Agradeço os comentários, por favor, deixe-me saber o que você pensa, isso é muito importante.
Cap. II
House não podia acreditar que convidou Cuddy para sair com ele, tecnicamente ela o convidou, mas não para um evento masculino demais e cheio de barulho e graxa. Bom... comida gordurosa também. Mas ela aceitar foi o que mais o chocou.
Já Cuddy estava estranhamente empolgada com aquele evento, seus pretendentes sempre a levavam para os lugares clichês e House era diferente, e isso era excitante.
Os dias voaram e logo era sexta-feira. House havia conseguido manter sigilo de todos sobre o encontro, tanto que quem deu a noticia para Wilson foi ela, na sexta-feira cedo.
"Vocês vão para um encontro?".
"Me surpreende ele não ter te contado".
"Um evento de motociclistas?".
"HW".
"E o que isso quer dizer?".
"Hewssen Worssen".
"O que é isso?".
"Não tenho ideia, eu só pesquisei no Google e parece que é um evento famoso".
"E você aceitou isso?". Wilson estava indignado, ele era um homem a moda antiga.
"Será interessante".
"Interessante?".
"Sim. Não se preocupe Wilson".
"Eu já estou...".
"Não tem razão".
"House é House".
"E eu o conheço bem".
Wilson olhou desconfiado. "Se você o decepcionar ele pode nunca mais se recuperar".
Cuddy ficou magoada. "E se for ele quem me decepcionar?".
"Você tem equilíbrio emocional para lidar com isso, ele não".
...
"Você é um filho da puta!".
"Bom dia Wilson. E sim... Eu levarei Cuddy vestida em couro para um evento de motos, quão incrível é isso?".
"Insano!".
"Certo, brother".
"Eu estou falando sério".
"Eu também".
Wilson balançou a cabeça. "Cuddy é uma mulher sofisticada, você deveria levá-la...".
"A um restaurante francês, ou ao teatro, ou a uma exposição de artes...". House o interrompeu.
"Algo assim...".
House riu. "Você já pensou que talvez eu seja 100% compatível com ela porque Cuddy não gosta dessas coisas chatas e entediantes?".
"Ela gosta disso...".
"Ela pode pensar que gosta porque é o que a sociedade diz que é legal para reitoras financeiramente independentes e de bom gosto. Mas isso não quer dizer que ela goste realmente disso".
Wilson franziu a testa confuso.
"Ela vai se divertir bem mais hoje a noite".
"Oh sim, com cheiro de gasolina e comendo hambúrguer?".
"E com calças de couro, não esqueça isso".
"House, não sei se você ou ela chegou ao fundo do poço...".
"Por isso você é divorciado tantas vezes". House ironizou.
O fato é que as horas passaram mais rapidamente do que Cuddy supunha. Ela saiu as presas para fazer as unhas e depilar-se. Ela não tinha intenção de que a noite se estendesse, mas... Ela era uma mulher prevenida. Sempre fora.
Cuddy sentiu-se como uma adolescente nervosa com o primeiro encontro com o garoto Bad Boy da escola. E, para completar essa sensação, Arlene telefonou.
"Você está ocupada?".
"Eu tenho um jantar...".
"Negócios ou sexo?".
Cuddy se incomodava em como Arlene a fazia sentir-se envergonhada, ela sempre fora uma mulher dona de si, mas perto da mãe era mais uma ninfeta pecadora, essa era a sensação.
"Está tudo bem?". Cuddy tentou mudar o foco da conversa.
"Você mudar de assunto dessa forma me leva a crer que é sexo e trabalho, tudo ao mesmo tempo".
"Mãe... Por favor!".
"Você está dormindo com alguém do hospital".
"Eu não estou...".
"Então vai começar essa noite".
Cuddy respirou fundo. "É um jantar com amigos".
"Sei... Você pelo menos podia deixá-los preencher o cargo de namorado, noivo, marido...".
"Ok, eu estou atrasada".
"Não se esqueça de depilação anal".
