Saint Seiya pertence a Masami Kurumada e às empresas licenciadas.
Imagem da capa retirada da internet, todo os direitos reservados aos autores.
Boa noite amores!!
Hoje (09/11/24) estou restaurando essa one, para homenagear meu marido lindo e cheiroso, Milo de Escorpião, em homenagem ao seu aniversário.
Enfim... Espero que gostem e tenham uma boa leitura!
Beijos Escarlates!
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O quarto era iluminado apenas pela luz prateada da lua cheia, que atravessava a ampla janela entreaberta. De vez em quando, uma brisa suave soprava, trazendo o aroma do Mar Mediterrâneo. Na grande cama de casal, com lençóis claros, Milo estava deitado displicentemente. Um dos braços repousava sob a cabeça, enquanto o outro permanecia esticado ao lado do corpo, coberto apenas por uma cueca boxer azul-escura. Era a maneira que ele encontrara para amenizar o forte calor daquela noite.
Os olhos azul-esverdeados do Cavaleiro fixavam-se num ponto qualquer do teto. Seu corpo estava ali, mas sua mente viajava para longe, até uma certa Amazona a quem ele desejava cada vez mais. Todas as noites eram iguais: ele passava horas perdido nos pensamentos sobre a prateada. Quanto mais tentava esquecê-la, mais ela se enraizava nele.
— Céus... — murmurou, passando a mão no rosto, num gesto nervoso. — Essa mulher quer me enlouquecer. O que eu faço para acabar com isso? — perguntou, sabendo que o silêncio seria sua única resposta. — Melhor dormir antes que eu perca a sanidade.
Virou-se de lado e fechou os olhos, quase sucumbindo ao sono, quando o quarto foi invadido por um perfume inebriante de rosas. Ele abriu os olhos e viu uma figura parada próxima à sua cama: Shina. Ela usava um vestido longo, justo, que acentuava cada curva de seu corpo esguio e torneado. Seus cabelos ondulados e verdes caíam em cascata sobre os ombros e costas, e a luz prateada da lua iluminava sua pele alva, tornando-a ainda mais pálida e etérea. Seus olhos esmeraldinos brilhavam com intensidade, e Milo piscou várias vezes, tentando certificar-se de que não era uma ilusão.
— Não sou uma visão — ela disse suavemente, como se adivinhasse seus pensamentos. Começou a caminhar em direção à cama, lenta e decidida.
— O que... — Milo tentou perguntar, mas Shina o interrompeu, colocando o dedo indicador sobre seus lábios.
— Shhh... não vamos estragar esse momento com perguntas desnecessárias.
Ela se inclinou e depositou um selinho em seus lábios. Ao se afastar, sorriu ao ver que Milo permanecia de olhos fechados, ansioso por mais. Ele a desejava, e ela sabia. Este era apenas o começo; Shina tinha planos para aquela noite, e tudo aconteceria à sua maneira.
— Abra os olhos! — sussurrou, com um tom de comando. Ele a obedeceu imediatamente.
Com uma confiança natural, ela deslizou as mãos ao longo do vestido e começou a retirá-lo lentamente, desnudando-se com uma sensualidade hipnotizante. Cada movimento seu era acompanhado pelos olhos atentos de Milo, que cintilavam em antecipação e desejo. Quando o vestido caiu aos pés dela, revelando apenas uma calcinha delicada, o Cavaleiro engoliu em seco, admirado pela beleza avassaladora da Amazona diante dele.
Em um impulso, ele se ergueu da cama, puxando-a para perto. Seus corpos se uniram, e um beijo profundo e demorado os envolveu, como se fossem um só. A entrega era mútua, e cada toque, cada carícia, incendiava o quarto, onde o tempo parecia ter parado. Eles se livraram das últimas peças de roupa e, juntos, renderam-se ao desejo que os consumia, explorando cada centímetro um do outro em uma dança de prazer.
Horas depois, exaustos, adormeceram entrelaçados. A serenidade dos corpos juntos refletia a intensidade do momento.
Quando os primeiros raios de sol invadiram o quarto, Milo despertou lentamente. Sem precisar abrir os olhos, já sabia que estava sozinho na cama. Sentou-se, olhando ao redor em busca de algum vestígio de Shina, mas não encontrou nada. Ao perceber que ainda estava com a mesma cueca da noite anterior, seu cenho franziu, e um semblante confuso tomou conta de seu rosto.
— Será que foi só um sonho? — murmurou, perdido entre a realidade e o mistério daquela noite.
