Disclaymer: Essa fic se passa no universo de Octopath Traveler. Todos seus personagens e locais citados são de propriedade da Square-Enix. Escrita sem fins lucrativos.
Cenário: Octopath Traveler 2
Série: Crossed Paths
Personagens: Temenos x Throné
Sinópse: Após os eventos da jornada dos Oito Viajantes, Temenos e Throné se deparam com o cadáver de Alpates e decidem investigar. Após a conclusão das investigações, eles vão afogar suas mágoas no bar e Throné acaba descobrindo que nas mãos de Temenos, ela não é uma serpente, mas um cordeiro.
PS.: Essa fic se passa no pós-game, podendo haver spoilers para aqueles que ainda não terminaram os capítulo finais de todos os oito travelers.
CROSSED PATHS
Castigo Divino
Temenos e Throné retornaram à cidade litorânea de Conning Creek, após explorarem a Caverna do Sol e da Lua e voltarem com as mãos vazias de tesouros, para a infelicidade da ladra, e cheia de mistérios, para a infelicidade do clérigo.
Os dois foram surpreendidos com a descoberta de que Alpates era o tal tesouro escondido pelo Pontífice na catedral da cidade natal de Temenos. A jovem estranhamente recebeu com relativo descaso a notícia da morte do pontífice e em seguida, partiu para reencontrar seu clã, de acordo com suas próprias palavras.
E de repente, chegando a Conning Creek, a dupla se deparou com a notícia de sua morte. Temenos e Throné assumiram a investigação e encontraram pistas que levavam a uma caverna próxima, onde encontraram ruínas de um povo antigo e uma lembrança: O fragmento de um espelho que Alpates entregou a eles antes de partir em sua jornada.
A dupla tomou para si a obrigação de elucidar o mistério em torno da morte da garota. Não encontraram um culpado, mas encontraram uma pequena aventura. E agora, retornavam para a cidade para lamber suas feridas.
"Vamos, Throné. Uma bebida afastará suas frustrações." Disse Temenos, o clérigo entrando na estalagem acompanhando a ladra.
"Vai ser preciso mais do que isso para afastar minhas frustrações hoje, detetive." A ladra respondeu num tom baixo.
"Nem todo tesouro pode ser avaliado em peças de ouro, minha cara. O conhecimento que obtivemos hoje tem um valor próprio."
"Não é isso que me frustra, Temenos." Respondeu Throné de mau humor. "O que mais me incomoda é que Alpates não teve a oportunidade de desfrutar de sua liberdade."
"Assim é a vida, minha cara assistente." O clérigo deu de ombros fazendo sinal à garçonete para que trouxesse bebidas, sentando-se à mesa. "Só nos resta esperar que ela encontre paz neste momento."
Throné sentou-se de frente para ele, apoiando a cabeça nas mãos e divagando sobre o espelho que encontraram e sobre qual poderia ser sua utilidade. O olhar de Temenos percorreu da perna dela, até o vão dos seios e em seguida, os sedutores lábios. Temenos salivou. Mas paciência. Ela ainda seria sua.
"Throné, você parece tão aborrecida que o vinho terá um sabor horrível se continuar assim. Não sabia que não se deve arruinar um bom vinho?"
"Você bebe, você luta, você duvida dos deuses… Que tipo de sacerdote é você, Temenos?"
"Você mesma já disse: Um detetive. Meu trabalho é duvidar."
"E existe algum outro vício que você pratica, detetive?" Throné olhou novamente para o rosto de sorriso indecifrável do clérigo. Recentemente, ela estava reparando mais na beleza de Temenos. Um jovem tão bonito e com uma beleza ímpar. Aqueles cabelos prateados davam a ele um charme sobrenatural.
"Oh, minha querida… você se surpreenderia."
"É mesmo? Agora, estou curiosa para saber o que é." Throné deu um gole no vinho, olhando-o.
