"Um guerreiro de valor e uma feiticeira de poder imensurável,
Unidos em batalha, destemidos no amor.
Poder os une, em um destino a viver batalhando"
- Tem certeza de que isso vai dar certo, Galahad? - pergunta Nero a diretora da chaldea ao
seu lado. Ambos estavam olhando para um grande portal azul brilhante que estava ativado
a frente deles.
- Não duvide de minha inteligência, nero! Tenho certeza que este portal está completamente
estável - afirma a animusphere com convicção.
- Você fala isso como se aquele mau humorado não estivesse no cu do inferno - uma nova
voz se faz presente, se revelando ser Dante, acompanhando de Jeanne e nico - vai ser
osso trazer ele de volta.
- Me parece que seu pai é uma pessoa meio problemática, Nero - diz Jeanne escolhendo
bem as palavras. Ela ouviu as histórias de vergil, por meio de Dante, e admitirá que vergil
não parecia ser a pessoa mais amiga amigável do mundo.
Muito pelo contrário...
- É... Vamo ter que controlar o meu velho - responde-a cruzando os braços.
- Não acredito que vou conhecer vergil sparda! Eu tô até com meu caderno aqui pra pedir
um autógrafo - afirma nico animada para a volta de um dos filhos de sparda.
- Chega de papo, vamos ligar! - grita Galahad enquanto todos iam a uma área segura -
podem ligar!
O portal começa a se expandir cada vez mais em toda a sala de testes, a energia
demoníaca exalada do portal era sentida por todos os servos da chaldea. Logo alguns
server chegaram para ver o que estava ocorrendo.
O portal se expande cada vez mais a cada segundo, raios azuis saem furiosamente do
portal, destruindo tudo que tocavam...
Até que...
BOOOOOM!!!!
Uma grande explosão é feita, fazendo assim o portal ser completamente obliterado...
Porém, em meio a destruição, uma figura esguia e elegante é vista parada no meio dos
destroços. Ele tem cabelos prateados penteados para trás, olhos azuis penetrantes e pele
pálida. Sua vestimenta é composta por um longo casaco azul escuro com detalhes em azul
claro, calças pretas e botas de combate. Ele carrega uma katana reluzente que reflete uma
aura mortal. Sua postura é sempre ereta e confiante, transmitindo uma aura de poder e
determinação.
Ele se vira lentamente, olhando diretamente pra área segura da ala de testes.
- Não acredito que realmente deu certo - comenta Nero desacreditado.
Galahad ao ouvir isso apenas faz um "Tsk!" Em descontamento.
- Vergil...
O dito cujo olha para os lados, buscando compreender o local ao qual estava...
- Onde estou?
Sem dúvidas mais, vergil finalmente tinha voltado...
.
.
.
.
.
.
.
[Time Skip: um mês depois]
Singularidade Orleans
Fujimaru, Jeanne e Mash dormiam na caverna ao som aconchegante de uma fogueira. Está
era a primeira missão de fujimaru na Chaldea, infelizmente, ela estava sendo mais
desconfortável e difícil do que esperava.
- "FUJIMARU, ACORDE!" - grita uma voz vinda de um comunicador - "SINTO UMA FORTE
ASSINATURA DE ENERGIA VINDA DO VILAREJO, TOME CUIDADO!"
Com o trio já desperto, eles partem em direção ao vilarejo, ao chegar perto o suficiente para
verem o vilarejo, fujimaru grita:
- ALÍ, ESTÁ TUDO BE--
Antes de completar a frase, o vilarejo explode em chamas. O grito de dor de cada cidadão
daquele vilarejo era insurdecedor para o trio, que nada podiam fazer a não ser olhar em
puro choque. Dragões voavam cuspindo fogo furiosamente por todas as partes, não
deixando nenhuma floresta se quer viva.
- O quê - Jeanne cai de joelhos ao ver tamanha destruição a sua frente.
- Ora ora, é tão bom lhe ver - Os três se viram, e então vêem uma cópia quase idêntica de
Jeanne, porém com cabelos na cor creme, olhos amarelos, e uma armadura preta com
detalhes em vermelho - minha versãozinha patética.
- ENTÃO É VOCÊ QUEM FEZ ISSO! - grita fujimaru em fúria.
- Não entenda errado, só estou retribuindo tudo o que eles fizeram contra mim - Jeanne
alter não pode deixar de conter um sorriso megalomaníaco em seu rosto - mas pouco
importa, vocês morreram agora.
Ela estala os dedos, e então 6 dragões aparecem voando ao seu lado.
- Destruam eles... Sem piedade.
Os dragões partem furiosamente para os atacar, puxando o suficiente para cuspir uma bola
de fogo imensa. Porém, quando os dragões iriam os incinerar, um corte azulado os cortou
ao meio em questão de menos de um segundo.
