Agradeço de coração por todas as mensagens recebidas. Elas são fundamentais para nos incentivar a continuar.
Então segue mais um capítulo, espero que gostem e comentem.
Cap. XIV – Paraíso quebrado
Quando chegou à área do desembarque havia uma placa esperado por ele.
Dr. Gregory House
Ele dirigiu-se até o sujeito que a segurava.
"É um prazer conhecê-lo, doutor. Vou levá-lo até o senhor Brian e seu filho".
"Ok". House achou bom, pois o que ele mais queria era sair de lá logo e voltar pra casa. Para Cuddy.
House ficou esperando o senhor trazer o carro e, apesar de saber que Brian era um milionário, ele não esperava por uma Limusine.
"Ok, posso entender que esse é o carro de serviços de Brian?".
"Esse é o carro pessoal dele, e eu sou o motorista partículas do senhor Brian há pelo menos vinte anos".
"Devo me sentir lisonjeado ou pressionado?".
"Eu diria que você vai cuidar da coisa mais importante da vida dele agora: seu filho".
House respirou pesadamente. "Eu estou percebendo".
Assim que House ligou o celular havia duas mensagens de Cuddy.
Me avise quando chegar. Te amo!
Boa sorte com Jonas e com seu pai. Comporte-se! Por favor?
Então House respondeu de volta.
Cheguei e estou a caminho do hospital em uma Limusine com café da manhã disponível. Quão chique isso é? Talvez seria mais chique se tivesse champanhe, mas... Nada é perfeito. Só a sua bunda.
O caminho até a capital Hamilton levou alguns minutos, o que foi conveniente para House provar os quitutes preparados pra ele, provavelmente para evitar que ele perdesse tempo com refeições quando chegasse ao hospital. O homem milionário não esperava nada além de foco total em seu filho, claro.
Quando chegaram House foi levado imediatamente para ver o menino. Antes ele ligou para seu time.
"Você já chegou?".
"Sim. Estou indo ver o garoto, ligo assim que tiver novidades".
"Ok, estamos esperando". Foreman respondeu.
House caminhou até um quarto isolado e abriu à porta, aquilo não era um quarto de hospital, era um quarto de hotel de luxo.
"Uau!".
"Doutor House, que bom vê-lo!". Brian se aproximou estendendo a mão.
House estendeu a mão de volta. "Você deve ser o milionário".
"Eu prefiro que me chame apenas de Brian".
"Ok". House falou se aproximando do garoto. Ele dormia.
"Ele teve diarreia novamente. Perdeu cinco quilos já, para uma criança isso é muito".
"Ele teve febre?".
"Sim".
House ligou para seu time e deixou a câmera ativada para que eles participassem. Ele questionou sobre todo o histórico médico do menino, do pai, da mãe - que era falecida - dos avós.
Entenderam que, por conta da febre, deveria ter alguma infecção e House começou a realizar testes e exames. O laboratório do hospital não contava com muitas pessoas, mas Brian contratou mais gente apenas para se dedicar aos exames e procedimentos de Jonas.
"E agora?". O homem perguntou.
"Temos que esperar os exames".
"Quanto tempo?".
"Depende... alguns levarão minutos, outros horas".
"Obrigado por estar aqui, eu sei que seu filho está em vias de nascer. Eles são as coisas mais importantes de nossa vida".
"Estou aqui porque doutora Cuddy pediu".
"Eu sei e agradeço muito".
"Eu preciso ir ao banheiro, me dê licença".
E House saiu do quarto. No próprio quarto havia um banheiro que devia ser mais elegante do que o banheiro de uma loja de decoração, mas ele queria sair um pouco de lá e respirar. Ele ligou para seu time.
"A febre indica infecção. E acredito que seja bacteriana". Foreman disse.
"Fizeram colonoscopia e endoscopia?". Chase questionou.
"Já tinham feito antes, mas o resultado foi inconclusivo, pedi para repetir. Ele está sendo preparado pelas enfermeiras que o pai rico pagou para atender exclusivamente ao filho. Mas não antes de algumas horas, ele precisa de jejum".
House desligou e ligou para a namorada.
"Como está tudo aí?". Ela perguntou ansiosa.
"Calor".
Ela riu. "E Jonas?".
"Debilitado, estamos fazendo exames".
"O que você acha que é?".
"Infecção bacteriana".
"Alguma ideia sobre qual bactéria?".
"Não ainda".
"Boa sorte!".
"Obrigado".
"Eu e minha bunda grande mal podemos esperar pra vê-lo novamente".
Ele sorriu, mas foi interrompido pelo barulho alto que ouviu.
"Eu vou! Tenho trabalho a fazer".
"Ok". Cuddy se surpreendia sempre que House era sério e profissional, isso sempre a excitou além da conta. "Eu te amo!".
"Também". Ele respondeu e desligou.
Quando saiu House ficou impressionado. O pai do garoto havia levado praticamente um laboratório inteiro para aquele hospital pequeno.
"O que é isso?".
"Laboratório novo que o senhor Brian comprou".
O dinheiro realmente era algo impressionante, House pensou.
O problema é que o estado de Jonas se agravou rapidamente e os exames estavam todos alterados, tão alterados que House e seu time não conseguia entender qual eram os sintomas da doença e o que era sintoma relacionado ao desequilibrio organico.
House não pode sair do hospital pelos próximos três dias, ele mal tinha tempo para comer ou falar com Cuddy. Ele ficava ligado com seu time o tempo todo. Cuddy estava preocupada, ela não pensou que o diagnostico fosse tão complicado, pensou que era mais uma supervalorização de Brian exigir a presença de House.
"Como está Jonas?". Cuddy perguntou para o time.
"Não temos ideia do que é. Os exames continuam dando alterado, todos eles. Nos confundindo".
"Vocês não têm uma ideia?".
"Temos muitas ideias, esse é o problema". Chase respondeu.
Eles estavam esgotados, Cuddy estava preocupada.
Em casa Rachel perguntava por House. Cuddy estava com dificuldade para dormir também, a cama tão vazia e seu namorado sobrecarregado longe de lá.
Às duas da manhã uma mensagem chegou.
Eu só queria estar na cama com você.
Cuddy sentiu seu peito apertar e uma lágrima escorrer por seu rosto.
Eu também. Não consigo dormir assim, sem você aqui.
Nem sinal de termos um diagnóstico
Veio a resposta dele.
Precisa que eu mande alguém pra te ajudar pessoalmente?
Ela estava pensando nisso desde o dia anterior.
Preciso levá-lo para Princeton.
Ela o que era mais queria. Tê-lo por perto.
Eu queria... Mas ele está instável
Cuddy respondeu.
Eu sei.
Eu queria você aqui!
Eu também. Preciso ir!
E Cuddy passou mais uma noite em claro.
Seis dias longe de casa, diagnóstico indefinido, Brian começou a ficar muito irritado.
"Você não é o melhor médico daquele hospital?".
"Lá vem...". Ele disse baixo.
"Porque eu não estou vendo essa expertise toda. Se fosse meu mecânico...".
"Pessoas não são como carros. Eu não posso trocar peças aleatoriamente. Eu preciso diagnosticar enquanto mantenho o "carro" funcionando. É um pouco mais complicado". House respondeu sarcástico e irritado.
"Vocês fizeram um milhão de exames".
"E faremos mais um milhão se preciso".
"Até quando o organismo dele vai aguentar?".
"Não sei... estamos correndo contra o tempo".
"Você não sabe? Eu vim pra cá de férias, para meu filho aproveitar o sol e a praia e estou aqui enfiado em uma cama de hospital com meu filho nessa situação".
"Você está me vendo com bronzeado e uma cerveja na mão, por acaso?". House respirou fundo e lembrou-se do que Cuddy pediu, para que ele não ofendesse o sujeito.
O homem respirou fundo. "Eu sei que você tem estado aqui 24 horas, não quero desmerecer o seu trabalho, mas se houver algo que eu possa fazer. Quer que eu traga o seu time?".
"Não ajudaria. Preciso pensar! Me dê alguns minutos".
E House saiu de lá. Saiu também do hospital. Ele precisava de ar. Então ele pegou um taxi para a praia mais próxima e sentou-se em frente ao mar lindo, de tom turquesa. Ele pensou que gostaria de estar ali com Cuddy, não sozinho. Era uma sensação estranha estar naquele local paradisíaco, mas pensando em sua namorada que estava em Nova Jersey.
"Os sintomas iniciais eram: fadiga, dor abdominal, diarreia, sangue nas fezes, fraqueza, perda de peso e apetite. Seguida de lesões na pele, inflamação nos olhos e cálculos renais. É Crohn!". House falou no telefone com seu time.
"Nós testamos".
"Teste inconclusivo".
"E a febre?".
"Infecção oportunista".
"Cálculo renal não é comum para doença de Crohn". Taub disse.
"Mas acontece. Crohn não é comum por si só".
"O que vamos fazer?". Chase perguntou.
"Encher o garoto de remédio?". House perguntou irônico.
"Os rins dele já estão em falência". Foreman lembrou.
"Por conta da doença, quando estabilizar, os rins estabilizarão também".
"Ou não".
"Nenhum exame foi conclusivo para Crohn, isso é um risco alto". Taub contestou.
"Risco é ele apresentar um quadro de obstrução intestinal". House apontou. "Vou entrar com imunossupressores e anti-inflamatórios".
"Doença de Crohn é uma doença de exclusão, nunca vamos ter certeza". Chase disse.
"O diagnóstico virá com o tratamento funcionando". House decidiu.
E ele voltou para o hospital.
"Onde você esteve?". Brian perguntou após o sumiço de House.
Mas House o ignorou, já chegou solicitando as medicações para início do tratamento.
"O que você está fazendo? Mais remédios?".
"Se você não queria que eu tratasse seu filho com medicamentos de verdade, deveria ter levado ele para outro local que não um hospital, quem sabe... acupuntura ou reike?".
"Ei, é meu filho aqui!".
"E por isso te peço que me deixe trabalhar".
"Os rins dele não estão em falência? Você vai entupi-lo de remédios?".
"Você também é nefrologista? Pois eu sou!".
"Se meu filho morrer...".
"O que você vai fazer? Me matar? Mandar me matar? Acabar com minha reputação?". House o encarou provocativamente. O homem desabou a chorar.
"Veja... Eu entendo que é seu filho, mas eu sou o médico dele, ok?". House tentou contornar, lembrando-se novmente do pedido da namorada.
"Ok". O homem concordou.
"Como você está lidando com a ausência de House?". Era Wilson, ele e Cuddy estavam almoçando juntos naquela dia.
"Pobremente". Ela deu um sorriso triste.
"Quem diria que Gregory House seria alguém tão importante na sua vida".
Cuddy ficou séria. "Ele sempre foi importante na minha vida. Mesmo quando não éramos um casal. Mesmo naquela época eu sentia a ausência dele".
"Talvez porque você sempre o amou".
"Sim, eu sempre o amei e estive apaixonada por ele mais vezes do que eu poderia admitir. De tempos em tempos eu me apaixonava por ele".
"Se isso não é alma gêmea eu não sei mais o que seria".
"Diga isso pra ele se você quiser ser motivo de piada".
"Eu sei". Wilson respondeu com um sorriso.
"Espero que ele resolva as coisas por lá logo e possa voltar. Minha filha está quase deprimida. E a mãe dela também". Cuddy falou enquanto sentiu um movimento mais agudo de Samuel.
"O que houve?". Wilson perguntou preocupado.
"Sam está bastante agitado hoje, e minhas costelas estão sofrendo".
"Precisa de algo?".
"Oxigênio?".
Wilson sorriu.
"Já vai melhorar, só me dê um segundo".
"Ok...". Wilson ficou tenso.
"Não se preocupe... Está passando...".