Temenos, com um sorriso cínico fez sinal com os dedos para que ela se aproximasse dele. A ladra se aproximou e ele sussurrou no ouvido dela: "Você teria de me surrar para extrair essa informação de mim…"
Throné se surpreendeu. Não esperava essa resposta de Temenos. E não esperava essa resposta do seu corpo. Sentiu a mão de Temenos em sua perna, acariciando-a e imediatamente sentiu um arrepio que imediatamente a deixou úmida. Throné se orgulha de ser uma mulher de reflexos rápidos, de nunca se permitir ser surpreendida por um inimigo (ou "amigo" diga-se de passagem) e Temenos foi capaz de surpreendê-la. De todas as maneiras.
Primeiro com a carícia e segundo, com a sua própria reação. Significava que ela estava baixando demais a guarda perto do detetive ou que ele escondia mais do que o seu sorriso cálido demonstrava?
Throné não era nenhuma estranha aos prazeres da carne, no entanto, não esperava que o clérigo fosse familiarizado com eles também. Era isso que o clérigo estava sugerindo? E seria tão absurdo assim acreditar que Temenos não era tão inocente entre quatro paredes quanto aquele sorriso cheio de significados sugeria? Por que não? Throné já o viu extrair informações de pessoas de uma maneira nada… gentil… para um clérigo. Seus métodos de persuasão não deixavam nada a dever para os rufiões das Serpentes Negras, a guilda de ladrões onde ela cresceu.
Agora que pensava melhor, Throné chegava a uma conclusão: Era tão absurdo assim que Temenos esteja flertando tão descaradamente com ela? Não. Não era. Era mais assustador que ele tenha causado uma resposta tão… intensa nela.
"Detetive…" Throné respondeu quase num sussurro, mas na verdade, sua voz falhou por um breve instante. "Mãos leves são a minha especialidade."
"Posso te garantir que minhas mãos não são leves, minha querida."
Maldição. Mais uma reação de desejo em relação ao clérigo. A verdade é que Throné vez ou outra se pegava apreciando o belo rosto de Temenos à distância. Enquanto trabalhavam juntos, ela quase admirava suas habilidades investigativas, quase invejava a maneira com a que o inquisidor interrogava suspeitos. Aquele rosto jovial, aqueles cabelos prateados, tão incomuns, aquele sorriso cínico. Temenos teria se dado bem como uma Serpente Negra. Com certeza teria sobrevivido ao treinamento árduo ao qual eram submetidos todos os membros da guilda. E isso fazia Throné se arrepiar.
Quão formidáveis teriam sido juntos como parceiros no crime? Throné com suas habilidades mortais e Temenos com sua capacidade investigativa? Eles seriam a melhor dupla da Guilda, com certeza.
Throné finalmente se deu conta do porquê apreciava a companhia de Temenos tanto assim. Ela estava atraída. Ele era misterioso, à sua própria maneira cínica e despretensiosa, sedutor.
"Bem detetive…" Throné terminou de beber a taça de vinho num único gole. "Por acaso está sugerindo o que eu estou pensando…?"
"Podemos descobrir juntos. Em um lugar mais privado."
Que arrepio de excitação era aquele que percorria o corpo de Throné? O sorriso gentil dele, de repente, mudou completamente de significado. Antes seu sorriso servia para se aproximar das pessoas sem suspeitas e investigá-las, desarmá-las. Desarmou Throné completamente todo esse tempo, levando-a a acreditar que ele era só um clérigo gentil. Agora, desarmou-a completamente com a promessa de pecados inconcebíveis.
Temenos deixou a moeda sobre a mesa, dirigiu-se até ela e por suas costas, segurou seus ombros. Seus lábios se aproximaram de seu ouvido sussurrando: "Venha para meus aposentos, cordeiro desgarrado… eu guiarei seu caminho…"
E partiu.
Throné sentiu-se mais úmida ainda. O que aquele miserável estava pensando que era? Throné nunca se sentiu tão vulnerável antes, nem diante do Pai ou da Mãe. Nem diante de seu verdadeiro genitor, a pessoa mais cruel e perversa que já conheceu… mas diante de Temenos? Ela se sentia como se ele fosse a serpente e ela, como ele mesmo disse, o cordeiro.
