Saint Seiya não me pertence :) Muitos personagens e conceitos eu utilizei, com consentimento, da autora Chiisana Hana, tá? Ela é incrível, então vão lá ler as historias dela também! Está história é uma continuação direta de Desabrochar e recomendo fortemente que lembram Absinto, já que tudo se passa no mesmo 'universo'.

Afrodite mal dormiu aquela noite, pensava em tudo o que o filho havia passado e como queria matar Otto a todo custo. A vontade pessoal do cavaleiro era de entregar a cabeça do arruaceiro pessoalmente para Hades, em uma bela bandeja de prata.

Tudo melhorou um pouco quando a manhã chegou, ver Brian mais alegre e calmo era o remédio que Afrodite precisava. As ameaças feitas também surtiram efeito, Otto e seus homens não foi mais visto no café e agora a vida seguia melhor.

As visitas ao café continuaram frequentes como de costume nos dias que se seguiram, Brian amava o lugar e a comida tanto quanto gostava dos donos do lugar. Afrodite também gostava do café, de ver o filho feliz e satisfeito, mas o que ele realmente gostava era de passar horas admirando o cozinheiro, tanto que a maioria das vezes nem prestava atenção nas conversas que seguiam.

Como em um piscar de olhos, já havia chegado a véspera de natal. Toda Rodorio estava iluminada, decorada e feliz com as festas de final de ano, isto incluia um singelo café.

- Tem certeza de que vai ficar? Sabe que pode passar o natal com a minha família. - Apesar de ser relativamente cedo, Lara já se arrumava para sair e aproveitar as festividades.

-Sim, pode ir, eu cuido do restante das entregas. Aliás, diga a sua mãe e a sua irmã que mandei um abraço. - Tenko estava lavando o restante da louça, saiu rapidamente até a porta para que pudesse falar com o amigo.

-Haru, tem certeza? Aonde vai passar o natal?

-Eu vou terminar as entregas e sair também, pode ficar tranquilo.

Lara conhecia bem Haru, frequentaram a mesma faculdade e já se conheciam a quase dez anos. Aquele maldito não o enganava mais, sabia que o confeiteiro passaria o natal sozinho mais uma vez.

- Haru, eu te conheço. Você vai passar mais um natal sozinho, no seu kitnet minúsculo, comendo algum bolo que sobrar aqui. Vamos pra minha casa, por favor. - Lara estava preocupada, tanto que invadiu a cozinha para contestar o amigo que fugia da conversa.

-Eu vou ficar bem, não quero incomodar você. Ainda temos algumas entregas e você está atrasada, pode ir. - Haru falava calmo e tranquilo, com um sorriso doce nos lábios. Realmente não queria incomodar o amiga e estaba satisfeito com seus planos solitários para a noite.

-Não vou conseguir te convencer, não é?

Haru não respondeu, apenas negou com a cabeça e seu sorriso típico.

Lara suspirou pesadamente mas não quis mais discutir, apenas abraçou a amigq e desejou boas festas, como em todo ano.

Após a saída de Lara a confeitaria ficou relativamente silenciosa, não haviam muitos pedidos agora e Haru estava com tempo de sobra para pensar na sua vida. Não era como se estivesse triste, estava acostumado a estar sozinho mas este sentimento parecia aumentar ainda mais nestas datas.

Se perdeu na sua própria solidão e nem percebeu que já era quase hora de fechar o estabelecimento. Foi preguiçosamente trancar a porta mas foi surpreendido quando ela se abriu antes que sua mão alcançasse a maçaneta. Quase esbarrou em quem estava do outro lado daquela porra, e no caso era Afrodite e seu filho.

Haru acabou se assustando, não pela porta se abrindo mas por agora estar mais perto de Afrodite do que jamais esteve. O confeiteiro agora podia perceber todos os pequenos detalhes do cavaleiro, como ele cheirava levemente a rosas, como os cílios dos seus olhos eram compridos e como aqueles olhos azuis eram profundos como o mar.