Cuddy fez um cara de total choque.
"Mãe, pelo amor de Deus!".
"As pessoas se esquecem de lá, mas eles reparam".
"Ok, tchau mãe!".
Cuddy desligou e sentiu-se enjoada, sua mãe conseguia estragar tudo, sempre. Desde sua infância fora assim.
Mas naquela noite ela não conseguiria, porque Cuddy não sairia com um homem convencional. Tanto que uma hora depois House buzinou alto, ele estava montado em sua moto, com jaqueta de couro, calça jeans e sexy como inferno.
"Olá!". Ela abriu a porta.
"Wow! Você realmente veio com a calça de couro".
"Parte couro, parte jeans". Ela justificou enquanto trancava a porta.
House não conseguia pensar em nada além do que naquela bunda maravilhosamente ajustada aquela calça pecaminosa.
"O quê?". Ela perguntou indo em direção à moto.
"Nada motogirl, a garupa é toda sua. E esse lindo capacete também". Ele entregou para ela um capacete cor de rosa com uma caveira desenhada.
"Gostei dele".
"Que bom! Começamos bem: você gostou do capacete e eu gostei de sua calça".
Ela não pode deixar de rir. "Eu... faz tempo que não ando de moto".
"Divirta-se então".
"House, por favor, eu prezo pela minha vida".
"Confie em mim, senhora!".
Ela sentou-se na garupa e o abraçou com força, ele gostou daquilo, ela também não podia reclamar.
House acelerou e ela o apertou ainda mais forte, Cuddy sempre gostou de aventura, mesmo que tenha se esquecido disso nos últimos anos pois ficou tão focada em sua carreira que perdeu-se de si mesma e essa sensação veio a tona com força naquele instante.
Quando chegaram House estacionou em uma vaga próxima reservada a deficientes, era como se ele conhecesse cada palmo daquele local.
Ele a ajudou a descer da garupa e ao tirar o capacete seu cabelo antes liso e contido, ficou rebelde e volumoso.
"Oh, meu cabelo está horrível". Ela se preocupou buscando um espelho em sua bolsa.
"Pois eu acho que está ótimo. Selvagem, com personalidade".
Ela não pode deixar de sorrir, ele era gentil de um jeito peculiar.
"E acredite em mim quando digo, mas os caras vão olhar para essa sua calça de couro e seu cabelo estará em segundo plano".
"Quer dizer que aqui só tem troglodita?".
"Homens em geral...".
Ela sorriu novamente. "Você vem sempre aqui?".
"Costuma ter bastante evento interessante aqui e venho aos finais e semana".
"Sério?". Era tudo novo e excitante pra ela, afinal, Cuddy pensava que o final de semana dele era sozinho bebendo ou com prostitutas.
"Não venho todo final de semana, mas em alguns...".
O lugar era amplo e havia um palco com uma banda de rock se apresentando, food truck com comidas diversas, até um que era vegetariano.
"Eu não sabia que motociclistas também eram vegetarianos".
"Alguns loucos".
Ela sorriu. "Claro que você come a carne mais gordurosa".
"Nem sempre... as vezes vou de mexicano, hambúrguer, chinês. Temos uma variedade aqui...".
Também havia fliperamas, cerveja artesanal, espaço para pets e crianças. Isso tudo surpreendeu Cuddy, haviam famílias inteiras ali se divertindo e tudo muito bem organizado. House percebeu.
"Sim, existem famílias e crianças aqui nas cavernas diabólicas".
Ela olhou pra ele sorrindo e estava tão leve que o encantou. Era como se ele visse novamente a Cuddy jovem estudante de Pre-Med.
"Que tal pegarmos algo pra beber e assistir um pouco ao show? Essa é uma boa banda".
"Ótimo!".
Ele pegou uma caneca de cerveja para si e para ela gim com tônica. Conseguiram uma mesa na direção do palco e sentaram-se.
"Não há problemas em beber e guiar a moto depois?". Cuddy perguntou preocupada deixando a administradora preocupada vir a tona.