Throné não permitiria isso. Ela mostraria ao detetive quem é a melhor ladra e assassina das Serpentes Negras.
Seguiu-o até o quarto da estalagem e antes que pudesse bater na porta ou girar a maçaneta, ouviu a voz do clérigo: "Entre. Estava à sua espera."
Throné tocou a maçaneta com a mão trêmula e a girou. Maldição, ela era melhor do que isso. Por que estava tão nervosa? O que achava que encontraria ali dentro além de Temenos?
Nada. Nada além dele.
Estava de pé, de costas para ela, diante da janela.
"Dando as costas assim para mim, detetive? Excesso de confiança?"
"Exatamente." Temenos respondeu, virando-se para ela. "Feche a porta."
Uma ordem. Irritante. Mas ele queria se sentir o chefe? Tudo bem. Ela podia entretê-lo, por enquanto. Daria a ele seus momentos de superioridade, antes de subjugá-lo pela insolência. Mal podia esperar para ver Temenos de joelhos, implorando diante dela.
Tolo.
"Deseja vinho? Tomei a liberdade de trazer uma jarra para o quarto antes de sair. Pode se servir. Está sobre a mesa."
"Por que não? Tudo fica melhor com vinho." Throné tentou parecer descontraída, mas estava tensa.
"Eu não poderia concordar mais, minha assistente."
"Assistente"? O que ele estava insinuando? Throné serviu o vinho em duas taças e quando virou-se, ele já estava ao seu lado, com a mão em sua cintura, tomando uma das taças de sua mão e bebendo. Permaneceram assim próximos um do outro enquanto degustavam a bebida, até que Temenos colocou a taça sobre a mesa e a beijou.
Surpreendida, novamente, Throné deixou a própria taça cair no chão derrubando o conteúdo. Seu beijo era lento, mas pecaminoso. Inesperado. Ainda? Depois de tudo que ele demonstrou ser? Sim. Temenos sabia mascarar muito bem quem realmente era.
Foi surpreendida mais uma vez. Pela mão dele que a tocou entre as pernas.
Eu já disse detetive…" A ladra respondeu arfando. "Mãos leves são a minha especialidade…"
"E eu já disse, minha cara…" ele respondeu colocando-se as costas dela, acariciando sua perna, alcançando as adagas que ela trazia amarradas ali e retirando-as uma a uma, colocando-as sobre a mesa antes de se encostar em seu quadril, revelando o quanto estava rígido, tocando seu seio por sobre o vestido roxo e beliscando o mamilo fazendo-a gemer: "Minhas mãos não são leves. E minha especialidade… é fazer os outros falarem."
"O que está dizendo detetive? Que vai me surrar?"
Com uma breve pausa e os lábios bem próximos dos dela, ele respondeu: "Sim."
Com a mão na calcinha dela, ele puxou a alça até arrebentar, deixando a peça cair no chão. Beijando o pescoço dela, desnudou seus ombros e aos poucos todo seu corpo, fazendo o vestido cair no chão junto da calcinha.
Segurando os pulsos dela, ele estendeu-os sobre a mesa, enquanto beijava seu pescoço e a fez inclinar.
"Não se mova." Ele disse de maneira firme enquanto pegava uma das adagas dela no chão. Com o rosto tão próximo dela, Throné sentiu sua respiração em sua boceta. Estava encharcada. Como o miserável conseguiu isso?
"Estou gostando do joguinho. Por enquanto detetive. Mas logo, você será meu."
Temenos deixou uma das adagas de Throné sobre a mesa, entre os braços dela. Em seguida, caminhou tranquilamente para o armário, de onde retirou um par de algemas. Throné devia estar ficando muito confiante mesmo diante do detetive, pois nem percebeu quando ele a algemou.
"O que pensa que está fazen…" Se virou indignada e foi interrompida por um beijo. E mais um toque daquela mão devassa na boceta.
"Você está molhada, minha cara."