"Mas o quê!" Pensam os 4 em conjunto.
- Parece que vou ser obrigado a intervir - todos voltam seus olhares a uma figura elegante,
porém intimidadora. Seus cabelos esvoaçantes Brancos o davam uma aparência mais
intimidadora, juntamente a sua postura ereta, que não falhava em nenhum passo,
demonstrando sua motivação para estar naquele local - não conseguem terminar nem
mesmo uma missão... É lamentável.
- E quem é você? Mais um daqueles papas da igreja que me cremaram na fogueira?! -
exclama a versão maligna de Jeanne com veneno em voz.
- Nenhuma das possibilidades que você pensa... Me chamo vergil sparda, e vim lidar com
você no lugar desses três...
- Vergil! - pensa Jeanne enquanto se recordava do momento em que vergil foi trazido de
volta...
Aquela aura... Aquele poder que ele exalava ferozmente de seu corpo... Era como se
Jeanne se recordasse do momento exato em que foi cremada...
Todas as sensações que sentirá... Vieram a tona em um único segundo.
- Me derrotar? Não seja arrogante! Não passas de um mero ver--
- Por que faz isso - vergil pergunta, confundindo a mente de jalter - por que faz tal matança?
Jalter ri em desgosto ao ouvir a pergunta do sparda a sua frente.
- Quer saberes o motivo? É até fácil de explicar... É por simples Vingança! - a alter puxa sua
espada de cabo longo européia, e então invoca sua bandeira, que antes demonstrava amor
e coragem, porém agora demonstra raiva e angústia - o que você ganharia salvando as
pessoas? Posso lhe dizer que tudo que recebi foi ódio e desprezo por toda a população
francesa... Ao menos agora eu estou escolhendo o que eu quero, fazendo o que eu quero, e
se tal matança não ter feito sentido, ao menos eu terei tido minhas próprias escolhas até o
fim!
Sua expressão de desdém e sadismo aumentava a cada frase que ela dizia. Ela aponta a
lâmina de sua espada até o céu, e então fala:
- Se Deus estiver contra tudo o que eu estou fazendo, então ele não deveria conversar
comigo e dizer a mim mesma pra parar? Ele não estar fazendo nada agora, não é prova o
suficiente de que ele concorda com isso?!
Jeanne toma a frente, mesmo estando ainda desnorteada com tudo o que jalter havia falado
agora, ela não exita nenhum pouco em tomar a frente na discussão.
- Isso não está certo! Se Deus não está intervindo, significa que ele acredita em sua
redenção própria!
- Ora, é mesmo? Se for assim, então por que aqueles que me jogaram na fogueira, não
exitaram em me chamar de "Bruxa" assim que me viram? - jalter não ganha resposta de
Jeanne - independente de você aceitar isso ou não, não importará mais... Pois será aqui
que vocês iram morrer!
Jalter ordena que 3 dragões ataquem o quarteto, cada um dos grandes animais místicos
puxaram uma quantidade de ar absurda para então cuspirem uma gigantesca bola de fogo.
- Me mostre a sua motivação - Vergil suspira enquanto entrava em posição de batalha - das
sombras, à espreita, sob o véu da noite...
Os dragões continuam a puxar cada vez mais ar em seus pulmões.
- Constelações de sangue inquietantes...
Os dragões cospem uma gigantesca bola de fogo nos seus inimigos. Fujimaru, Mash e
Jeanne logo se desesperam, porém vergil continua imóvel em sua posição de batalha.
- Dançando através das sepulturas...
A grande bola de fogo estava a um passo de acertar o quarteto... Quando então...
- Daqueles que estão aos meus pés...
O barulho de um corte é ouvido por todos na grande coluna, de repente, grande parte dos
dragões tinham sido completamente picotados de formas diferentes, sobrando somente os
menores e mais fracos que fujimaru, Jeanne e Mash conseguiriam lidar facilmente.
Vergil agora estava atrás de jalter, longe o suficiente para não correr o perigo de ser
atacado por trás. A Ex-Santa se vira lentamente de olhos arregalados, impressionada com o
poder que havia presenciado.
- Melhor não se impressionar com só isso... Não é nem metade do que eu posso fazer.
- Irei lhe matar... E assim que te matar, Irei tirar essa sua cara de peixe morto!
Jalter avança furiosamente do sparda, imbuindo a lâmina de sua espada em chamas
carmesim, que fizeram a espada outrora quase cinza, porém agora completamente
incandescente. Ambos começam sua batalha com o choque de lâminas, que para surpresa
da mulher, vergil estava levando plena vantagem sobre isso. Irritada ela da um salto para
trás, e então lança uma rajada de fogo rapidamente em direção a vergil, que para a
surpresa da mesma desapareceu e reapareceu a frente dela.