"É só uma cerveja, não vou abusar, fica tranquila".
"Ok". Ela tentou se desconectar de preocupações. "Eu nunca ouvi sobre esse lugar".
"Claro que não, você conhece caras chatos que te levam ao mesmo restaurante francês e ao mesmo teatro ou museu".
"Mais ou menos isso...".
"Aposto que você não conhece nenhum aventureiro que sai por aí com sua moto".
"Eu já namorei um alpinista".
"Tenho certeza de que era um elitista chato".
"Mais ou menos...".
Eles riram.
"O que quer dizer "Hewssen Worssen?".
"Você andou pesquisando...".
"Claro que sim".
"Eram sobrenomes dos idealizadores desse evento que morreram em um acidente e então ficou como uma homenagem póstuma".
"Oh... Morreram em um acidente de moto?".
"De ônibus".
Cuddy tentou se conter, mas acabou rindo. Ele também.
"Quão bizarro... Motociclistas mortos em acidente de ônibus com um evento motociclista em homenagem a eles?".
"Muito!".
Eles estavam se divertindo.
"Você... já esteve com alguma mulher aqui?". Cuddy perguntou enciumada.
"Stacy nunca foi aventureira".
"E depois dela?".
Ele respirou fundo, era desagradável falar sobre sua vida pessoal, mas ele entendia que estavam em um encontro, não? Aquilo fazia parte. "Depois só algumas mulheres que conheci aqui mesmo".
"Oh...". Aquilo pegou Cuddy desprevenida e a deixou incomodada. "Pensei que você só saia com prostitutas".
"Cuddy... eu ainda valho alguma coisa e algumas mulheres ainda veem isso".
"Oh, claro que sim, não foi isso que eu quis dizer...".
Ele riu. "Eu sei, eu falei isso pra te deixar sem graça".
"Idiota!".
Ele riu.
"Mas sério... você já conheceu mulheres aqui?".
"É tão difícil acreditar nisso?".
"Não é que... eu não te conheço muito fora do hospital".
"Já conheci algumas, mas não foi longe".
"Entendi. Alguma que você está vendo aqui agora?".
"Cuddy, ninguém vai querer furar os seus olhos, fique tranquila".
"Bom...". Na verdade não era esse o medo de Cuddy, era mais ciúmes mesmo.
De repente o telefone de House tocou. Ele respirou fundo. "Wilson, com certeza quer saber se você já desistiu desse passeio insano".
Cuddy riu. "Ele se preocupa com você".
"Como uma mãe superprotetora você quer dizer".
"Jimmy, Cuddy está viva". Ele atendeu.
"Você é idiota? Disfarça, não diga que sou eu".
"Oh, sim... Eu marquei depilação para segunda-feira".
Cuddy arregalou os olhos confusa.
"Você é um idiota. Como estão indo as coisas?".
"Cuddy não parece estar entediada, se ela dormiu no teatro quando você a levou, aqui ela está bem desperta".
Cuddy deu um tapa no braço dele.
"Até agressiva. Prevejo sexo violento".
Agora Cuddy corou e a banda voltou a tocar alto, muito alto.
"Jimmy, não estou te ouvindo, estamos em um show e com comida, bebida, Cuddy em calça de couro... sinto muito, não me ligue nunca mais". E ele desligou.
"O que ele queria?".
"O que já imaginava, fazer xixi no poste". House comentou.
"Ele é protetor".
"Ele tem instinto maternal, isso sim. Logo os seios começam a produzir leite".
Cuddy fez cara de nojo.
Mas logo eles passaram a curtir o show e se esqueceram de Wilson. Estava tudo muito divertido, Cuddy descobria um House diferente, que a lembrava o jovem universitário mais e mais. House descobria particularidades interessantes, como músicas que ela gostava e ele nem fazia ideia.
"Não acredito que você ouve System of a Down".
"Por que não?". Ela perguntou divertida.
"Simplesmente não é a sua cara".
Ela riu alto. "E tem cara pra isso?".
