Nota da autora: Demorei um pouco pra postar porque o capítulo ficou maior que o esperado. Acabei cortando e queria que fosse num cliffhanger. Mas não deu, tive que dividir os eventos da noite mostrada aqui e o cliffhanger que eu queria vai ficar pro outro capítulo 😆😌

Espero que gostem dessa parte! Sesshoumaru vai começar a se envolver mais com as gêmeas e começar a descobrir quem são as novas pessoas na vida da Rin e como ela foi parar de Chiba, uma cidade muito maior, para uma cidade de interior. O que vocês acham que aconteceu? 😁

Obrigada por comentarem na parte do passado e sobre o outtake! Eu fiquei tão feliz com os comentários que comecei a escrever imediatamente 😂Obrigada a Tinker, 05csomoragnes11, Valgv9, Yuki, Isa Raissa e DindaT! ❤️

Muchas gracias a los lectores hispanohablantes que leen en portugués o con traductor automático. He estado trabajando duro en la revisión para que el texto suene fluido en español al leerlo/traducirlo automáticamente.

Comentem sobre o que acharam dessa parte aqui do presente (que se passa numa quinta, antes do dia de visita de Sesshoumaru) e espero encontrá-los na próxima sexta!😘


De todo coração

Capítulo 19 – Presente

Parte X

Rin subiu as escadas do prédio onde residia com as filhas pausadamente, como se estivesse nas últimas forças. Tinha voltado a trabalhar na segunda-feira e agora, na quinta, precisou reunir forças para conseguir se levantar da cama – sinal que ainda precisava se recuperar e fortalecer o sistema imunológico para não ficar doente de novo.

Procurou as chaves na bolsa, abriu a porta da casa com outro suspiro cansado e entrou.

— Meninas, já cheguei! – ela avisou. Na mesinha de canto do genkan, viu a correspondência que havia chegado no dia e um envelope chamou a atenção. Era branco, tinha a insígnia de um banco e estava em nome de Sesshoumaru.

Tirou o calçado estilo sapatilha com a ponta do pé, depois tirou o outro ao mesmo tempo em que abria o envelope.

Oh.

Era um cheque – o primeiro cheque de uma espécie de pensão que Sesshoumaru providenciou. Um montante que o advogado dele havia calculado e que as filhas tinham direito. Ela nem sabia o que poderia fazer com tanto dinheiro assim.

Melhor perguntar a Miroku-sama..., decidiu-se. Ele era uma pessoa que sabia lidar com dinheiro e que poderia ajudá-la a decidir o que fazer e a como investir aquela pequena fortuna.

— Meninas? – ela chamou de novo, apenas naquele momento percebendo que não ouvira resposta.

Enquanto ainda observava os vários zeros do cheque, ela escutou passos. Rin sequer percebeu que as filhas saíram da cozinha e um homem estava com elas.

— Meninas, o banho tá pronto...? – ela desviou os olhos do cheque e virou o rosto para o lado, apenas para arregalá-los no outro segundo e dar um grito de susto.

o-o-o-o-o

Horas antes da chegada de Rin em casa, Sesshoumaru encontrava-se sentado em uma reunião em Tokyo. Jaken, o assistente, estava ao lado dele e ouvia um e outro funcionário apresentar dados do relatório do mês anterior.

Tudo ia bem naquele dia, principalmente depois de Hakudoushi informar que o primeiro cheque da pensão das filhas havia sido entregue em Takasaki. No próximo dia seria sexta e ele teria que visitá-las novamente. O advogado falou que acompanharia novamente para conversar sobre a questão das viagens.

Enquanto ainda prestava atenção nos dados apresentados, o telefone começou a tocar.

Normalmente ignoraria, mas, daquela vez, não fez isso.

Não depois de ver o nome de Setsuna na tela.

Levantou a mão, com o dedo indicador erguido para cima solicitando uma pausa e atendeu a ligação:

— Setsuna. – ele falou num tom firme.

