Diário de memórias para os fractais: Entre as Gravidezes.
O que acontece entre os períodos de perdas e esperanças é tão relevante quanto o que vem depois. No caso de Lysa, os dois anos seguintes à perda de seu bebê se passaram como uma mistura de aprendizado, manipulação delicada de seu entorno e preparação estratégica para o que estava por vir. Após o mês sombrio de maio de 283 d.C.A., Lysa sabia que seu corpo e alma precisavam de tempo para se recuperar, mas o relógio biológico não poderia esperar.
Durante esses meses de recuperação, Lysa se mantinha em um estado de aparente tranquilidade. Ela se permitia pequenos momentos de solidão, afastando-se das reuniões sociais e do constante olhar da Corte. Embora seus dias fossem silenciosos, sua mente nunca parava de trabalhar. Quando finalmente se sentou para refletir sobre o que queria, ela sabia que precisava de um novo plano. Algo mais seguro, algo mais garantido. O último incidente com o bebê perdido não poderia se repetir.
Ela começava a entender que a primeira gravidez não havia sido um erro, mas sim uma série de circunstâncias fora de seu controle. A perda do bebê em maio de 283 d.C.A. a havia marcado profundamente, mas também a empurrara para uma nova determinação. Quando ela estava grávida daquele bebê perdido, sentia uma mistura de excitação e medo – o medo de que a tragédia se repetisse, o medo de não conseguir dar ao seu marido, