Dessa vez, as possibilidades pareciam ilimitadas, e estava disposta a aceitar tudo o que ele estivesse disposto a me oferecer.

Senti suas mãos no busto do meu vestido, e antes que pudesse reagir, ele o rasgou com uma facilidade surpreendente, como se não fosse nada além de um mero pedaço de pano.

Poderia ter lutado contra ele, protestado contra o gesto impulsivo, mas diante da intensidade de suas carícias, qualquer objeção desapareceu.

Seus dedões deslizaram pelos meus mamilos, provocando sensações arrebatadoras que fizeram com que esquecesse momentaneamente a indignação do momento anterior.

_ Não sabia que estava sem sutiã. - Mordeu meu pescoço e o chupou.

_ Não tinha como colocar um. - Gemi baixinho e minha cabeça tombou para trás.

O ar frio da noite envolveu meu corpo, mas a sensação não foi suficiente para dissipar o calor que ardia dentro de mim.

Desejei ardentemente que sua boca não estivesse em meu pescoço, mas sim, nos meus seios, onde o toque dele seria ainda mais intenso.

Sem aviso, ele me pegou no colo com uma força que me surpreendeu, pressionando-me contra o arbusto que fazia as paredes do labirinto.

A sensação da vegetação áspera contra minhas costas contrastava com a maciez de sua pele e o calor de seu corpo, criando uma mistura intensa de prazer e excitação.

_ Acho que não posso ficar apenas aqui. - Encaixou nossos quadris e sinto seu pênis, e não me contive em esfregar a minha vagina em sua calça. _ Realmente, não posso ficar apenas aqui. - Me mordeu novamente

Chupando meu seio com uma voracidade inesperada em seguida, enquanto apertava sua roupa com força, desejando ainda mais sua proximidade.

Sua língua rodopiava em torno do meu mamilo, provocando sensações intensas que me faziam gemer involuntariamente.

Os chupões agressivos e as mordidas ardentes me deixavam em êxtase, perdendo-me no turbilhão de prazer que provocava.

Mas queria mais, mais de suas mãos apertando a minha bunda, mais de sua boca em meus seios, ou até mesmo sentir seu pênis dentro de mim, me preenchendo com toda a agressividade e possessividade que ele iria me proporcionar.

Queria ter algo na minha boca, que não parava de gemer e apenas vi a solução de mordê-lo, mas não era suficiente, não para o meio das minhas pernas que clamava e ansiava.

Nossos movimentos não eram tão sincronizados ou precisos, eram tão bagunçados que não sabia o que estava fazendo.

Minha cintura não parava de se mexer e de ter uma mísera sensação de prazer com a fricção.

_ Tom... - O tirei do meu seio para me olhar.

Seus cabelos estavam bagunçados e seus lábios avermelhados e brilhantes.

_ Quero mais. - Mordi seu queixo.

_ Não temos camisinha, não temos poções e você ainda é virgem. - Respirava rapidamente. _ E não vou transar com você em um labirinto qualquer.

Tinha razão, mas meu corpo não entendia isso, ele queria, o queria tanto que a minha calcinha estava ensopada e se o little lord me colocasse no chão, o líquido pegajoso deslizaria pelas minhas pernas.

_ Mas posso fazer outra coisa. - Tinha um olhar desejoso. _ Segure firme. _ Concordei e senti sua mão indo até a minha calcinha, a colocando para o lado. _ Tão molhada. - Suspirou. _ Queria me afundar em você nesse momento. - Alisou seus dedos na minha entrada.

_ Não diga coisas assim. - Pedi, sentindo seus dedos me masturbando.

_ Posso usar a língua, se você preferir. - Antes que dissesse sim, uma voz me chamou.

_ Princesinha? - Papai me assustou, mas não me desgrudei do little lord.

Os dedos ficaram mais rápidos, acariciando-me com uma urgência crescente, e senti-me à beira do êxtase.

Instintivamente, mordi meus lábios com força para conter os gemidos que ameaçavam escapar.

Mas desta vez, decidi não me segurar, entregando-me ao prazer que se intensificava a cada movimento de seus dedos.

Um dedo penetrou em mim, e movi-me em cima dele, buscando uma sensação ainda mais profunda e intensa.

Os sons molhados e pecaminosos que ecoavam entre nós, só serviam para aumentar a excitação do momento.

_ Mais. - Sussurrei e ele me deitou no chão.

_ Acho que ela não está aqui, senhor. - Alguém falou, enquanto via o little lord se abaixando e retirando minha calcinha, a guardando no seu bolso.

Sinto a língua e os seus dedos na minha buceta, me fazendo morder meu braço para conter o gemido.