"Solte-me, Temenos… não serei mais prisioneira de ninguém."
"Exceto a minha." O clérigo respondeu com um sorriso sádico. Um sorriso sutilmente diferente dos que ele normalmente exibia. O tipo de sorriso que ele dava quando estava extraindo informações de suas vítimas. Um sorriso que sugava todas as forças de Throné.
Virando-a novamente para a mesa e deixando-a de costas para si, Temenos amarrou as correntes das algemas com a adaga fincada sobre a mesa. Ele a imobilizou e ela permitiu. Por que ficava tão fraca diante desse homem?
"O que vai fazer comigo, Temenos?" ela indagou trêmula e ansiosa.
"Eu extrairei tudo que eu desejo de você, cordeiro."
"Eu não sou nenhum cordeiro, seu maldito…"
Throné conteve o grito quando sentiu o açoite em sua bunda. A dor a queimou, mas logo em seguida, o detetive a acariciou. A dor misturou-se à suavidade do toque.
"O que diabos está fazendo, Temenos?" Ela gritou de dor e de prazer ao mesmo tempo. "O que espera que eu fale, afinal…?" Gemeu com a carícia pervertida dele.
"Quando chegar ao limite da dor, fale 'Aelfric'. E eu saberei qual é o seu limite para a dor, Throné…"
Seu limite para a dor? Mal sabia ele o quão alto era. O açoite dele só causava uma leve ardência. Nada comparado ao que ela sofreu nas mãos da Mãe.
"Eu devia imaginar que um inquisidor gostava tanto assim de machucar pessoas…"
"Não estou machucando você, Throné… Estou penas aplicando meus talentos como inquisidor aos meus… gostos peculiares… agora, fique quietinha e se permita, cordeiro… Não resista. Pois eu sempre consigo o que eu quero…"
"E o que espera obter de mim, espancando minha bunda assim?"
Temenos deu um sorriso malicioso, agarrou-a por trás beliscando novamente o mamilo, lambendo o pescoço e sussurrando em seu ouvindo: "Orgasmos."
A palavra fez sua pele arrepiar de desejo. Era como se seu corpo estivesse ansioso para receber o castigo de Temenos. A curiosidade dela foi inflamada e ela decidiu deixá-lo continuar. Estava curiosa pra saber onde isso iria parar.
Ajoelhando-se atrás dela, o clérigo agarrou a bunda da ladra, abriu-a e lambeu a boceta. Throné não conseguiu se conter, gemendo alto. As pernas tremeram. Teve de se segurar na mesa para não cair.
"Existem muitas formas de fazer as pessoas falarem, Throné. E eu sou um especialista nisso." Voltou a lambê-la. A língua de Temenos era pecado personificado. Como esse homem aparentemente reservado do clero aprendeu a dominar uma mulher assim? Ele já praticou isso em outras pessoas além dela? Com certeza. A perfeição só era atingida com a prática e a obsessão.
A língua de Temenos subiu até o ânus dela, brincou ali. Maldito… estava deixando-a com vontade. Nunca tinha feito por ali e agora considerava a hipótese. Temenos tinha um talento para levá-la a limites que ela nunca pensou alcançar antes. Especialmente no prazer.
Temenos parou de lambê-la quando sentiu que ela estava prestes a alcançar o ápice e isso a enfureceu um pouco.
"Por que parou, maldito…?"
Sentiu o tapa na bunda. Bem no ponto onde ele havia açoitado anteriormente. Desgraçado. fê-la gritar novamente.
"Ainda não é o momento de você gozar, minha querida." Deu mais umas açoitadas na bunda da ladra, fazendo-a gemer, para logo em seguida, acariciá-las gentilmente, anestesiando a dor.
"Bastardo. Não conseguirei sentar por uma semana por causa disso…"
"Esse é o limite de sua dor, Throné? Estamos apenas começando."
Throné inclinada sobre a mesa, exposta e trêmula olhou por sobre o próprio ombro e viu Temenos removendo suas vestes. Ela pôde vê-lo nu pela primeira vez. Ele estava rígido e pronto para ela, mas não parecia ter pressa alguma de terminar o que começou.
