Autora: Theka Tsukishiro
Desafio dos 100 temas: 23. Especial de algum feriado
Sinopse: Retornar para sua cidade de origem nunca fora uma coisa impensada! Apenas, que nada é como a gente quer, e o destino por vezes parece nos pregar uma peça. Uma história passada no Natal, com uma decisão difícil a ser tomada! Talvez, quem sabe, um amor antigo que fora negligenciado possa ganhar uma nova chance!
Beta: Fic sem betagem! Qualquer erro será corrigido assim que possível.
Notas da Coelha: Eu confesso que nunca imaginei fazer algo com o dia de Natal. Talvez, quem sabe, por ser uma data que amei muito, por ser o feriado mais esperado após o dia das Crianças, que aqui no Brasil coincide com o de nossa Padroeira, mas por fim, após assistir ao filme "A Dickens of a Holiday!", fiquei com o que vi martelando minhas ideias, e bem... Não é novidade que gosto de me basear em filmes, minha Hearts on Fire está aí por isso mesmo, assim, bem, mas uma vez estou eu aqui, baseando um texto meu, uma nova fic em algo que gostei muito. Pode parecer piegas, mas eu sou uma aquariana às avessas, e amo histórias com finais felizes e amores a serem batalhados, ou mesmo reacendidos após uma longa separação, ou mesmo confessados! Assim, espero que gostem do que irão ler, e perdoem essa Coelha, pois ainda me sinto muito enferrujada.
Dedicado à Viktor Nikiforov
Mais um 25 de Dezembro! Mais um Natal, e com ele, chega também o aniversário deste platinado, que eu jurei que não faria cosplay, mas fiz, e que eu jurei não me deixar apaixonar como sou por Camus e Dégel, mas aconteceu, e cá estou!
Assim, Vitya, essa é para você! O russo mais fofo que já conheci!
Feliz aniversário, dorogoy!
oOoOoOo
1 - A Descoberta
Quanto tempo fazia que não caminhava pelas ruas tão conhecidas?
Quanto tempo fazia que não se deixava sorrir, apenas por poder sentir os pequenos flocos de neve batendo em sua pele? Em seu rosto?
Quando fora que o simples cheiro de café, e o doce aroma de biscoitos de nozes haviam se perdido? Quem sabe esquecidos?
Volvendo os olhos curiosos para todos os lados, o moreno de expressivos olhos castanhos, parecia à primeira vista ser apenas mais um visitante, passando os dias na pequena cidade.
Até aquele momento, ele parecia entorpecido, pois era difícil explicar por que havia se anulado tanto, em prol de uma pessoa que nunca saberia o que era amar, e ser amado com total entrega e fervor, e muito menos compreender o quão mágico o Natal em Serenity Falls podia ser!
Talvez, quem sabe, Phichit tinha razão quando dizia que Marc era um troglodita, que só se importava em macetar, surrar e derrubar outros jogadores adversários com seu jeito "delicado" de ser e agir quando assumia os patins e o bastão de hóquei.
Balançando a cabeça, tentou o seu melhor sorriso desbotado quando foi saudado por alguns conhecidos, que com cuidado e minúcia enfeitavam a fachada de seu comércio.
Acenando timidamente, o nipônico seguiu seu caminho até ser abalroado por um raio disforme. Seu melhor amigo em um abraço de polvo o saudava com sua eloquência costumeira.
- Yuuri!
- Phichit! – ciciou ao amparar o tailandês que se jogara praticamente sobre ele, retirando o ar de seus pulmões com o impacto. – Me deixe respirar. – pediu ao tentar se soltar pelo menos um pouco daquele caloroso abraço, que sim, havia sentido muita, mas muita falta.
Sorrindo o moreno mais baixo se afastou um pouco, apenas para poder mirar o amigo nos olhos.
- Você demorou em resolver aparecer! – reclamou o outro ao tornar a recolar os pés no chão, e mirar o amigo com saudades.
- Eu estava em casa...
- Hmm... não justifica, senhor Katsuki! – ralhou ao fazer um enorme bico, e mirar o amigo arqueando uma sobrancelha. – Chris e eu, já estávamos achando que você iria ficar recluso! – pontuou o de olhos acinzentados ao lhe sustentar o olhar.
- Não ponha palavras em minha boca, mon cher! (meu querido!) – uma voz calorosa e levemente rouca se ouviu bem atrás dos dois, chamando-lhe a atenção.
O loiro alto, trajando jeans escuros e jaqueta vermelha, tinha os braços cruzados a frente do corpo e um olhar divertido.
