ANTES:
Rias: Espero que dessa vez, eu tenha tomado o caminho certo. Dessa vez eu devo deixar essa escolha nas mãos de Issei. E aceitar isso.
Felizmente para ela, o Hyoudou voltaria com uma resposta apropriada. Mas não por seu lado pervertido ou desejando poder, mas por um momento de necessidade.
Uma necessidade causada indiretamente pela fraqueza dele.
AGORA:
Issei parecia mais cansado mesmo tendo dormido muito mais cedo e com uma feição complicada no rosto. Talvez fosse também porque ele não jantou direito ontem. A conversa que ele teve com Rias e seu clube de ocultismo se repetia enquanto ele pensava na resposta que daria, sendo ainda a sua maior dúvida.
Ele não mentiria que estava curioso e até mesmo interessado em aceitar, não só por ele, mas também porque seus pais pareciam mais apreensivos do que antes. Os dois estavam demorando mais para chegar em casa por causa de estarem trabalhando ainda mais.
Isso estava levando os dois a ficarem mais estressados, com olheiras e estavam começando a não se alimentar de forma correta. Eles estavam saindo mais rápido e quase não estavam vendo mais o filho no dia.
Por isso o garoto estava achando que deveria aceitar a proposta de Rias e resolver qualquer problema em que seus pais estivessem escondendo. Mas ele se transformar em um demônio... Não estaria abandonando sua humanidade e sua identidade como pessoa?
Mas ao mesmo tempo, ele tinha que lembrar que eles o abordaram com calma e de forma pacífica, mas existiam outros que não pensariam em matá-lo sem pestanejar. Ele alisou o pescoço com o pensamento, ele tinha uma pequena familiaridade com esse tipo de "evento" desde que seu avô foi encontrado dormindo sem vida em uma cadeira.
Ele nunca esqueceu do funeral dele e do choro de sua avó. Ainda mais o clima frio e triste daquele momento, a face abatida de seu pai e a tristeza dos que compareceram a despedida do seu avô. Mais principalmente o vazio que a ausência dele causou.
Foi muito difícil para todos em sua casa e sua avó, principalmente ela, que não conseguia ficar calma em sua própria casa.
Mas a "forma" de morrer que o grupo da sua senpai ruiva se referia era uma forma abrupta, forçada e não natural. Diferente de Juzo Hyoudou, que partiu com calma e pela idade, a vida dele poderia ser tirada e arrancada dele pelas mãos de outra pessoa mal-intencionada.
A conclusão que Issei chegou foi que pessoas com grande potencial não explorado eram "apagadas" caso não fossem. Ele pensou em diversas famílias que passaram pelo vazio que a falta de um familiar que foi morto por causa de uma Sacred Gear.
Ele não queria que seus pais tivessem que passar por isso de novo. E pra isso, ele precisaria ter poder, e talvez, se juntando com o grupo de Rias, ele poderia se fortalecer mais rápido e talvez até conseguir algum dinheiro extra.
Com uma rápida olhada para frente, ele percebeu que já tinha passado do portão da academia e mais uma vez percebeu que estava no automático desde que acordou.
Algumas garoras idiotas o olharam dizendo que ele provavelmente estava querendo corromper o príncipe da academia enquanto outros caras estavam torcendo para Yuuto ficar tão ruim quando Issei e os outros dois do trio.
Issei: Sério, vão a merda todos vocês.
Honestamente, ele já achava chato eles ainda o tratarem como se ainda fizesse as mesmas idiotices de antes, mas agora também dizem que ele é uma péssima influência prós outros.
... O que ele talvez poderia ser, mas não de forma intencional.
Mas isso não importava muito, considerando que ele estava acostumado mesmo que tenha um comportamento um tanto melhor do que no começo da sua entrada na academia.
Issei: E agora que penso nisso... Em que tipo de problema Gremory-senpai tem para vir atrás de mais membros para seu grupo?
Ele achava que era algo grande. Ela estava tentando esconder seu nervosismo, mas ele percebeu, mesmo que pouco e se preocupou com o que quer que ele tivesse que se meter.
Ele não sabia o que estava acontecendo pra ela o recrutar agora e nem tinha experiência lutando, pelo menos não lutas de verdade, mas ele já brigou bastante quando seu vizinho Shidou ainda morava em Kuoh.
Mas isso era outra história, outra situação completamente diferente. Ele basicamente estava se metendo um mundo incrivelmente anormal para ele.
Mas... Ele tinha potencial, sua Sacred Gear. Mas ele não a despertou e nem perguntou como a despertar corretamente a dele. Ele deveria pelo menos saber se tinha uma, mas talvez teria que se juntar a eles, apesar de que ainda estava preocupado com o que vai mudar nele.