Em alguns minutos Cuddy voltou ao normal.
"Ele está lidando bem com o paciente?". Wilson perguntou.
"Ele lida bem com crianças... Elas o amam. O problema é o pai do menino".
"Me surpreende como ele ainda está lá, não pegou um avião, barco, navio, sei lá... e voltou pra casa".
"Ele está fazendo isso por mim. Eu sei. Ele sabe como isso é importante para o hospital".
"Os tempos mudaram realmente. Há esperança para a humanidade!".
Cuddy riu. "Ele sempre foi atencioso comigo. Mesmo antes e mesmo com o jeito torto dele".
"Preciso dizer que ele também já te amava?".
"Não". Ela respondeu com um olhar meio abobado.
Horas e horas se passaram... House dormiu no sofá em frente ao garoto. Sua perna doía, ele estava no limite de suas forças. Então a enfermeira o chamou.
"Dr. House, parece que ele está melhor".
House acordou e foi examiná-lo. "Ei garoto".
"Oi". O menino respondeu.
House o examinou e aparentemente o tratamento surtiu efeito. Então ele pediu exames de imagem e a inflamação intestinal parecia estar cedendo.
"Oh Deus! Ele está melhor?".
"A inflamação está cedendo. Possivelmente é Crohn mesmo".
"Possivelmente?".
"Outra vez... não cuido de carros, não damos garantia aqui! Crohn é uma doença rara de difícil diagnostico e foi tão aguda em seu filho que ele quase teve um bloqueio intestinal. Além disso, inúmeros outros sintomas não relacionados a doença, mas consequência disso. Melhorando a inflamação intestinal, o restante deve normalizar".
"E qual o prognostico?".
"Não há uma cura, mas há tratamento. Você precisará ajustar toda a dieta de Jonas".
"Eu faço o que for preciso: contrato um nutricionista, um cozinheiro especialista".
"Ok... ok... A roda da fortuna pode esperar ele estar 100%".
Nos próximos dois dias o menino se recuperou surpreendentemente, a infecção cedeu e House se viu compelido a voltar pra casa.
"Não há mais o que eu possa fazer aqui, agora é só tempo".
"Eu quero que fique até o fim".
"Eu não posso".
"Eu pago por isso!".
"Sabe... nem tudo é sobre dinheiro".
"Eu vou falar com Dra. Cuddy".
"Você é um babaca sabia disso?".
O homem se surpreendeu.
"Você me trás aqui. Passo mais de uma semana aqui com minha mulher grávida e prestes a ter um bebê. Você quer que eu cuide de seu filho, mas não me deixa participar da vida do meu filho. Por quê? Porque você tem mais dinheiro? Porque meu filho vale menos do que o seu?".
O homem ficou vermelho.
"Deixe de contribuir com o hospital que salvou a vida do seu filho e salva a vida dos filhos de milhões de outras pessoas todos os dias".
"Papai, eu estou bem!". O menino disse. "Não deixe outras crianças tristes, por favor!".
O homem abraçou seu filho emocionado.
"Ok, você pode ir!".
House ligou pra Cuddy.
"Compre minhas passagens de volta!".
"Sério?".
"Sim".
"Eu nem consigo acreditar que sobrevivemos a mais de uma semana de separação".
Ele sorriu. "E Rachel?".
"Ela está depressiva com a sua ausência".
"Não exagere...".
"É verdade, até a professora dela me perguntou se estava acontecendo algo em casa".
House engoliu seco. Aquela garotinha gostava mesmo dele.
"Eu quero voltar o quanto antes, pra evitar ter que bater no idiota do pai".
"Você brigou com Brian?". Cuddy perguntou preocupada.
"Ele é um idiota que pensa que por ser rico é melhor que os outros".
"House!".
"O filho dele é mais coerente. Pobre menino rico!".
"Por favor, House... ele é importante para o hospital".
"E se eu não soubesse disso você acha que teria passado mais de uma semana aqui? Longe de você?".
Ela sorriu. "Não".
"Então compre uma passagem para o quanto antes, mulher!".
