4. O acordo
Me mexi na cama sozinha enquanto despertava.
Minha cabeça latejava e o sol clareava o quarto batendo na minha cama. Havia esquecido de fechar a cortina.
Limpei a baba ao redor da minha boca. Meu corpo todo estava dolorido e me sentia enjoada. Eu nunca mais iria beber na vida.
Corri para o banheiro e esvaziei minha bexiga. Escovei minha boca podre e encarei minha imagem no espelho. Parecia que eu tinha sido atropelada, eu nem tinha tomado banho noite passada e na verdade, mal lembrava de como cheguei no quarto.
O vestido que tinha usado estava todo amarrotado, meu cabelo desarrumado e minha cara um pouco inchada, a maquiagem leve que tinha feito nos olhos borrada. Eu com certeza tinha chorado um pouco antes de dormir.
Merda.
Lavei meu rosto, mas só com um banho me sentiria melhor. Com dificuldade e me espremendo toda, consegui abrir o zíper do vestido e ele caiu no chão. No mesmo momento, escutei um barulho vindo da cozinha e meus olhos se arregalaram no espelho.
Tinha alguém na minha casa.
Ah meu Deus! O que eu iria fazer?
Medo tomou conta de mim por um momento. Peguei o rodo que estava dentro do banheiro e sai em silêncio dali, pisando com as pontas dos pés tomando cuidado para não fazer barulho.
Entrei na sala encarando a cozinha, a pessoa estava abaixada de costas e mexia no armário debaixo da pia. Ainda bem que não tinha nada de valor ali, na verdade não tinha nada de valor na casa inteira a não ser eu.
Podia perceber que era um homem. Eu teria que lutar. Respirei fundo e gritei levantando o rodinho, indo para cima de quem estava ali.
— Seu bandido, filho da puta! — Estava prestes a acertá-lo, porém ele se levantou rápido e virou conseguindo segurar o rodo, seus olhos se arregalando.
— Ei, sua louca. O que está fazendo? — Cara Azeda colocou a mão em seu peito, usava uma blusa cinza e bermuda preta. — Quer me matar é? Que susto!
— Que susto digo eu. O que está fazendo aqui? Você está invadindo meu apartamento e eu sou a louca?
Ele respirou repetidas vezes com a mão no peito, parecendo realmente quase ter morrido. Bem feito. Ninguém mandou invadir minha casa.
— E você ia tentar me bater com esse rodinho?
Abaixei minhas mãos. Ele pareceu mais calmo.
— Só tinha isso com arma, o spray estava longe.
— Graças a Deus, por isso, onde está seu açúcar?
— Meu açúcar? — franzi meu cenho.
— É — ele me encarou de um jeito estranho e pigarreou — Só funciono depois de uma xícara de café e acabou meu açúcar. Eu juro que bati na sua porta antes de perceber que ela estava aberta. Achei que não seria nada demais entrar e pegar um pouco rapidinho, juro que não bisbilhotei nada e iria deixar um bilhete. Afinal não somos desconhecidos, né?
— É claro que somos.
— A gente se conhece há uns três anos.
— A gente trabalha juntos há três anos, mas sinceramente não sabemos nada um do outro né.
— Ah tanto faz, só pega o açúcar para mim — revirei os olhos e passei por ele ficando de costas, me estiquei ficando nas pontas dos pés e peguei o vidro que estava na prateleira de cima.
— Puta que pariu — escutei ele falar e me virei confusa.
— O que foi?
Edward deu um risinho e mordiscou seu lábio, seus olhos verdes me encarando de uma maneira intensa, que fez sentir um frio na barriga. Ele passou a mão em seu cabelo.
Será que as doses de ontem ainda estavam fazendo efeito?
— Você reparou em como está vestida?
— Hum? Que? — olhei para meu corpo, meus olhos arregalaram e gritei.
Só então lembrei que tinha tirado o vestido e usava apenas o conjunto da lingerie de renda. Era minúsculo e com certeza ele teve uma visão de todo meu corpo.
— Seu canalha miserável, para de olhar! — gritei.
Edward riu e virou de costas.