Issei: Mas, isso realmente importa se eu conseguir proteger a mim e minha família?
Mesmo preocupado com qualquer mudança nele, o Hyoudou ainda queria ter força para sua proteção e da sua família com qualquer perigo que possa aparecer.
Ele praticamente estava sentado a poucas salas de distância de alguns demônios poderosos que estavam de olho nele e foram atrás das possíveis capacidades dele, mas diferentes deles, existiam aqueles que não seriam tão gentis. Será que eles poderiam ao menos ajudar a despertar seu Gear para avaliá-lo?
Ouvindo seu nome ser chamado, ele percebeu Motohama e Matsuda o chamando para alguma coisa. Ele entrou em um modo automático novamente, e desejava não ter saído para não lidar com esses dois.
Quebra de Tempo e Espaço:
Um homem alto e musculoso de cabelo preto estava em seu escritório dentro de sua mansão estava esperando uma visita importante. Ele usava óculos escuros, veste uma camisa preta com calças combinando, uma gravata cinza clara em volta do pescoço, com três piercings de lóbulo com contas em sua orelha esquerda. Além disso, ele usa uma jaqueta marrom escura, o colarinho forrado com um pêlo espesso e branco, e tênis brancos com cordões, as solas de cor bege, sem meias nos pés.
Ele batia seus dedos compulsivamente na sua mesa enquanto esperava a dita pessoa aparecer. O homem finalmente tinha terminado seus afazeres e poderia desfrutar de alguns "serviços especiais" de suas melhores funcionárias, mas seu "fornecedor" iria ligar para ele hoje.
E o pior é que ele não poderia recusar um pedido daquele cara, ele era literalmente um monstro. Tanto em personalidade quanto em forma física. Ele tinha certeza de que só estava vivo por conveniência.
Ele tinha diversos homens o seguindo, uma grande quantidade de armas em sua posse e diversos negócios paralelos no submundo do crime. Ele fez seu nome, Kokujin, ser bem reconhecido, mas tudo se devia a seu fornecedor. Praticamente devia todo o seu poder que ganhou a ele.
E poderia tirar tudo isso com facilidade.
Kokujin: Quando ele irá chegar? Ele diz que quer me encontrar, mas não marca nem mesmo um horário.
"Simplesmente porque não preciso disso"
Uma marca vermelha e preta apareceu na mão esquerda do humano enquanto um círculo mágico apareceu no meio da sala. Ele suou frio enquanto uma luz saia do círculo e formava um holograma de uma sombra humanoide.
Sombra: Kokujin, espero que não tenha se esquecido de sua posição e seu trabalho.
Kokujin: Não... Eu sei o que- Urg! A marca brilha e veias aparecem em torno de todo o braço.
O braço dele se moveu de forma irregular e parrou ao fazer uma garra perto do pescoço dele. Ele estava suando e com os dentes rangendo enquanto segurava a vontade de gritar de dor, mas seria pior se ele se rendesse a isso, sua situação seria bem pior.
Sombra: Foque no que é importante Kokujin. Consiga mais almas para mim, tanto de vítimas quando de seguidores. Eu preciso de mais para que não tenha que usar a sua.
Kokujin: En... Entendido. Irei fazer isso imediatamente.
Sombra: Ótimo. Então comece com aqueles que estão demorando para pagar o empréstimo para comprar remédios. Na verdade, pegue o filho deles primeiro, eu gosto do sabor da carne jovem fresca. Então traga-o vivo para mim.
Kokujin: Hah, pode deixar... um adolescente idiota vai ser fácil de conseguir.
Sombra: Bom, mas eu o quero inteiro para poder quebrá-lo eu mesmo.
O homem concordou e seu braço voltou ao normal e parou de doer junto da marca que sumiu. Ele pode alisar o próprio braço para ver se ainda funcionava. A sombra foi sugada pelo círculo mágico e antes de sumir deu um último aviso.
Sombra: Lembre-se que foi você quem quis fazer um contrato com um demônio Kokujin. Trate de respeitar as condições. Ele diz sumindo.
O gangster se sentiu um pouco mais aliviado com a saída do seu fornecedor. Já fazia alguns anos, mas ele se lembrava bem de como eles formaram um contrato. De como ele vendeu a própria alma para conseguir poder para subir no submundo do crime.
O único arrependimento dele, era que ele tinha virado o cachorrinho de um demônio. Ele pouco se importava se um pirralho ia morrer, mas nem a pau que iria contrariar aquele monstro.