Houve uma pequena pausa hesitante e ele então ouviu:

Hm... Boa tarde... – ela começou num tom tímido, quase o mesmo de quando se falaram pela primeira vez – Você tá aqui perto?

—Não... – ele respondeu com cuidado – O que houve?

Era a primeira vez que uma das meninas ligava em uma semana usando o celular. E ele tinha deixado claro que era para entrar em contato quando acontecesse alguma coisa.

A-Aconteceu uma coisa com a Towa-chan... – a voz dela soou extremamente angustiada – Você pode vir aqui?

— Já estou a caminho.

Okay... Hmm... Vamos esperar.

Sesshoumaru colocou o aparelho na mesa e se levantou:

— Vamos encerrar por agora. Podem sair. – ele falou fazendo um sinal como se cortasse alguma coisa no ar com a mão e ajeitou o terno, indo embora diante dos olhos assustados dos dois funcionários e de Jaken.

— Se-Sesshoumaru-sama... – o secretário se levantou e correu atrás do patrão nos corredores até chegar à sala dele.

Viu-o colocando já o casaco como se fosse embora e Jaken sabia muito bem que ele ainda tinha mais duas reuniões porque agora precisava concentrar mais coisas nas quartas e quintas por conta das viagens que passaria a fazer a Takasaki.

— Jaken, cancele as outras reuniões de hoje e prepare o carro. Vamos a Takasaki agora.

— A-Agora? – ele gaguejou olhando o relógio, piscando diante do pedido quase absurdo. Sesshoumaru-sama jamais cancelava uma reunião e talvez não soubesse que...

— Jaken! – o patrão esbravejou.

— Desculpe, senhor, mas... – ele começou timidamente – Estamos no horário do rush em Shinjuku...

Sesshoumaru o olhou sem reação.

— E...? – ele começou num tom frio.

— Nós vamos levar pelo menos quatro horas para chegar lá.

Jaken viu o homem franzir a testa para tentar encontrar uma solução rápida. Deveria ter acontecido alguma coisa na casa de Rin-sama e com as meninas. Será que ela não havia se recuperado totalmente? Não tinha nem uma semana que a visitaram e ela estava muito gripada e...

— Setsuna ligou dizendo que aconteceu alguma coisa com Towa.

— Oh... – Jaken murmurou ao lembrar-se da menina mais nova, a mais quieta das duas – Ela disse o quê?

— Não. – Sesshoumaru franziu de novo a testa.

Crianças, Jaken pensou. Deve ter quebrado o tablet ou quebrou aquela promessa de não levar para a escola.

— Bem, se o senhor quiser ir agora... – ele começou – Pode pegar o trem para Takasaki. Deve chegar em uma hora e meia por lá. Deve ter trem bala também para essa região, mas não tenho certeza e nem sei os horários.

Silêncio de Sesshoumaru.

Um segundo depois, Jaken tossiu para continuar.

— É melhor do que pegar o congestionamento de Tokyo até chegar lá.

Sesshoumaru continuou em silêncio.

— Posso providenciar um carro alugado para se deslocar por lá, senhor.

Sesshoumaru abotoou o casaco e passou majestosamente por ele, vendo Jaken fazer uma breve reverência antes de ir embora em direção à estação de Shinjuku, deixando o assistente com um monte de coisa para resolver pelo resto da tarde e noite.

o-o-o-o-o

Ao descer na estação central da Takasaki, Sesshoumaru notou que já estava escuro – sinal de que os dias estavam ficando mais curtos e as noites mais longas. Ele agora entendia o motivo de Rin não querer viajar com mais frequência para Tokyo: havia o problema dos vagões lotados e um certo atraso nas partidas de trens, levando um pouco mais de uma hora e meia para chegar.

Sesshoumaru procurou pela empresa de aluguel de carros que Jaken contatou para pegar o veículo que iria usar naquele dia.

Não demorou a encontrar e prosseguir viagem pelas pequenas ruas de Takasaki até chegar à construção de dois andares onde Rin morava com as filhas. As luzes estavam acesas e tudo parecia tranquilo.

