Benjamin estava atordoado, não sabia por quanto tempo ia durar aquela farsa, por quanto tempo ia segurar aquele fingimento de aparentar estar feliz o tempo todo, ao menos ainda tinha seus amigos...
Ainda adoecido, mas voltou a tempo de participar do passeio até a floresta de sherwood e foi convencido pelos amigos a ir.
No hall da escola Auradon, o professor Benicio os esperava para dar início a trilha que eles fariam, eram tantos alunos e tantas falações ao mesmo tempo que Benjamin se sentia tonto.
O professor separava as diversas turmas e oferecia o mapa que eles seguiriam, havia vários caminhos, eles podiam se encontrar ou não, então era de extrema importância irem em grupo.
Ben ficou com Chad, Doug e Acácia com o mapa B.
Audrey, Astromélia, Petúnia e Áster passaram rindo por eles, ficaram com o A, Acácia logo reclamou por não terem sido o A, visto que a ordem era começando pelo caminho mais difícil, a filha da Adella podia jurar que eles eram mais capazes ali.
Jake, Lonnie, Layla e Dylan ficaram com o D, indicava uma certa montanha, perfeito para o grupo que amavam esporte, era o que Ben achava até ouvir Chad rir de Jake quando ele passou resmungando.
Tulipa, Violeta, Zínia e Dália ficaram com o F e ambas suspiram de alivio, porém Dália reclamou da letra. Fracasso, jurou de pé junto que era isso que significava, porém ninguém mais do grupo reclamou.
Rosa, Amarílis, Peônia e Margarita ficaram com o C e sentiram um pouco de aflição de não saberem muito a respeito.
Jane, Altéia, Ágata e Amina ficaram com o E, era o mais fácil de se locomover e agradeceram principalmente pela paisagem mais fresca e bela.
O restante ainda pegava os mapas, havia boatos que os que pegassem números, eram para outra floresta da qual não havia sido informada até o momento.
Já no inicio da floresta, cada grupo seguiu seu respectivo caminho.
- Chad – Ben chamou após um tempo que o quarteto seguiu em silêncio. O príncipe Charming olhou por cima dos ombros ao parar, estava mais a frente de braço dado com Acácia. – Podemos conversar um momento...? – Chad entendeu de imediato, e convenceu Acácia a seguir com Doug por um momento.
- Tudo bem? – Ele encostou a mão no ombro do amigo e apertou firma.
- Eu que o pergunto – Ben copiou o ato de Chad e riu. – Faz tempo que não conversamos como antes.
Eles seguiam caminhando, Doug ficou com o mapa enquanto dividia sua atenção no caminho e no que Acácia falava sem parar.
- Antes de ir para a Ilha ou após voltar dela? – aquilo doeu um pouco, e Ben sentiu a magoa na voz de Chad, nenhum dos dois falavam sobre sentimentos de maneira direta, mas se compreendiam sem ao menos falar de maneira direta.
- Antes estava corrido para a viagem até a Ilha... e depois... bom, você sabe, preciso correr atrás do que deixei parado.
Chad revirou os olhos antes de o encarar.
- Não, Ben, não sei. Qual é? Você precisa de um descanso, nem ainda é rei, é apenas um principe, e ainda não recebeu todas as tarefas como príncipe herdeiro.
- Eu já sei minha primeira proclamação – ele fitou o loiro. – Decidir que as crianças da Ilha dos Perdidos – sua mandíbula travou – Devem ter a chance de viverem em Auradon.
Por um momento nenhum dos dois respirou.
Até que Chad riu.
- Seu humor continua o mesmo pelo visto – e voltou a andar.
Ben o parou.
- Chad, é sério.
- Conhecemos a corte dos cidadãos unidos, jamais vão aprovar!
- Por isso que queria a sua ajuda e a de Audrey, se seus pais apoiarem o projeto, e se vocês me apoiarem nessa loucura, vai dar certo.