Pegando seu telefone, ele discou um número e um de seus subordinados atendeu, ao mesmo tempo que pegava um documento com o nome do filho do casal de idiota que ele estava extorquindo.
Kokujin: Escute idiota, venha aqui e junte outros dois homens. Vocês vão pegar o pirralho daqueles dois Hyoudous por não terem pagado a conta. Outro grupo irá se encarregar de pegar os idiotas.
Quebra de Tempo e Espaço:
Issei achava que tinha ficado quieto o dia inteiro, mas as duas membras principais do clube de kendo queriam extravasar o restante da raiva que seus dois colegas idiotas. Por isso ele estava se escondendo onde podia na academia, porém aquelas duas estavam determinadas a bater na cara dele mesmo sem ele ter feito nada.
Por isso ele estava correndo em alta velocidade e tentando enganar as duas pelas árvores ou prédios da academia. Ele estava ficando cansado, não tinha comido o suficiente e estava ficando com raiva não só de Murayamae Katase, como também de Matsuda e Motohana que estavam jogando-o em suas armações apenas para eles não "sofrerem sozinhos".
Honestamente, ele estava à alguns passos de jogar fora a pouca consideração que ele tinha pelos dois e meter a mão na cara dos dois. Ele tinha essa capacidade, só não tinha feito nada do gênero por causa dessa mínima consideração.
Ele continuou correndo enquanto estava passando pelas quadras usadas pelo clube de tênis. Ele quase continuou em frente, mas uma mão o puxou para dentro dos vestiários onde uma mão macia o manteve quieto enquanto as duas garotas passavam direto e o perdendo.
A mão soltou sua boca e ele ficou um pouco relaxado, mas surpreso ao ouvir a voz de sua senpai.
Akeno: Ara ara, quem diria que essas duas seriam tão travessas.
Issei: Himejima-senpai?! O que-. Recebe um peteleco na testa.
Akeno: Issei-kun, eu acabei de salvar sua pele de uma surra não merecida. Eu pelo menos mereço ser chamada pelo nome.
Issei: Eh? Uh, desculpe e obrigado Akeno-senpai. Ele disse um pouco confuso.
Akeno: É um avanço. Então, vamos conversar um pouco, ou prefere ser pego por elas?
O castanho riu nervoso enquanto seguia a sua senpai e decidia pedir ajuda a ela.
Minutos depois:
Os dois se afastaram um pouco e aproveitaram o espaço vazio para poder conversar sem preocupação de serem ouvidos. De acordo com Akeno, ela não queria parecer invasiva ao apagar a memória de alguns estudantes por conveniência.
Ignorando isso, Issei decidiu explicar o seu lado da história e como ele estava indignado por seus dois amigos. Akeno o assegurou que acreditava na inocência dele e sugeriu que o castanho tomasse uma iniciativa ele mesmo.
Estando agora um mais calmo e decidido, ele perguntou sobre o que estava o incomodando desde o dia de ontem. Sua Sacred Gear.
Akeno: Ah, é mesmo, nós não explicamos como despertar sua Sacred Gear. Mas se bem que você mesmo não perguntou.
Issei: Sim... Eu pensei que vocês só me diriam como a usar se eu me juntasse a vocês.
A garota de cabelos negros simplesmente deu uma risadinha e respondeu que entendia o ponto dele.
Akeno: Bom, Rias-Buchou disse para não pressionarmos na sua escolha, mas que caso você quisesse ajuda, poderíamos fazer alguma coisa como prova de confiança. Se você quer despertar uma Sacred Gear você deve focar e visualizar uma imagem de algo que represente poder. A maior representação de poder.
Issei: Simples, Ben 10 na forma do Alien X resetando o universo.
Akeno: ... Você... Já assistiu essa série?
Issei: Apenas um ser sem cultura responderia que não. Sou conhecido por ser um pervertido bem aberto com meus desejos e admito isso, mas quase ninguém aqui me conhece por completo. Ele colocou a mão no queixo. Então, eu preciso me concentrar e visualizar uma imagem representando poder? Vou tentar.
Ele fechou os olhos e se concentrou, focando em um ser negro com pontos brancos e olhos verdes parecendo o universo e sentindo uma leve estranheza em sua mão esquerda. Ele ergueu o punho esquerdo em guarda e se preparou para dar um soco, enquanto em sua mente a imagem do Alien X soltava raios roxos e galáxias apareciam ao redor dele.
Issei: RÁH! Ele deu um soco pra frente.
No instante seguinte, seu braço pegou fogo e uma manopla vermelha com detalhes amarelos e com uma joia verde apareceu quando as chamas cessaram. Os dois olharam maravilhados para a manopla que apareceu para o Hyoudou.
