário de segurança, mas nem Deus muda o cronograma do padre. Ele vai dormir aí e ponto final. E tem mais uma coisa: Temos seis dias a partir de hoje para tentar apaziguar o Turano. O que nós vamos fazer vão ser incursões diárias."
Joel diz, já emputecido: "Senhor Coronel, o senhor que me perdoe, mas o senhor concorda com a incursão diária? É isso mesmo? Nós vamos' subir à noite, vamos' subir perdendo o efeito surpresa, vamos' subir debaixo de tiro, vai morrer gente, Coronel!"
O Coronel diz em um tom severo: "Kujo! É isso que vai ser feito, a primeira operação começa hoje a noite. Fui claro?"
Todos os membros da sala dizem baixo "Sim senhor…"
O Coronel suspira os dispensa da reunião.
Joel vai ao banheiro lavar o rosto. Ele soca a parede do banheiro com raiva e murmura para si mesmo "Mas que merda! Essa merda de operação vai dar errado pra caralho! Mesmo todos os nossos soldados sendo usuários de stand, pode ter usuários de stand inimigos lá, nunca se sabe! Porra, pode ter dezenas, senão centenas deles!"
No meio de seus murmúrios, ele sente uma mão acariciar seu ombro ferido por trás e uma a uma respiração quente junto a uma voz feminina e sedutora próxima a seu ouvido "Eu pensei que eu havia lhe machucado aqui noite passada, ou será que estou enganada?"
Joel se vira com pressa e vê Daniela, a mulher que ele enfrentou ontem a noite.
"Você?! O'Que caralhos você tá fazendo aqui?! E como você sabia onde eu estava?!" Joel pergunta com indignação e confusão
Daniela suspira e diz: "Eu vim ver como você está, além do mais, quero conversar um pouco contigo. E sobre a segunda pergunta de verdade, porque não considero 'Você?!' como uma pergunta, eu te segui desde o momento em que você deu aquele salto enorme, seu cabeça dura." Ela diz em um tom brincalhão "Você deveria me elogiar, foi bem difícil te seguir até aqui, acho que mereço uma recompensa, não?"
Joel olha ela de cima para baixo, ela está usando uma camiseta branca de caveira preta que é obviamente maior que ela, calças pretas de moletom que ficam folgadas nela e salto alto preto. Ele suspira e diz calmamente "... você pegou essas roupas no meu guarda-roupa?"
Ela olha com um olhar de suplicação: "Qual é, você destruiu minhas roupas com aquela explosão, o'que você queria que eu fizesse?!"
Joel então se lembra disso e suspira dizendo "... Mas que saco… tá, pode ficar com essas roupas, já 'tavam pequenas em mim de qualquer forma… Mas chega de joguinhos, o'que é que você quer comigo?"
Daniela olha para Joel e responde com um ar curioso e sedutor "Eu queria saber algumas coisas, entre elas, por quê você me deixou sair ilesa? Você não me dedurou pro seu pessoal, mesmo depois de ver que eu matei aquele homem… por quê?"
Joel olha para ela e depois olha para o chão e resmunga "Porque você 'tava certa…"
Ela diz provocativamente: "Com licença, eu não ouvi."
Joel repete levemente mais alto, "Você tava certa."
Ela ri e sussurra para Joel no ouvido dele "Mais alto."
Joel se irrita e grita para ela: "Você tava certa em acabar com aquele cara, tá bom?! Ele era um filha da puta que merecia morrer por ser um fodendo pedófilo! Porra! Tá feliz?!"
Daniela ri e diz calmamente: "Eu gostei de você. Agora, minha segunda pergunta:" Ela diz em um tom mais sério: "De onde veio essa marca de estrela na sua nuca?"
Joel se acalma e respira profundamente antes de dizer "Não sei como ela começou, mas minha mãe me disse antes de morrer que meu pai tinha uma igual na nuca dele, então acho que eu herdei isso dele."
"E quem é o seu pai?"
"É um biólogo marinho bem famoso até, acho que o nome dele é Jotaro ou alguma coisa desse tipo, tanto faz, ele nunca fez parte da minha vida, então tanto faz quem ele é." Joel diz com desprezo
Daniela olha para a cara dele e lentamente se acalma e diz novamente em um tom brincalhão: "Bem, eu esqueci completamente de perguntar o seu nome, então poderia fazer a gentileza de dizê-lo a mim? Por favorzinho?"
Joel hesita em dizer, mas acaba falando de qualquer forma: "Me chamo Joel Kujo, prazer em conhecê-la, Daniela." Ele estende a mão para um aperto de mãos
Daniela olha para a cara de Joel e começa a pensar "Joel… KuJo… JoJo…" Ela de repente sorri e aperta a mão dele com força e diz "Bom te conhecer também, JoJo!" E ri levemente
"Eu devia ter ficado quieto… tá, pode ir embora agora?"
"Não, obrigada, ainda tenho perguntas e uma ideia." Daniela diz, com um tom sedutor e calmo
"... Ugh… tá, diz o'que você quer antes que eu me emputeça."
"Hehe, tá bom. E então… você tá solteiro?" Ela pergunta, olhando de cima a baixo o corpo de Joel e pondo uma mão sobre o peito dele.
"Se eu disser que não tu me deixa em paz?" Ele diz, tentando fazê-la recuar e parar de incomodá-lo
Ela recua e diz com um ar de desapontamento "Qual é, tu realmente não quer dar um rolé? E eu aqui que pensava que homens só pensam 'naquilo', ou tu é exceção?"