"Talvez não...". Ele a encarava surpreso e completamente encantado.
"Também gosto de Iron Maiden, já fui até a um show".
"Você me surpreende, e positivamente, tenho que admitir".
"Não sou apenas a reitora de medicina chata e burocrática".
"Eu meio que havia me esquecido do lado Cuddy festeira".
"É... eu acho que eu também".
"Por quê?".
"Talvez a vida, as responsabilidades".
"Você precisa se divertir além das responsabilidades".
"É, você tem razão".
"Eu posso ser uma boa ajuda pra isso...". Ele falou malicioso.
"Talvez...". Ela devolveu a resposta em tom de malicia.
"Quer comer alguma coisa?".
"Talvez eu experimente aquela comida vegetariana".
"O que você quer exatamente?".
"Uh... O taco vegetariano parece uma boa pedida".
"Ok, já trago".
"Eu te ajudo". Cuddy estava preocupada com a bengala, como ele faria pra trazer tudo e ainda se equilibrar.
"Se eu não puder fazer isso por uma mulher em um encontro, então me enterre logo".
Ela concordou com a cabeça. Cada vez mais ela se deparava com aquele House que respondeu ao teste e agora ele nem estava bêbado. Era fascinante.
House não trouxe apenas o taco vegetariano, mas também chips de batata doce pra ela, depois ele foi buscar a própria comida: costela ao molho Barbecue com batatas fritas.
Em determinado momento Cuddy estava com maionese no rosto, ele limpou com tanta delicadeza que ela quase largou tudo e se jogou nos braços dele.
"Obrigada!".
Ele só acenou com a cabeça.
O show continuava, as pessoas estavam animadas, o clima estava ótimo, a comida era muito melhor do que Cuddy poderia imaginar. Tudo era perfeito.
"Podemos chegar mais perto do palco para eu tirar uma foto?". Ela pediu.
"Claro". Ele concordou gentilmente. Foram até o mais perto que conseguiram e Cuddy fez várias fotos. De repente uma música lenta começou e ambos se encararam.
"Vamos dançar... talvez... A última vez que dançamos foi na faculdade de medicina". Cuddy disse nervosa.
"Sim, eu me lembro de tudo. Eu te segui até aquela festa".
"Não...".
"Sim, eu me lembro, te vi na aula de Endocrinologia...".
"Eu te segui. Te vi na biblioteca em minha primeira semana na faculdade e você me impressionou".
House ficou pensativo.
"Você já era um gênio rebelde e sempre gostei desse tipo. Então eu te segui até a aula de Endocrinologia, até a festa...".
"Oh...". Ele respondeu surpreso.
"Eu queria estar perto de você, que você me notasse...".
"Você é difícil de não ser notada".
Ela sorriu.
"Então uma coisa levou a outra...". Ele continuou o assunto prevendo um final feliz.
"E depois terminou".
House respirou fundo. "Eu ia atrás de você".
"Não, por favor, não havia expectativas. Era uma noite... Você estava em outra e eu também...".
"Eu ia atrás de você pra entender como as coisas ficariam entre nós". Ele a interrompeu. "Mas naquela manhã recebi a ligação do reitor me informando sobre a expulsão e eu não vi mais sentido".
Agora foi Cuddy quem ficou branca. "Eu... eu...". Tudo o que ela havia pensado, sofrido, imaginado até agora era um equivoco?
"Eu teria que deixar Michigan e sabia que você merecia mais".
"Seu... Filho da puta!". Ela disse e saiu.
"Cuddy...". Ele realmente se surpreendeu. House tentou caminhar o mais rápido possível para segui-la, ela não teria como fugir dali, estavam no meio do nada e só tinham a motocicleta dele.
Cuddy experimentava um misto de sentimentos, todo o passado que conhecia, todos os mecanismos de defesa que criara para lidar com o abandono de House, com o sumiço sem explicação, com a rejeição, tudo aqui caíra por terra de repente. Ela já não sabia quem era.