- Chris! Você também estava com saudades de Yuuri, seu galhofeiro! – Phichit o mirou com graça, mas mostrando os dentes cerrados em um sorriso forçado.
Yuuri encabulado, mirou por cima dos óculos os amigos, queria se dirigir a eles, mas como sempre, o loiro parecia ser mais rápido, e se adiantara.
- Sim, é claro que eu também estava, mas nunca disse que Yuuri não voltaria. – Chris explicou e puxando o recém chegado para um abraço, apertou-lhe o traseiro como fazia quando eram mais jovens. – Ele continua com um ótimo traseiro para apalpar! – gracejou ao se afastar, e passar os braços pelo ombro do marido.
- Chris, por favor... – Yuuri pediu ao acertar os óculos de aros azuis, sua marca registrada, sobre a ponte do nariz.
- Yuuri, não adianta, ele nunca vai mudar, apenas aceite! – pediu Phichit com um sorriso jocoso. – Agora, mudando de assunto, sabemos que você foi chamado para ajudar no espetáculo de Natal. Você vai atuar ou dirigir? – perguntou mal contento sua curiosidade.
- Ah! Ah! Eu havia esquecido que aqui as notícias voam! – comentou Yuuri com um pequeno sorriso, para logo continuar, pois seus amigos pareciam ansiosos em conhecer a verdade sobre todo o mistério envolvendo seu retorno. – A prefeita me contatou para dirigir a peça. – começou pensativo em quais palavras usar, para não dizer algo que não era necessário vir à tona naquele exato momento. – Quando Minako soube por minha mãe que estava voltando, ela tomou essa decisão, e bem, eu não poderia dizer que não iria aceitar, mesmo estando sem dirigir um espetáculo a uns três anos. – para eles o moreno não precisava se esconder.
Não, para Phichit e Chris, o Katsuki mais novo sempre fora como um livro aberto, e nenhum deles aprovara a relação tóxica que Marc impunha sobre ele. O melhor amigo, achava que ele apenas fizera aquilo por fazer, todavia, seu coração nunca fora daquele idiota quebra queixos. Um perfeito neandertal!
E Yuuri era um teimoso!
Era notável que o moreno parecia mais corado, sorrindo mais, e isso nunca passaria despercebido para o olhar atento do moreno mais baixo.
- Você está mais sorridente. – Phichit comentou ao reparar um pouco mais no japonês.
- Eu acho que voltar para Serenty Falls foi a peça que faltava a se encaixar. – confessou ao trocar um rápido olhar com o casal de amigos.
- Queremos o seu bem, você sabe disso, não? – Chris questionou ao sustentar lhe o olhar.
- Sim, eu sei, e tenho que pedir desculpas por ter sido um cabeçudo teimoso! – Yuuri ciciou ao baixar um pouco os olhos e focar sua atenção em suas próprias mãos, que agora não ostentava o anel que representava sua união simbólica com o ex-noivo.
- Não tem que se desculpar, Yuuri! – a voz doce de Phichit fez com que ele o mirasse diretamente nos olhos novamente. – Somos teus amigos, e sempre estaremos aqui para você! - a voz levemente embargada do tailandês acabara por tocar profundamente ao outro.
- Obrigado por nunca desistir de mim, e... –
- YUUUUU-RI!
Uma voz estridente pareceu quebrar até mesmo a cacofonia daquela estreita rua, onde todos falavam ao mesmo tempo.
Olhos cinzentos esbugalhados miravam por cima do ombro do amigo a quem vinha se aproximando.
- Oh! Céus! Ela me achou! – murmurou Yuuri ao sentir suas bochechas em chamas.
- Ao que parece, sim, mon cher! – Chris respondeu calmamente. – Vá até ela antes que ela venha te pegar pelas orelhas, se esquecendo que você não é mais seu aluno e uma criança! – gracejou o suíço.
- Nos vemos mais tarde? – Phichit perguntou rapidamente.
- Pode apostar, eu passo lá no restaurante mais tarde! – respondeu sem muito pensar, para logo voltar seu olhar na direção em que achava que vinha a voz da prefeita.
Caminhando rapidamente até a mulher austera, parada uns metros de distância dele, deixou que um sorriso iluminasse seu rosto. Era tão bom poder ver sua mentora, agora como prefeita da cidade.
- Prefeita! – Yuuri a mirou com carinho. Madame Minako, é amiga de infância de sua mãe. Fora eximia bailarina, mas abandonara tudo para voltar para Serenity Falls, e viver seu grande amor. Casada com um experiente dramaturgo, ator de teatro e alguns filmes, ambos fixaram morada na cidade, descobrindo assim, novos talentos, dentre eles, ele próprio.