Empurrei minha cintura para frente, desejando mais contato, uma entrega completa ao momento ardente que nos consumia.

Mesmo não querendo que fosse a sua língua me invadindo, não podia reclamar.

_ Mas sinto cheiro dela. - O escutei passos se afastando. _ Vamos, acho que ela já foi embora.

Sim, papai, já fui embora, embora para a terra dos prazeres.

Seus dentes roçaram a minha pele sensível e apenas segurava os meus gemidos. Meu corpo estava arrepiado de tanto prazer que estava me proporcionando.

Sua língua saiu, mas seus chupões em meus grandes lábios foram incrivelmente bem-vindos, enviando ondas de prazer através de todo o meu corpo.

A sensação se intensificava ainda mais quando se dedicava ao meu clitóris com um afinco inebriante, provocando tremores irresistíveis em minhas pernas.

Cada movimento de sua língua era como uma promessa de êxtase, levando-me cada vez mais perto do precipício do prazer absoluto.

Não saia nada além de gemidos dos meus lábios e mesmo se quisesse falar, não conseguiria, iria gaguejar como uma idiota que nunca teve tamanho prazer.

Um dos motivos era que não tinha uma pessoa imaginária para me masturbar, mas agora tenho e como tenho.

Lágrimas saiam dos meus olhos, não por não gostar, mas por não saber como aliviar o prazer que sentia pela sua boca.

Seus dedos, que estavam quietos alguns segundos atrás, tentaram adentrar, mas apenas um conseguiu a proeza.

Ele acertou o meu ponto G e juro que vi estrelas no céu nublado. Enquanto me penetrava com aquele dedo grosso e esguio, a sua boca não parava.

Meu corpo estava tremendo e minhas pernas ainda mais, porém, queria mais, estava sedenta por mais prazer e sei que ele não pararia até tirar tudo de mim.

Sua língua deslizou pela minha entrada e adentrou, me tirando um gritou. Ela me penetrou profundamente e fazia movimentos que me fazia enlouquecer, seus dedos beliscavam meus clitóris e o circulava.

Amassei meus seios e os belisquei quando achei necessário, mas meu interior queimava e borbulhava, e só queria gritar para ele parar, mas nenhum som saiu da minha boca, apenas tive o sentimento de calmaria.

_ Pensei que demoraria mais, estava gostando. - Meu corpo estava leve e minhas pernas caíram ao seu lado. _ Minha coelhinha parece estar sensível. - Alisou sua unha nos meus seios e arrepiei.

O sinto me beijando e o meu gosto em sua boca não parecia ser tão ruim, era salgado, mas não era ruim.

_ Você vai me emprestar essa boquinha? - Enfiou seu dedão e o chupei, o mordendo em seguida.

_ Não sei exatamente o que fazer, mas... - Mordeu meu lábio. _ Apenas se deite.

Ele agarrou minha mão com firmeza e, num movimento rápido e repentino, me puxou para frente. A força do seu gesto me desequilibrou e me vi caindo em seu corpo.

_ Ter seus seios no meu rosto é uma visão e tanto. - O beijei e fui até o cinto de sua calça.

O sobretudo estava na grama ao nosso redor, enquanto minha calcinha estava com ele, deixando meus seios expostos à noite.

Ele era o único que permanecia com suas roupas intactas, mas isso mudaria em breve.

Com mãos ágeis, desabotoei sua calça e ele me ajudou a abaixá-la, revelando a excitação contida por baixo.

Minha mão deslizou pela sua cueca preta, encontrando seu pênis rígido, e apertei-o por cima do tecido, ansiosa para explorar cada centímetro de desejo mútuo.

Ele gemeu e continuei brincando, descobrindo coisas antes de colocar seu pênis na minha boca. Sua cueca estava molhada, provavelmente pelo pré-gozo.

Tirei meus cabelos do meu rosto e me abaixei, dando beijinhos no pano.

_ Não fui tão mal assim. - Sua voz estava tão rouca que me fez tremer e minha vagina pulsou querendo algo que ela não podia nesse momento.

Puxei sua boxer para baixo e um pênis com uma cabeça arroxeada e veias sobressalentes se fez presente na minha visão, me fazendo ficar tentada em morder aquelas veias.

O segurei e deslizei meu dedão pela sua glande, sentindo meu dedo ficar melado e minha boca ficar seca.

Ele era duro e quente, mas tão macio ao toque. Era grande e grosso, e só queria saber como isso iria caber na minha boca.

Deslizei minha mão para cima e para baixo, movimentando levemente e que o fez gemer, mas sabia que estava esperando minha boca e não negaria.

