Assim Se Faz, Assim Se Paga


Pegando a rota da caverna, beirando o rio subterrâneo, Hank, Aang, Erik, Toph, Diana, Katara, Presto, Zuko, Bobby, Sokka, Sheila, Suki, Uni, Tex e Gatlios se mantinham alertas para todas as direções e mesmo a mais pequena das frestas, pois uma vez sendo um esconderijo de bruxas, todo cuidado é importante. Era bem escuro de se ver, mas Hank providenciou alguma iluminação com sua flecha mágica, mantendo assim sua arma posicionada caso venha acontecer algo. Entre todos, Toph era a mais atenta, podendo captar a menor vibração. Nada passaria despercebido dela. Cada um ia de arma e poder em punho, prontos para todas as eventualidades e surpresas malvindas.

Nenhuma forma de vida adaptada ao escuro se mexia um milímetro, nem sequer um morcego, embora um deles dava a impressão de estar de olho no grupo de intrusos. Tão logo perdeu-os de vista, se desprendeu de seu poleiro nas pedras e voou por uma fresta mais estreita, como que treinado para tal ação.

"Tomem cuidado, gente. O chão está dando a impressão de estar um pouco liso. Um passo em falso e bum, é escorregão na certa." Avisou Toph, ainda acostumada a andar descalça, mesmo com sua visão restaurada, pois pelos pés conseguia captar quase tudo ao redor.

"Certo. Obrigado, Toph." Disse Hank na dianteira.

"Devo dizer que essa sua habilidade de sentir o solo é incrível." Comentou Gatlios. "Os gargoyles fariam um excelente uso desse dom, principalmente ao lidarem com as bruxas."

"Imagine só se eu tivesse esse poder. Teria ficado rico com escavação de Kerium em 3 tempos, mas é claro que hoje, isso não mais me tentaria. Toda riqueza que desejo hoje está em minha vida simples e...minha família." Tex mostrou um pouco de fraquejo ao se referir à família, refletindo a dura lembrança da captura de sua filha. Aranea lhe tocou o ombro delicadamente.

"Não tema, Tex. Vamos trazê-la de volta, confie na gente." O xerife da N'York mostrou-se mais confiante ao ver os olhos animados da garota aranhoide de cabelo loiro. Ela em muito lembrava sua filha adotiva por sua atitude e doçura. De espírito renovado, prosseguiu na busca pelo túnel adjunto ao rio corrente.

O comprimento do túnel ia bem longe, não parecendo em nada que teria um fim, mas um foco de luz mais adiante derrubou essa impressão.

"Pessoal. Acho que encontramos a saída." Erik citou emocionado, apertando o passo na direção da saída. O cavaleiro e seus amigos adentraram numa galeria bem ampla como de uma catedral. O teto era bem alto e as paredes, arredondadas. Não aparentava ter qualquer rota ou caminho senão o túnel por onde o rio segue desaguando.

"Galera. Isso não tem cara de formação natural." Observou Sokka ao tocar uma das paredes, notando como era lisa. "Ao menos, das formações que conheço deste mundo."

"Tem razão, Sokka. Pode ter sido construído como esconderijo ou um covil há bastante tempo. Não tem jeito de ser algo novo."

"Seja novo ou velho, Zuko, não nos demoremos aqui. Temos uma garotinha pra resgatar e um bilhete de volta para casa ali naquela caverna." Apontou a acrobata com seu bastão, indo adiante no caminho, mas uma forte cortina de fumaça vermelha explodiu no lugar, ofuscando a visão de todos e sufocando-os com a expressa fumaça.

"Cof, cof, cof. O que foi isso?" Perguntou o Avatar, dispersando a fumaceira decorrente com seu movimento de ar.

"Nada, criança, exceto a última coisa que verá aqui se não saírem." Uma voz sinistra saiu do meio do resto da fumaça e ali, uma mulher de cabeleira verde trajando uma túnica cinza e um cajado de madeira retorcida em sua mão esquerda veio à presença do grupo. "Daqui vocês não passarão. Disse Johanna, a bruxa da fumaça."

