Capítulo 1 - Andrômeda
Uma mulher sabe quando um homem está apaixonado por ela. Por mais que ela se faça de boba, que finja não entender, no fundo ela vê os pequenos sinais e percebe todos os olhares e gentilezas.
Andrômeda sabia que ele a amava, e não havia como negar aquela realidade porque ela dançava bem na sua frente o tempo todo.
Eles se conheceram quando ela encontrou aquela tribo depois de muito tempo de viagem solitária. Estava fraca e faminta, mas ainda tinha forças e discernimento suficientes para entoar um longo uivo de apresentação (1), avisando de sua chegada antes de invadir aquele território.
Minutos depois, dois lupinos vieram a seu encontro, oferecendo comida e abrigo.
Andrômeda era uma loba totalmente branca, pertencente a uma tribo nobre, mas ameaçada pela extinção. Já eles, os lupinos que a receberam, pertenciam a uma tribo guerreira, defensora ardorosa da mãe Gaia, e ostentavam uma bela pelagem castanha. Mas, apesar das evidentes diferenças entre eles, Andrômeda foi recebida como se uma irmã fosse, e nenhum dos dois pareceu sequer se importar com o fato dela ser de uma raça completamente diferente da deles.
Os lobos a levaram até uma casinha muito simples, mas um pouco maior do que as demais que a circundavam. E ela logo conheceu o motivo de ter sido tão bem recebida.
Um homem forte, rude, barbado, de cabelos negros muito compridos e sem corte, e uma voz grossa como a de um trovão se apresentou a ela como o líder daquela tribo... Mas, por mais assustador que o conjunto parecesse, ela não sentiu a menor sombra de medo, pois podia ver claramente a sabedoria por detrás de cada uma das palavras daquele lupino.
Orion ouviu sua história com atenção, deixando que ela contasse sobre a estranha doença que liquidara todos os membros de sua tribo, além da extrema dificuldade que sua raça estava tendo para gerar novas crianças lupinas. De vez em quando, seus olhos se encontravam e ela podia ver que as sobrancelhas dele estavam muito franzidas, formando uma ruga funda em sua testa.
Quando ela terminou de falar, ele respirou fundo e, solidário com sua dor, a convidou a deixar aquela vida de viajante para passar a fazer parte de sua família. Ela aceitou, mal contendo a emoção. Nem acreditava que pudesse estar ouvindo aquelas palavras acolhedoras depois de tanto tempo sozinha.
Andrômeda precisou de muito pouco tempo para aprender a amar aquele lugar. Talvez porque todos os outros lupinos fossem tão acolhedores com ela quanto o líder, seguindo à risca suas ordens de ajudá-la a se adaptar ao ritmo de trabalho daquele local.
E trabalho era uma coisa muito séria entre eles, ela logo aprendeu. Aqueles lupinos não se preocupavam somente com a própria sobrevivência, mas também carregavam em seus ombros a missão de defender aquele local de qualquer ameaça. Era como se fossem os guarda-costas de toda floresta, se preocupando com a preservação de cada árvore, de cada ser vivo. Por outro lado, também mantinham os olhos bem abertos para invasores, apesar de não serem obcecados como algumas tribos costumavam ser, permitindo a passagem de outras criaturas quando percebiam que elas não tinham intenção de trazer qualquer mal nem à floresta, nem à tribo.
Mesmo sendo extremamente ocupado, Orion, sempre que podia, dedicava algumas horas da noite para conversar com ela. Ele gostava de ficar agachado ao seu lado, em volta da fogueira, conversando quase sempre sobre as lendas de suas tribos, algumas trágicas, outras extremamente divertidas. Muitas vezes, outros irmãos se juntavam a eles, conversando animadamente, contando histórias e trocando implicâncias. Ela amava aqueles momentos mais do que tudo no mundo, pois aquelas conversas ao pé do fogo sempre eram capazes de fazê-la reviver os dias felizes que passara quando sua tribo ainda caminhava pelos campos de Gaia.