"A arte de quebrar alguém, minha cara assistente… é saber o limite entre a dor e o prazer. O verdadeiro equilíbrio entre os dois é mais prazeroso do que qualquer um deles poderiam ser sozinhos."
"Não estou entendendo nada, Temenos… Cale-se e termine logo com isso."
"A pressa é inimiga da perfeição, minha cara… e eu sou um perfeccionista."
Temenos mais uma vez levou a mão à boceta dela e a acariciou, penetrando-a com os dedos enquanto lambia o ânus.
"Você me bate… e depois me fode…" Ela tinha de admitir que aquilo era delicioso. A ladra nunca pensou que sentiria prazer daquela forma. Que gozaria daquela forma. Mas ela estava quase lá. Podia sentir o clímax se aproximando quando… ele parou novamente.
Throné gritou em frustração: "Temenos! Por favor…!"
"Por favor o que, Throné?"
Orgulho ferido. Ele conseguiu ferir o seu orgulho. Ele conseguiu rendê-la, prendê-la, chupá-la, açoitá-la, torturá-la… e ela queria mais.
"Vamos cordeiro, diga o que você deseja." Temenos esfregou seu pau na boceta dela. Provocava-a para torturá-la. As mãos dele agarradas aos pequenos seios, beliscando os mamilos. "Diga o que deseja, e eu concederei."
"Gozar… Gozar, maldito! Gozar!"
"Como deseja que eu a faça gozar?"
"Com… a boca!"
Temenos sorriu sadicamente antes de voltar a se ajoelhar e retomar o beijo erótico em sua boceta. Dessa vez a devorou sem dó ou reservas, fartou-se em sua umidade, sorveu seu delicioso mel e a invadiu de maneira mais perversa e erótica que ela já imaginou. E com uma potência inesperada, o orgasmo destruiu suas forças. Throné teve de se agarrar à mesa para não cair no chão.
"Muito bem, Throné. Você foi esplêndida."
"Vai me soltar agora…?"
Temenos riu antes de responder.
"Mas é claro que não."
O clérigo puxou a adaga da mesa e Throné caiu de joelhos no chão, arfando e lutando para recuperar o fôlego.
"Que posição perfeita você está. De joelhos para mim. Pretende se confessar e pedir perdão pelos seus pecados, Throné?"
Foi a vez dela sorrir. E foi a vez de Temenos se admirar. Desde que conheceu a mulher, quis ter uma oportunidade de submetê-la a seu "castigo divino". Enquanto investigavam a morte de Alpates, ele chegou a brincar que ela sofreu o castigo divino ao se machucar com o espelho que recebera de presente da garota. Agora, ele finalmente podia saciar seu desejo de ter Throné submissa aos seus pés.
Essa mulher tão sedutora, cínica e irônica que por vezes ele admirou durante as batalhas, nas tavernas e nas tramoias armadas para se vingar de seus antigos mestres. Throné era uma mulher forjada no ferro e no fogo. A mulher perfeita para receber seu castigo divino. Temenos desejou a ladra como nunca desejou homem ou mulher algum.
De pé diante dela, admirando sua sedutora beleza de serpente, ele a segurou pelos cabelos e ordenou.
"É a sua vez, Throné. Use sua boca."
A ladra gostou da ideia. Agora, ela o torturaria pelo que fez.
("Não me leve a mal, Temenos, eu adorei seu tratamento, mas agora, você é meu.") A mulher pensou quando começou a chupá-lo. Temenos a segurou pelos cabelos, fodendo sua boca, ditando o ritmo do ato. Maldito, ele não pretendia ceder o controle?
("Throné, sua tola. Você é quem está de joelhos. Ele ainda a tem na palma das mãos, madito seja!")