"É, faz jus ao nome." Comentou Sheila perante a recém-chegada. "Não é por nada, mas não parece em nada com as demais bruxas. Não tem verrugas ou pele de ameixa seca e tem jeito de ser mais jovem."

"O que me torna uma pária entre as demais, mas a grande rainha disse que resolveria meu problema. Sou motivo de piada das bruxas que se orgulham de sua feiura natural e constantemente deixada de lado das cerimônias e ocasiões para trabalhos inferiores como vigia e guarda. Como não estou de muito bom humor, sugiro que saiam daqui e agora."

"Há, nem pensar, velhaca. Estamos aqui pra pegar o Punho de Quil-Mand-Dur." Bobby girou seu tacape como um rebatedor de baseball.

"E minha princesinha Nei. Portanto, senhora, trate de sair do caminho ou não iremos responder por nós. Ao menos, eu não vou." Tex sacou sua besta mágica, fazendo mira contra Johanna.

"Se é dessa jeito que querem, vão gostar de conhecer alguns dos meus amigos." Johanna balançou as mãos, conjurando mais uma nuvem de fumaça, contudo, dava a impressão de algo estar sendo moldado na fumaça e inúmeras e grotescas criaturas desenvolveram-se dela, assumindo aspectos similares a diabretes rindo de modo perverso. Por fim, um exército de horríveis seres fumacentos surgiu perante dos heróis e seus companheiros.

"Ai, não. Diabretes elementais, ou mephirs. São uma praga sem igual." Erik falou levantando seu escudo pra proteger Toph. "Cuidado, irmã. Esses bichos são um terror."

"Erik tem razão. Já demos conta de mephirs de vapor e gelo, mas esses de fumaça são dos piores." O mago puxou seu chapéu em alerta para o que fosse necessário.

"Podemos dar cabo deles sem dó. Aang, não tem que se preocupar em quebrar seu voto de tirar vidas, pois eles logo se dissipam e morrem, mas não irão se despedir tão já." O jovem dobrador de ar sentiu-se mais confortado pelo que sua amiga espiã tinha lhe dito e sacou seu bastão. O grupo inteiro se armou para a batalha.

"Vamos à luta." Suki sacou seu leque e caminhou na direção das terríveis bestas de fumaça protegendo sua mestra. A bruxa levantou seu cajado e enviou sua horda do mal sobre os heróis, os atacando sem trégua.

"Pessoal, fiquem atentos. Eles devem usar sopros similares aos dragões e como os de vapor e gelo atacam assim..." Hank logo viu estar certo, pois alguns da dianteira cuspiram cinzas ardentes, buscando ofuscar a visão de todos e queimá-los.

"Pessoal. Cuidado agora." Suki foi batendo seu leque com rapidez para evitar a fumaça quente. Katara usou sua dominação de água para diminuir o calor e tão logo se recuperou do ataque de cinzas, Aang lançou um vento poderoso para jogar longe as hediondas criaturas. Algumas sumiram ao bater nas paredes, mas boa parte sobreviveu e voltou pro combate.

Todas as tentativas de acertar os mephirs fisicamente tinham pouca eficácia, incluindo os golpes de espadas de Zuko e das irmãs aranhoides e a dobra de terra da bandida cega, buscando em vão estocá-los e achatá-los. Uma vez que seus corpos não eram sólidos aos golpes, mesmo os das armas mágicas, mas a magia e as dobras, exceto a de fogo, foram capazes de alvejá-los e destruí-los. Os tiros dados por Hank e os choques da espada elétrica de Aranea foram eficientes, junto com a dobra de água de Diana, Katara e Aang, desintegrando as criaturas, mas várias delas foram conjurando outras mais, prontas para lutar com dentes e garras.

"Sarna. Desse jeito, vamos perder um tempão. Vamos lá, chapéu." Presto gesticulou sobre o buraco do chapéu mágico. "Balinha, bala e balão. Mostre aos diabretes como é ser um durão." Uma força luminosa saiu do chapéu, pegando a área toda. Os diabretes gritaram apavorados e foi tudo o que se ouviu deles, pois quando a luz sumiu, todos os mephirs haviam virados pedras sólidas e os que estavam voando despencaram e se arrebentaram ao solo.

