_ Você sabia, não é? - O perguntei.
_ Nunca vi essas pessoas. - Quase o chamei de mentiroso. _ Menos a Dorea. - Mas isso quer dizer que o Ector morreu? _ Sim. - Respondeu minha pergunta silenciosa.
_ Se aconteceu algo assim e se deixei a família Rowle ser difamada por tamanha injustiça. - Apertou o copo, fazendo o gelo tilintar. _ Então não existia naquela época, ou nem mesmo existi. - Inteligente.
Não parecia mais o garoto brincalhão, era outra pessoa. Era outro Ector, e esse queria o sangue de seu irmão em suas mãos.
Era aquele Ector que ameaçou Cedrella.
_ Sim. - Little lord se levantou e foi até o minibar. _ O que vai fazer? - O que ele queria com isso tudo? _ Sua família deve ter sofrido, você deve ter sofrido e tudo isso resultou na prisão de sua rainha. - Pegou mais vinho.
_ Ector. - Dorea se levantou e foi até o garoto. _ Devemos acabar com...
_ Acha que não pensei nisso, ursinho. - Alisou seu rosto e o little lord voltou para o meu lado.
_ Você só pensou em ideias que o deixa vivo. - Sorriu por de trás da taça. _ Por que não o mata? Posso ajudar e a minha Leesa também. - Sua...
Tomei a taça de sua mão e bebi mais um pouco de vinho.
_ Matá-lo... - Olhou para Dorea que concordou. _ E como...
_ Ele tem apenas quatorze anos, não será melhor matá-lo com dezessete? - Opinei. _ Brincar um pouco não faz mal. - Bebi mais um pouco.
_ Você quer se divertir, minha coelhinha? - Retirou a taça da minha mão novamente.
_ Quero. - Alisei meus lábios com a língua, chamando sua atenção.
_ E o que vocês planejam? - Charis perguntou. _ Talvez ele faça algo nesses três anos. - Duvidava um pouco, mas não conhecia o suficiente para isso.
_ Ele só volta para a mansão Rowle em ocasiões especiais, como o Natal ou as férias. - Seria difícil se ele aparecesse antes disso. _ Ector pode ficar em lugares diferentes para não acabar sendo morto, mas não temos como prever se aquele garoto vai fazer a cabeça dos seus pais. - Coloquei meu anel no lugar.
_ Mas Ector sairá em 1938. - Faltava alguns meses. _ Algo pode acontecer nesse meio tempo. - Charis não está errado.
_ Acho que podemos matar os seus pais primeiro. - Little lord sorriu. _ Claro, antes de irem ao banco e passar tudo para você, Ector. - Estalou a língua. _ Aí só faltará o seu irmão e isso é mais fácil.
A expressão sinistra do seu rosto enviou um calafrio pela sala, mas a calma perturbadora que falou aquelas coisas foi o estopim para entenderem que teriam que fazer aquilo ou o teriam como inimigo.
_ Até mesmo os meus pais? - Franziu a testa e respirou.
Cada palavra carregava uma ameaça velada, a atmosfera estava carregada de intenções cruéis e calculadas.
_ Não se importe muito. - Seus olhos brilharam com uma maldade fria. _ Ou acabará trocando de lado e nele não tem Dorea Rowle e sim, Potter. - Ele sabe como tocar na ferida.
Dorea fez uma careta e ficou olhando para o seu namorado/noivo, até mesmo o futuro dela estava nas mãos da resposta do Ector.
_ Você também era do futuro? - Charis matou a charada, ele era bom nisso. _ Por isso que você sabe de algumas coisas.
_ Sim e não, mas isso não vem ao caso, porém, sei de algumas coisas, principalmente que vocês dois não deveriam existir. - Bebeu todo conteúdo de sua taça.
Cruzei as pernas e imediatamente senti um olhar fixo nelas, especialmente na perna que estava desnuda.
