CAPÍTULO XL

Foi Elena quem quebrou a distância entre eles, seus lábios colando-se aos de Klaus. Ele reagiu imediatamente, puxando-a para si e envolvendo-a com um braço, enquanto a empurrava até a parede mais próxima e pressionava seu corpo contra o dela.

O beijo se tornou mais intenso e cheio de desejo. Elena não conseguia pensar direito, ela só queria que Klaus a beijasse, que a tocasse, que seu corpo estivesse colado ao dela. E mesmo assim a proximidade dos corpos parecia não ser o suficiente.

Klaus suspirou, levando uma mão aos seios dela, apertando-os através do vestido. A outra mão apertou as nádegas dela. Elena sentiu a ereção dele contra ela, e aquilo a fez enfraquecer. Ela se agarrou mais a ele, com medo de cair, gemendo involuntariamente entre os lábios de Klaus. Aquilo foi demais para o autocontrole dele.

Sem pensar, Klaus ergueu Elena e correu até a cozinha, colocando-a sentada sobre o balcão. Retomando o beijo, ele abriu as pernas dela e se encaixou entre elas, suas mãos erguendo a saia do vestido, permitindo que ele tocasse a pele dela e esfregasse mais intensamente sua ereção na intimidade dela.

Elena o envolveu em um abraço apertado, quase que desesperada, e Klaus reconheceu o desejo dela. Ele baixou as mangas do vestido devagar, enquanto beijava e lambia o pescoço, descendo para os ombros. Aquilo fez Elena se arrepiar e novamente gemer. Klaus a fazia sentir coisas que ela nunca havia sentido. Ela estava perdida nas sensações que só percebeu que ele havia descido ainda mais o vestido dela quando sentiu uma brisa fria sofre os seios.

Com os seios de Elena expostos para ele, Klaus passou a chupar um dos mamilos, enquanto massageava o outro. Elena sentiu uma onda de prazer percorrer seu corpo, algo que ela nunca tinha sentido antes, e envolveu Klaus com as pernas. Sua intimidade estava molhada, muito molhada ela sentia.

Klaus trocou de lado, passando a beijar e chupar o outro seio, brincando com o outro mamilo exposto. Quando Elena suspirou outra vez, inclinando-se para trás, para que Klaus pudesse continuar o que estava fazendo com os seios dela ele se afastou, encarando-a, sem deixar de massagear os seios dela.

— Amor... Tenho que parar agora ou... — Klaus ofegava.

— Não pare — Elena suspirou. — Apenas... Continue — Ela ofegou, os olhos semicerrados.

Klaus a avaliou como que decidindo o que fazer, mas ele se sentia tão inebriado de desejo e luxúria quanto Elena. Ela tinha o rosto corado, os lábios rosados e gotículas de suor se formavam sobre a testa. Ela estava quente, mas não mais do que ele. Seu membro latejava.

Sem pensar muito, ele a beijou novamente, com calor e intensidade, enquanto removia os tecidos íntimos que a cobriam, deixando-a exposta para ele. Sem quebrar o beijo, Klaus passou dois dedos na fenda sentindo a umidade dela escorrer sobre eles. Elena enfiou as unhas nos ombros dele com a sensação que tomou conta de seu corpo.

Klaus abriu rapidamente sua calça, baixando-a e expondo sua masculinidade, acariciando-a. Ele também estava excitado, seu pau latejava e o sêmen já melava a glande. Ele não tinha como continuar com preliminares e sabia que Elena não precisava disso. Ele guiou seu pênis até a entrada de Elena, molhada e pronta para ele. Lentamente ele entrou nela. Elena se engasgou contra os lábios dele.

Klaus se afastou um pouco, encarando Elena enquanto saía e entrava nela novamente. Ele queria que ela o encarasse, que ela soubesse o que era ele quem a estava fodendo naquele momento. E Elena parecia bem ciente, porque ela o encara de volta, seus olhos indo até a boca dele.

Klaus fazia movimentos suaves de vai e vem, para que ela se acostumasse a ele.

e saía dela com mais intensidade. Elena o encarava de volta, envolvendo-o com as pernas, uma mão no ombro dele e a outra apoiada no balcão. Klaus tinha as mãos apertando-a pela cintura.