"Uau. Presto, você se superou." Comentou Nellie.

"Foi muito bacana. Os vermezinhos acataram o pedido do chapéu ao pé da letra." Disse Joy admirada, dando um tapinha nas costas de Presto. Tinha sido forte, mas o jovem mago de óculos escolheu sorrir pelo gesto.

"Mas falta um ponto a ser acertado. Bobby, me acompanha?" Perguntou Toph e com um gesto positivo, o bárbaro e a dominadora de terra golpearam os diabretes petrificados com extremo poder, reduzindo-os a nada além de pó e cascalho de rocha.

"Gostou dessa, senhora? Não são umas mágicas de salão que irão dar conta de nós." Gatlios respondeu desafiante. Johanna buscou recuar um pouco, indo na direção do rio.

"Tem bem mais de onde saiu estes pestes, seus insolentes. Vejamos como lidam com..." Sem um único aviso, um tentáculo emergiu das águas correntes, segurando a bruxa e prendendo seus braços, fazendo-a soltar seu cajado. Por mais força que usasse, Johanna não se soltava daquele tentáculo facilmente reconhecido pelos heróis.

"AHHH. SOCORRO, SOCORRO."

"Essa não. Isso é o que acho que é?" A questão da caçula das aranhoides foi esclarecida na hora em que a hedionda massa corpórea do criador das profundezas saiu da água, mantendo a bruxa como cativa indefesa e usando seus tentáculos livres e mandíbulas para ameaçar os presentes.

"Gente, dá pra crê nessa? Essa bolota de carne seca nos perseguiu de lá pra cá." Observou Erik.

"Eu admiro tamanha determinação, pena ser tão mal focada. Mas deixem isso pra lá, vamos sair daqui." Sugeriu Tex e o grupo quis rumar pra direção da saída do rio, mas Aang e Hank os deteve.

"Hank, Aang, o que houve?"

"O que houve, Sheila, é que não podemos abandonar a bruxa. Pode ser que ela seja má, tenha feito atrocidades imensas e procurou nos deter, mas não dá pra virar as costas para quem precisa de ajuda."

"Hank tem toda razão. Como monge do ar, a vida é algo sagrado e não posso fugir quando alguém está em perigo." Concluiu o Avatar, sacando seu bastão.

Cada um deles tinha sua opinião quanto a situação. Bruxas estão entre os piores monstros fornecidos pelo Reino para gerar confusões e dilemas e há lugares onde pessoas inocentes acabam acusadas de bruxaria, bem similar com a Terra, e os aventureiros sentiram isso na pele há coisa de meses atrás. Entretanto, sabiam que Hank e Aang tinham toda razão e se abandonassem alguém em apuros, mesmo sabendo ser um inimigo que não retribuiria o favor, não iam ser melhores do que as ameaças e forças malévolas já enfrentadas durante a trajetória nas terras mágicas. Boob em particular se recorda quando seus amigos foram levados pra Prisão da Agonia e para salvá-los, ele e Uni precisaram passar pelo gigante Kelrox, obrigado pelo Vingador a ser carcereiro na prisão, e o salvou de cair na lava, vendo aí que Kelrox era um bom gigante.

Pensando com afinco e bem profundamente, todos optaram no resgate da bruxa e dar um basta de serem perseguidos pelo criador das profundezas, situação na qual segundo Sokka, já tinha caído muito na rotina.

"Hora de agir, turma. Nellie, Aranea. Usem suas teias pra prender os tentáculos e as bocarras. Toph, Erik, arrumem uns postes de pedra pra segurar as teias como amarras. Diana, Katara, conjurem uma boa quantia de água. Joy, posicione sua espada de gelo ao meu comando. O resto de vocês, distraiam o monstro para ele soltar a bruxa."