Little Lord não hesitou; colocou sua mão na minha coxa e a deixou ali, seu toque firme transmitindo uma mistura de autoridade e desejo.
A pressão de sua mão era possessiva, fazendo minha pele arrepiar sob seu controle.
A sala ao nosso redor parecia diminuir de importância, a tensão entre nós crescendo a cada segundo que sua mão permanecia ali, imbuindo o momento de uma eletricidade palpável.
_ Está confortável? - Perguntei, vendo os meus amigos conversando.
_ Está. - Subiu a mão lentamente, deixando-a repousar no vão da minha virilha. _ Obrigado por perguntar, coelhinha.
_ Acho que você está certo. - Voltamos a prestar atenção neles. _ Mas preciso pensar adequadamente como devo fazer isso. - Voltou a se sentar e Dorea apenas segurou seus ombros.
_ Você tem três anos, você consegue pensar em algo. - Concordei com sua fala. _ Seu pai não está demorando? - Certo, ele deveria vir.
_ Talvez tenha ficado preso com aquelas pessoas, tivemos sorte. - Escutamos alguém batendo à porta. _ Deve ser ele.
_ Ou pode ser a minha Lufana. - Levantou-se e foi até a porta. _ Se tivéssemos feito uma aposta, teríamos empatado. - Papai entrou e com ele tinha quatro pessoas. Safira e seus irmãos.
_ Onde está a mamãe? - Mas seu olhar não estava em mim, e sim, na mão do little lord.
_ Sua mãe ficou presa com algumas mulheres. - Sentou-se em um sofá e olhou para o little lord. _ Você pode tirar essa mão imunda da minha filha? - Franziu os lábios.
_ Você quer que ela sente no meu colo? - Fingiu confusão. _ Sogro, você me entende tão bem. - Colocou a mão em seu peito.
_ Seu moleque! - Merlim, tenha piedade de mim.
_ Papai. - Prestou atenção em mim. _ Esses são Charis Black, Ector Rowle, Safira Alax e Dorea Black. - Tinha esquecido os nomes dos outros.
_ Espero que a minha princesa não tenha causado nenhum problema para vocês. - Não causo problemas.
_ Não, ela já resolveu a metade sozinha. - Ector confidenciou e little lord riu, fazendo meu pai se virar para as outras pessoas na sala.
_ Senhorita Black, como tem passado? - Cruzou as pernas.
_ Tio Grind, pode me chamar de Dorea. - Sorriu.
_ Tio...
_ Quer que eu te chame de avô? - Parecia confusa, mas sei que não estava.
_ Tio está excelente. - Comecei a rir.
_ Dorea, você é demais.
_ Faço sempre o meu melhor. - Deu de ombros e se sentou no braço do sofá.
_ Antes de começarmos a coisas sérias, posso fumar? - Mostrou a carteira de cigarro.
_ Irmão! - Safira falou se sentando.
_ Odeio conversar coisas sérias. - Não se importou mais e abriu a porta da varanda. _ Me chamo Luca e você... - Apontou para mim. _ A conheço.
_ Como vai? - Sorri e ficou me observando, mas não perdi essa oportunidade também.
Seus cabelos cacheados estavam desarrumados, conferindo-lhe um ar de despreocupação contrastante com a intensidade de seus olhos de águia.
Aqueles olhos penetrantes pareciam enxergar tudo, mas não minha alma. Ele via apenas o que eu permitia que visse, a fachada cuidadosamente construída.
Enxergava a bondade inexistente que eu fingia possuir, acreditando nas ilusões que eu projetava.
_ Me chamo Claudian. - Ele era silencioso, mas se vestia com uma elegância impecável, cada peça de roupa escolhida com cuidado, transmitindo um porte digno e sofisticado.
Seus passos eram sempre cautelosos, como se estivesse constantemente avaliando o terreno ao seu redor. O tapa-olho que usava acrescentava um ar de mistério e perigo, sugerindo uma história oculta por trás de seu olhar penetrante.