E pela primeira vez, Afrodite queria sumir da face da terra. Ele não conseguia lidar com aquela aproximação e não sabia como reagir, sentia suas bochechas esquentando e se odiava por isto.

-Haru! Haru! - Brian não entendia o que estava acontecendo entre os adultos e decidiu intervir.

-Há...Oi Brian, bem, como esta? Feliz natal. - Haru, apesar de responder rápido, estava ainda atordoado.

-Feliz natal! - Brian respondeu o cumprimento com o sorriso mais largo e genuíno. - Queria saber se sobrou algum pedaço do bolo de rosas, por favor.

Haru tinha apenas um bolo red velvet que ele havia feito, a mais, para que pudesse comer sozinho em seu apartamento.

-Claro pequeno! Sempre tenho um bolo pra você. - Haru respondeu rápido, bagunçando um pouco o cabelo da criança.

Haru não estava mais chateado nem triste, estava feliz por poder deixar o natal daquela família mais feliz. Afinal de contas, ele poderia comer bolo sempre que quisesse, não é?

Afrodite ainda estava parado, não conseguia nem falar quem dirá olhar aquele homem nos olhos. Sua agitação foi melhorando conforme Haru sumia em direção a cozinha

O dono do estabelecimento voltou logo com um bolo bem embrulhado, logo o entregou pacote para a criança animada que o aguardava.

Afrodite ainda não tinha conseguido dizer nada, mal tinha agradecido o homem. Ele precisava fazer alguma coisa, sentia isto, mas não sabia exatamente o que. Neste momento sua boca, e sua voz, começaram a agir sem seu comando.

-Haru...você gostaria de passar a véspera de natal com a gente?

Afrodite mal acreditava no que tinha acabado de dizer, se pudesse gostaria de enfiar aquelas palavras de volta na sua boca. Brian, ao lado do pai, já estava radiante com a possibilidade.

O cavaleiro não tinha grandes planos para a noite, planejava fazer algum assado bom e rápido para ele e o filho e abrir alguns presentes. Agora peixes tinha mais um convidado e só conseguia pensar em como deixar tudo o mais perfeito possível e não sabia nem por onde começar.

-Bem...se não for encomodo, eu aceito o convite.

Agora era Haru que gostaria de sumir com aquelas palavras, porque não aceitou passar o natal com sua melhor amiga mas aceitou prontamente a proposta daquele conhecido?

O clima que se instalou no estabelecimento era desconfortável, nem Haru e nem Afrodite sabiam bem o que estavam fazendo, mas Brian não se importava.

-Isso! Podemos dividir o bolo, nós três! Vamos, vamos! - Brian puxava a mão do pai agora, que mais parecia uma estátua.

Todos concordam no final das contas e o trajeto até a casa foi silencioso, com exceção de Brian que tagarelava e pulava a todo momento, sem conter a animação.

Assim que chegaram na frente da casa, o pequeno aspirante correu para dentro com a intenção de guardar seu tão querido bolo, Haru em compensação parecia plantado no gramado.

O confeiteiro estava acuado, tinha noção de que o cavaleiro de ouro tinha uma boa condição de vida mas aquilo era ridículo. O sobrado era enorme, perfeitamente pintado com paredes brancas, adornado com as flores mais belas que poderia sonhar e ele era só um pequeno confeiteiro que vivia em um kitnet, que tranquilamente era do tamanho da garagem daquela casa.

-Haru? - Afrodite percebeu a estagnação do amigo e decidiu intervir, colocando a mão em seu ombro.

-Ha! - Haru acabou por se assustar com o toque.

-Você está bem? Vamos entrar, está congelando aqui fora.

-É, sim...claro.