Ele voltou a beijá-la com intensidade correspondida enquanto acelerava os movimentos batendo contra ela, profundamente dentro dela. Klaus levou uma mão entre eles para estimular o clitóris dela com polegar, ele sabia que não duraria muito e queria que ela gozasse antes dele.

Elena sentiu quando o calor em seu ventre foi aumentando, uma torção diferente, algo que ela nunca sentiu antes. Suas mãos e pés formigaram, sua respiração acelerou ainda mais e um momento depois ela se sentiu explodindo, como se algo tivesse quebrado dentro dela. Em seguida uma sensação de plenitude e satisfação se apoderou dela e ela suspirou o nome de Klaus, exatamente quando ele veio dentro dela, enchendo-a com seu sémen, chamando por ela.

Eles ficaram imóveis enquanto as respirações se normalizavam, Klaus ainda dentro dela, ainda meio duro. Elena tinha a cabeça no ombro dele e ele cheirava os cabelos dela. Sem que Elena esperasse, ele a segurou firme e correu com ela para o andar de cima. Klaus a deitou sobre uma cama com cuidado, finalmente saindo dela.

— Como você se sente, amor? — Klaus parecia visivelmente preocupado.

— Bem — Elena disse suspirando, ainda encarando o vampiro original que pairava sobre ela.

Klaus sorriu e se afastou dela, caminhando até uma porta lateral. Elena estava imóvel na cama. Ela ainda não conseguia assimilar que tinha feito amor com Klaus Mikaelson, seu perseguidor, seu quase assassino, o vampiro que ameaçava sua vida e que tinha matado Damon. Como ela pudera fazer aquilo? Ele era o irmão de Kol.

Klaus voltou do que ela imaginava ser o lavabo. Ele tinha arrumado suas roupas e trazia uma toalha nas mãos.

— Deixe-me limpá-la.

Elena corou, querendo afastá-lo, mas ele não permitiu. Aquilo era tão íntimo quanto o que acabaram de fazer.

— Você deve estar confusa. — Klaus comentou enquanto removia seu sémen das pernas dela — Eu também estou, amor. Honestamente, eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer.

Klaus tinha terminado de limpá-la, arrumando as saias do vestido sobre as pernas dela. Elena tinha arrumado o vestido sobre os seios. Klaus ajustou os travesseiros nas costas dela e a cobriu com um lençol. Elena estranhou, ela não esperava que Klaus fosse, de alguma forma, atencioso. Ela estava sentada na cama e olhava para as próprias mãos.

— Acredito que foi o sangue. — Klaus continuou, chamando a atenção dela. — Seu sangue foi o mais irresistível para mim até hoje, inebriante e atrativo. E acredito que o meu teve o mesmo efeito sobre você.

— Eu... — Elena não sabia o que dizer.

— Ninguém precisa saber do que aconteceu, amor. Será nosso segredo. — Klaus tocou a bochecha de Elena. — Acredito que é o melhor, para nós dois.

— Sim — Elena concordou.

— E não vou te matar ou matar a sua família.

Elena o encarou surpresa. Ela não conseguia acreditar que Klaus tinha dito aquilo.

— Eu prometo.

— Você promete? — Elena o encarava na tentativa de ver se ele estava mentindo.

— Sim.

— Mas seus híbridos...

— Descobri que não preciso deles, embora eu queira experimentar criar alguns. — Klaus disse. — Acredite ou não, eu conheci uma pessoa que me ajudou a enxergar a verdade, que eu os queria para ter um bando, como uma família. Mas percebi que eu já tenho uma família.

Elena estava surpresa. Ela nunca pensou que algo assim pudesse acontecer, que Klaus pudesse mudar de opinião e desistir do sangue dela. Havia esperança então, ela poderia viver em paz com sua família, sem ameaças. Ela tinha que agradecer a essa pessoa que o fez pensar dessa forma.

— Mas diga-me, amor. Quem é o pai? — Klaus questionou.

Elena mordeu a língua, tentando não falar, mas foi impossível. A compulsão era irresistível.

— Kol...

Klaus arregalou os olhos, encarando-a.