Chad respirou fundo, sabia que sua mãe apoiaria o projeto mesmo se o filho de Lady Tremaine viesse, sua mãe tinha um coração bom e seu pai apoiaria tudo se a fizesse feliz, seu avô reclamaria como um velho rabugento, mas no fim aceitaria. Mas com a família de Audrey ele já não tinha tanta certeza, Audrey ouviu a história de seus pais desde sempre e mais vezes do que gostaria. Sabia do medo que ainda habitava neles por Malévola e tinha total certeza que não iam querer a filha da Senhora das Trevas perto da princesa.
- Ok, vou tentar o meu máximo – Chad revirou os olhos e Ben o abraçou e o agradeceu. – Mas vai ficar me devendo uma!
- Que tipo de amigos somos? – Ben resmungou, rindo.
- Do tipo de que você me trocou pela galera da Ilha? – Chad franziu o cenho como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Você me trocou pelo filho da Elsa!
Chad sorriu.
- Certamente ele é melhor que você – provocou.
- Veremos – Eles se encararam como quando eram crianças e sabiam que ia ser resolvido no torneio de Tourney.
- Ben, ouvi a respeito e queria ter a certeza ouvindo de você – Chad olhava para a frente onde Doug e Acácia seguia – É verdade sobre Mal?
E foi aí que Benjamin percebeu que ao menos comentou a respeito sobre isso com o melhor amigo. Benjamin encarava o loiro, o sol fazia seus olhos brilharem de uma forma linda.
- Sim... – não ousou olhar para Chad ao seu lado. – Mal é a filha da Malévola, não fiz amizade com os filhos do nobre, e, sim, com aqueles filhos dos governantes da Ilha.
Ambos ficaram num imenso silêncio.
– E se não der certo? – Chad arriscou. – Com Mal.
- Seguirei com Audrey – Ben percebeu o olhar frio que Chad o dirigiu.
- Depois eu que sou o egoísta – debochou, Chad tinha consciência de toda fama e palavras que ele carregava das pessoas.
Ben o encarou, esperando que o continuasse.
- O tempo que esteve longe foi bem difícil para ela, por medo de perder um grande amigo e por tudo que ouvia da própria familia. Mas nesses últimos dias, nunca a vi tão liberta, tão em paz consigo mesma, e você vai querer colocar ela na prisão mental novamente.
Ben congelou, era verdade, ele era bom o bastante para respeitar a opinião de Mal e o que ela preferisse sobre tudo, mas era cruel o suficiente para não se importar no real bem estar de Audrey.
- Sua cabeça está tão longe, na Ilha, que nem sequer notou ela nos últimos dias – Chad o olhou e seus olhos reluziram como um mar calmo. – Ela está mais próxima das amigas de uma forma boa, por mais que briguem as vezes, ela se aproximou de Astér, futuramente pode ser bom para o reino isso.
- Chad... – Benjamin suspirou.
- Posso ser o que for, o que me jogarem algum maldito título cruel, mas jamais faria algo do tipo que você está fazendo, conhece Audrey a vida toda e mesmo assim... não a conhece de fato. – Chad puxou a água da mochila para beber. – Sejamos verdadeiro, Ben, desde garoto você só pensava na Ilha. Não me importe se quiser afundar o país com os filhos dos vilões se eles vieram para cá e não der certo, mas tenha a decência de proteger Audrey de suas palavras. – Ele acelerou os passos até Doug e Acácia.
Ben parou por um momento, pensando sobre o que o filho da Cinderela falou.
- Ben – era a voz de Doug – Você vem?
Petúnia ficou com o mapa, e Astromélia resmungou a respeito de estarem indo pelo caminho errado.
- Precisamos sair todas juntas novamente – falou animada desviando do assunto da trilha, relembrando da festa do pijama. – Por mais que as idades fossem diferentes, demos tão certo – Audrey sorriu se lembrando do fim daquela noite – Mas você sumiu! – acusou.