- Já disse que me chame por meu nome, jovem, afinal, sou como sua tia! – Minako exigiu ao mirá-lo com seriedade e intensidade.
- Desculpe, Minako-sensei, é que realmente nunca imaginei que você deixaria o conservatório todo aos cuidados de Celestino-sensei. – Yuuri murmurou ao fazer um leve bico. – É um tanto confuso!
- Ah! Eu sei disso, nem eu mesmo por vezes sei como me referir a mim mesma. – gracejou ela ao lhe dar uma leve batidinha de ombros.
Sorrindo, Yuuri conseguiu relaxar um pouco. De nada adiantaria ficar na defensiva sempre, e bem, estar com Minako, era sempre assim: viver a vida intensamente.
- Prefeita, o que acha? – um antigo comerciante perguntou ao apontar pra a decoração de seu estabelecimento.
- Está perfeito, Hank! Espero que seus bolos continuem deliciosos e fazendo muito sucesso. – Minako comentou com um sorriso largo.
- Martha e eu já estamos nos preparando para a demanda, e nosso especial de Natal será o carro chefe, como sempre!
- Assim espero! – respondeu a prefeita ao acenar e tentar puxar Yuuri consigo.
- Jovem Katsuki, bom tê-lo de volta! – saudou o idoso. – Lembre-se de passar por aqui mais tarde, e pegar um pedaço de seu bolo preferido! – ofereceu.
- Pode deixar, senhor! – respondeu antes de precisar correr atrás de Minako, que já ia bem mais à frente. – Minako-sensei! – chamou ao parar quase de chofre ao lado da mulher.
- Aposto que Hank não o cumprimentou antes por não o ter reconhecido. – gracejou. – Você emagreceu bastante, quase posso ver meu exímio bailarino novamente. – fazendo uma pausa mirou o ex-aluno nos olhos. – Onde foi que eu te perdi? – quis saber.
- Você não me perdeu, Minako! – Yuuri respondeu prontamente. – Atuar me ajudou muito a perder o medo que eu tinha de me apresentar, e foi você mesmo que achou que eu tendo aulas com o Celestino de atuação poderia me ajudar! – tentou se explicar. – No fim, eu ainda amo dançar, mas atuar e dirigir acabaram me encantando mais. – sorrindo voltou seus olhos para o passeio, respondendo com leves movimentos de cabeça para as pessoas conhecidas que o saudavam.
- Entendo... – ponderou conformada. - Então, sua escolha não tem nada a ver com o fato de que certo jovem platinado resolveu seguir como ator? – questionou apenas para provoca-lo e o ver gaguejar, pois sabia que isso iria acontecer.
- Mi-Mi-Minako-sensei!
O riso alto e debochado tomou o lugar.
- Ah! Yuuri, você é tão previsível, meu dileto aluno! – murmurou ao parar e olhar diretamente para o moreno. – Bem, digamos que você seguir os passos de meu marido, seja mesmo mea culpa! – a ex-bailarina pareceu resignar-se ao lhe responder. E ela não se arrependia da atitude tomada. Se hoje Yuuri não era mais tão inseguro, fora devido ao árduo trabalho que o marido dela tivera. – Agora, venha, quero conversar com você em meu gabinete. Aqui na rua não é um local apropriado para tratarmos da peça, que fechará com chave de ouro o festival Natalino de Serenity Falls. – convidou ao apertar mais o passo.
Em pouco tempo estavam a frente do prédio da prefeitura. As bandeiras hasteadas da cidade e dos Estados Unidos tremulavam ao sabor do vento frio que começara a soprar.
Ajeitando seu cachecol um pouco para se proteger, Yuuri agradeceu mentalmente quando passou pelo arco de entrada, e sentiu aquecer ao ser rodeado pelo calor abrasador do local. Abrindo o casaco, e se livrando do mesmo, seguiu o exemplo de Minako, e pendurou o seu no mancebo ao lado da porta.
O escritório dela era aconchegante, e com várias fotos espalhadas pelas paredes. Havia até mesmo uma foto dele em sua última atuação no balé "O Quebra Nozes".
- Lembra disso? – Minako perguntou curiosa.
- Como posso esquecer? – Yuuri devolveu a pergunta. – Foi a última vez que dancei para você antes de ir embora para a Juilliard School. – baixando os olhos, Yuuri ficou em silêncio por uns minutos, ele voltou a mirá-la com uma faísca nova a brilhar em seus olhos. – Sabe, eu juro que não sei como lhe agradecer!
- Yuuri, pare, por favor! – pediu Minako enérgica. – Você já o fez, com sua dedicação, e por se tornar quem você é! Não se martirize pelo que já foi e passou. – pediu com carinho.
Era claro que ela deveria saber sobre tudo. Sua mãe deve ter lhe contado.
- Realmente não foram fáceis esses três anos, mas gostaria de voltar a direção, só não sei como... – a nota de pesar na voz de Yuuri pareceu alamar a mulher sentada do outro lado da mesa.
- Yuuri, não! – a voz enérgica pareceu o resgatar, trazendo de volta de sua insegurança. – Veja esse convite como um novo começo! Você sabe que o céu é o limite, e deve sonhar e almejar seu lugar no meio artístico como sempre o mereceu. Não se esqueça que seu último espetáculo lhe rendeu muitos louros. – comentou – Seu nome estava sendo cogitado para direções de grandes notoriedades, isso pode acontecer novamente. Tenha fé! Acredite em si mesmo, pois eu acredito em você. – Minako sempre depositaria sua confiança naquele jovem.
Com um pequeno sorriso, Yuuri preferiu concordar com ela, pois sabia que Minako tinha razão. Ele não poderia começar a se anular, pois não era mais um jovenzinho.
- Bem... o que você gostaria de falar comigo que não poderia ser dito em qualquer lugar da cidade? – questionou mais para poder mudar de assunto.
Limpando a garganta, Minako se ajeitou na cadeira, quando ela iria começar a falar, batidas na porta chamaram a atenção. E assim como se com molas nos pés, de um salto, ela seguiu ligeiro para abri-la, e se encontra com o homem alto parado bem a sua frente.
- Celestino, querido, eu disse que você não precisava vir... – Minako começou ao mirá-lo diretamente nos olhos, e com entendimento de causa, parara de falar, pois conhecia aquele olhar decidido do homem que havia elegido como seu marido anos atrás. Dando passagem, recebeu o beijo casto nos lábios e com um sorriso enamorado, mesmo depois de anos juntos, seguiu atrás dele, não sem esquecer de fechar a porta novamente.
- Celestino-sensei, quanto tempo! – Yuuri o saudou ao se levantar. Esperando pela eloquência conhecida do italiano, o nipônico estranhou que o mesmo apenas o abraçou fortemente. – Eu espero que você não fique ressentido por estar sendo dirigido por um de seus antigos alunos, e espero aprender muito com você nesse período. – o olhar entristecido que o homenzarrão sentado ao lado lhe dera, pareceu despertar a preocupação do moreno. – Celestino, o que...
- Yuuri... – Minako lhe chamou a atenção. – Celestino não poderá atuar e muito menos dirigir. É por isso que você está aqui!
Arregalando os olhos, o Katsuki volveu seus olhos na direção de seus antigos mestres. E ao escutar a voz soprada e fraca do italiano, começou a compreender o que estava acontecendo.
- Celestino está doente, Yuuri, e sua condição é delicada e preocupante. – a voz de Minako parecia um fio minguado e destoado. Não lembrava a eloquência característica tão marcante na ex-bailarina. – Ele está com uma faringite severa, e nada pode ajudá-lo a não ser muito descanso e repouso.
- Mas o que faremos com tão pouco tempo, Minako? – perguntou Yuuri ao perceber o inevitável. Sim, sem Celestino, quem eles teriam para opção a altura? Quem em sã consciência aceitaria assumir o papel principal da peça, faltando pouco mais de três semanas para o evento? – Quem poderemos colocar para substituir o Celestino? – tornou a perguntar, mas mais para si mesmo.
- Quem era o substituto dele se algo acontecesse? – perguntou Minako. – Não era o senhor Falkler? – enquanto falava, mirou o marido, que com um aceno de cabeça havia concordado.
Prestando atenção, Yuuri conteve sua respiração, para logo soltá-la aliviado. Teriam alguém para fazer o papel e...
- Bem, se não se importarem, eu entrarei em contato com ele e... – mas ao notar o olhar de pesar de ambos os mestres, Yuuri engoliu em seco com medo de perguntar o que ele ainda não sabia. – O que aconteceu? – quis saber.
- Yuuri, o senhor Falkler faleceu tem seis meses, e eu sei que você pode estar se perguntando por que não nos preocupamos em preparar um substituto, e bem, posso explicar... – Minako começou sem graça, quiçá até mesmo arrependida. – Pensamos ser besteira procurar alguém, apenas por que Celestino nunca perdeu uma peça em anos! – a mulher tinha os ombros caídos e um olhar distante, perdido.