— Por que não me disse antes?
— Eu achei que soubesse.
— Eu vou te matar!
— Ei, a culpa não é minha — fez menção de me encarar de novo.
— Se você virar esse rosto juro que arranco seus olhos!
— Tudo bem, que tal esquecer isso e irmos na cafeteria aqui embaixo?
Franzi meu cenho.
Edward colocou uma mão em seu rosto e se virou com os olhos tampados. Ele estendeu a outra mão.
— Vamos continuar a trégua por mais esse fim de semana, vai. Você me deve depois de ter jogado spray de pimenta nos meus olhos, mordido meu dedo, me deixado estéril, achado que eu fosse um estuprador assassino e tentando me matar com um rodinho.
Eu bufei e apertei sua mão.
— Tá, agora vai embora daqui.
— Quinze minutos, te espero lá embaixo. — se virou para sair do apartamento, mas ele parou na porta. — Swan — me chamou sem olhar.
— O que? — falei um pouco exagerada.
— Até que você tem uma bunda legal.
Eu gritei indignada e taquei a primeira coisa que vi nele. Edward riu e a lata de milho acertou a porta caindo no chão.
Eu gemi de indignação e raiva, mas uma boa xícara de café iria ser bom.
…
Eu tomei um banho rápido e arranquei aquela lingerie apertada do meu corpo.
Vesti uma roupa confortável, uma calça de moletom jogger e uma blusinha, fiz um coque frouxo no meu cabelo. Calcei a sandália que ele tinha comprado ontem para mim.
Edward estava fechando a porta do seu apartamento quando saí. Ele tinha trocado de roupa também e vestia uma calça jeans e uma blusa. Aquelas roupas e aquelas tatuagens em seu braço…
— Sabe, é estranho te ver sem ser no seu look de advogada — comentou.
— Posso dizer o mesmo, sempre imaginei que usava seu terno 24 horas por dia e esse cabelo? Você não penteou?
— Qual é, ele bagunçado é meu charme — agitou os fios rebeldes como se fosse um cachorro.
— Charme de feiura só se for.
Ele riu. Nunca que concordaria que ele ficava muito bem com aqueles fios rebeldes na cabeça. Queria passar minha mão neles e…
Juro! Acho que iria me internar no hospício. Com certeza tinha algo de errado com meu cérebro… e no meu peito.
— Sabe, na verdade eu odeio usar terno, só uso mesmo por causa do trabalho. Mas isso quer dizer que fica imaginando as roupas que eu visto? — arqueou sua sobrancelha para mim.
— Ai, cala a boca! — bati em seu ombro.
— Será que pode parar de me agredir?
— Se parar de falar besteira.
— Você tem tara por violência, é?
Eu bufei e o ignorei, saindo do elevador. Ele me seguiu em silêncio.
Eu tinha que me acalmar. Não sei porque estava tão nervosa. O álcool tinha que sair logo do meu corpo para eu parar de agir assim perto dele.
Nós caminhamos pela calçada em silêncio e tentei organizar meus pensamentos, lembrando de tudo que havia acontecido noite passada. Até que chegamos na cafeteria.
O local não estava tão cheio e sentamos em uma mesa, um de frente para o outro. Uma garçonete veio nos atender.
— Quero um café forte e uma omelete — falei.
— E para você? — perguntou com um olhar bem mais gentil para Edward.
— Um café descafeinado, omelete, bacon, salsichas pode trazer também uma panqueca com mel — ele respondeu mal olhando para ela.
— Tudo bem, daqui a pouco trago tudo. Se precisar de algo mais, é só me chamar — seu tom de voz saiu doce.
Eu ri incrédula.
— As mulheres são sempre assim como você?
— Assim como? — seu cenho se franziu.
— Nada deixa para lá. Aliás, você vai alimentar um exército por acaso? E quem bebe café descafeinado? Qual sentido?
Ele sorriu apenas.
— Você precisa comer mais do que uma omelete.
— Estou um pouco enjoada.
— Não deveria ter bebido tanto como ontem.
Eu suspirei.