"Cuddy...". Ela o ouviu chamar enquanto estava em uma área isolada de todos.
"Cuddy...".
De repente ela se virou pra encará-lo enquanto tentava disfarçar os olhos cheios de lágrimas. Mas ele notou.
"Cuddy... desculpe, eu não queria...".
"Você não me deve explicações, nós dormimos juntos e não houve nada além disso, não havia expectativas".
"Obviamente não". Ele respondeu sarcástico por conta da emoção que ela deixava transparecer.
"Eu estou confusa, algo que aconteceu há tanto tempo...". Cuddy tentava disfarçar.
"Não foi só uma noite de sexo, você sabe, você estava lá. Foi algo mais".
"Tanto mais que você sumiu sem me dar nenhuma explicação". Ela respondeu irritada.
"Eu disse o porque...".
"Vinte anos depois".
"Como dizem: antes tarde do que nunca". Ele respondeu divertido, mas ela não encarou bem e começou a andar pra longe dele.
"Cuddy, me desculpe! Eu sou um idiota. Eu fui um idiota naquela época e ainda sou um idiota hoje".
Ela parou mas não olhou pra trás.
"Com certeza eu devia ter agido diferente, eu era... ainda sou muito imaturo com relação a isso. Por isso eu não sei se você está refletindo bem sobre nós... talvez agora tenha até mudado de ideia, mas eu posso ter compatibilidade com você, e não nego isso. Você me desperta como nenhuma outra mulher, você é... Lisa Cuddy. Desde aquela época até agora... Mas eu sou esse cara com sérios problemas em me comprometer, em saber como agir, o que falar...".
Ela se aproximou. "Você pode calar a boca?".
"O quê?". Ele perguntou surpreso.
"Você pode me beijar logo, seu idiota?".
Ele realmente estava confuso. "Você tem certeza de que eu não estraguei tudo?".
Então ela se aproximou muito rapidamente, agarrou a camiseta dele e puxou para si o beijando com intensidade, ele só percebeu o que estava acontecendo quando sentiu a boca dela na dele.
Logo as línguas estavam duelando com magnífica sintonia e as mãos dele foram parar na bunda dela que estava perfeitamente cobertas pela calça de couro que ele tanto admirou.
Ela sorriu durante o beijo, obvio que ele faria isso na primeira oportunidade.
"Você é mesmo um idiota".
"Concordo plenamente". Eles falaram depois do primeiro beijo, ainda abraçados e se encarando.
"Mas um idiota que tem 100% de compatibilidade comigo".
"O que isso diz sobre você?". Ele perguntou divertido.
"Que eu tenho tato com idiotas geniais contestadores e sexy".
"Uh... sexy?".
Então eles se beijaram novamente.
A questão é que eles esqueceram do tempo, meia hora, uma hora, duas horas... Ficaram ali, trocando beijos e caricias. House estava com uma ereção persistente e já começava a doer.
"Sabe... eu não sou adolescente mais, porém... me sinto assim hoje e estou um tanto desconfortável".
"Eu notei o seu 'desconforto'". Ela disse roçando ainda mais nele.
"Uh...". Ele gemeu.
"Você consegue guiar sua moto nesse estado?".
"Depende... pra onde?".
"Minha casa".
"Uh... sim!". Ele respondeu sentindo uma felicidade imensa. "Só me dê um segundo".
Ele se afastou um pouco e pensou em coisas nada excitantes. Era difícil, com Lisa Cuddy ali, o convidando para a casa dela, provavelmente passariam a noite fazendo sexo. Com esforço ele conseguiu controlar a ereção.
"Vamos?". Ele disse assim que sentiu seu pênis desinflar.
Ela concordou e subiram na moto rumo a sua casa.
Depois de anos, Lisa Cuddy iria se entregar por completo para aquele homem por quem o desejo, admiração e sentimentos nunca esqueceu, mesmo que negasse mil vezes.
Continua...
Ok, essa fanfic terá pouco mais de dois capítulos. Talvez três. Provavelmente três.