Andrômeda não saberia responder quando a sua intensa admiração pela figura do líder se transformara em amor, mas poderia determinar com exatidão o momento em que se deu conta da intensidade do sentimento que nutria por ele: foi quando ouviu Greyback reclamar alto que ele havia deixado um vampiro passar pelo território deles sem fazer nada pra impedi-lo. Aquele tinha sido o estopim da primeira e única discussão aberta que ela tivera com um irmão da tribo e, talvez por isso mesmo, a notícia se espalhara rapidamente até chegar aos ouvidos de Orion.
O Garou a interpelou na mesma noite, quando ela estava sentada diante da fogueira, com o olhar perdido nas chamas.
- Você brigou com Greyback? - ele perguntou, direto como sempre, enquanto estendia uma caneca com uma bebida quente, que foi aceita de bom grado.
- Ele é um idiota. - foi tudo que ela respondeu, segurando a caneca com as duas mãos - Não é a primeira vez que ele age como uma besta selvagem.
- Todos nós somos bestas selvagens.
- Pode ser, mas não tão imbecis quanto ele. Nunca tão imbecis quanto ele. - ela deu um longo gole na bebida.
Andrômeda pensou que ele fosse responder alguma coisa, mas Orion apenas deu uma risada.
- Quando ele fala aquelas coisas de você... eu tenho vontade de cravar minhas garras na garganta dele.
A risada de Orion perdeu um pouco da força quando ele ouviu aquelas palavras e eles se olharam, em completo silêncio, durante alguns segundos.
- Não dê atenção pro Greyback... - ele foi o primeiro a se recuperar, virando os olhos para o líquido contido na sua caneca.
Ela apenas soltou um grunhido mal humorado, voltando os olhos para o fogo. Outro lupino se juntou a eles para perguntar alguma coisa sobre a caçada do dia seguinte e o assunto logo mudou de rumo.
Foi a partir daí que ela começou a perceber os sinais. Como por exemplo, o fato de ele sempre se colocar na frente dela durante as caçadas, nunca deixando de fazer alertas desnecessários para que tomasse cuidado com uma coisa ou outra. Ou então o hábito que ele pegou de dividir a carne que ele preparava com ela, ou o fato dele ter feito a barba imediatamente após uma sugestão sua de que ele ficaria bem melhor sem ela, ou mesmo o jeito que ele costumava falar com ela, sempre diferente da maneira formal e digna de um líder que ele falava com todos os demais.
Não demorou muito para que ela concluísse o óbvio: estavam apaixonados um pelo outro.
Mas, o que normalmente seria uma constatação alegre para uma pessoa comum, na verdade era o prenúncio de muito sofrimento para um lupino.
A lei suprema dos Garou, a Litania, era muito clara ao dizer: "Não cruzarás com outro Garou". E aqueles que, por acaso, se atrevesse a descumprir essa regra recebiam uma punição dura demais, pois, os filhotes desse tipo de relação costumavam nascer deformados e recebiam o nome de Impuros, além de se serem desprezados pelos demais lupinos pelo resto de suas vidas. Ter um filhote impuro era considerado uma desgraça para qualquer Garou, bem como para sua linhagem. No passado, os amantes descobertos eram punidos com a morte, mas, felizmente, as coisas tinham mudado nos últimos tempos.
Orion, contudo, não demonstrava qualquer complacência sobre o assunto. Foi o que descobriu quando o flagrou observando algum filhote impuro brincando sozinho, deixado de lado até mesmo pela própria mãe.
- Não consigo perdoar o coração egoísta desses Garou que colocam seus filhotes no mundo só para fazê-los sofrer dessa forma.
- Você não está sendo duro demais? - ela perguntou, segura de que podia desafiá-lo sem aborrecê-lo - Provavelmente eles estavam apaixonados demais pra suportar...
Mas, ele a interrompeu antes que pudesse terminar a frase:
- Não acho que essa seja uma justificativa boa o suficiente para desonrar seus irmãos, sua linhagem e Gaia desse jeito.
- Não acho que essas crianças sejam uma desonra. - ela rebateu.