Finalmente Haru criou coragem para se mover e entrar na casa, parte pelo incentivo do amigo e parte pelo frio que fazia. A casa era ainda mais elegante por dentro na visão do confeiteiro, isto só deixava ele ainda mais desconfortável, cada segundo que passava pensava mais no porquê de estar ali e como não se encaixava em nada naquele ambiente.

- Vem Haru, vamos cortar o bolo! - Brian saiu como um raio da cozinha para buscar o querido amigo, o tempo frio e a agitação o deixava com as bochechas completamente vermelhas agora.

- Já estamos indo. Você precisa se acalmar um pouco filho. - Afrodite estava guardando seu casaco antes de entrar, mas conseguiu intervir a tempo sobre toda aquela energia de Brian.

- Mas pai, é Natal! - Brian tentou argumentar com o pai mas acabou por murchar levemente com "bronca".

- Não tem problema Afrodite. Vamos todos comer, juntos! - Haru criou coragem e falou pela primeira vez dentro daquela casa. Não poderia ver a alegria daquela criança desaparecendo sem dizer nada.

Ouvindo aquilo, Brian recuperou toda energia em um sonoro grito de alegria seguindo em disparada para cozinha, aonde foi seguido por Haru e Afrodite. A noite agora estava absolutamente feliz, de uma maneira que nenhum dos três lembrou estar a muito tempo.

Brian mal podia se conter de tanta felicidade, era seu primeiro natal. Havia ganhado presentes dos outros cavaleiros, tinha agora uma casa com um pai dedicado e amoroso, estava de barriga cheia e bem aquecido, nem se lembrava mais de como era estar observando a neve e as luzes de natal na rua fria.

Afrodite também estava feliz, apesar de estar ainda sem jeito perto do outro homem. Seus natais passados foram sempre regados a muita bebida, e se não estava sozinho normalmente estava com alguma de suas rápidas paixões. Nem eu seus sonhos mais loucos se imaginária passando uma véspera de natal cortando um bolo com uma criança, seu filho, e com seu amigo, apenas amigo.

O confeiteiro também estava feliz e satisfeito, ano passado naquela mesma hora ele estava sozinho em seu kitnet revendo suas séries favoritas até amanhecer. Estar ali, comendo bolo e rindo com aquelas duas pessoas tão queridas era incrível, agora agradecia mentalmente pelo impulso impensado de mais cedo que o fez estar naquela mesa agora.

Comeram bolo, riram e logo já era hora do jantar propriamente dito.

Afrodite havia assado costelas de carneiro as pressaa mas ainda assim aquilo cheirava maravilhosamente bem. A mesa bem enfeitada com as flores mais belas junto da imponente garrafa de mi, e uma jarra de suco de uva para a criança, deixavam o ambiente festivo e a comida ainda melhor.

Se tivesse poder para isto, Afrodite queria parar o tempo ali. Ver o filho feliz na sala, brincando com seus brinquedos e rindo enquanto ele tomava seu vinho e conversava com seu querido amigo era tudo o que ele poderia desejar.

Haru nem se lembrava da última vez que tinha bebido mas abriu uma exceção para aquela noite, não é como se não gostasse ou tivesse algo contra bebida, mas não via oportunidades para isto. O cozinheiro agora sentia suas bochechas esquentarem mais do que nunca e já estava rindo, discretamente, mais do que de costume mas não estava se importando, sentia-se felizmente acolhido naquele ambiente aconchegante e familiar.

Os dois adultos agora conversavam calmamente, enquanto degustavam mais uma garrafa da adega pessoal de Afrodite.

- É um bom garoto, não é? - Haru olhava com carinho para a criança, que depois de brincar tanto, acabou por adormecer no tapete em frente a lareira.

- Sim, muito. Quem diria que eu iria amar tanto um ser tão pequeno. - Afrodite era sincero no que falava, teve vários amores relâmpagos em sua vida mas nada que se comparasse ao amor de um filho.

- Família é algo incrível mesmo.

- Sim, eu não me imaginaria nunca passando uma véspera de natal assim.

