Olá Pergaminhos e Nazarins, Mr.Bones trazendo outro capítulo de minha fanfic Aquele que Voltou.
Aqui eu apresento um novo personagem OC e para ter uma ideia de como ela é ou será fiz um álbum com as melhores imagens que achei, no final deste capítulo tem mais explicações.
Lupusregina vai visitar sua amiga e faz descobertas surpreendentes.
Com vocês
Aquele que Voltou
Capítulo 44: Descobertas
Yuri Alpha andava pela rua principal da Cidade de Carne, tinha uma prancheta nas mãos e se dirigia para a prefeitura.
Lupusregina a reconheceu de longe, ela nunca vinha a cidade, esta era uma oportunidade única para uma brincadeira, então resolveu ficar invisível, já estava pronta para dar um susto em sua irmã, quando de repente foi atacada.
— O QUE?! ME SOLTA! – gritou ela tentando tirar o que estava agarrado às suas costas.
Um cena estranha onde uma coisa pequena e peluda saltitava no ar, foi difícil para Lupus conseguir puxar a criatura pois era muito rápida.
— O que é você? – perguntou Lupus eufórica após desfazer sua invisibilidade olhando para pequena coisa peluda que mostrava os dentes afiados.
— É uma criança Lupusregina, ponha ela no chão.
— O que ela... o que você está fazendo aqui Yuri?
— Vim falar com a prefeita, gostaria de abrir um novo colégio, E-Rantel já está sobrecarregado.
— E por que a coisinha peluda? – Lupus falou olhando para a criança que correu e se agarrou à perna de Yuri, parecia um pequeno animal, se não fosse o fato de usar roupas e andar em duas pernas.
— A criança não pode ficar junto das outras, ela é forte demais e as escolas hoje têm muitos humanos, mas parece que ela não se dá bem mesmo com outros demi-humanos.
— É porque ela não é um demi-humano, é um homem-fera, um homem-fera raposa – esclareceu Lupus.
— Qual a diferença? – Yuri questionou.
— Seria o mesmo que dizer que elfos e humanos são a mesma coisa – respondeu a empregada ficando invisível novamente.
— Humm! Isso faz bastante sentido, já que foi encontrada durante a campanha no Reino Dracônico.
— Foi o Exército Real que... os pais dela? Você sabe... – perguntou Lupus ao ver a cicatriz que sumia em meio aos pelos da cabeça da criança.
— Não, a invasão na verdade era uma expansão, assim havia grupos civis se assentando, quando souberam da chegada do exército Real esses civis sabiamente tentaram fugir, mas o exército dos homens-fera não soube lidar bem com aqueles que perceberam a tolice de lutar contra Sua Majestade, vilas inteiras foram encontradas massacradas pelos seus próprios conterrâneos.
— Então ela não tem ninguém.
— Não, mas... o que você está fazendo Lupusregina? Ouço você andando à minha volta, e por que você está invisível?
— Ela pode me ver.
— O que? Quem?
— Ela, a bolinha de pelos, ela pode me ver, achei que era pelo cheiro, mas ela pode me ver – disse Lupus sorrindo, então arreganhou os dentes, a criança mostrou os dela, quando mostrou as garras a menina imitou enquanto acompanhava olhando diretamente nos olhos da empregada invisível.
— Incrível! – exclamou Lupusregina pegando a criança por debaixo dos braços – ela pode ver o invisível!
Então a criança esticou os braços para a empregada e falou para surpresa das duas irmãs:
— MAMA.
— O que?! – disseram as duas juntas.
...
Algum tempo depois
— VULPES! ESTÁ NA HORA DE LEVANTAR! – veio o grito da cozinha.
A garota raposa se espreguiçou, rolou seu corpo esbelto para fora da cama e começou a se vestir. Ela era tão alta quanto sua mãe, e se continuasse a ganhar níveis, provavelmente ficaria ainda mais alta .
Usando sua roupa de empregada ela chegou à cozinha, como sempre nem foi notada, então se esgueirou até a vítima mais próxima e...
— BOO!
Entoma cuspiu uma teia que atravessou a sala atingindo a parede oposta, formando uma rede.
— PARE COM ISSO MENINA! Juro que se você não fosse minha sobrinha eu já teria te colocado em um casulo e sugado os seus fluidos.