- Não. - ele respondeu, seu olhar sendo mais uma vez atraído na direção do filhote lupino, que começava a chorar sem ter ninguém para acudi-lo - Os pais delas é que são.
Por mais que ela não quisesse concordar com aquele jeito de pensar, sempre que olhava para uma daquelas crianças desprezadas por sua deformidade, não podia deixar de lembrar-se das palavras de Orion e de encontrar lógica nelas.
Ela, entretanto, tinha motivos bem diferentes dos dele para nem cogitar a hipótese de concretizar seus sentimentos. Andrômeda não podia se dar ao luxo de não ter um filhote saudável. Para ela, as consequências nefastas que um relacionamento proibido normalmente trazia se somavam a mais uma: Se ela não conseguisse ter um bebê saudável, estaria pondo em risco a sobrevivência de sua raça.
Era por isso que, apesar de saberem do amor que sentiam um pelo outro, ambos também sabiam que nunca poderiam estar juntos. Pelo menos não da forma que realmente desejavam. E, de vez em quando, aquela realidade parecia tão pesada, que eles se afastavam, mantendo-se longe um do outro durante semanas inteiras. Mas, a separação nunca durava muito tempo e logo os dois estavam novamente conversando em volta do fogo de novo.
Cerca de um ano se passou, até que, uma noite, ele entrou num assunto que Andrômeda tentava não pensar há algum tempo.
- Hoje eu pedi para que entrassem em contato com uns parentes na cidade... - ele começou, um pouco desconsertado, mas severo - ... pra que nos procurem parceiros.
Ela virou o rosto na direção dele e eles trocaram um olhar muito triste, mas ao mesmo tempo sério.
- Entendo...
- Eu irei com você. Quando encontrarem alguém a altura. - ele garantiu, como se quisesse consolá-la.
- Tudo bem. - ela respondeu, forçando um sorriso, que foi imediatamente retribuído por ele.
Meses se passaram sem que ele encontrasse um parceiro ideal. Ela mesma tinha ouvido o Garou que servia de intermediário entre Orion e os parentes da cidade que o Alpha estava sendo absurdamente severo na escolha, excluindo pretendentes por qualquer besteira. Mas, apesar de saber da importância de arranjar um parceiro e ter um filhote o mais rápido possível, Andrômeda não tinha qualquer reclamação a fazer.
Mas, aquela situação não poderia durar pra sempre, mesmo porque, ele era homem de uma palavra só.
- Eu já escolhi um parceiro pra você. - ele lhe falou, como sempre sem usar de subterfúgios - Me avise quando você estiver... pronta e nós iremos.
Andrômeda nunca desejou tanto que o tempo parasse, mas justamente quando se deseja que andem lentamente é que os dias voam. E assim, contrariando todos os desejos de Andrômeda, logo chegou a hora de partir.
Os dois viajaram ao cair da tarde, andando por algumas horas sem a menor pressa, como sempre desfrutando da companhia um do outro ao máximo. Conversavam sobre assuntos aleatórios, lembrando de caçadas e de momentos engraçados. Ela nem pensou em fazer qualquer pergunta sobre a pessoa que ele havia escolhido para ela, nem ele tampouco fez menção de lhe dizer alguma coisa a este respeito. Simplesmente não importava. Nem um pouco.
Andrômeda só se deu conta da imensidão de seu próprio nervosismo quando a terra se transformou em asfalto e os dois deixaram a floresta para adentrar os limites da cidade. Era a primeira vez que ela deixava a floresta para visitar o lugar que muitos lupinos consideravam como verdadeiras manifestações da Wyrm (2), mas não estava preocupada com os perigos que um lugar como aquele poderia representar para uma criatura como ela, enquanto Orion estivesse ao seu lado para protegê-la de qualquer perigo. Na verdade, todo o seu nervosismo se devia ao simples fato dela imaginar que teria que se entregar a um total desconhecido, ou melhor... de que ele passaria a noite com outra pessoa que não ela.