- Fiquei cansada, fui com Áster para o quarto – indicou com a cabeça para a garota. - Conversamos, assistimos um filme e dormimos – ela riu ao notar um bico se formando nos lábios da melhor amiga.
- Não acredito que gostou dessa insuportável – a filha de Aquata revirou os olhos. – Eu sou muito mais divertida que ela – disse erguendo o queixo.
- Ei! – Astér falou indignada – Eu estou aqui, sabia?
Audrey riu.
- Te amo, sabe disso, você é a minha melhor amiga, mas Áster e eu nos... entendemos de uma forma diferente – disse pensativa – Gostei dela o suficiente para me sentir realmente à vontade, é uma pena que ela esteja em seu último ano escolar – sua expressão se entristeceu ao lembrar desse fator.
Áster deu um risinho de canto.
- Como se depois da escola eu fosse desaparecer do planeta.
- Você não é responsável, ou pelo menos vai ser nessa parte de acordos ou algo do tipo? Talvez chegue a rever ela durante os dias tratando sobre o reino de Auradon – Lembrou a de cabelos castanhos-loiros.
Audrey cansou só de lembrar dessa parte do trabalho que enfrentaria.
- Ainda não sei como as coisas vão ser, como vamos dividir, como Ben vai querer agir.
Astromélia sorriu com o nome citado.
- Ou talvez esteja ocupada demais sendo rainha.
Audrey ficou com uma expressão vazia, franziu o cenho antes de falar, não poderia e nem queria citar Mal, apenas afirmou que ele não era o que ela queria. E se arrependeu amargamente quando a expressão de choque tomou conta da amiga.
- Quem é? Por quem está apaixonada? – perguntava histericamente feliz.
Um rubor tomou conta das bochechas de Audrey, por conta que Petúnia parou e a encarou, assim como Áster agora a encarava.
- Pelos deuses, não é nada disso! – Audrey tentava se salvar.
- Tu só recusaria um partido daquele – a filha de Philip revirou os olhos ao ouvir o termo usado – Se estivesse realmente apaixonada por alguém! – disse antes de ficar pensativa. – Ah, não, é Áster? – disse apontando o dedo para a garota próxima.
- Ah... não? – Áster franziu o cenho encarando o dedo que Astromélia a apontava ainda.
- Pelos deuses – Audrey caiu na gargalhada – Conversei com ela um dia, e não, não estou apaixonada por ela e nem por ninguém, só quero viver minha vida por enquanto, aproveitar a pouca liberdade que nos resta – a amiga teve que concordar nisso.
Assim como Ben, Chad e Audrey lideraria Auradon, Amarílis, Áster e Astromélia lideraria os mares de certa forma, a filha de Attina mais do que a mesma gostaria.
- Estamos chegando aonde? – foi a vez de Áster perguntar.
- No caminho de barro – indicou Petúnia torcendo o nariz.
Jake, Lonnie, Layla e Dylan subiam um pequeno morro, após uma breve discussão no começo de quem guiaria pelo mapa entre Dylan e Jake, Layla tomou os mapas deles.
Lonnie conversava com Jake, e quem diria que o garoto não era tão desinteressante assim?
- Hey – Dylan chamou Layla que analisava o mapa, pronunciou um pequeno murmúrio para que ele continuasse. – Sobre a festa do Jake, quer ir comigo? – Ele a encarava em silêncio agora.
Ela o olhou sorrindo.
- Mas é claro que aceito.
- Não vamos combinando... vamos?
Ela riu.
- Somente se quiser.
- Estamos chegando? – Lonnie o interrompeu – Sinto que logo o nosso amiguinho Jake possa desmaiar – debochou e ele se indignou.
- Eu aguento escalar uma montanha mais rápido – enfatizou – Posso até correr e chegar antes de você – decretou.
- Vamos ver então – Lonnie deu sinal de que ia correr, mas Jake avançou correndo antes. Mas Lonnie não correu.