- Sinceramente? Nem eu. Obrigada pelo convite Afrodite, foi a melhor natal que eu já tive em anos! Estou tão feliz! - Haru estreitou um pouco os olhos e sorriu docemente, olhando fundo nos olhos do cavaleiro. A bebida com certeza tinha o deixado mais a vontade.

- Eu que agradeço por você ter vindo...bem...com certeza você deixou nossa noite mais feliz também. - Ver aquele sorriso fez com que o coração do cavaleiro falhasse algumas batidas, além de trazer aquela parte sua inquieta e acanhado a tona, que ele odiava.

Sentia-se atraído pelo sorriso e aquele leve aroma de baunilha que o confeiteiro tinha, se ficasse ali mais alguns minutos poderia fazer algo que provavelmente se arrependeria de manhã.

- Olha a hora, você pode me esperar um segundo? Preciso levar este rapazinho para cama.

Afrodite pensou muito rápido e achou a desculpa perfeita para sair da sala. Levantou-se rapidamente e com todo cuidado pegou a criança adormecida em seus braços, para levá-la até sua cama quente e confortável. Antes de descer o cavaleiro respirou fundo algumas vezes, para juntar um pouco mais de coragem.

Assim que desceu as escadas se deparou com Haru arrumando seu casaco, o que o deixou um pouco triste já que significava que ele estava indo embora.

- Mas já está pensando em ir embora? Fica, por favor, eu tenho mais um vinho guardado e eu adoraria que você experimentasse. - Afrodite estava afoito, não queria mesmo que o amigo fosse embora na véspera de natal.

-Talvez uma outra hora Afrodite, eu bebi o suficiente por hoje e esta tarde. Mais uma vez, obrigada pela noite.

-Bem, promete voltar um outro dia? Tenho uma garrafa de Vega Sicilia único que você deveria provar.

-Sim, eu vou voltar, prometo.

Os dois trocaram um sorriso singelo, mais uma vez o coração do pobre Afrodite parecia que sairia pela boca, ainda bem que tinha a desculpa da bebida para suas bochechas que agora estavam vermelhas e quentes.

-Haru, espera! - Antes que pudesse deixar seu amigo ir embora, o cavaleiro teve uma ideia e o chamou na porta.

Haru ficou confuso mas esperou na porta do sobrado, viu Afrodite destrancar a porta dos fundos da casa cuidadosamente e sumir na escuridão. Assim que teve a visão de Afrodite saindo pela porta foi a vez do confeiteiro sentir as bochechas esquentarem, e não por causa da bebida.

Afrodite voltou rápido e ofegante com um pequeno bouquet de rosas, deveria ter apenas quatro flores mas eram as mais lindas que ele conseguiu colher as pressas e arranjar em volta de um belo papel.

-Eu...bem..queria agradecer, foi uma noite incrível. Não tive tempo de comprar nada mas espero que aceite as flores.

-Afrodite, eu não sei o que dizer...são lindas.

Haru sentiu o aroma das flores, fechou até os olhos para que pudesse gravar aquele cheiro em sua mente. Não se lembrava da última vez que havia recebido um presente, fora as bugigangas que ganhava de Lara, ter alguém se importando com ele a ponto de presenteá-lo com algo tão belo quase o fez chorar de emoção, quase.

-Obrigado Afrodite, este foi o melhor natal da minha vida!

Haru respondeu com um sorriso singelo e cheio de sinceridade. Olhando para o confeiteiro, Afrodite sentiu como se fosse derreter com aquela cena, ver aquele sorriso adornado por aqueles olhos brilhantes e felizes era demais para o pobre coração do cavaleiro.

Antes que pudesse se recuperar Haru já estava saindo pela porta.

- Espera! - Mais uma vez Afrodite parou o homem que estava indo embora. - Esta tarde e frio, me deixa te acompanhar até sua casa, é o mínimo que eu posso fazer.