Akeno: É claro. Mesmo que seja uma nova realidade, Issei ainda trilha esse caminho. Ela pensou de forma nostálgica.
Issei: ... Wow... Isso é... A minha Sacred Gear?
Akeno: Exato. Parece ser um Twice Critical, Ele tem a capacidade de dobrar o poder do usuário por alguns minutos. Ela é sua, junto do poder dela. Você pode a chamar e a esconder quando quiser.
Issei: Hahah! Show! Nossa, é tão estranho, mas familiar ao mesmo tempo. É quase como se eu sempre tivesse isso comigo.
Akeno: E você está certo nisso. É dito que as Sacred Gears são dadas no momento do seu nascimento e que evoluem e se fortalecem com seu portador.
Issei pareceu surpreso com a informação. Ele olhou novamente para a manopla e quis a esconder e a dita brilhou em vermelho antes de sumir. Seus olhos brilharam de excitação e ele a fez aparecer de novo, para em seguida a fazer sumir e repetir o processo algumas vezes.
Issei sorriu ao ver sua mão com a manopla e apertou os dedos. Ele parecia com o pensamento longe e Akeno sentiu que ele estava se afastando.
Akeno: Issei-kun?
Issei: (sorri) Akeno-san, obrigado por isso. Eu sempre fui muito ruim em muitas coisas e as que eu sou bom só cabem nos dedos de uma mão. Mas com isso eu sinto que posso ser muito mais, ajudar mais.
A híbrida olhou para o castanho que estava com o olhar distante. Ele parecia feliz ao olhar sua Gear, mas estava parecendo... Estranho de alguma forma. Mas esse pensamento caiu por terra ao ver o olhar determinado.
Issei: Eu não vou mentir, ainda estou bem indeciso sobre o aceitar ou não. Mas independente da minha escolha, sabia que irei ajudá-los no que puder.
A garota imediatamente arregalou os olhos ao ver a sua frente não apenas o Issei atual, mas um vislumbre do Issei que ela amava, o Issei que ela perdeu.
E sua mente a quis lhe levar ao primeiro momento que consolidou sua paixão por ele, porém ela conseguiu, milagrosamente, se controlar e não se deixar levar nesse momento.
Akeno: Ainda não é a hora. Lembre-se que ele não sabe nada de você ainda. Mesmo que pular no pescoço dele seja o que você mais quer. Pensa coçando o braço.
Ela suspirou enquanto sorria. Esse pode ser uma versão que ainda não viveu as mesmas lutad, mas essencialmente era o mesmo Issei.
Akeno: Isso é ótimo de ouvir, mas Issei-kun, tenho que lembrá-lo que isso é algo que iríamos fazer independente de sua escolha. Buchou quer que sua escolha venha inteiramente de você. Ela prefere que você aceite por escolha própria.
Issei: Entendo. Mas nossa, quem diria que demônios também tinham ética. Ele diz fazendo sua manopla sumir.
Akeno: Não é algo para culpá-lo. As coisas mudaram bastante desde a guerra das três facções e alguns acontecimentos no Inferno.
Issei assentiu em concordância sem perguntar quais eram esses acontecimentos. Provavelmente era algo que ele não entenderia sem uma longa explicação.
O castanho agradeceu mais uma vez a garota de cabelos negros e se despediu dela. Ele decidiu ir primeiro para não causar nenhuma confusão se eles forem juntos, o que não seria um problema para ela, mas o Hyoudou saiu correndo sem deixar ela falar.
Akeno apenas olhou para as costas dele impotente. Ela sentiu novamente a distância gigantesca que parecia estar entre eles devido ao universo ter sido refeito.
Akeno: Essa espera vai me matar... Isso também se aplica a você, né Koneko?
A garota gato aparece de trás de uma árvore e caminha até a mais velha com seu olhar estóico. Ela cruzou os braços enquanto desviava o olhar.
Koneko: Pelo menos estamos deixando-o escolher. Rias também está do mesmo jeito, mas está focando em planos para nosso fortalecimento para não pensar o tempo todo nisso.
Akeno: Eu sei, (sorri) mas não posso deixar de ficar nostálgica com o Issei agindo assim. Mesmo que ele não apresente tanto seu lado pervertido, aquela gentileza e determinação flamejante ainda existem nele.
Enquanto a Himejima estava um pouco perdida em seu pequeno mundo, a albina de olhos dourados estava com um pouco de inveja. Ela teria que se mostrar mais persistente para conseguir algum espaço.