- Tente sobreviver aos próximos golpes - vergil da um golpe vindo de baixo na vertical em
Jeanne, elq é acertada e jogada para cima. Vergil desaparece e então reaparece com um
clone azul seu em pleno ar, um a frente de jalter e o outro atrás, ambos começam uma
sequência de espadadas rápida e fortemente amplificadas com o poder demoníaco do filho
de sparda, o clone desaparece e então vergil da um golpe com o cabo da Yamato em
Jeanne alter, a jogando para longe.
- Como é possível! Eu estou tentando revidar... Mas esse homem é completamente fora da
curva! - pensa jalter completamente abismada com o poder que estava presenciando na
pele.
Ela se levanta com dificuldade do solo, porém ela não teve tempo de reagir a uma
sequência de chutes vindos de vergil, vestindo suas botas e luvas de Bellwolf. Como um
último golpe, vergil a chuta para longe.
Jeanne estava de joelhos, ofegando rápida e profundamente.
- Maldito... - ela fala com a voz carregada de ódio - EU IREI LHE MATAR DA MANEIRA
MAIS DOLOROSA POSSÍVEL!
- Você não conseguirá... Sua motivação é fraca, com um objetivo tão nulo quanto esse, não
irá nem mesmo conseguir me arranhar - Vergil fala com sua clássica expressão séria
enquanto olhava para jalter.
- VA TE FAIRE FOUTRE!!! - Insulta jalter em francês.
- Irei acabar logo com isso... Você não valeu o meu tempo - vergil entra novamente em
posição de batalha, concentrando-se em manter a calma e a atenção em jalter.
Vendo que o seu oponente estava de guarda baixa, jalter sorri ao ver sua chance de acabar
com a batalha. Ela concentra suas chamas vermelhas em sua espada, e então as joga em
direção a vergil.
- MORRA! - grita ela em pura loucura.
Quando o fogo tinha supostamente acertado vergil, Jeanne sente cada parte de seu corpo
sendo cortada violentamente. Cada parte dele, braços, pernas, rosto, peito, todos eram
acertados por golpes rápidos o suficiente para não conseguirem sendo vistos por ela.
Vergil aparece atrás dela, ele começa a lentamente guardar a lâmina de yamato dentro da
bainha da espada, assim que ele embunha Yamato por completo, jalter recebe um corte
ainda maior em todo seu corpo. Ela cai no chão, agora estando inconsciente.
Vergil vai em direção do trio, que já havia derrotado os dragões e estavam vendo a batalha,
e então fala:
- Vamos embora... A missão está completa.
.
.
.
.
.
.
.
Eles haviam acabado de voltar para a chaldea, vergil andava a procura de Dante para
ambos discutirem algumas questões pessoais. Quando vergil fez uma curva, de relance ele
viu uma figura bem vestida, de longos cabelos brancos presos a um laço preto passando e
sumindo logo em seguida.
Vergil estava em choque... Não poderia acreditar que a veria novamente.
- Morgan? - ele corre em direção ao corredor que a mulher desapareceu, porém ao fazer a
mesma curva que sua antiga paixão fez, ele da de cara com seu irmão, Dante.
- Opa, tá com pressa por que em vergil? - diz Dante enquanto comia o seu tão amado
sundae de morango.
- Dante, viu uma mulher albina que passou por aqui?
- Vi, porém ela sumiu pra sei lá onde.
Vergil faz um grunhido de insatisfação ao receber sua resposta, Dante ao perceber isso
pergunta:
- O que tem ela? Pelo que eu saiba, você não é muito chegado em perder tempo com
namoro.
- Não é ninguém, adeus - ele se vira e começa a ir embora.
- Sabe... Eu lembro do dia em que a mãe perguntou quando iríamos nos casar - Vergil para
- nós dissemos "Eca, que nojo! Nunca faremos isso!", e olhe agora, já tô com a aliança na
mão... E você procurando a sua.
Vergil não mexia um músculo de seu corpo, ele apenas estava ouvindo tudo que Dante dizia
calmamente.
- Fala ae... Tá apaixonado, não é? - pergunta Dante ao seu irmão, comendo logo em
seguida mais uma colherada de seu sundae.
Vergil suspira em cansaço em resposta a pergunta de seu irmão.
- Não contará a Nero, não é?
- Ele é seu garoto, você que tem que fazer isso - Dante se vira e então começa a ir embora,
porém enquanto andava, ele acena em despedida e então fala - pergunta pra Galahad, ela
sabe onde dorme cada servo daqui!
Um quase inexistente sorriso aparece no rosto de vergil, ele então vai embora daquele
local, em busca de saber mais sobre sua antiga paixão...
