HERO LEVELING
Sinopse: Em um mundo onde 80% da humanidade recebia um poder aos 4 anos, seu valor para o mundo é diretamente ligado a esse poder. Midoriya Izuku aprendeu essa triste realidade aos 4 anos. Em um mundo cheio de seres poderosos, alguém como ele estava destinado a ser esmagado. Isso é... até aquele dia... quando Izuku viu uma estranha tela de mensagem.
Notas: Boku no Hero e Solo Leveling não me pertencem.
Capítulo 1
A Mensagem
Há 350 anos atrás, um evento mudou a história do mundo. Em um hospital na China, uma criança capaz de emitir uma luz intensa nasceu. Essa criança foi o primeiro humano com uma kossei. A partir desse ponto, cada vez mais pessoas começaram a desenvolver poderes estranhos e únicos. Ninguém conseguia descobrir o que havia causado esse estranho evento. Alguns cientistas acreditavam que esse era apenas o próximo passo para da evolução humana.
Kosseis começaram a se tornar algo normal... e o normal começou a ser distorcido. Governos por todo o mundo precisaram encontrar formas de adaptar todo seu sistema, para serem capazes de lidar com pessoas super-humanas. Leis foram criadas. Equipamentos foram desenvolvidos. Mas a evolução continuou a acontecer. A cada geração, o nascimento daqueles com uma kossei se tornava mais e mais comum... e o poder por detrás da kossei se tornou cada vez mais forte.
Inevitavelmente, houve aqueles que usavam seus poderes para cometerem crimes. Crimes mais violentos... mortes mais sangrentas... o mundo estava mergulhado no caos. Contudo, mesmo na sombra deve haver luz. Para enfrentar aqueles que usavam seus poderes de forma hedionda, surgiram os heróis. Em pouco tempo, sonhos de uma infância impossível, tornaram-se possíveis. Ser um super-herói se tornou uma profissão. Os Pro-Heros surgiram para proteger a humanidade.
Em pouco tempo, o senso comum foi distorcido, ou apenas se tornou mais evidente.
Quanto melhor for sua kossei, mais forte você será.
Quanto mais forte você for, mais alta será sua posição na sociedade.
Os fortes dominam os fracos.
Os fracos são subjugados pelos fortes.
Midoriya Izuku aprendeu a fria realidade do mundo aos 4 anos de idade, quando ele foi cruelmente declarado sem kossei.
Em uma sociedade de seres superpoderosos, alguém se poder não é melhor do que uma formiga.
Izuku não tinha amigos. Todos aqueles que um dia foram seus amigos, viraram as costas para ele, após descobrirem que ele não possuía uma kossei. Seu pai abandou sua família, incapaz de suportar viver com a 'vergonha' de ter um filho sem kossei. Sua mãe, gentil e amorosa, suportar olhares e desdém de toda uma sociedade, por ter sido incapaz de gerar um filho sem kossei. Aos olhos do mundo, ela era culpada pelo filho não ter uma kossei e... nesse mundo... ela deveria ser punida. Um emprego com horários longos e terríveis, com um salário que permitia apenas a sobrevivência básica. Ainda assim, apesar de toda a dificuldade, sua mãe nunca o abandonou, nem mesmo o culpou por todos os problemas que enfrentavam... e Izuku era grato por isso.
Naquele mundo, a lei do mais forte prevalecia acima de qualquer coisa.
Sendo fraco... para Izuku, restava apenas suportar a dor silenciosamente.
Isso é... até aquela manhã.
...
Izuku olhou ao seu redor confuso. Ele não estava em nenhum lugar conhecido. Era como... um deserto de pedra cinzenta. O céu estava roxo e quatro luas de diferentes cores (amarela, azul, vermelha e branca) se erguiam no céu. Izuku estava flutuando no ar, logo abaixo ele podia ver. Uma batalha colossal estava sendo travada. Seres brancos e dourados, com grandes três grandes conjuntos de asas, lutavam contra um grande exército, do que só poderia ser descrito como monstros.
Os monstros estavam sendo massacrados.
[Eles são fracos. Como eu.]
Um imenso dragão rugiu no ar, sua boca se abrindo e uma explosão de chamas que transformou a pedra em rocha vulcânica, caiu sobre os seres brancos. Contudo, nada parecia feri-los.
[Iie... eles não são fracos... esses seres brancos... eles é que são fortes demais.]