Layla começou a rir.
- Não acredito.
- Estamos na metade do caminho, não vou me cansar, descansar para debochar dele depois no restante do caminho – provocou, fazendo Dylan gargalhar.
Rosa, Amarílis, Peônia e Margarita acabaram por se perder no caminho. Por sorte, encontraram um caminho compartilhado que Jane, Altéia, Ágata e Amina seguiam, então preferiam seguir o mapa delas.
Tulipa, Violeta, Zínia e Dália chegaram a rasgar o mapa no meio em discussão toda vez que era para mudar o caminho que tinham que seguir.
O grupo B foi o primeiro a chegar, arrumou uma mesa embaixo de uma grande arvore para esperar os outros grupos, o professor já se encontrava lá.
O grupo A saiu de seu caminho discutindo ainda, Audrey com a parte da calça do joelho rasgado por uma possível queda, talvez fosse esse o motivo da discussão.
Benício se aproximou e uma avalanche de falas veio, nem ele conseguia identificar, de qualquer forma, a ajudou com um curativo e procuraria saber o que aconteceu depois quando elas se acalmassem.
O grupo D chegou cinco minutos depois, Chad até iria rir, mas ficou preocupado quando viu o amigo, que era pálido natural, vermelho como uma pimenta, que o mesmo se jogou em uma sombra de árvore enquanto falava da filha da Mulan, que a mesma passou ao seu lado lhe jogando água no rosto.
Durante a noite, Audrey estava em sua cama do palácio se recuperando enquanto falava com as amigas por chamada de vídeo no celular.
- Minha avó quase surtou ao ver, e depois me lembrou da festa do Jake, como eu vou assim?
- Só colocar roupa, ou pretendia ir nua? – Violeta falou provocando risos.
- Boba, mas, sério, não sei se vou conseguir ir.
E com isso provocou as meninas falando ao mesmo tempo que ela iria sim.
Audrey caiu na gargalhada.
- Aproveita e vá com Áster – Astromélia retocou – Assim ficam duas chatas sentadas fazendo companhia uma a outra – a filha de Alana fez um gesto vulgar e Petúnia a corrigiu.
- Olha os modos! Ainda mais com crianças presentes! – e o alvoroço voltou com as mais novas se defendendo.
Após alguns minutos de conversa, elas se despediram e desligaram. Audrey já ia se preparar para dormir quando escutou batidas na porta, pronunciou um entre enquanto se preparava para se levantar.
- Sou eu – disse Ben baixinho, ela abriu apenas o suficiente para ela escutar sua voz - Posso entrar?
- Claro – Audrey revirou os olhos e voltou a posição de antes.
Ele entrou no quarto, deixando a porta aberta.
- Sei que é noite, mas precisava falar com você – ele carregava um buque de rosas em mão, a entregou.
Ela pegou as rosas com receio.
- O que você realmente veio pedir?
- Só conversar...
- Você só me trás rosas quando quer pedir algo – eles sorriram juntos, e sempre foi assim enquanto cresciam, ele sabia que era sua flor preferida deles, a que representava ambas a família.
- Eu... – pensou se falava a verdade, se confessa o que poderia acontecer. - É sobre nós...
- Nós? – Audrey ficou confusa.
Ben soltou um suspiro e encarou os olhos castanhos da princesa, ele não podia fazer isso com ela, não com Audrey. E por um momento, se esqueceu completamente de Mal e do convite feito.
- Sobre a festa do Jake... – Audrey o olhou com um ar de sabia.
- Eu disse! Só me trás rosas pra pedir algo! – acusou.
Ele revirou os olhos, rindo.
- Mas você aceita? - pediu envergonhado. – Aceita ir comigo ao baile?
- Não – disse enquanto o encarava nos olhos.
Ben a olhou inconformado e Audrey se divertiu com aquilo.