— Eu também te amo tia Entoma – Vulpes beijou a bochecha da Empregada de Batalha – pode botar toda culpa nos erros de criação – ela disse olhando para sua mãe que apenas sorriu do outro lado da mesa.
— Não sei como você consegue fazer isso sem invisibilidade.
— Tive ótimas professoras, tia Entoma. Como estão as meninas? – Vulpes disse enquanto beijava o rosto de cada uma das tias.
— Estão bem, ainda em missão fora do reino, isso me deixa sempre preocupada – Entoma falou enquanto mordiscava uma maçã dourada.
— Não se preocupe querida, elas aprenderam tudo que podiam, e são as minhas primeiras e melhores alunas – disse Solution.
— EI! – exclamou Vulpes, recebendo apenas uma piscadela de Solution.
— Você não foi a única a ensinar algo – reclamou Narberal Gama enquanto indicava cada uma na mesa – Entoma ensinou entomancia desde que elas mostraram capacidades mágicas, eu ensinei magias de ataque, CZ armas, Yuri defesa pessoal, e Lupusregina cura.
— Mas quando chegaram à idade de escolher uma escola, elas preferiram a Arte do Assassinato de sua madrinha preferida – disse Solution com orgulho enquanto engolia a sua maçã de uma vez só, então ela viu como Entoma parecia chateada – não se preocupe querida, elas estão bem, você sempre se preocupa à toa, no final de semana elas vêm para o aniversário da Vulpes.
— Ai, ai! Certo, tudo bem.
— Solution, não esqueça de cuspir as sementes, elas precisam ser plantadas. Agora, mudando de assunto, e você Vulpes, em qual nível está?
— Não tenho certeza, tia Yuri – disse a garota olhando para a sua cauda que se abriu em três – acho que estou entre o nível 40 e 50, Lady Aura diz que talvez devo ganhar outra cauda ao atingir nível 50... provavelmente.
— Isso deve ser logo então, como previsto talvez adquira a habilidade de mudar de forma ao chegar neste novo nível, algo útil na sua classe como ladino acredito, o que você vai fazer hoje? – perguntou Yuri Alfa.
— Hoje será serviço de escolta, a Governadora vai visitar Lizard Town, negócios com o novo prefeito, devemos passar muito próximo de Tob e acham melhor se precaver.
— Eu vou junto!
— Não mãe, por favor, sei que Enri é sua amiga, mas você estiver junto, não vai me deixar fazer o meu trabalho direito.
— Certo, então espero vocês em Lizard Town?
— Obrigada! O que tem para o café da manhã?
— O mesmo de toda sexta-feira – falou Lupus colocando uma maçã dourada no prato.
— Maçã de Idun, de novo… – resmungou a garota raposa.
— Não reclame mocinha, olhe sua tia Entoma, ela com certeza preferia comer um bracinho bem gordinho.
— Não me trate como criança mãe, tenho 80 anos, e a tia Yuri não come.
— Você VAI fazer 80 anos. Yuri é uma morta-viva, ela não precisa das maçãs douradas para... "viver" para sempre, e olhe para mim, como você acha que eu mantenho esse corpinho?
— Você é um lobisomem – murmurou a garota raposa.
— VULPESREGINA BETA, será que vamos ter a mesma discussão toda semana? Lobisomens também envelhecem sabia? Olha, se você comer rápido ainda dá tempo de eu fazer uma porção de bacon para todas.
— IEEÊ!!! – comemorou Vulpes, a Empregada de Batalha mais nova.
— Nossa, eu tenho certeza que não dava tanto trabalho assim quando era mais jovem.
Então todas as Plêiades pararam o que estavam fazendo, olharam para Lupusregina e... caíram na gargalhada.
— O que? – disse Lupusregina.
...
De volta aos dias atuais
— Do que ela me chamou?
— Creio ter ouvido ela dizer "Mama", acredito que ela esteja confundindo você com a mãe perdida.
— Ei! Eu não sou mãe.
— Mama!
— Não, eu sou Lupus, não...
— Mama! Mama!
— Desista Lupusregina, pelo que sei das crianças demi-humanas, elas só começarão a desenvolver a parte lógica mais ou menos nesta idade, antes disso somente usam a parte instintiva, provavelmente deve ser igual para ela que ainda não deve falar mais do que isso.