O massacre continuou, até o exército de monstros ser completamente dizimado. Era uma vitória fácil para os seres brancos.
[Aa... sou dayo... o mais forte sempre destruirá o fraco... não há outro caminho possível... Dattara... boku wa...]
Biii, bii, bii.
Izuku abriu os olhos, sentindo o suor escorrendo por seu rosto.
"Um sonho? Demo... eu... eu não consigo lembrar de nada..." Ele fechou os olhos e tentou relembrar do sonho, mas parecia ser algo impossível.
Quando ele abriu seus olhos novamente, porém, Izuku percebeu algo estranho. Flutuando diante de seus olhos, estava uma tela holográfica. Na tela, ele podia ler uma mensagem:
[Parabéns, você foi escolhido para receber o privilégio de se candidatar ao posto de jogador.
O privilégio de se tornar um jogador só poderá ser obtido com a conclusão da Quest Secreta: Coragem do Fraco.
Se a Quest for concluída com sucesso, você receberá como recompensa uma habilidade especial.
Deseja aceitar a Quest?
Sim? Não?]
Os olhos verdes encararam a tela sem entender. Com a mão tremula, ele tocou na tela, apenas para descobrir que ela era completamente solida, mas não parecia reagir ao toque.
"Isso... parece um jogo de MMORPG antigo... Quest Secreta... se... se eu aceitar e passar... uma habilidade? Isso... ele está sugerindo que posso receber uma kossei?" Apenas a ideia de ter uma kossei, fez com que o coração de Izuku disparasse.
Dez anos. Esse era o tempo que ele vivia com o terror de não ter uma kossei. Apenas a possibilidade de ter algo assim. Seria mesmo possível? Ele não conseguia imaginar como algo assim poderia acontecer realmente. A ideia de alguém ser capaz de conceder a outra pessoa uma kossei, não parecia real, não importava o quão absurdo fosse o mundo em que ele vivesse. Sim, havia pessoas com poderes extraordinários, mas nunca foi relatado uma kossei que concede kosseis. Se algo assim fosse possível, pessoas sem kossei não deveriam existir.
"Ainda assim... algumas kosseis possuem 'condições' para serem usadas. Se... se essa pessoa só pode conceder uma kossei a um certo número de indivíduos e, apenas se esses indivíduos forem capazes de cumprir certas condições, então não seria algo tão impossível de se acreditar." Izuku tentou raciocinar, pensando tudo o que ele sabia sobre kosseis. Não era algo tão simples. Tudo aquilo podia ser apenas uma piada. Uma brincadeira cruel de seus cruéis algozes. Se ele não estava errado, o mais novo seguidor de Bakugou, tinha uma kossei capaz de criar pequenas projeções. Aquela kossei poderia muito bem ser usada para criar uma brincadeira tão cruel.
Ainda assim... mesmo que as chances fossem de apenas 1%... mesmo que fossem ainda menores... que fossem quase nulas... Izuku não conseguia se ver virando as costas para a única chance de mudar seu destino.
"Daijoubu... as férias de verão começam hoje... kaasan está trabalhando e há uma chance muito grande de ela não chegar antes das 22 horas. Se for uma piada, vou apenas ser lembrado como esse mundo é cruel... demo yo... se isso for real... se houver uma única chance de eu obter uma kossei... então eu vou aceitar!" Pensou determinado, encarando a tela.
– Ukereimasu!
A tela brilhou e Izuku viu um mapa surgir na tela. Era um mapa da parte leste de Musutafu. Izuku reconheceu com facilidade o local, pois não era longe de sua escola. Ficava a quatro quadras de distância e, se ele não estivesse enganado, era o local de uma construção, que tinha sido interditada no início da semana, porque o dono da empresa que estava pagando pela construção, tinha sido acusado por desviar uma grande quantidade de dinheiro e roubar os fundos de pensões de seus funcionários. Sendo assim, não deveria haver ninguém naquele local.
Logo acima do mapa, estava uma mensagem:
[Se dirija ao local da Quest em 55 minutos, para o início da Quest.
Caso não chegue no local no tempo estimado, a Quest será cancelada e o candidato não poderá mais competir pelo privilégio de ser um jogador.]
Izuku praguejou, quando viu um contador surgir na tela, pulando da cama e tirando seu pijama do All Might o mais rápido que podia. Ele se vestiu de forma atrapalhada, conseguindo colocar uma roupa mais rápido do que ele podia. Agarrando sua mochila, ele correu para a cozinha. Não havia tempo para comer. Ele apenas agarrou uma maçã e saiu o mais rápido que podia.