"Já estou atrás disso. Mas antes... Rachel quer falar com você".
"Ok".
"Oi Howse!".
"Oi macaca!"
"Eu não sou macaca!".
"Oh desculpe, eu me esqueci disso, macaca".
Ela riu. "Você está na praia?".
Ele sorriu, "quem dera… estou trabalhando em um lugar que tem praia, mas eu não fico na praia"
"Por quê?".
"Porque eu não tenho tempo".
"Que chato!".
"Sim, muito chato".
"Quando você vai voltar?".
"Logo!".
"Logo é quando?".
"Isso eu queria saber… Não sei ainda. Depende de sua mãe".
"Ela quer que você volte".
"Eu também quero voltar".
"Eu comi bolo de chocolate hoje na escola".
"Ah é?". House se impressionava sempre com a capacidade de Rachel mudar de assunto e interesse tão rapidamente.
"Foi aniversário da professora".
"Ela ficou muito velha então?".
A menina riu. "Não!".
"Você trouxe um pedaço de bolo pra mim?".
"Não!". Ela riu. "Você não é criança".
"Quem disse isso?".
"Bobo!".
"Não me ofenda!".
"Howse, meu irmão vai chegar logo!".
"É, eu estou sabendo disso, baixinha".
"A barriga da mamãe está muito maior de grande".
"Sim, cuidado para não explodir!".
Rachel riu alto e Cuddy pegou o telefone novamente. "Ela te ama!".
"Você me diz isso porque ela me falou sobre bolo de chocolate?".
"Porque ela sente demais sua falta. E eu também. Odeio a sua chefa que te mandou pra longe de nós!".
Cuddy cancelou sua reunião para se dedicar a procurar pessoalmente passagens para o namorado. Conseguiu uma passagem para aquela noite.
"Desculpe, não tinha disponibilidade em outro voo".
"Ok... Eu finalmente saí do hospital e isso já é muito".
"Onde você está agora?".
"Sentado em frente à praia tomando uma cerveja".
Ela riu. "Você merece!".
"Vou passar no hotel e fico por lá até a hora de ir para o aeroporto".
"Brian vai disponibilizar um carro?".
"Não, eu não quero. Vou de taxi".
"Vocês realmente discutiram?". Cuddy perguntou preocupada.
"Ele é um idiota!".
"O que houve?".
"Ele queria que eu ficasse até o filho dele receber alta, mas agora é só recuperação, minha parte está feita. Não sou enfermeira ou babá do filho dele".
"Vou ligar pra ela hoje".
"Você é quem sabe...".
"Ele não pode tratar assim meu melhor médico e... namorado".
House sorriu.
"Eu te amo tanto!".
"Eu também te amo, mulher".
Ela sorriu, era tão bom ouvi-lo dizer isso.
A tarde House passou no hotel, descansando em uma cama de verdade, depois de tantas noites nas camas improvisadas do hospital.
"Perto das três horas da tarde Cuddy ligou".
"Falei com Brian".
House não respondeu.
"Ele me disse que vai dar uma contribuição substancial para o hospital. Eu devo isso a você!".
"Você sempre pode me compensar com sexo".
Ela riu. "Ele também se ofereceu para que o motorista te leve até o aeroporto".
"Não quero!".
"Tem certeza?".
"Sim".
"Ok... Me diz quando estiver indo para o aeroporto?".
"Pode deixar".
Cuddy estava sentindo algumas pontadas esquisitas naquele dia, mas atribuiu a gazes ou ao cansaço. Ela não queria começar sua licença antes de Samuel nascer, ela queria aproveitar o máximo de tempo depois.
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Duas horas se passaram e House foi tomar um banho e começar a se ajeitar para voltar pra casa. O telefone dele tocou.
"A saudades é tanta assim?". Ele disse quando viu que era Cuddy.
"House... Não surte!".
"O que houve?". Com essas palavras ela o fez surtar literalmente.
"Seu filho vai nascer provavelmente antes de você chegar".
Continua...