— O que você vai fazer com ela?
— No Instituto? Terá que ser isolada, ela é um perigo perto do berçário e não socializa com as outras crianças, talvez uma invocação possa ficar de olho nela até que achemos uma solução melhor. Já que você está aqui Lupus, pode cuidar dela um pouco, preciso tratar com a prefeita.
— C-Certo, mas não sei o que fazer.
— Seja... simpática.
— Ok, então bolinha de pelo, o que vamos fazer?
— 'Ai, ai, sinto que estou cometendo um grande erro' – pensou Yuri Alpha.
Dentro do escritório da prefeita.
— Papelada, papelada, tantas coisas para fazer – disse Enri após colocar o filho de volta no berço e deixá-lo aos cuidados da babá goblin na sala ao lado de seu escritório.
— Senhora Prefeita, a Diretora do Instituto de Atendimento aos Órfãos está aqui para vê-la, ela tem horário marcado – anunciou a secretária.
— Oh! Sim, peça para ela entrar, e traga uma chá por favor, obrigada.
— Bom dia senhora Prefeita, sou Yuri Alpha, Diretora do Instituto de Atendimento aos Órfãos.
— Bom dia Diretora Alpha, eu sou Enri Emmot, é um prazer conhece-la! Por favor, sente-se. Então, o que a traz à nossa cidade?
— Venho tratar a respeito do desenvolvimento da cidade de Carne, mais precisamente no quesito educação.
— Oh! Nós já possuímos escolas, mas entendo que logo precisaremos construir mais uma. Sendo assim, qual o motivo da preocupação?
— Na verdade, trata-se de planejamento futuro, estou autorizada por Sua Majestade para solicitar a construção de um novo Instituto aqui em Carne.
— Mas nossa cidade ainda é muito pequena, não temos tantos moradores, e agora sem nenhum conflito maior acontecendo, também não temos tantos órfãos, a não ser que haja alguma guerra eminente!
— Não, não, nada planejado para os próximos anos, mas visto a velocidade de expansão de ambas as cidades e as direções convergentes que parecem indicar seu crescimento, acreditamos que ambas devam estar unidas por uma cordão umbilical em menos de cinco anos, em dez serão uma única metrópole superando Arwintar.
— Então a administração já prevê novas escolas fora de sua área atual – ponderou a prefeita.
— Não apenas isto, já devo informar que é de interesse do Reino em ampliar toda a capacidade administrativa de Carne e suas instalações.
— Novamente?!
— Novamente, inclusive os pousos de dragon frost passarão dos atuais um por semana para um a cada dia já no próximo mês, esperamos uma nova leva de moradores do Reino Anão, as forjas de Runecraft fora de Azerlisia serão centralizadas aqui definitivamente, acreditamos que as poucas em E-Rantel serão mantidas apenas para maior exposição da arte e manutenção.
— Temos poucas opções para expandir a cidade, as lavouras estão ao nordeste e leste, ao norte está a grande floresta de Tob, e desde que as novas leis de preservação foram implantadas, não podemos desmatar mais do que é possível replantar. Mesmo com magia druídica, ainda leva anos para uma área ser autossustentável, sabe? O solo precisa se recuperar do crescimento acelerado. Então realmente sobra apenas o sul, em direção a E-Rantel.
— O Rei Feiticeiro e a administração então cientes da tradição agrícola da antiga vila, mas como sua agricultura sempre foi de subsistência, acreditamos que com as novas implantações o potencial industrial e comercial da Cidade de Carne será predominante, e com os impostos arrecadados o abastecimento da cidade será garantido.
— Acredito que as fazendas já existentes não serão desocupadas para este novo crescimento, pelo menos por enquanto? – Enri interrompeu a explicação de Yuri Alpha.
— Não há uma previsão de desocupações para os próximos 50 anos, os projetos serão revistos anualmente, claro, mas acredito que as próximas duas gerações ainda terão mantidas as suas fazendas.
— 'Previsões para décadas, planejamentos que podem levar gerações para acontecer, a visão do Reino Feiticeiro é divina!' – pensou a prefeita imaginando se veria alguma dessas coisas acontecer em seu tempo de vida.