A boca da ladina era tão deliciosa quanto Temenos sonhara. Por noites sonhou em tê-la saboreando seu pau daquela maneira: Suja e deliciosa. Throné era experiente pois sabia estimular o detetive de todas as maneiras certas. Chupava, lambia, beijava o pau dele. Agora, ela estava fazendo o clérigo delirar. Temenos, no entanto, não se permitiria fraquejar diante dela. Suportaria o prazer delicioso de sua boca sem tremer.
"Agora, prepare-se. Eu vou gozar na sua boca, Throné. Não desperdice nada."
Temenos aumentou o ritmo das estocadas na boca dela. Throné usou a língua para acelerar o processo. Dessa vez, foi Temenos quem gritou ao jorrar na boca dela. Jorrou de maneira tão intensa que chegou a escorrer pelo queixo da ladina. O clérigo chegou a se apoiar na mesa, de tão intenso o gozo. Seu plano de não fraquejar diante dela não deu muito certo. Ele estava até orgulhoso que ela foi capaz de fazer o que muitos outros não foram.
Viu Throné se limpando com os dedos e sugando o sêmen dele. Havia respingos no rosto e nos sensuais seios.
"Satisfeito agora? Será que pode remover essas algemas?" Ela ergueu os braços para ele, olhando-o com raiva. E desejo. Não podia deixar de admitir que o olhava com desejo.
Temenos sorriu pegando a chave e abrindo as algemas que caíram ruidosas no chão. Throné massageou os pulsos e levantou-se.
"Isso foi ótimo, devo admitir…" Throné se apoiou com as mãos sobre a mesa, recuperando as forças quando sentiu ele abraçando-a por trás.
"Ainda não terminamos." Ela não notou quando Temenos foi até o armário, e retirou um pedaço de corda fina de dentro. Ele virou a ladra para encará-la enquanto amarrava os pulsos dela com a corda.
"Mais joguinhos de amarrar, detetive?"
"São meus favoritos, minha querida." Temenos exibiu uma venda para a surpresa da ladina. Virou o corpo dela novamente e começou a amarrar a venda em seus olhos.
"Eu tenho de admitir que você é mais pervertido do que eu pensei, detetive. Estou genuinamente surpresa."
"Você não viu nada ainda, minha querida assistente." Temenos respondeu com cinismo.
O inquisidor conduziu-a para a cama, deitando-a confortavelmente. Em seguida, ergueu os braços dela, amarrando-os na cabeceira da cama. Abriu suas pernas e amarrou-as à cama também. Throné estava completamente nua e exposta diante de Temenos. Como permitiu isso? Como Temenos conseguiu se infiltrar em suas defesas de tal maneira?
Seus pensamentos foram interrompidos pelo açoite na boceta. Throné gritou novamente. De prazer e dor.
"Filho da…" Outro açoite interrompeu o xingamento. Mais um. Mais outro. E mais outro. Leves o suficiente para não sangrar, mas fortes o suficiente para fazê-la delirar. Pelos deuses, Temenos era um mestre na sua arte. Um perfeccionista de fato. Sentiu-o deitar sobre a cama e abocanhar seu seio enquanto seus dedos trabalhavam deliciosamente na boceta.
Temenos ia fazê-la gozar mais uma vez e nem a fodeu ainda. Que homem pecaminoso era esse, Deuses?
"Como eu disse, Throné. Não resista. Apenas entregue-se. O melhor ainda está por vir."
Temenos pegou a vela que queimava sobre o móvel ao lado da cama e deixou que o líquido quente escorresse por entre os seios da mulher. Throné foi pega de súbito, sem fazer a menor ideia do que o maldito detetive estava fazendo. Só sabia que doía, mas queria mais.
A boceta já começava a formigar devido aos dedos ágeis dele. O mamilo estava dolorido e formigando com as carícias da língua dele. Ela se debatia mas não conseguia se livrar das amarras nos braços ou pés. Temenos sabia mesmo o que estava fazendo.
A mesma substância quente queimou-a perto da boceta. O filho da mãe queria enlouquecê-la. A serpente estava indefesa como um cordeiro diante de um lobo."