Lambi sua cabeça pulsante e deslizei minha língua por toda a sua base, sentindo a veia pulsar na minha língua e o gosto salgado do pré-gozo não era ruim, até mesmo afundei minha língua em sua uretra.

Pegou meu cabelo e o apertou com firmeza, transmitindo sua vontade através do gesto.

Era como se estivesse dizendo que desejava intensamente aquilo que estava relutante em conceder.

Abocanhei seu pau e rodei minha língua em sua cabeça, mas não me deixou mais conduzir.

Ele empurrou minha cabeça para baixo e começou a foder minha boca. Mesmo sentindo vontade de tirar seu pênis da minha boca, apenas respirei pelo nariz e deixei que fizesse o que queria.

Tomei cuidado para que os meus dentes não machucassem sua pele e usei as mãos para bombear seu pênis, sugando seu pau.

Continuei sugando e bombeando o seu pênis, até que gozou na minha garganta, me fazendo engasgar com ele na minha boca.

Mas não deixei cair seu gozo em sua roupa e apenas engoli o que tinha que engolir.

Lambi toda a base que escorreu seu sêmen e fui até ele, queria que me beijasse e dissesse que fiz bem, mesmo não tendo feito perfeitamente.

Porém, acho que estou no meu período fértil e não estou ligando muito para isso.

_ Sua língua é realmente perfeita. - O beijei antes que falasse. _ Você está com tanto desejo assim, coelhinha?

_ Sim. - Fui manhosa. _ O calor não passa. - Peguei sua mão e a levei até a minha vagina. _ Quero você aqui e não apenas seu dedo ou sua língua. - Nos girou e ficou em cima de mim.

_ Sua libido está tão alta assim? - Mordeu minha garganta. _ Se você está tão desejosa, isso quer dizer que você está no período fértil e uma grande chance de engravidar.

Preciso parar de pensar com os hormônios e pensar racionalmente, não posso engravidar, não gosto de crianças!

_ Certo, você tem razão, só preciso me recompor. - O vejo se levantar e se arrumar, pegando o sobretudo e o colocando em cima de mim.

_ Você está passando mal, comeu algo estragado e vou te levar para casa. - Me pegou no colo

_ Vamos transar lá? - Ri, sabia que não faríamos isso.

_ Não. - Continuei sorrindo. _ Não vou transar com você no seu período fértil.

_ Certo, voltarei ao normal, são apenas hormônios. - Deitei minha cabeça no seu peito.

_ Sim. - A parede se foi e começou a andar. _ Mas gostei.

_ Também. - Fechei meus olhos. _ Ainda quero minha rosa. - O sinto concordar. _ E quando estiver tudo pronto para fazer a marca, posso te marcar?

_ Só se eu puder fazer a minha marca em você. - Escutei várias pessoas ao nosso redor.

_ Onde vocês estavam? Estava procurando por vocês - Sua voz transmitia raiva e ódio.

_ Estávamos no labirinto, mas a coelhinha começou a passar mal e tentei curá-la. - Acho que ele está me olhando. _ Acabou dormindo e vou levá-la para casa.

_ Sua boca está brilhosa. - Ainda bem que meu batom saiu todo quando comi e tomei o suco.

_ Passei a língua neles, não pense besteira, não faria isso em um lugar como esse e a coelhinha merece estar confortável numa cama. - Não foi isso que aconteceu.

_ Apenas pare de falar e a leve para casa.

_ Tchau. - Acho que entramos na sala e logo sinto a mudança de lugar, mas só tive certeza quando o little lord tirou o sobretudo do meu rosto com sua magia.

_ Onde está sua luva? - Abriu a porta.

_ No meu bolso. - Subiu a escadaria. _ Queria ela dentro de você? - Remexi em seu corpo. _ Tenho uma coelhinha tão safada. - Abriu a porta do quarto e me colocou no chão.

_ Obrigada. - Sorriu e se agachou. - O que você está fazendo?

_ Tirando seu sapato. - Realmente tirou. _ Pronto.

Ficamos nos observando, e o calor ainda não sumiu, mas sei que não faremos nada.

_ Quer tomar banho comigo?

_ Aceito. - Começou a tirar sua roupa e vou até o banheiro para tirar o vestido rasgado e o sobretudo. _ Tire também o feitiço. - Revirei os olhos e fiz o que pediu.

Tirei o sobretudo do meu corpo e o vestido logo em seguida. Liguei a torneira da banheira e esperei que enchesse rapidamente.

Tirei os meus anéis e os coloquei no balcão.

_ Pensei que tomaríamos banho de chuveiro. - Entrou no banheiro e fiquei o observando, acho que não tem problema olhar.