Izuku não era rápido. Na verdade, sua velocidade e resistência estavam muito abaixo na média, mesmo levando em consideração que a escola preserva os parâmetros pré-kossei de avaliação física. Sem ser rápido, tudo o que lhe restava era correr.
Foi com um grande alívio que ele conseguiu alcançar o local da construção, quando o cronometro estava em 52:44.
Respirando pesadamente, Izuku entrou na construção, apenas para se surpreender ao descobrir que não era a única pessoa naquele local. Havia mais pessoas lá. Todos pareciam ter diferentes idades. Quatro pareciam estar por volta dos 40 anos, seis entre 20 e 30 anos, quatro entre 17 e 20 anos.
Os olhos de todos se focaram Izuku. Lentamente, um dos homens mais velhos se aproximou. Ele tinha os cabelos castanhos na linha do queixo, penteado para trás. Estava vestindo um jeans surrado e uma jaqueta azul escura.
– Você também está aqui pela quest? – Perguntou o homem, seus olhos escuros fixos em Izuku.
– Hn… sim… eu… eu não pensei que…
O homem olhou para trás de soltou um longo suspiro.
– Aa… quando 'deus' escuta suas preces, é difícil evitar a esperança. – Comentou o homem, parecendo um pouco cansado. – Todos aqui são sem-kossei. Somos algumas gerações trás de você, mas viver em um mundo como esse sem ter uma kossei… é muito difícil.
Os olhos verdes de Izuku se arregalaram ao escutar aquelas palavras. Todas aquelas pessoas… eram como ele. Quando mais de 80% da população mundial tinha uma kossei, entrar uma única pessoa sem, era algo raro. Aquela era a primeira vez que Izuku encontrava alguém como ele. Sim, eles eram de gerações anteriores, mas todos ali deveriam viver a mesma dor e desesperança que Izuku vivia todos os seus dias.
[A Quest Secreta: Coragem do Fraco, irá começar.
Candidato a jogador adentre o portal para o início da quest.]
– Portal…? – Murmurou Izuku olhando ao redor.
Todos pareciam ter recebido a mesma mensagem, pois estavam olhando ao redor a procura do portal. Por um momento, não havia nada o que encontrar, até que surgiu. Izuku não conseguiu evitar de recuar um passo, ao ver uma massa de energia azul surgir em meio ao ar, girando em espiral, lembrando um pouco um buraco negro.
Aquilo… era o portal.
Durante um longo minuto, ninguém se atreveu a se mover. Todos pareciam encarar o portal com medo. Então, lentamente, Izuku viu os outros candidatos avançarem até o portal e, um por um, eles entraram. Izuku ainda não se moveu. Seu coração estava disparado e havia um medo percorrendo sua espinha. Uma sensação estranha na boca de seu estômago. Era como se cada célula do seu corpo estivesse lhe dizendo: é perigoso. Ele precisou engolir todo aquele sentimento, antes de entrar no portal.
Quando atravessou o portal, Izuku piscou surpreso.
Eles estavam em uma grande câmara de pedra. O teto era tão alto, quanto um prédio de vinte andares. Tochas de pedra com uma chama azul emitiam um pouco de luz, iluminando parcialmente o ambiente escuro. Ladeando a câmara circular, estátuas de pedras que deveriam ter mais de dez metros. As estátuas eram todas diferentes. Alguns eram cavaleiros, segurando diferentes tipos de armas, mas outras… outras pareciam estátuas de anjos segurando diversos tipos de instrumentos. Ainda assim, a maior e mais assustadora estátua, estava no outro extremo da câmara. Sentada em um grande trono de pedra, estava uma imensa estátua, com mais de vinte metros de altura.
Izuku engoliu em seco. Seu coração estava batendo mais e mais rápido. Algo não estava certo.
– Ei, tem algo escrito aqui. – Falou um dos outros candidatos, atraindo a atenção de Izuku. – Tsk… está em outro idioma. Ei! Algum de vocês consegue ler isso?
Todos se aproximaram para ver o que era.
Era outra estátua, essa não deveria ter mais do que dois metros de altura. Era um homem encapuzado com asas, segurando uma placa de pedra. Izuku se aproximou e olhou com cuidado. Realmente, estava em um idioma diferente, mas Izuku o reconheceu. Era uma linguagem antiga, usada por uma civilização da era pré-kossei. Izuku tinha lido reportagens sobre o assunto, quando os arqueólogos encontraram um grande templo de pedra na Tailândia, e ficou curioso sobre o novo idioma que tinha sido descoberto. Ele nunca entendeu o motivo, mas ele estudou a nova língua:
– Está escrito: Mandamentos do Templo de Carthenon. – Leu Izuku, atraindo o olhar todo o grupo. – Primeiro: Venere ao Senhor. Segundo: Louve ao Senhor. Terceiro: Prove sua fé… etto… Aqueles que não seguirem esses mandamentos… hn… nunca retornaram vivos…
Assim que terminou de ler o que estava escrito, Izuku sentiu como se o gelo se infiltrasse em suas veias.
"Matte… isso… algo não está certo…"
– O portal!
Izuku se virou ao escutar o grito, apenas para ver o portal que os tinha trazido até aquele lugar diminuir e desaparecer.
Eles estavam presos.
Alguém praguejou alto, reclamando de algo, enquanto avançava pela sala.
"Iie… dame…"
Izuku podia sentir. Todo seu corpo estava gritando com ele.
Por toda a sua vida, ele sempre foi colocado em situações de perigo. Ele era espancado todos os dias. Mais de uma vez, sua vida foi colocada em risco, depois de ser vítima das explosões de Bakugou. Uma vez, ele ficou internado quase um mês, depois de ter seu braço quase arrancado por uma dessas explosões.
Talvez… talvez por já ter vivido tantas situações como aquela, onde sua vida estava sempre em perigo… o corpo de Izuku aprendeu a reconhecer o perigo.
Ele viu um dos candidatos, esse era um dos que deveria estar na faixa dos vinte anos, caminhar na direção onde o portal tinha estado. Ele estava perto… muito perto de uma das estátuas segurando uma arma…
– NÃO CHEGUE PERTO DAS ESTÁTUAS! – Izuku conseguiu gritar, mas era tarde.
Sob o olhar de horror de todos, a estátua se moveu, balançando o imenso machado de guerra e decepando a metade superior do corpo do homem, antes de voltar para a posição anterior.
Por um momento, ninguém conseguiu se mover ou reagir. Seus olhos focados no corpo decepado, que caia no chão lentamente. Sangue jorrando pelo chão. Uma das garotas gritou, e o pânico se instalou por todos.
– O QUE É ISSO?!
– USSO… ELE… ELE ESTÁ MORTO!
– ESTAMOS PRESOS AQUI!
– EU NÃO QUERO MORRER!
O coração de Izuku estava batendo forte, sua respiração estava ofegante.
"Isso… isso não acabou… ainda… ainda estamos em perigo!" Seus olhos se ergueram, passando pela sala tão rápido, quase sem conseguir registrar nada, até que se fixaram na estátua maior e… a estátua olhou de volta. Os olhos… os olhos da estátua…
– TODOS PARA O CHÃO! – Gritou o mais rápido que pode.
Izuku se jogou no não bem a tempo, se um laser de chamas ser disparado dos olhos da estátua na direção em que estavam. Algumas pessoas conseguiram se abaixar a tempo, mas… Izuku sentiu a bile subir por sua garganta. Ele não conseguiu se impedir de vomitar, ao ver que três não tinham conseguido escapar, seus corpos tinham sido pulverizados, deixando para trás apenas seus pés e mãos.
– Ei, garoto. Respire devagar. – Alguém falou ao seu lado.
Izuku ergueu um pouco os olhos, vendo o homem que o tinha cumprimentado naquela manhã.
– Todos fiquem abaixados! Se não nos movermos, não seremos atacados! – Falou o homem, avisando a todos para ficarem onde estavam.
Izuku olhou para o homem, era obvio que ele estava com medo, mas parecia estar lutando para manter algum tipo de calma racional. Foi quando Izuku viu…
– Senhor… o seu braço…
O homem olhou para o lugar onde um dia tinha estado seu braço esquerdo, apenas para encontrar um cotoco queimado.
– Aa… são está sangrando, mas… acho que não vou mais poder segurar uma katana. – Falou o homem, sua voz estava triste, mas havia um pequeno sorriso em seu rosto. – Ao menos, estou vivo. Graças a você garoto. Como sabia?
Izuku desviou o olhar.
– Eu não sabia… eu só… eu só senti que algo estava errado. Que algo perigoso aconteceria.