Viu uma cortina mexer e acreditou ter visto o rosto de Setsuna por um breve instante.

Decidiu subir as escadas depressa e viu a porta entreabrir, encontrando o olhar assustado da gêmea mais nova, notando que ela tinha os cabelos presos num coque, provavelmente para esconder o tamanho na escola, e ainda estava de uniforme.

— Setsuna. – ele falou.

Sem dizer nada, ela pegou a mão dele e o puxou para dentro da casa, dando tempo apenas para ele tirar o sapato no genkan.

Foi quando o olho dele recaiu sobre o envelope rasgado com o cheque da pensão caído no chão, franzindo o cenho para entender o que havia acontecido.

Antes que perguntasse, ele ouviu.

Ouviu Rin num tom mais elevado.

Ouviu um homem falando.

Ouviu Towa numa voz fraquinha falando mais alguma coisa.

Setsuna olhava para ele e para a cozinha, indicando onde estavam os três.

Com passos decididos, ele passou por ela e abriu a porta do cômodo.

A primeira coisa que notou foi Rin molhando uma toalha branca na pia, enquanto Towa, ainda uniformizada, estava em pé ao lado de um homem alto com cicatriz perto da ponte do nariz que trajava um dogi surrado. Sesshoumaru havia entrado discretamente, sem se anunciar, mas o homem conseguiu sentir a presença dele. Ao trocarem olhares, o desconhecido ficou surpreso, compreendendo quem ele era sem ao menos perguntar.

Então ele começou a ouvir Rin falar numa voz alterada:

— A primeira coisa que você vai fazer amanhã vai ser... – ela desligou com força a torneira e virou-se, a frase morrendo ao ver Sesshoumaru parado atrás da filha e do outro homem apenas para mudar para uma pergunta brusca – O que está fazendo aqui?

Towa olhou para trás e arregalou os olhos ao ver mais uma pessoa num recinto tão pequeno.

Houve uma troca de olhar por cerca dois segundos antes de Rin lançar um olhar irritado para Setsuna, que se escondeu atrás de Sesshoumaru por um instante antes de decidir ir embora dali.

Ao dar mais um passo e ficar ao lado do homem, Sesshoumaru notou que a toalha branca na mão de Rin era para limpar o rosto de Towa que estava cheio de arranhões e feridas. Um pequeno corte na bochecha com uma trilha seca de sangue e o cabelo prateado todo desgrenhado completavam o atual estado.

O que ele tinha que fazer exatamente ali? O que Towa e Setsuna esperavam que ele fizesse?

— Vim conversar sobre uma situação. – ele começou.

—Agora não é uma boa hora. – ela falou num tom firme e educado.

—Estou vendo... – ele tinha os olhos fixos em Towa – O que aconteceu?

—Towa se meteu em uma briga na escola. – ela parecia exasperada, indicando uma cadeira de madeira – Senta ali pra ver esses machucados.

—Mamãe... – ela começou.

—Não discute, Towa! – Rin falou num tom tão áspero que a filha até fechou os olhos como se fosse impedir de ouvir mais, decidindo por obedecê-la.

Com a menina sentada, Rin começou a limpar os ferimentos, procurando até por entre as mechas de cabelo por algum machucado.

O homem ao lado dele deu uma leve tossida para quebrar o incômodo silêncio.

—Rin, amanhã eu converso com eles. Towa apenas reagiu porque eles a provocaram.

—Kohaku, eu não acredito que você concorda com o que ela fez! – ela parou de limpar o rosto de Towa apenas para lançar um olhar indignado ao homem, que ergueu as mãos em defensiva para sutilmente pedir para ficar calma.

—Não estou defendendo. Só estou tentando explicar o que aconteceu. Amanhã eu vou conversar com eles também e vão ser punidos.

—Mamãe... – Towa começou num fininho e cheio de culpa – Eles...

—Towa, eu não quero ouvir agora. Eu estou muito decepcionada com você! Você me prometeu que nunca mais arranjaria briga na escola!