Apesar de poderem ser confundidos como gêmeos à primeira vista, qualquer semelhança terminava aí.
Suas personalidades e presenças eram diametralmente opostas.
Enquanto ele exalava uma aura de controle e reserva, seu irmão era expansivo e desinibido, sempre pronto para dominar a atenção de todos ao seu redor.
Essa diferença profunda entre eles impossibilitava confundi-los por muito tempo.
_ Foi por causa dela que entramos para a Sonserina. - Tragou a fumaça e a soltou pelo nariz.
_ Pensei que fosse um delírio de vocês e da mamãe. - Ficou me observando. _ Prazer em conhecê-los, me chamo Astra Alax e sou a mais velha desses idiotas.
_ Irmã! - Luca ficou inconformado. _ Não pode dizer algo assim.
_ Claro que posso, sou a mais velha. - Sorriu e o escritório estava bem cheio. _ Por favor, se apresentem. - Jogou seus cabelos escuros e bem cuidados para trás.
Sua presença era marcante e distinta.
De pele parda, seus traços eram elegantes e definidos, irradiando uma confiança natural.
Mas eram seus olhos cinzentos que realmente chamavam a atenção − profundos e analíticos, pareciam enxergar além das aparências, capturando cada detalhe com uma clareza impressionante.
_ Irmãos, deixe-me apresentar... - Safira tomou as rédeas. _ Esses são os meus amigos. - Apontou para mim. _ Aquela é a Leesa e ao seu lado...
_ Tom Slytherin. - Sorriu galanteador e quase pensei que tivesse visto errado.
_ E Gellert Grindelwald. - Terminou a apresentação.
_ Eu sei quem você é. - Luca falou examinando o Charis.
Apagou o cigarro e falou:
_ Você é o garoto que quer desposar a nossa irmã. - Acho que se estivesse bebendo algo, já teria cuspido.
_ Irmão! - Ficou com vergonha.
_ É um Black, esses são os piores. - Revirou os olhos.
_ Faço de suas palavras as minhas, senhor Alax. - Papai falou. _ Tem um Black que se interessou pela minha filha e só queria assassiná-lo. - E lá vamos nós.
_ Tio Grind! - Dorea ficou chocada. _ Irmão Pollux só tinha as melhores das intenções.
_ Mas é um Black. - Revirei os olhos.
_ Você é inteligente, senhor Grindelwald. - Acho que se não fosse pela situação em si, já estariam tomando uma taça de vinho e fofocando sobre os dilemas da vida.
_ Qual é o preconceito de vocês com a minha família? - Sempre me faço essa pergunta enquanto escuto os homens de minha vida reclamarem sobre os Black.
Afinal, não poderia ser por inveja da beleza ou riqueza, já que os dois são lindo e ricos.
_ É um Black, o preconceito é esse. - Disseram e sorriram.
_ Ainda bem que não sou um Black, não é, coelhinha? - Na verdade, era, mas o sangue estava tão misturado que deve ser primo de algum grau.
_ Mas devo repensar o meu preconceito com os Black. - Bufou. _ Vejo um pior que ele. - Ri e o little lord apertou a minha coxa.
_ Papai, little lord... - Não me deixou terminar.
_ Ele é um delinquente que não tem respeito. - Tem até demais comigo.
_ Principalmente se for com você. - Zombou. _ Não devo respeito a você, sogro.
_ Seu moleque! - Pegou a varinha.
_ Ter dois Lordes em uma sala fechada não é nada bom. - Suspirei, colocando a mão na testa. _ Parem! Não viemos aqui para brigar.
_ Mas eu não comecei, coelhinha. - Beijou meu ombro. _ Sou inocente de qualquer acusação, foi ele quem começou. - Mas você instigou.
_ Quando você for inocente de qualquer acusação, o mundo não será mais o mesmo.
_ Mas ele não é. - Piscou.