Os pensamentos de Enri foram interrompidos pelo conhecido arranhar na janela, somente uma pessoa faria isso em uma janela do terceiro andar, sua... amiga, que geralmente ficava fazendo algo estranho no lado de fora.
— Há quanto tempo que você não me visitaLupus, mas não vai conseguir me assustar depois de todos esses meses – comentou a prefeita despreocupadamente sem tirar os olhos de sua mesa.
— Não sei do que você está falando Enri-su – falou Lupus surgindo ao lado de Yuri Alpha.
— O que? Se você está aí, então quem?
Enri se virou em direção à janela e levou o maior susto dos últimos meses, postada do lado de fora estava uma criatura pequena e peluda, com dentes pontiagudos lambendo o vidro de forma assustadora.
— AAAAAaaaah! – gritou a garota quase caindo por sobre a mesa.
— Hahahaha! Então é aí que você está sua malandrinha, vem aqui comigo – falou Lupus abrindo a janela e deixando a criança raposa entrar.
— Q-Quem é ela?! – perguntou Enri pegando uma xicara de chá de forma tremula e bebendo um gole para se acalmar.
— É a minha filha!
— PFRRRRRRRRR!!! O QUE?!!! – cuspiu Enri.
— Você achou que seria a única que apareceria com uma criança?
— Mas, mas você nem estava gravida da última vez que te vi! Como? Quem é o pai?
— Olha, eu não queria te dar essa notícia assim, mas o pai é o... NFIREA!
— O QUEEEEEEE!!!?
— HAHAHAHAHA!!! Brincadeirinha! Pelo Supremo, como você é crédula garota hahahaha!
— Não brinque com essas coisas Lupus! – reclamou a amiga.
Nesse momento, Yuri Alpha deu um cascudo na cabeça de Lupusregina.
— Aiii! O que?
...
Dias depois em Nazarick
— Olá garotas, como estão vocês esta manhã?
— Bem, Lupus! E você, querida?
— Muito bem Solution, o que temos para comer?
— O de sempre, bacon, waffles, orelhas, dedinhos, bolos... – recitou CZ com sua voz monótona.
— Humm, acho que vou pegar uma porção de bacon e vou voltar para o meu quarto e...
— Ui! TEM UM INSETO MORDENDO A MINHA PERNA! – reclamou Narberal Gama enquanto segurava a menina pelo cangote – O que é isso?
— OH! O que é isso?! Não sei?! Deixa eu levar para fora – falou Lupus de forma dissimulada e rapidamente pegando a criança fujona.
— Pare aí mesmo Lupusregina Beta, o que você pensa que está fazendo?
— Eu?! Naaadaa…
— Primeiro nestas últimas semanas você tira a criança do orfanato por horas, somente para fazer as suas brincadeiras, mas agora a traz para dentro da Grande Tumba e a esconde em seu quarto sabe-se lá por qual motivo.
— Não sei do que você está falando Yuri, esta é outra criança totalmente diferente e que apareceu espontaneamente aqui.
Então a criança raposa agarrou as bochechas de Lupusregina.
— Mama!
— Oooown! – Falaram todas as Plêiades juntas.
— Quero saber como você vai explicar isso para o nosso senhor.
— Era só brincadeira Yuri, eu não... – as palavras de Lupus foram cortadas pelo chamado.
— 'Lupusregina Beta, se apresente a sala do trono, imediatamente'.
— Ai, ai – suspirou Yuri Alpha.
Dentro da sala do trono, Ainz aguardava preocupado a chegada da empregada. Fora informado que Lupusregina nos seus dias de folga estava se ausentando da Tumba pir horas, não que ela tivesse alguma missão ou obrigação imediata, mas isso era novidade.
A curiosidade do Supremo ficou ainda maior depois que foi informado por Aureóle Omega de que havia alguém acompanhando a empregada em seu retorno à Tumba, que ela não usou os teleportes e seguiu pelo caminho mais longo até seu quarto. Aureóle não entrou em detalhes, mas disse ser uma criatura pequena e peluda que estava com a empregada.
— Se Lupus queria um bichinho era só ela ter pedido... – Ainz pensou alto.
— Lorde Ainz, Lupusregina Beta está aqui como ordenado.
— Deixe-a entrar, Decrement.
A Empregada de Batalha passou pela porta, ela parecia um animal de estimação que sabe que fez algo errado, sua postura era puro arrependimento.