"Hank, deixa que eu pego a bruxa." Disse Aang em firme posição. Indo de acordo com o plano do ranger, Nellie e Aranea dispararam muitos metros de teias nos tentáculos e bocas livres do criador das profundezas. A hedionda fera buscou se soltar, mas não houve chance, já que as irmãs aranhoides puxaram os fios de teia pra junto dos grossos postes convocados pelo cavaleiro e pela bandida cega, os amarrando para impedi-la de escapar. Suki mira bem no tentáculo e atira seu leque, acertando-o e libertando a bruxa cativa, caindo num travesseiro conjurado por Presto. Seguindo com o planejado, a acrobata e a dominadora de água atiram uma enorme quantia d água sobre o criador das profundezas e rapidamente, Joy acerta sua lâmina mágica na cobertura liquida, a congelando instantaneamente, aprisionando o monstro numa sólida camada de gelo que só teve tempo para uma última remexida de seus inúmeros olhos antes de cessar seus movimentos de uma vez.

"Boa jogada, parceiros. Puseram o bicho feio numa verdadeira fria." Falou Tex agitando seu chapéu no ar.

"Uns meses de hibernação deve dar pra ele meditar sobre suas ações e considerar atos mais calorosos."

"Bom trocadilho, Zuko. Pegou o jeito da coisa." Zuko se virou pro seu amigo monge do ar e sorriu lhe segurando no ombro.

Observando a imensa crosta gelada, os heróis mal deram conta de que Johanna havia recuperado seu cajado mágico, parecendo que iria lutar novamente, mas ao invés disso, ela baixou o cajado e se aproximou devagar deles.

"Não compreendo. Vocês tiveram a chance de escapar e me deixar de almoço pro criador das profundezas e no lugar disso, preferiram me salvar? Por que me salvariam se somos inimigos?"

"Nós podemos ser seus inimigos, mas não significa que a recíproca é verdadeira." Explicou Aang.

"E mais: você corria perigo e nós nos esforçamos para te salvar porque, como Aang bem lembrou, toda vida é sagrada e importante. É isso que diferencia o bem do mal. Quem é do bem se esforça em fazer o que é certo e justo, diferente do mal que só liga para si, sem consideração pelas pessoas e achando que todos os resultados são válidos." Nellie disse convicta.

"Veja um exemplo: viemos aqui resgatar minha filha que suas companheiras raptaram, mas sabe quantas de vocês ficaram para trás depois do ataque a N'York? Diversas, sejam vivas ou mortas." Falou o xerife com afinco. "Compreende a real diferença de bem e mal? Há também a questão de terem te deixado aqui sozinha de vigia e por pouco, não terminou como refeição daquele monstrengo. Você mesma falou que te rejeitam pela sua aparência. Se fossem suas amigas, não ligariam pra esse detalhe."

"E falando em aparência..." Joy se mostrou com suas irmãs aranhoides. "Nossos amigos nos aceitaram como somos desde que viemos pra este mundo e vice-versa. Não há esse tipo de conceito entre a gente."

"Naturalmente, não podemos decidir como você deve dirigir sua vida, mas sugiro que pense e medite no que se deu...e se vale a pena encontrar uma nova rota." Aconselhou Hank.

"Acreditam então que...posso ser algo que não seja uma bruxa malvada? Que posso escolher outro rumo?" Johanna perguntou meio nervosa.

"Moça, está olhando pra um homem que é uma prova literal de mudança do que falou. Nem sempre fui um homem da lei, experimentei o outro lado e acredite, nunca é tarde para tomar as rédeas e tomar a trilha correta no caminho da vida."

Depois de falar o que quis, Tex e os heróis deram meia-volta, ficando de olho para ver ser Johanna não tentaria nenhum outro feitiço. A bruxa da fumaça nada fez senão observar a todos eles indo na direção da caverna onde o rio corrente desagua. Faltando um pouco para chegarem na entrada, Johanna foi correndo até eles.

"Esperem, não entrem aí." Ela falou como que em desafio. Os aventureiros já iam sacar suas armas, pensando que seus argumentos de nada valeram, mas o semblante de Johanna era diferente. "Claro que este caminho os levarão aonde querem, mas será mais longo e difícil. Receio que não chegarão na hora de salvar a menina."