- Algum ponto que eu devia saber para essa resposta? – Assim que ele falou, ela franziu o cenho.
- Eu só não quero, Ben, chega de jogo – Audrey revirou os olhos. – Chad me contou.
Nesse instante o príncipe herdeiro gelou como a noite.
- O que ele contou exatamente?
- Eu, você e Mal – a expressão da princesa era triste. – Me decepciona você ter pensado assim... achei que fosse diferente dos demais... – suspirou, ainda encarando as rosas.
- Eu fui estúpido – admitiu.
- Foi.
- Me perdoa? – Audrey viu sinceridade e arrependimentos ali, mas não era o tipo de pessoa a esquecer os problemas fáceis assim.
Ela concordou com a cabeça
- Mas... com uma condição.
Ben sorriu.
- A que você quiser – disse animado pelo perdão da princesa.
- Não faça isso novamente, e nem pense, se conseguir – Ele encarava Audrey que estava com o rosto suave. Ela segurou em sua mão e ele encarou a mão deles juntas. - Sempre estivermos juntos, crescemos juntos, e mesmo assim você foi capaz de fazer algo assim, mesmo de forma inconsciente, mas não brinque com meus sentimentos, Ben, por que dói, não faça isso com ninguém, especialmente com Mal, por que se pode respeitara decisão dela, por favor, respeite de todos – ela falava sério.
- Eu prometo – disse erguendo a mão da princesa e dando um leve beijo ali.
- Ótimo – Audrey sorriu – Gosto assim! – falou antes de acertar ele com um travesseiro.
Logo começaram com uma guerra de travesseiro como durante a infância.
- Uma dança pelo menos – ele se jogou ao lado dela, ainda rindo.
Ela confirmou.
- Uma dança! – sorriu o olhando.
Após se entenderam, Ben voltou para o castelo, mas não dormiu e muito menos foi para o quarto, caminhou até seu escritório e voltou a trabalhar em uns documentos dos cidadãos unidos.
Em breve teria uma reunião do conselho, queria estar com tudo em ordem para finalmente começar a escrever sua proclamação real, e por fim, colocar a ideia em prática dos descendentes dos vilões em Auradon.
Mal suspirava apoiada na sacada de quarto. A brisa gélida da madrugada batia nas folhas do caderno em que desenhava. Pensava em tudo que estava acontecendo e como era fraca o suficiente por não conseguir controlar. No fundo ela sabia que sua mãe sempre esteve certa, ela era e sempre seria como seu pai, fraca.
Sabe quando a vida te prega uma peça após a outra?
Talvez no fundo ela nunca conseguisse entender todos os motivos e as causas que levaram todos até ali. Mas não importava, era isso que ela acreditava ou queria acreditar.
Olhou de relance para o relógio e viu que já estava na hora, enfiou o caderno na bolsa e saiu pela sacada mesmo, encontrou com Evie no antigo castelo... aquele que trazia tantas lembranças...
Evie a ajudou com a roupa para o baile, pronta, encarou o espelho, ela notava quem ela havia se tornado depois de tudo, depois de Ben ter aparecido, ela no fundo sentia orgulho de si, deles juntos, por tudo que ambos estavam passando e tiveram que passar, o quão a ferida sangrou até cicatrizar, e mesmo assim, ela continuava o amando, amava o garoto, como um poeta transmitia sentimentos através das poesias ou como um escritor escrevia o mais brilhante romance, no fundo ela ainda tinha esperanças, ela ainda acreditava que eles poderia ter algo como felizes para sempre.
- Eu vou – Mal conseguiu ter forças para encarar Evie, que a mesma deu pulinhos felizes. – Mas – continuou, fazendo a amiga encarar – Se der errado, esse vai ser o ponto fim de tudo – ambas confirmaram com a cabeça.
- Próxima parada, Baile Real – ambas falaram quase juntos. Mal suspirou a encarando pela última vez no espelho. – Que os deuses nos ajudem.