Só de pensar que, em breve, os dois estariam separados, um calafrio percorreu sua espinha e Andrômeda sentiu seu corpo inteiro tremer de angústia e indignação.
Orion era dela! Por que, diabos, ela tinha que entregá-lo a outra?
Aquele pensamento fez com ela parasse no meio do caminho, tentando conter a vontade de chorar. Orion então foi obrigado a parar também, virando o rosto em sua direção para olhá-la como se pudesse ler seus pensamentos, ou como se partilhasse deles.
Mas, ele não lhe disse nada. Ao invés disso, sua mão enorme buscou a dela, primeiro num toque hesitante, depois apertando-a de forma firme e protetora. Os olhos dela desceram até as mãos unidas para, logo depois, subirem novamente, reencontrado-se com os dele.
Ficaram alguns segundos parados em meio a escuridão da cidade, trocando dezenas de juras silenciosas antes de voltarem a andar na direção da casa onde seus parceiros prometidos esperavam, ainda de mãos dadas.
Foi a primeira vez que ele a tocara.
Duas coisas ficaram gravadas na memória de Andrômeda para sempre: o calor do toque daquela mão e o frio que ela sentiu quando ele finalmente se afastou dela e os dois tiveram que tomar o caminho de quartos diferentes.
Na manhã seguinte, ele já estava esperando na sala quando Andrômeda desceu as escadas, juntamente com o amante, que havia insistido em descer para acompanhá-la, apesar dos sinais evidentes que ela tentou lhe dar para que não o fizesse.
Ela estacou quando o viu sentado no sofá, mas seu companheiro não percebeu seu nervosismo, dizendo alguma coisa que ela não ouviu enquanto passava a mão pelos seus ombros, para encorajá-la a prosseguir.
Entretanto, assim que os olhos dourados de Orion focalizaram aquela cena, o líder de tribo os surpreendeu com um rosnado baixo, mas prolongado, num alerta induvidoso para que o outro se afastasse dela, o qual foi imediatamente atendido.
- Er... bom dia. - o homem cumprimentou, sem graça, cruzando os braços antes de seguir Andrômeda, que descera os demais degraus na sua frente.
Orion sequer se preocupou em responder. Apenas levantou-se do sofá, olhando para a lupina, muito sério.
- Vamos voltar, Andrômeda.
- Vocês não vão nem tomar café da manhã? - o outro perguntou num tom cauteloso, ainda um pouco chocado com a recepção que tinha acabado de receber.
Orion não respondeu, aparentemente deixando a decisão em suas mãos, mas o olhar que ele lhe deu foi mais do que suficiente para que Andrômeda percebesse que compartilhava da sua vontade de partir daquele lugar o mais rápido possível.
- Não temos tempo. - ela explicou ao amante, muito ciente do olhar intenso que Orion lhe dirigia - Muito obrigada por tudo... e adeus.
Orion soltou uma última bufada em direção ao rival antes de caminhar até a porta, abrindo-a para que ela passasse.
Nenhum dos dois trocou sequer uma palavra durante o caminho de volta, mas, apesar do silêncio, ela podia sentir perfeitamente o clima constrangedor que se formara entre eles.
Nove meses depois, Andrômeda deu a luz a uma linda garotinha lupina, animando ainda mais os festejos pela chegada da notícia do nascimento do filho de Orion.
Com o nascimento dos filhotes, o dever deles estava cumprido e nenhum dos dois voltou a procurar por parceiros novamente. Andrômeda passou a se dedicar à pequena Tonks, enquanto Orion se empenhava como nunca em seu trabalho. Mas, apesar de tudo, os dois sempre arranjavam tempo para ficar juntos.
Muitos anos depois, quando Tonks já contava um pouco mais de seis anos, Andrômeda localizou uma estranha mancha negra em seu braço direito e, assim que bateu os olhos nela, percebeu imediatamente do que se tratava.
Era a mesma doença que matara todos os seus irmãos, vindo finalmente para buscá-la depois de tantos anos.