— Só queria esquecer o dia de ontem.
— Então seu aniversário não foi como queria?
— O que você acha? — fechei a cara. — Terminei com meu namorado e para piorar ainda fiquei bebendo com um idiota de Cara Azeda.
Ele riu.
— Por que me chama de Cara Azeda, hein? Acho que tenho o direito de saber.
— Não lembra quando nos conhecemos? Assim que você me olhou, eu fui toda educada te cumprimentar e me olhou como se tivesse acabado de chupar o limão mais azedo do mundo, aliás você faz muito essa cara — tentei imitar a careta que ele fez, nunca esqueci.
Eu estava animada por receber outro membro da equipe e pensei que podíamos colaborar juntos, mas depois da cara que ele fez para mim, senti que não teríamos uma boa relação.
Ele sorriu balançando a cabeça.
— Você entendeu errado.
— O que era então?
Edward suspirou e apoiou os braços na mesa, se inclinando mais para mim, me olhando daquela forma intensa de novo.
Meu coração bateu mais forte e engoli em seco.
Ele abriu a boca para falar, mas meu celular tocou e ele se afastou desviando seus olhos de mim.
— Desculpa, preciso atender.
— À vontade — Edward se encostou no banco, parecendo um pouco frustrado.
— Oi, mãe?
— Bella filha, como foi seu dia ontem?
— Ah, mãe foi bom — forcei um sorriso.
— Está confirmado que vai vir amanhã, né? Todos estão ansiosos para te ver e conhecer seu namorado. Sua tia Sue vai vim e suas primas.
— A tia Sue? — arfei alarmada.
— Sim, não é demais? Seu pai vai assar as carnes na churrasqueira, esperamos que não chova amanhã.
— Ah mamãe é só que… eu não sei se meu namorado vai surgiu um imprevisto e…
Edward arqueou a sobrancelha para mim, franzi meu nariz para ele.
— Eu sabia que ela não estava namorando — outra voz falou rápido.
— Tia Sue! — meus olhos se arregalaram.
Ah não!
— Oi Bella querida, sua mãe contou que ia trazer seu namorado amanhã e eu nem pude acreditar que finalmente estava desencalhada, mas pelo jeito não é verdade né. Não tem problema nenhum em ser uma solteirona, querida e…
— Eu não sou uma solteirona! — falei um pouco alto demais.
Os olhos de Edward me encararam com atenção e abaixei a cabeça envergonhada.
— Calma querida, não precisa ficar nervosa. Não tem problema nenhum em não ter ninguém, assim pode cuidar de mim e da sua mãe quando tivermos mais velhas e…
Vi os pés da garçonete.
— Olha eu preciso desligar, tia. Até amanhã — disse e desliguei.
— Aqui está, bom apetite.
Ela nos serviu e saiu. Edward continuava me olhando.
Eu bebi meu café, não querendo olhar para ele.
— Então o que foi isso?
Eu gemi frustrada.
Ergui meu rosto, mas não o encarei.
— Mike ia conhecer minha família amanhã e minha mãe fez uma grande coisa, ela já contou para minha tia e provavelmente toda a cidade sabe que estou namorando. Agora vou ter que ir amanhã, sem namorado e escutar todos cochichando e achando que eu provavelmente menti sobre isso.
— E qual é o problema de falar que terminou?
— Eu sou a única da família ainda solteira, minha mãe tem uma irmã e ela teve quatro filhos, três delas sendo meninas, todas estão casadas e tendo sua própria família, sabe como é se sentir deslocada na sua própria família?
— Na verdade não, eu… não tenho irmãos ou primos.
— Ah bem, é horrível. Eu não me importo de não ter casado ainda, sabe. Acho muito melhor ser solteira, do que arrumar um doido por aí. Mas minha tia é aquele tipo de pessoa que acha que a missão da vida da mulher deve ser achar um casamento e ter filhos. Ela é meia sem noção e sei que não faz por mal, mas sempre fica jogando indiretas de que de como vou ficar sozinha, que precisa de um marido logo, porque daqui a pouco não vou conseguir mais ter filhos e essas coisas, é irritante.