- Entendo, mas agora temos de pensar em quem pode e aceitaria participar da peça faltando pouco tempo. – Yuuri não sabia o que pensar, e muito menos quem indicar.
- Que tal J.J.? – Minako perguntou sem notar o revirar de olhos do esposo, que em silêncio havia pego um bloco de notas e caneta sem que eles notassem.
- J.J. se acha muito! – Yuuri deixou escapar ao revirar os olhos. – E tenho certeza que ele não faria isso sem querer receber algo em troca. – Yuuri respondeu sem pensar na hipótese. Ele não gostaria de trabalhar com aquele pedante, e arrogante ator.
- Eu sei que ele não é o que procuramos, mas que escolha teremos? – Minako retrucou. Ao massagear as têmporas, voltou o olhar na direção de seu marido, e sorriu aliviada com o nome de quem ele escrevera no bloco que mostrava para ela.
- Nikiforov? – perguntou ela ao ler o sobrenome de dileto aluno que haviam tido. Uns anos mais velho que Yuuri, o platinado havia despontado entre os melhores com filmes de ação, e ele seria alguém que levaria com maestria o papel que sempre fora de Celestino.
- Vi-Vi-Viktor? – gaguejou Yuuri sentindo as bochechas esquentarem.
- Algo contra? – Minako questionou, e ao ver o jovem quieto, prosseguiu. – Ligue e converse com ele, eu tenho certeza que Viktor irá aceitar.
- Mas Minako, ele é um astro de cinema de ação, eu não sei se ele estará disponível. – Yuuri tentava buscar uma justificativa para não o chamar, mas sabia que tinha de fazê-lo. – Eu não tenho mais o telefone dele. – ciciou envergonhado por confessar aquilo.
- A irmã dele continua na cidade, por que não a visita no restaurante? – intimou Minako.
- Achei que Mila teria ido embora. – Yuuri confessou parecendo surpreso com aquela informação.
- Não, ela acabou ficando, e quando Piotr e sua esposa sofreram o acidente, ela assumiu a responsabilidade pelo sobrinho, e pelo restaurante familiar. Sarah, a ajuda muito, e Yuri, apesar de estar com nove anos, já é bem inteligente e decidido para sua idade.
- Eu lembro dele ainda bebê... – pensou o moreno um tanto saudosista. – Bem, o que não tem remediado, remediado está! – conformou-se o diretor de teatro. – Darei notícias assim que as tiver. – prometeu antes de seguir seu caminho.
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Lembretes e explicações:
Serenty Falls, como podem ter percebido, foi uma invenção minha, pois como boa aquariana, eu queria algo diferente, algo meu... Assim, nasceu esta cidade, que sim, fica nos Estados Unidos!
A Juilliard School é uma escola de Ensino superior de Música, Dança e Dramaturgia localizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Ela gradua alunos nas áreas de dança, música e dramaturgia. – Wikipédia
Momento Coelha Aquariana no Divã:
*ouvindo Rockin' Around The Christmas Tree na voz de Brenda Lee, e acompanhando a música ao tamborilar os dedos sobre o tampo da mesa enquanto relê a fic a ser colocada no ar*
Kardia: *olhando por cima do ombro de Dégel o que este está fazendo e em seguida observando a Coelha com as madeiras cheias de ondas e cachinhos.* Ok! Me explica, por favor! *pediu ao apoiar o queixo no ombro do aquariano*
Dégel: Explicar o que? *parando de ler, e voltando os olhos frios na direção do escorpiano*
Kardia: Ela cortou o cabelo bem mais curto que o de costume, voltou a se inspirar... Ela está de volta? *murmurou para que a mesma não ouça*
Dégel: Você a conhece, sabe como ela é! Do nada vai e vem... assim, por favor, hoje é Natal e não vá me dar uma bola fora. Não implica com ela, peçonhento.
Kardia: Mas até você? *sai resmungando passa ao lado da ficwriter e sapeca lhe um beijo na cabeça* Feliz Natal, irritante!
*tirando os fones e sorrindo de lado*
Feliz Natal, bichinho rabudo! *sorriso divertido*
Olá a você que chegou até aqui!
Muito obrigado por ler, e se sentir tocado, me deixe uma lembrancinha ali nos comentários, afinal ficwriter feliz, escreve mais!
Desejo um ótimo Natal a todos!
bjs
Theka