Quebra de tempo:
Os alunos já estavam saindo e indo para suas casas enquanto alguns iam juntos para outro lugar. Issei não prestou atenção nos seus colegas como sempre e simplesmente continuou no caminho para sua casa. Depois de meses, ele sentiu uma leveza e despreocupação que não tinha a muito tempo.
Desde que seus pais ficaram agindo de forma estranha, ele não achava que poderia ficar relaxado assim. Mas desde que ele fez sua Sacred Gear aparecer, ele estava se sentindo até mesmo livre como um pássaro.
Ele queria continuar usando seu equipamento mágico e descobrir o que poderia fazer com ela. Pelo que ele entendeu era um efeito simples, aumentar o próprio poder em duas vezes. Porém, como um bom otaku e principalmente, um fã de Dragon Ball, ele entendia muito bem o perigo de alguém ter o dobro de poder.
Para ele, era algo inofensivo no momento, mas se alguém que pudesse destruir uma cidade com todo o seu poder tivesse essa habilidade, ele poderia fazer o mesmo feito mais facilmente.
Tal pensamento o assustou.
Mas pelo menos, as pessoas que faziam parte do mundo sobrenatural considerariam uma habilidade fraca. Então provavelmente ele tinha menos chance de ser atacado ou ser vigiado, pelo menos.
Isso poderia dar tempo para ele desenvolver alguma habilidade de luta. Mas ele ainda precisaria proteger seus pais, mesmo que não pudesse proteger a si mesmo. Por isso, e com vários outros pensamentos, ele estava quase decidido na sua escolha.
Issei: Talvez eu devesse aceitar. Eles têm experiência, recursos, e eu nem tenho dinheiro pra pagar a investigação que o grupo da Rias tá fazendo. E além disso, eu mal tenho ideia do que fazer primeiro. Ele parou por um segundo. Não, meus pais, primeiro eu tenho que resolver o problema que meus pais estão escondendo.
"Comece conosco para saber, pivete."
Ele ouviu uma voz antes de ser agarrado pelo pescoço e jogado em um beco. Ele segurou a área pega e olhou para seus agressores. Pelas roupas dos três e pelas armas nos punhos de dois deles, um pé de cabra e um bastão de beisebol.
Ele percebeu que uma van apareceu e parou onde era entrada do beco. Antes que ele pudesse se levantar, Issei recebeu um chute e acabou sendo arremessado alguns metros de onde estava.
Mesmo com dor, Issei percebeu que aquilo não era a força de um humano normal.
Bandido 2: Ei, cuidado idiota! O chefe o quer vivo. Se você o matar por acidente ele vai nos entregar pra aquele monstro!
Bandido 3: Ah, vá a merda! Eu quero me divertir com meu poder em algum momento seu puto!
Issei: (tentando se levantar) Que merda é essa? Essa força não é humana. E o que eles querem comigo?
Bandido 1: Vamos logo seus idiotas! Temos que pegar esse daí enquanto os outros vão atrás dos velhos desse pirralho.
O jovem fica confuso sobre a fala dele, mas congela ao entender o que ele estava insinuado com suas reclamações.
Issei: Calma... Ele está falando dos meus pais? É esse o nível do que eles estão escondendo de mim?
Issei lutou para se levantar enquanto tentava pensar na sua situação. Três homens armados na frente dele, em uma espécie de poder e de um monstro. Considerando a força daquele que o chutou, todos tinham esse nível de força.
E se eles tinham força sobre-humana, era bem provável que eles tinham ligação com algum ser sobrenatural. Então estava tudo bem ele usar sua manopla.
Um deles se aproximou dele e o pegou pela gola da camisa. Fingindo fraqueza, ele viu o homem aproximar o rosto para gritar com ele. O momento perfeito, ele tinha que ser rápido.
Bandido 2: OÊ! Seu pirralho idiota! Vem com a-.
Issei: Sacred Gear! Dá um soco potente no rosto dele com sua manopla.
O homem recua poucos metros de Issei e segura a sua mandíbula, e pegava um dente que tinha caído.
Bandido 3: Mas que porra!?
Bandido 1: Ei, ele é igual ao patrão!
Bandido 3: Não idiota, quem invoca uma arma é aquele doido que o chefe recebe os bagulhos!
O membro que foi golpeado por Issei olhou para o garoto surpreso e um pouco apreensivo.
Issei: Muito bem... Agora, o que meus pais têm a ver com isso!?
A jóia de sua Sacred Gear brilha enquanto ele sentia uma força não natural em seu corpo. Sua raiva estava ativando a sua habilidade e alimentando a força de seu equipamento.
E como seus pais estavam metidos no meio, ele estava praticamente puto.
CONTINUA...