— Ah sim — ele falou apenas. — Onde eles moram?
— Em Forks, é uma cidadezinha há umas três horas daqui. Como é cidade pequena todo mundo sabe a vida de todo mundo, então com certeza a cidade toda está me esperando chegar lá com um namorado.
— O namorado que você terminou ontem?
— Exatamente.
— Que merda hein — bebeu seu café.
Eu suspirei comendo minha omelete e tomando o café.
— Bem, nada que eu não tenha passado antes. Vai ser chato ouvir todos falando como ainda estou sozinha e piorar ainda porque fiz 30 anos, vou ter que forçar sorrisos, dizer que tá tudo bem porque na real está. Prefiro tá sozinha do que com um homem que não sabe me dar valor. Mas vou sobreviver.
— Bem, boa sorte.
— Obrigada.
Pelo resto do café Edward não falou mais nada e nem eu. Terminamos de comer e dividimos a conta, porque comi metade das coisas que Edward pediu para ele.
Nós saímos da cafeteria e nos encaramos.
— Bem, eu tenho que ir em um lugar — falou.
— Ah sim… então até mais.
— Até — me encarou daquela forma estranha e meu coração acelerou.
Por que ele estava acelerando assim? Será que estava com arritmia?
Talvez eu devesse ir ao médico ou perguntar no google qual era meu problema.
Eu me virei para sair dali o mais rápido possível.
— Am… Bella? — ele me chamou e o encarei de novo.
— O que foi?
Ele mexeu o pescoço parecendo meio sem jeito.
— É… hum…
Eu arqueei a sobrancelha para ele, esperando. Ele encarou meus pés.
— Você não me pagou a sandália ainda. — falou rápido.
— Ah desculpe. Quanto foi?
Edward balançou a cabeça.
— Nada, deixa para lá. — falou rápido e saiu.
Meu cenho se franziu ainda mais vendo suas costas se afastarem. Dei de ombros, atravessei a rua e fui para casa.
Assim que cheguei me joguei no sofá. Peguei meu celular ignorando as mensagens do grupo da família e de Mike que tinham ali.
Abri as de Rosalie, ela estava querendo saber como tinha sido minha noite. Suspirando liguei para ela.
— Bella, amiga e aí como foi?
— Não foi.
— Como assim?
— Resumindo tudo Mike é um babaca Rose, ele chegou atrasado, com a roupa que passou o dia toda, fez a reserva no dia errado, brigou com a recepcionista, me destratou. Eu terminei com ele e fui para casa.
Não sei porque, mas ela iria fazer um escarcéu se soubesse do resto com Edward.
— Ah que filho da puta amiga, não acredito nisso. Ele me enganou direitinho, achei que realmente fosse um homem decente.
— Está tudo bem, é como dizem: melhor estar sozinha do que mal acompanhada e pelo menos isso foi antes de dar minha virgindade para ele, ficaria puta se depois de tanto tempo entregasse isso para ele e ele fosse um filho da puta assim.
— É verdade, você tá bem mesmo? Hoje eu tenho uma apresentação, a gente pode se encontrar a noite e…
— To bem amiga, só quero ficar em casa assistindo minhas séries e sendo feliz, amanhã vai ser um dia torturante lá em casa.
— Ah é verdade, quer que eu vá com você? Ainda podemos fingir que somos um casal.
Eu ri.
— Ninguém acreditou quando tentamos isso.
— Sua tia é bem esperta.
Nós conversamos mais um pouco e eu sorri de suas histórias. Nos despedimos e liguei a televisão colocando na netflix.
Decidi assistir a um dorama. Nada melhor como ver casais tendo finais felizes, mesmo sabendo que isso nunca aconteceria comigo, era bom sonhar.
Eu esqueci do mundo assistindo o casal na tela se apaixonando e me divertindo com as loucuras que aconteciam.
— Vai beija, beija — gritei dando uns pulinhos na cama com o casal que se aproximava lentamente, estava quase aaah.
Quando a campainha tocou.
— Ai que merda! Quem será que é? — apertei pause no episódio.