_ Certo. - Claudian apenas se sentou no braço da poltrona de sua irmã e seu irmão continuou em pé. _ Quem vai começar?
_ Safira me contou que vocês querem algumas posições especiais no ministério. - Só lembro de ter falado isso para os irmãos, por que a irmã está aqui?
_ Acho que qualquer um quer uma posição de prestígio. - Astra comentou.
_ Mas apenas aqueles mais afortunados conseguem o que querem. - Luca ficou sério. _ Safira nos contou que você tem um jeito de fazer isso, mas que quer a nossa lealdade e de alguns do ministério em troca.
_ E quero saber o motivo disso, até parece que acontecerá uma guerra. - Claudian comentou.
_ Ainda não tenho poder suficiente, só tenho algumas famílias comigo. - Dorea se engasgou. _ E queria ter o poder do ministério em minhas mãos para que quando a verdadeira guerra surgisse, tivesse forças o suficiente para massacrar a luz. - Cerrei os punhos.
_ Guerra de poder ou guerra de vingança? - Astra me analisou.
_ Da minha parte é vingança, mas...
_ Pela minha parte é poder. - Little lord falou sério. _ Quero um mundo melhor. - Quase me virei para ele, mas me segurei.
_ Sempre tem um querendo poder. - Cruzou os braços. _ Você quer que a gente se junte a isso? - O que essa mulher disse é verdade.
_ Não existe uma pessoa se quer que não queira nada. - Só quero vingança. _ As pessoas gostam de poder, ele é excitante e o faz se sentir bem. - Ele tinha razão. _ Vocês não são o mesmo? - Levantou a sobrancelha. _ Estão aqui por uma proposta e se acharem boa o suficiente, acabarão aceitando.
_ Somos humanos.
_ Nós também, mas temos mais sede de poder, temos mais grandeza e queremos mais, muito mais que uma simples promoção no ministério. - Papai ficou o observando. _ Vocês querem tão pouco, pensei que poderiam querer o mundo. - Engoli em seco.
_ O mundo? - Luca ficou sem entender. _ Mas se aceitássemos, o mundo não seria seu?
_ Meu? - Debochou. _ Seria nosso, não faço as coisas acontecerem sozinho, temos que ter ajuda e cada um carrega uma parcela da nossa revolução mundial. - Dominação.
_ Suas palavras são tão convincentes e manipuladoras que até pensei em aceitar sem ouvir nada. - Zombou e se sentou no braço da poltrona de sua irmã.
_ O ministério cairá. - Prestaram atenção. _ Eu só quero que ele caia mais cedo. - Suspirei. _ Vocês não estão cansados de ficarem correndo atrás de pessoas incompetentes? Principalmente o ministro, já que ele só está ali por comprar a metade do ministério.
_ Como você sabe disso? - Ficou interessado, mas Claudian não gostava muito de falar, apenas escutava.
_ Porque sou vidente. - Ninguém falou nada. _ Afinal, sou uma Grindelwald. - Reforcei a ideia, mesmo que os outros soubessem que isso era mentira.
_ Visões são mutáveis. - Claudian falou.
_ Isso é verdade, mas temos duas opções e todas elas podem dar em guerra. - Na minha cabeça, pelo menos. _ Posso seguir a minha visão e no final dará em guerra, ou posso apenas me sentar e ver o mundo ruir. - Algo que quero muito.
"Algo que você quer, coelhinha."
Escreveu na minha perna e não prestei atenção, apenas queria que eles aceitassem.
A minha fome já esmurrava a porta da minha barriga.
_ O que você está dizendo é que o mundo depende de nossas palavras. - Astra pensou a respeito e apenas concordei.
_ Mas sempre funcionou assim, se a gente colocar algum incompetente no lugar do ministro, o governo não ruirá? - Estranharam. _ O mundo depende de nós, aquelas pessoas só estão naquele lugar porque colocamos.
_ Mas...