"Mas então, o que se faz?" Indagou Sheila e Johanna foi para a direita, empurrando uma pedra lateral do túnel, liberando uma passagem que escorregou para cima.

"Este é um atalho para seu destino. Bem mais curto e livre de armadilhas. Economizarão mais da metade do tempo."

"Isso é verdade...ou é algum truque?" Sokka se mostrou desconfiado.

"Gente, podem confiar, ela diz a verdade. Ninguém mente pra mim, seja humano ou não." Toph falou bem confiante. "Por que você...?"

"Não digo que vou mudar assim de repente, mas lhes devo minha vida e quero pagar tudo. Apenas mantenham segredo disso, ok?"

Os discípulos do Mestre, a Equipe Avatar, as aranhoides e os habitantes de N'York juraram, cada um ao seu jeito, manterem-se em silêncio pela ações da bruxa, compreendendo como as demais bruxas reagiriam se soubessem da traição da companheira, se bem que Johanna não parecia ligar mais, contudo, era melhor o segredo.

Adentraram a nova passagem e se despediram da bruxa, mas ela deu um último aviso. "Escutem, ao fim da passagem, para abrirem a saída, sigam a sequência: vermelho, azul e violeta. Não esqueçam da ordem se prezam suas vidas." E ouvindo o recado, trataram de prosseguir caminho a frente.


A trilha ia reta e com poucas curvas, apesar de um tanto estreita em certos lugares. Porém, como disse Johanna, não houve armadilhas ou obstáculos de espécie alguma para detê-los. A flecha do ranger dava a luz necessária para não haver acidentes ou tropeções.

A medida que caminhavam, mais o túnel ia ficando mais largo, podendo até dois um três irem na frente. Por fim, o caminho deu para um salão mais amplo, grande o suficiente para todos se acomodarem e se esticarem após a travessia pela passagem.

"Ufa. Por um minuto, pensei que não iríamos chegar a lugar algum." Zuko esticou os braços aliviado.

"E até que não foi demorado. Johanna tinha razão, devemos ter cortado um bom pedaço." Falou Katara, mexendo no cabelo.

"Legal, gente, mas alguém está vendo algo como uma porta de saída? Talvez eu devesse faze r uma." Bobby ergueu sua arma mágica, pronto para entrar em ação.

"Pode poupar as forças, baixinho. Ali deve ser a saída, eu espero." Joy notou uma formação entalhada na parede norte similar a um crânio gigantesco, todo de rocha exceto pelo 3 dentes da frente bem transparentes como cristais. Ao redor do crânio, diversas pedras preciosas de cores variadas rodeavam a formação.

"Caramba. Que rocha sinistra. Há cada gosto para obras de arte, se isso puder ser definido como arte."

"Talvez, Erik, mas estão vendo as pedras? São tão lindas." Comentou Suki.

"Aposto meu chapéu que esta é a entrada do covil das bruxas, mas como ela se abre?" Perguntou Presto, tocando na formação.

Uni ficou curiosa e foi pra perto das joias coloridas. Levantando uma pata, encostou na que parecia um rubi e ao fazê-lo, o dente de cristal da esquerda brilhou em vermelho, se mantendo iluminado por alguns segundos até apagar.

"Uau. Viram isto? Bastou Uni tocar na pedra que o dente do crânio brilhou."

"De fato, Zuko. Deve ser o que Johanna mencionou sobre a sequência da entrada. Precisamos tocar nas pedras certas para abrir." Gatlios disse com toda certeza.

"Se recordam da sequência que Johanna informou?"

Aranea balançou positivamente a cabeça à pergunta de Diana, indo para as pedras e tocando nas cores indicadas. "Rubi, vermelho; Safira, azul; e ametista, violeta. Tá feito." E com as três cores acessas nos dentes, o crânio de rocha tremeu e foi se abrindo como uma imensa mandíbula, exibindo uma grandiosa luminosidade em seu interior, ofuscando momentaneamente todos do grupo. Assim que a luz enfraqueceu, a visão a seguir era como poucas já vistas no Reino.

Continua...