-Não precisa se preocupar, eu já estou acostumado. Você precisa ficar de olho no Brian agora e descansar também. - Haru era sincero em sua fala, não gostava de ser um incômodo para ninguém.

-Eu insisto! Não vou deixar você voltar sozinho a esta hora da noite. Eu o convidei, é minha obrigação te entregar em casa com segurança.

-Bem, se você insiste eu vou aceitar a companhia.

Haru mais uma vez sorriu e concordou, mesmo porque tinha percebido que não seria sábio discutir com Afrodite, estava bem claro que o cavaleiro não desistiria da ideia.

Afrodite verificou o filho, que dormia calmamente, mais uma vez antes de sair e por precaução pediu para que Máscara da morte ficasse de olho nas janelas de sua casa, já os dois cavaleiros moravam de frente um para o outro.

Haru e Afrodite caminharam aproveitando silenciosamente a presença um do outro, a noite gélida fazia com que o ar que saía de suas narinas e boca se condensa-se formando pequenas nuvens. Não demorou muito para que chegassem ao destino, que inclusive era de frente para a confeitaria.

O cozinheiro morava em um pequeno prédio de dois andares, um amontoado de vários kitnets na verdade, era uma construção velha e fazia com que o morador ficasse um pouco envergonhado junto de seu acompanhante ilustre.

-Bem, chegamos. Obrigada mais uma vez pela companhia e pela noite maravilhosa Afrodite. - Haru estava ainda envergonhado mas precisava agradecer mais uma vez aquele homem.

-Eu que preciso agradecer, na verdade acho que precisamos marcar mais jantares assim. - Para a infelicidade de Afrodite, novamente aquela parte afobado e tímida tinha tomado conta do corpo dele por inteiro.

-Eu adoraria!

-...Sério?

-Claro. - Haru sorriu mais uma vez antes de olhar para a porta do seu pequeno apartamento no segundo andar. - Acho que eu já vou entrar, ou vamos congelar aqui fora.

Os dois riram um pouco, mas Afrodite não queria ir embora ainda.

-Você tem razão, mais uma vez, feliz natal Tenko.

-Feliz natal, Afrodite.

Antes que tenko pudesse se virar e ir para casa, Afrodite juntou toda a coragem que havia em seu corpo para o gesto simples de abrir os braços. Haru sorriu docemente e, entendendo o convite, abraçou o cavaleiro sem pressa naquela despedida em meio a noite fria.

Afrodite pensou que sua sanidade tinha o abandonado ali mesmo.

Sentir aquele corpo quente colado ao seu, junto daquele cheiro inebriante e doce que o confeiteiro tinha era demais para os sentidos dele, era como se os Deuses estivessem testando toda a sua força de vontade naquele momento.

Haru, a maioria das vezes, não era muito bom em perceber o mundo ao seu redor então não notou todo o nervosismo do novo amigo com aquele abraço. Estava perdido naquele calor gostoso e aconchegante que o cavaleiro tinha, pensou em como eram diferentes neste ponto, ele apesar de ser tão alto quanto Afrodite era mais magro e pálido, já o cavaleiro era mais forte e robusto.

Ficaram ali por mais algum tempo, mas infelizmente, o vento gelado da noite fez com que se despedisse.

Haru entrou e trouxe as flores para perto de si mais uma vez, era como se quisesse abraçar o cavaleiro novamente, mas logo colocou o belo presente em um vaso e foi dormir mais feliz do que jamais esteve.

Afrodite voltou rápido para casa, feliz e agitado, assim que chegou a primeira coisa que fez foi olhar o filho, depois de vê-lo dormindo calmamente decidiu tomar um banho antes dele mesmo ir para cama.

Mesmo depois do banho e trocar suas roupas, ele ainda conseguia sentir perfeitamente o aroma adocicado em seu rosto.

Eu sei, prometi postar antes do feriado hehe

mas aqui esta :)

E ai, qual o palpite de vocês?