— L-Lorde Ainz, eu venho como solicitado – disse ela caindo de joelhos – g-gostaria de poder dizer que...
— Pare Lupusregina. Estou a par da situação e muito me admira você querer me esconder algo assim.
— Desculpe meu senhor, não foi minha intenção, eu apenas quis fazer uma brincadeira com minhas irmãs.
— Uma brincadeira você diz, mas parece que você já vem há alguns dias com essa "brincadeira" e parece estar bastante afeiçoada a ponto de trazê-la para nossa casa.
— E-Eu não queria faltar com as minhas obrigações com a Tumba, meu senhor, apenas quis me divertir e dar um pouco de atenção à criatura e...
— Não a chame assim, mesmo o menor ser merece um pouco de respeito, de que tipo ele é?
— Ela é do tipo raposa, meu senhor, na verdade...
— Hum! Uma raposinha, que interessante. Lupusregina, existem várias histórias com raposas de onde venho, elas são bastante veneradas em certas culturas. Hummmm… está decidido, Lupusregina Beta, como punição por ter contrabandeado um ser para dentro da Grande Tumba de Nazarick, você agora é responsável pelo bem estar dele, agora e para todo o sempre! Lembre-se, Lupusregina: "você é responsável por aquilo que cativas".
— S-Sim, Ainz-Sama.
— Agora, você já deu um nome para ela?
— Não Ainz-Sama, não tenho ideia de como chamá-la.
— Que tal chamá-la de Vulpes, Vulpesregina Beta – disse Ainz imaginando se Lupus seria uma boa mãe de pet.
— O nome é lindo, meu senhor.
— Eu poderia vê-la?
— Claro Ainz-Sama, ela está ali fora com minhas irmãs.
— Decrement, deixe que elas entrem – falou Ainz imaginando uma pequena raposa correndo pelo salão, mas para sua surpresa, o que entrou foram as Plêiades perseguindo uma criança que chamava alegremente.
— Mama!
— O que?! – exclamou o Ser Supremo.
...
Após Ainz perceber que havia feito, sem querer, Lupusregina adotar uma criança-raposa, ele não tinha mais como voltar atrás, até mesmo se admirou como a empregada a pegou no colo com tanto carinho – 'de onde vem todo esse amor materno?' – pensou o Ser Supremo.
Durante a noite, Lupusregina estava em sua cama quando sentiu algo puxando suas cobertas.
— Hmmm… Vupexx, Vulpesregina, você deve dormir na sua cama, ali – disse a empregada apontando para a cama ao lado.
— Mama, sonho, mau – balbuciou a criança.
— Ooooh! Vem aqui querida, ma... mamãe vai te proteger.
...
Notas do Autor
Olá pessoal, o que acharam da Vulpesregina? Eu queria agradecer ao Josemaria Combes por ter ajudado com a ideia que deu origem a esta personagem.
Sobre Vulpesregina, ela como criança é a parceira ideal para Lupus em suas brincadeiras, o que levou ela se afeiçoar à menina, quando Vulpes se tornar adulta terá habilidades multiclasse pois teve aulas com todas as Plêiades e outros habitantes de Nazarick, recebendo equipamentos para cada classe adquirida, mas sua principal categoria é Ladina por ver o invisível e ser muito imperceptível.
Sobre as Maçãs de Idun, elas não aparecem na obra original, mas como algo vindo da cultura nórdica deve ser óbvio que um item assim existia em Yggdrasil.
O que são as Maçãs de Idun, são maçãs que os deuses nórdicos deveriam comer periodicamente para ter vida eterna, no jogo Ragnarock os bardos invocariam um campo de maçãs que restauraria a vida de quem estivesse nele, eu imaginei que em Yggdrasil cada maçã seria um item consumivel que restauraria a vida, mana e estamina instantaneamente , com a mudança de mundo virou literalmente uma maçã que da vida eterna se consumida uma vez por semana, plantando as sementes o sexto andar tem um pomar inteiro para fornecer maçãs aos habitantes de Nazarick e alguns servos que não são imortais, Entoma, Solution, Lupus, Vulpes, Tuare, Enri...
Espero que tenham gostado de Vulpesregina Beta, um alivio cômico e fofo.