Andrômeda não tinha medo de morrer. Além disso, sabia que sua Tonks seria bem cuidada na sua ausência e que não precisava se preocupar com ela de forma alguma. Ela realmente não tinha quaisquer preocupações ou arrependimentos. Ter uma vida curta já não fazia qualquer diferença.
Mas, apesar de sua tranquilidade, ela nunca saberia explicar porque não teve coragem de contar a Orion sobre sua doença, nem mesmo quando as manchas se espalharam por todo o seu corpo, forçando-a escondê-las por trás de roupas e faixas. Porém, por mais que ela tentasse esconder a verdade, ele a conhecia bem demais para saber que alguma coisa estava errada. Ele reparou não só nas roupas diferentes que ela passara a usar, mas também em suas distrações durante as caçadas, ou mesmo quando ela acordava algumas horas mais tarde do que o habitual. Mas, apesar disso, ele nunca insistia, mesmo percebendo que ela faltava com a verdade sempre que lhe perguntava o que estava acontecendo.
Até a noite em que o cansaço de uma caçada difícil fez com que ela perdesse os sentidos, desfalecendo em seus braços.
Quando acordou, horas depois, deitada numa cama e cheirando a ervas medicinais, Andrômeda o encontrou sentado ao seu lado.
Como já era hábito entre eles, os dois conversaram sem trocar palavras. Os olhos dourados dele lhe perguntavam o motivo dela não ter lhe contado nada, recebendo em troca um olhar carinhoso que deixava claro um fraco pedido de desculpas. Porém, Orion não conseguiu suportar aquela troca de olhares por muito tempo e logo inclinou o corpo, surpreendendo Andrômeda quando sua cabeça se afundou em seu ventre, ao mesmo tempo em que as lágrimas do lupino começavam a molhar o tecido de sua roupa.
As mãos trêmulas dela procuraram os cabelos negros de Orion, acariciando-o com delicadeza, enquanto ela ouvia os soluços sentidos daquele Garou sempre tão orgulhoso.
- Você não pode fazer isso. - ele a acusou, a voz embargada pelas lágrimas.
- Perdão.
- Você não pode fazer isso. - ele repetiu, ainda mais desesperado.
- Perdão.
- Você não pode fazer isso. - ele insistiu, a voz quase apagada pelo choro.
- Me perdoe...
Ela nunca mais teve forças pra levantar-se da cama. Nem ele para sair de perto dela. Orion apenas se deixava ficar sentado ao seu lado, a face abatida e sombria, sem pensar em comer, ou dormir. Fazendo questão de cuidar dela, alimentando-a enquanto ela teve forças para engolir, trocando os curativos quando as manchas negras se transformaram em feridas, ajeitando a todo momento o pano úmido que cobria sua testa para aliviar a febre.
Algumas semanas de vigília se passaram até um pesadelo a acordar no meio da noite, fazendo-a abrir os olhos, assustada, seu peito subindo e descendo rapidamente, num esforço supremo para tomar ar.
- Orion... - ela o chamou, tentando localizá-lo em meio a escuridão.
- Estou aqui. - a voz grave saiu falha pela tentativa de mantê-la baixa.
Ela respirou fundo, reunindo suas forças para só então perguntar:
- Você poderia segurar a minha mão? Só por hoje...
Segundos depois e a mão dele envolveu a sua; quente e protetora. Exatamente da forma que Andrômeda se lembrava.
- Obrigada. - ela respondeu, muito fraca, voltando a fechar os olhos, certa de que, dessa vez, teria bons sonhos.
Continua...
1. Uivo de Apresentação – "A litania ordena que o lobos respeitem o território do próximo, daí este uivo, que detalha a raça, a tribo e o augúrio de um Garou (...). O uivo de apresentação pode até incluir uma impressão sensorial do motivo pelo qual o visitante seria digno de atenção" (Lobisomem, o Apocalipse, p. 45).
2. Wyrm – "A Wyrm é uma das fontes do mal. Gaia criou os lobisomens para proteger a humanidade e destruir a Wyrm é o meio mais direto de consegui-lo" (Lobisomem, o Apocalipse, p. 37).