Sesshoumaru viu a gêmea abaixar o rosto e olhar para o chão sem ânimo algum, bastante frustrada com toda a situação. Rin nem ao menos a deixava explicar direito o que havia acontecido.

—Onde mais está doendo? – Rin quis saber.

Towa puxou a gola do ombro esquerdo mais para o lado para mostrar para a mãe a área inchada da clavícula, ouvindo um gemido de frustração dela, quase beirando ao choro. Era como se estivesse diante da boneca preferida e alguma criança a tivesse quebrado e ela tivesse que fazer os reparos.

—Calma, Rin... É só colocar uma compressa de gelo aí durante a noite. Amanhã estará melhor. – o homem de dogi tentou amenizar a situação – Não é, Towa?

A menina apenas confirmou hesitante com a cabeça.

—Amanhã cedo... – Rin terminou de limpar a rosto, orelhas e parte do pescoço da filha – Você vai se desculpar com Riku-kun e dizer que você nunca mais vai fazer esse tipo de coisa, que você estava errada e que espera que ele aceite as suas desculpas.

—Okay... – ela concordou meio a contragosto.

—E você está fora do clube de aikido depois dessa. É seu castigo por quebrar sua promessa. – a mãe deu as costas para jogar a toalha na pia.

Sesshoumaru notou a reação imediata do homem ao lado, que deu um suspiro profundo e apertou a ponte entre os olhos, e de Towa, que arregalou os olhos.

—Não! – ela protestou – Eles que começaram! Ele queria minha vaga na competição!

—E você caiu direitinho na provocação dele e perdeu sua vaga. – a mãe explicou sem um pingo de emoção.

—Mas...

—Towa, assunto encerrado. – Rin cruzou os braços, começando um tom mais suave – Vá trocar de roupa. Vou fazer a compressa pra usar durante a noite.

Sesshoumaru viu a menina descer da cadeira e passar frustrada por entre os dois homens.

— Bem... Podemos conversar amanhã sobre o que aconteceu? – o homem chamado Kohaku perguntou.

—Se for pra me fazer mudar de ideia, pode esquecer. – ela deu um suspiro cansado e massageou a têmpora, perguntando num tom quase ríspido aos dois visitantes – Vou preparar o jantar. Vocês vão ficar?

—Hoje não posso. – Kohaku deu alguns passos para trás – Fica pra outro dia, Rin.

Sesshoumaru franziu o cenho diante da familiaridade dos dois e observou pelo canto do olho o homem sair da cozinha, dando-se conta apenas depois que estava sozinho com Rin.

—E você? – ela perguntou.

Na mente dele, retornou o momento em que ela perguntou se ele ficaria para jantar.

—Vou jantar depois. Agora gostaria de levar Towa a um médico. Quero que ele olhe aquele machucado no ombro.

Rin deu outro longo suspiro cansado e depois encontrou o olhar dele, como se quisesse ver qual seria a verdadeira intenção de Sesshoumaru.

Depois ela cruzou os braços e encostou-se na pia.

—Towa! – ela chamou.

Segundos depois, a filha apareceu trajando uma calça jeans infantil com uma blusa azul celeste, um tom que combinava bem com ela.

— Sim, mamãe? – ela perguntou num tom tímido.

—O senhor Sesshoumaru quer levar ao médico para ver esse machucado. Vá com ele, por favor.

A menina lançou um rápido olhar para Sesshoumaru e viu que ele não tirava os olhos da mãe.

—Okay... – ela concordou no tom anterior, saindo da cozinha.

Os dois ficaram em silêncio até Rin encontrar o olhar dele e limpar a garganta para falar:

— Vou procurar o cartão de saúde dela.

No outro momento, os olhares se desencontraram e Sesshoumaru deu as costas para sair da cozinha e aguardar por Towa.

Então tinha sido para isso que ele havia sido chamado. Setsuna deve ter sentido que as coisas ficariam ruins em casa e que ele deveria levar a irmã ao médico.