– Instinto? Bem, graças a isso estamos vivos, por enquanto. Alguma ideia de como sairmos desse lugar?
Izuku não sabia.
Ele nunca pensou que seria algo tão assustador.
Esse… esse era o preço por sua tola esperança? Morrer daquele jeito?
"Ochitsuke… pense… pense com calma… enquanto estiver abaixado, a estátua grande não vai atacar… e não nos aproximarmos das estatuas com armas, elas não vão atacar. Pense… a mensagem… era como em um jogo… uma quest… então… então isso deve ser como aqueles desafios de MMORPG… se é assim… deve haver regras… regras… matte yo…" Izuku olhou em direção a estátua de anjo encapuzado. "Os mandamentos! Essas são as regras! Se cumprimos as regras, podemos sair daqui!"
– Eu… eu pensei em algo… – murmurou baixinho, erguendo seus olhos em direção a grande estátua. – É como um jogo de MMORPG. Para sairmos, termos que vencer a quest. Só podemos vencer, se cumprirmos as regras.
– Regras? Que regras? – Perguntou alguém mais atrás de onde ele estava.
– Os mandamentos. Eles são as regras. Primeiro mandamento: Venere ao Senhor. Aquela estátua maior… provavelmente… ele é o 'Senhor'.
– Venerar? Como se venera aquela coisa?!
Izuku queria gritar que ele não sabia também, mas se manteve em silêncio. Era difícil pensar com a forma como a pressão do medo estava comprimindo seu corpo. Ele tentou ignorar tudo aquilo, tentando manter sua mente o mais clara possível. Não havia como descobrir nada, se ele apenas deixasse o pânico tomá-lo por completo. A única forma de sair vivo daquele lugar… era cumprir das três regras.
"Eu não quero morrer… pense… venerar… talvez… parece um pouco óbvio demais, mas… mas pode dar certo…"
– Minna! Dogeza! Façam dogeza para a estátua!
– Dogeza?
– Hai! Dogeza! Venere o Senhor. Significa, que devemos nos curvar para a estátua. – Falou, enquanto se curvava em uma dogeza, esperando que sua suposição estivesse certa.
Por um longo minuto, ninguém fez nada, até que, aos poucos, todos copiaram o gesto de Izuku. Um longo silêncio se instalou e nada parecia acontecer. Izuku ergueu os olhos, apenas para descobrir que o rosto da estátua tinha mudado. Ela… a estátua estava… estava sorrindo. Um grande e sinistro sorriso, enquanto olhava na direção deles quase como… quase como se fossem insetos…
"Não… não acabou… rápido… pense… pense… segundo mandamento… louvar… louvar como? Rápido! Pense!"
Para o horror de todos, a grande estátua se levantou e começou a caminhar na direção deles. Seus passos pesados faziam o chão tremer.
– HYAAA!
Gritos ecoaram pela câmara.
O pesadelo ainda não tinha terminado.
~Continua~
E aí pessoas lindas fãs de animes, mangás e manhwas! Como vocês estão nesse horrível dia de calor escaldante? Eu sei que estou suando =_='
Essa é uma ideia que me surgiu, após ler o manhwa Solo Leveling (minha mais nova obra favorita de todos os tempos, juro que li 200 capítulos em menos de 36 horas!). Com a transição do manhwa para o anime, Solo Leveling chamou muito a minha atenção, e conquistou completamente meu coração por seu protagonista que foge do estereótipo clássico desse gênero. O motivo para unir Solo Leveling e Boku no Hero, foi devido a semelhança inicial entre os dois protagonistas: os mais fracos dos fracos.
Então, esse foi o motivo de eu ter criado essa fanfic. Estarei criando um Izuku mais sombrio e impiedoso. Como tentei representar por esse capítulo tentarei me manter fiel as cenas sanguinárias de Solo Leveling. E, se qualquer um está curioso: não, os outros na câmara são apenas um bando de OC que decidi criar, pois não consegui pensar em uma forma melhor para criar o contato do Sistema com Izuku. Aqueles que leram o manhwa, sabem de toda a história e a origem real do Sistema, assim o motivo de sua criação, e decidi fazer algo semelhante, apenas com algumas modificações. Essas pessoinhas lindas que leram o manhwa... por favor, não deem spoilers, pois SIM, vou pegar muita coisa do manhwa para usar na base da minha fic!
A todos, mil beijinho e até o próximo capítulo ;)