Joel se irrita e sai do banheiro, Daniela o segue. Os outros membros do batalhão olham para eles com curiosidade, sem saber de onde essa bela mulher saiu e o porque ela estava no banheiro com Joel.
Um dos oficiais, Felipe, chega em Joel para avisá-lo de algo: "Ai, Capitão Kujo, o Coronel mandou te avisar que quem vai ter que buscar o padre vai ser tu."
Isso irrita ainda mais Joel "Por que EU, caralho?! Qual é a fodendo necessidade de MIM ir buscar aquele padre de festa junina?!"
Felipe dá de ombros e diz: "Sei lá, o padre só exigiu que fosse você a buscar ele, o resto já não é problema meu." Felipe sai, mas não sem antes dar uma bela olhada em Daniela e receber um olhar severo de Joel
Joel murmura "Mas que saco."
Daniela olha curiosa para Joel e pergunta curiosamente "Péra, do que 'cês tão falando? Quem é esse padre?"
Joel olha para Daniela surpreso por ela não saber do assunto: "Tu não ouviu? O padre Pucci tá vindo pro Brasil… cê sabe… Enrico Pucci, aquele padre renomado ao redor do mundo… aquele que foi e visitou e foi referenciado pelo próprio Papa por sua dedicação à religião…? Tu não conhece?"
Daniela balança a cabeça em negação: "Não sou muito informada nessa coisa de religião e nem me interesso por isso, até porque, se existir eu vou pro inferno, senão eu só morro mesmo."
Joel olha pra ela com incerteza "... tá… bem, diz aí, qual é a habilidade de seu stand?"
Daniela levanta uma sobrancelha e pergunta em confusão "Eu não sei o'que é isso, poderia me explicar?"
A incerteza só aumenta em Joel "... stand… essa habilidade que você tem é um stand… Sabe, geralmente se manifesta como um objeto ou uma entidade que geralmente é humanoide… sabe, na maior parte das vezes só usuários de stand vêm outros stands… sua habilidade é um stand… não?"
Eles se olham por um momento. Joel faz Iron Army criar uma pistola e ele aponta para a cabeça dela, quase encostando na testa dela. Os outros policiais do BOPE olham surpresos e chocados. A oficial 04, Olívia pergunta para Joel com uma voz preocupada "J-Joel, que porra é essa, abaixa essa arma! Vai atirar na cabeça dela?!"
Daniela olha para Olívia e lentamente pergunta com a cabeça inclinada para o lado "... do que tu tá falando? Que arma é essa que tu tá dizendo?" Ela olha para Joel "E por que tu tá fazendo esse gesto com a mão pra mim?"
Joel olha completamente chocado. Ele abaixa a arma e olha fixamente para ela, quase como se tivesse visto um fantasma… por mais que ele geralmente veja criaturas que são praticamente fantasmas. "... se você não é usuária de stand… o'que você é?"
Daniela ri e fala provocativamente "Não tá claro? A alteração de corpo, eu sugando sangue… eu sou uma vampira, bobinho!" Ela ri novamente
Joel olha para ela mais chocado que nunca esteve antes, e isso é insano pois ele já enfrentou todo tipo de usuário de stand inimigo, mas nunca viu uma vampira.
"... ah… eu… nem sei oque falar… mas… me diz ai: Por que tu sugou meu sangue antes de me soltar ontem a noite?!"
Ela ri: "Eu estava com fome, e pensei que um homem grande e forte como você iria aguentar se eu sugasse um pouquinho de sangue, hehe."
"... beleza… se é assim…" Joel abre sua bolsa e começa a procurar alguma coisa. Ele então puxa uma pequena bolsa de sangue e a entrega para Daniela "Nós mantemos isso com a gente no caso de precisarmos de uma transfusão de emergência já que o nosso serviço é bem… perigoso. Pode pegar, o meu tipo sanguíneo é AB positivo, então eu posso receber sangue de qualquer tipo."
Daniela olha surpresa e alegria. Ela pega o presente e fala de forma desajeitada "O-Obrigada."
Joel alivia um pouco sua seriedade e ri: "Ué, não era tu que era tão confiante em si mesma? Por quê ficou com tanta timidez agora?"
Ela cora um pouco e fala irritadamente "E- Eu não esperava por um presente, seu idiota inútil!"
Joel ri: "Ta, ta, não se esquenta… agora, eu tenho uma proposta a fazer, quer ouvir?"
"Pode falar."
Joel limpa a garganta e diz com um tom mais sério: "Eu vou ter que enfrentar uma operação diária para proteger o padre Pucci, que vai chegar aqui em seis dias. Vamos ter que fazer tarefas suicidas todo dia até apaziguar o morro do Turano, mas os nossos soldados vão ficar muito expostos à morte… se possível, eu adoraria que você nos ajudasse. Você me enfrentou no beco ontem, eu vi do que você é capaz… e eu adoraria que você nos ajudasse a fazer essa operação… você pode nos ajudar? Entenda que você vai ter bastante risco de tomar tiro e se machucar, e vai ter que receber e obedecer minhas ordens, você tá de boa com isso?"
Daniela olha para Joel em silêncio de forma pensativa. Depois de alguns momentos, ela sorri e levanta sua mão oferecendo um aperto de mãos "Pode contar comigo, Capitão Kujo."
Joel sorri e aperta a mão dela com força: "Então bem vinda ao batalhão, Soldada Daniela!"
[CONTINUA…?]