"Então? O que está achando dos meus métodos de persuasão, minha cara Throné? O que está achando do seu 'Castigo Divino'?"
Throné não conseguia mais responder. Os dedos de Temenos trabalhando o clitóris e a língua açoitando o mamilo, lambendo o pescoço haviam roubado toda a sanidade dela. Throné só conseguia se concentrar em uma coisa naquele momento: Gozar.
E assim o fez. Ela gozou. De maneira mais intensa do que a anterior. Gozou gemendo alto para o deleite de Temenos que já estava dolorido de excitação e antecipação por penetrá-la. Throné sentiu ele desamarrando seus pés e erguendo suas pernas. Sentiu ele se ajoelhando na cama e puxando-a pelos quadris. Sentiu o pau de Temenos tocando sua boceta e lentamente invadindo-a de maneira prazerosa e excruciante.
"Você foi uma excelente assistente, Throné. E agora, receberá sua recompensa. Eu a guiarei pelo caminho até o paraíso."
Filho da puta arrogante. Ele a subjugou completamente e agora a estava abatendo. Como a um cordeiro. Ela estava imobilizada e exposta. À sua completa mercê e ela estava gostando. Estava adorando. Não podia se enganar. Temenos era seu deus naquele momento. E ela estava aceitando qualquer castigo que ele julgasse justo sobre seu corpo.
De maneira firme e forte, o clérigo arremetia para dentro dela, fazendo sua boceta arrepiar e escorrer de prazer. Era difícil para ela emitir palavras coesas, seu cérebro estava dopado de êxtase. Ela não conseguia nem entender o que Temenos falava, se é que estava falando alguma coisa. Throné só conseguia interpretar estímulos naquele momento.
De pouco em pouco, tanto Temenos quanto Throné alcançavam o clímax. Temenos estava completamente absorto pela beleza da assassina. Ela era seu pecado maior, sua serpente sedutora e arredia que ele conseguiu encantar com uma bela melodia de dor e prazer. Ela era Throné. Submissa a ninguém apenas a ele.
Gozaram. Gozaram juntos em perfeita sincronia. Tão perfeita quanto em batalhas. Tão perfeita quanto nas investigações. Perfeita de todas as maneiras. A submissa perfeita para ele.
Throné se contorceu sobre a cama, puxando as cordas com força, gemendo alto quando foi preenchida pelo gozo do detetive. Ela desabou sobre a cama, exausta, satisfeita, saciada, dolorida, anestesiada… não sabia dizer o que acontecia com seu corpo naquele momento.
Talvez tenha apagado? Acordou com Temenos retirando suas vestes, cuidando de suas "feridas" com uma espécie de balsâmico. Aquilo era bom. E a ladra, não tinha forças para se mover.
"Esse cheiro é bom." Ela murmurou.
"Pode agradecer a Castti. Eu pedi a ela para preparar uma pomada anestésica."
"Pelos deuses, Temenos. Espero que não tenha dito a ela que era para cuidar das marcas de açoite na minha bunda."
Temenos riu alto. Somente aquela mulher para causar essa reação nele.
"Não se preocupe, minha querida. Eu não entrei em detalhes com a nossa farmacêutica sobre a finalidade da pomada. Levando em consideração que vivemos nos machucando em nossas viagens, não seria difícil imaginar que ela presumiu se tratar de outro tipo de ferimento."
Throné relaxou sobre a cama ao ouvir aquilo. Quando Temenos terminou de cuidar dos hematomas, ele deitou-se na cama ao lado dela e Throné o abraçou, repousando sua cabeça em seu peito. A mão dela foi imediatamente de alcance ao pau, massageando-o.
"Pelos deuses, minha cara. Eu também preciso descansar."
"Descanse então, Temenos. Porque a seguir, será a minha vez."
Throné gostou de ser subjugada pelo detetive, até aprendeu uma técnica ou duas com ele. E agora, sua imaginação ficou atiçada para saber como ele suportaria o "Castigo Divino". Essa nova e deliciosa forma de tortura que ela acabara de conhecer.
Fim…?