_ Dinheiro público é nosso dinheiro, afinal, se eles pegam esse dinheiro e suborna as pessoas, não quer dizer que estamos compactuando com suas ações e crenças? - Little lord apertou a minha perna e não sabia o motivo.
_ Mas você não está tentando fazer exatamente isso? - Claudian estava certo.
_ Mas precisamos entrar no jogo deles, para sairmos vencedores. - Eu, pelo menos. _ Vocês não concordam? - Os analisei. _ Darei os cargos dos seus sonhos e vocês estão tão apreensivos. - Estalei os dedos.
_ Por isso mesmo, são os nossos sonhos. - Bateu no peito. _ Ver os nossos sonhos podendo ser concretizados com apenas um sim, é um pouco surpreendente. - Luca olhou para os seus irmãos. _ O que acham?
_ Não trabalho para o ministério de fato. - Astra comentou. _ Sou a secretária pessoal daquele verme, então...
_ Você não quer algum cargo no ministério ou algo do tipo?
_ Não sirvo para a política. - Também não.
_ Aquele ministro também não, mas ele está lá. - Riram. _ Você é a mais próxima dele, você pode convencê-lo de certas coisas...
_ Está falando para jogar dos dois lados? - Por que não?
_ Sim. - Sorri abertamente.
_ E o que ganho com isso? - Ela é das minhas.
_ O que você quer? Ser a ministra? - Parecia chocada demais. _ Não é um problema de fato. - Com ajuda do papai, nada é um problema.
_ Ainda não sei o que quero.
_ Tudo bem, tudo tem o seu tempo. - Olhei para os gêmeos. _ E vocês?
_ Aceito. - Claudian falou rapidamente. _ Só temos uma vida e temos que aproveitar cada oportunidade. - Nunca pensei que ele pudesse ser assim. _ Quero ser o chefe dos aurores e se para isso preciso me sujar, não vou reclamar.
_ Ótimo. - Semicerrei os olhos.
_ Se ele aceitou, também aceito. - Uniu as mãos em seu colo. _ Mas o que você vai fazer para isso acontecer?
_ Papai? - O olhei.
_ Falarei com o ministro e matarei algumas pessoas, vocês devem subir de cargo nessa semana ainda. - Seu olhar caiu em mim. _ Está me devendo um favor, princesinha.
_ Me peça qualquer coisa. - Sorri.
_ Lembre-se de suas palavras. - Concordei.
_ Acho que essa negociação foi muito interessante, não acham? - Dorea bateu as mãos. _ Agora, só falta o contrato.
_ Certo, o contrato. - Esses contratos poderiam ser bobos para alguns, mas para quem os assinava, parecia que estavam vendendo sua alma ao próprio diabo.
Era algo interessante de se pensar, não acham? O anjo, na verdade, era um demônio.
Meu tabuleiro está quase completo e dessa vez ninguém está me manipulando, ninguém tem a minha peça em seu tabuleiro de xadrez, nem mesmo você, Dumbledore.
_ Dorea, deixo isso em suas mãos, estou com fome. - Levantei-me e olhei para o little lord que me analisava. _ Não vem?
_ Alguém tem que assinar o contrato, não acha? - Tinha razão. _ A vejo daqui a alguns segundos.
_ Ok, se eu não estiver no salão, posso estar ao lado de fora. - Fiz sinal para o jardim.
_ Ok, devo mandar para o Caspra?
_ Sim e até alguma hora.
_ Espera! - Astra se levantou e todos prestaram atenção nela. _ Devemos nos comunicar, certo? - Estava certa.
_ Sim, mas estarei na escola e não é bom me comunicar com vocês. - Pensei em uma alternativa rápida. _ Se for urgente, você me informa e envie para Hogwarts, mas se for algo que você apenas quer me informar, apenas escreva uma carta e só a mande nas férias.
_ Escola? - Estranhou.
_ Isso você não precisa saber. - Sorri e me despeço deles.