Próximo ao genkan, ele viu Kohaku abaixado na altura de Towa para conversar com ela, a mão tocando o rosto dela.

—Não fique chateada, tá? – ele sussurrava para ela e quem estivesse próximo ouvisse – Vou conversar com ela.

Towa ainda parecia tão chateada com o que aconteceu que ela mal conseguia erguer o rosto. Se não fosse pelo acontecido, ela poderia continuar no grupo de aikido e continuar competindo.

—Desculpe, sensei... – ela falou num tom tão sem emoção que parecia quase automático.

— Você não precisa me chamar de sensei fora da escola, tá? - a mão dele foi para a cabeça dela, afagando os cabelos prateados presos num rabo de cavalo e se certificando de que ela não tinha mesmo se machucado – Nossos pais geralmente se preocupam muito se estamos machucados, sabe? Rin estava mais chateada de ver os seus machucados, por isso quis saber se estava doendo em outras partes e quis limpar você ao invés de mandar você fazer isso sozinha.

Sesshoumaru viu a menina, de costas para ele, erguer o braço na altura do ombro e passar no rosto, provavelmente limpando algumas lágrimas que só o sensei via.

Depois ele encontrou o olhar de Sesshoumaru por alguns segundos e então olhou para baixo, suavizando o rosto ao ver Setsuna escondida um pouco atrás do outro homem, tão silenciosa que nem ninguém havia notado a presença dela.

O sensei estendeu a mão e ela aceitou o gesto:

—Setsuna, você estava preocupada com Towa, né? – ele perguntou enquanto lançava um rápido olhar para Sesshoumaru.

A menina confirmou com a cabeça.

—Eu vou resolver isso. Pode dormir tranquila hoje. – ele também afagou o cabelo da gêmea da mesma forma que ele havia feito com a pupila – Tenho certeza de que amanhã ela estará de bom humor.

Kohaku, você não ia embora? – perguntou Rin de algum cômodo da casa numa voz irritada, mostrando que ela definitivamente não estava de bom humor.

O homem estreitou levemente os olhos na direção de onde veio a voz e depois lançou um olhar divertido para as gêmeas.

—Vou embora antes que a sua mãe atire uma panela na minha cabeça. – ele sussurrou para elas como se tivesse mais medo de Rin do que de algum outro lutador do tamanho dele, arrancando um sorriso das crianças.

Kohaku deu as costas e acenou mais uma vez antes de ir embora, fechando a porta atrás de si.

Depois que o outro saiu, foi a vez de Sesshoumaru ocupar o espaço:

— Setsuna, vou levar a sua irmã ao médico. – ele informou – Você pode ficar aqui com a sua mãe?

A menina concordou com a cabeça, mas ainda parecia receosa com alguma coisa.

— Nós não vamos demorar.

Nisso, a expressão de preocupação que marcava o rosto da mais nova pareceu suavizar. Parecia que eles também sabiam ler um ao outro.

Rin apareceu na sala e estendeu as mãos para entregar o cartão de Towa, segurando as pontas com os dedos como se ainda fosse atendente em algum restaurante:

— Obrigada por fazer isso. – ela agradeceu – Poderia me passar depois o recibo das despesas?

Sesshoumaru ergueu uma sobrancelha diante da última fala. Ela queria devolver o dinheiro que ele iria gastar naquela consulta e possíveis exames e remédios?

— Vou preparar o banho e o jantar pra quando você retornar, Towa. – a mãe falou num tom mais suave.

— Sim, mamãe. – ela concordou baixinho.

— Vamos, Towa. – Sesshoumaru desceu para o genkan e calçou o sapato social, abrindo a porta para sair.

Momentos depois, já do lado de fora do carro, enquanto esperava Towa descer as escadas com cuidado com apoio do corrimão, ele olhou a carteira dela e viu os dados dela – nome completo, data de nascimento, tipo sanguíneo, nome da mãe.

E então os olhos dele estreitaram ao ver o espaço para o nome do pai vazio.