Não acredito que bem na hora que eles iam se beijar alguém vinha me atrapalhar. Eu podia fingir que não estava em casa, mas curiosa caminhei até a porta e olhei pelo olho mágico.
Abri a porta, depois.
— O que você quer aqui? — encarei Edward.
— Eu comprei uma pizza, achei que pudesse querer dividir.
— Ah — eu franzi meu cenho, mas o deixei entrar.
Ele entrou como se fosse dono da casa, colocando a pizza na bancada e a abrindo.
— Tem ketchup?
Eu abri a geladeira e entreguei o molho.
Meu estômago rosnou ao sentir o cheiro e percebi pela primeira vez que estava com fome. Também já estava quase anoitecendo e tudo que tinha comido foi o café da manhã. Precisava melhorar minha alimentação.
— Isso é pizza de brócolis? — fiz uma careta quando vi o que tinha ali.
Ele riu.
— Qual é, Swan? É uma delícia, tem bacon nela.
— Isso não parece saudável.
— Não é para ser saudável, é para ser gostosa. Experimente!
Eu estava com tanta fome, peguei um pedaço e mordi.
Mastiguei lentamente e meus olhos se arregalaram.
Ele sorriu.
— E aí?
— Não é tão ruim.
Ele riu.
Na verdade era muito bom, mas não ia dar esse gostinho para ele.
—Então… estava pensando sobre o que disse mais cedo.
— O que eu falei mais cedo?
— Sobre ir para sua casa… sem namorado.
— E o que tem?
— Quero ajudar você.
— Ajudar?
— É sabe, com sua família. E se você levasse um namorado sexy, bem sucedido e que está totalmente apaixonado por você?
— E onde eu iria encontrar esse homem?
— Está olhando para ele.
Eu me engasguei e cuspi um pouco do refri.
— Onde está o sexy e totalmente apaixonado por mim?
Ele deu de ombros.
—Eu sou um excelente ator, posso fingir muito bem, Bella. Não vai ser nada demais, vou conseguir almoçar de graça amanhã e você não vai ter que ficar ouvindo todos criticando você. Depois é só dizer que me deu um pé na bunda.
Balancei minha cabeça.
— Não posso mentir para minha família assim.
— Bem então, espero que seja divertido amanhã para você.
Eu bufei. Ficamos em silêncio.
Não, eu não podia fazer isso, mas e se…?
Ah merda! Devo está ficando realmente louca.
— E o que você espera ganhar com isso?
— Comida grátis?
Eu estreitei meus olhos.
— Fala sério, você vai querer ficar me zoando depois no escritório, né?
— Claro que não, não sou tão baixo assim, Bella. Só vai ser divertido… sei lá… conhecer uma família.
Me lembrei do que ele falou sobre não ter irmãos.
Eu queria perguntar mais, mas só suspirei.
— Tudo bem, então — estendi minha mão.
Ele sorriu e colocou sua mão na minha, demos um aperto firme.
Não acreditava que amanhã meu inimigo fingiria ser meu namorado.
Quando minha vida tinha começado a desandar assim?
EDWARD CULLEN PDV
Eu rolei na cama pela milésima vez naquela noite.
Eu não estava conseguindo dormir.
Não conseguia parar de pensar no que tinha feito.
Amanhã eu iria fingir ser o namorado de Bella Swan, minha maior inimiga no escritório.
Eu não deveria ter feito nada disso, deveria ter corrido para longe dela assim que soube que era minha vizinha.
Porém, eu estava cansado de correr. Cansado de fingir não sentir tudo o que eu sentia.
Levei a mão ao meu peito e respirei fundo três vezes. Inspirei e expirei lentamente.
Eu tinha que aguentar só mais um pouco.
Nota da Autora:
Oii amores, mais um capítulo para vocês hahaha
o que acharam?
O Edward quase morrendo vendo a Bella seminua kkkkk se ele não tava apaixonado antes, com certeza apaixonou de vez depois dessa visão
E como vai ser esse namoro falso deles?
Ansiosa para saber o que acharam desse capítulo
10 comentários e trago próximo
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Beeijos