_ Não seria confortável. - Dei de ombros e chegou mais perto.

_ Poderia me falar o motivo de ter visto o meu ancestral tomar banho? - Ri.

_ Você ficou com ciúmes, little lord?

_ Fiquei, deu vontade de desenterrar o que resta dele e revivê-lo, apenas para matá-lo novamente. - Fiz um coração em seu peito, mas sei que não percebeu.

_ Fui para saber de coisas e acabei dormindo com ele. - Me puxou pela cintura e era tão gostoso sentir seu corpo no meu.

Meus seios sendo esmagados pelo seu peito e os mamilos ficando arrebitados novamente apenas por conta disso.

_ Você dormiu com ele? - Perguntou me apertando.

_ Sim e ele segurou a minha mão para que eu dormisse melhor.

_ Ele a tocou? - Falou rente a minha boca.

Ele não estava com raiva, apenas estava fazendo joguinhos e eu gostava de jogos, ainda mais quando era com ele.

_ Não, mas ele queria, ele mesmo disse. - Alisei seu peito e disse: _ Falou que queria me despir, que queria me beijar... - Agarrou meu pescoço e sorri.

_ Não continue. - Vou sim.

_ Por que tantos ciúmes? Você foi o único até agora que me tocou, que deixei me tocar. - Que quero que me possua.

_ Porque você é minha. - Falou ríspido, mas alisou meu pescoço com ternura.

_ Tão possessivo. - Continuei sorrindo, isso era divertido.

_ Só com as coisas importantes para mim e você é a coisa mais importante que existe.

_ Sou sua garota, little lord. - Mordi seus lábios até que eles se abrissem. _ E você é meu.

_ Sim, eu sou. - Lambeu seus lábios. _ E sempre serei.

Sorri e fui até a banheira que já estava cheia o suficiente para nós. A água estava tão quentinha que até mesmo me esqueci de tudo que aconteceu.

Ele fechou a torneira e se sentou atrás de mim, me puxando para sentar-se no meio de suas pernas. Nunca pensei que estar assim podia ser confortável.

Deitei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos.

_ Está cansada? - Discordei e senti seus dedos fazendo carinho no meu braço. _ Leesa, posso dizer várias coisas para você, mas não estou com você pelo seu corpo, você sabe disso, não é? - Por que está dizendo isso?

Ele pensa que estou chateada por ele não querer transar comigo? Não sou assim, não vivo disso e não sinto que sexo deve ser algo principal de uma relação.

Claro, sentirei vontade de fazer sexo, mas não vou obrigá-lo a me dar prazer só porque quero. Ainda tenho dedos e não sou uma viciada em sexo.

Respeito sua decisão e respeito a pessoa que ele é.

_ Essas coisas são como um jogo que gosto de jogar com você, mas hoje eu realmente queria transar com você. - Sinceridade é a base de um relacionamento saudável. _ Mas não forçarei ninguém.

_ Eu quero. - Suspirou. _ Mas não quero acabar com seus planos apenas por um ato...

_ Tom. - Ri e olhei para ele. _ A guerra é realmente importante, mas não é como se eu fosse engravidar na nossa primeira foda. - Era tão fofo.

_ Você às vezes é deselegante.

_ E você é fofo, você está preocupado comigo. - Sério, nunca imaginaria que o Lorde das Trevas tinha esse lado carinhoso e preocupado. _ Quando você quiser, é só falar.

_ Ok. - Beijou minha bochecha. _ Onde aprendeu a chupar...

_ Livros. - Fechei os olhos. _ Posso ser virgem, mas não sou mal-informada. - Suspirei, pensando em tudo.

Um relacionamento não se baseia em apenas atos carnais. Precisa de entendimento mútuo, conversas idiotas e coisas desconexas. Precisam ser amigos e inimigos quando é necessário.

Saber quando pedir desculpas e saber que errar é humano... Claro, menos traição, traição leva a morte.

_ Quero ler um desses livros. - Concordei.

_ Tom. - Sinto sua cabeça na curvatura do meu pescoço. _ Sua forma de expressar sentimentos é toque físico.

_ Isso é ruim?

_ Não, por favor, continue, isso é bom. - É assim que um relacionamento funciona? Gosto disso, gosto de ter esses momentos.

Gosto de estar assim com ele, de expressar tudo e não expressar nada. Isso era bom.

Queria que minha felicidade durasse para sempre, mas isso nunca acontece, mas pelo menos não estarei sozinha.

_ Quer saber sobre a maldição dos Malfoy?

_ Por favor. - E contei tudo que sabia.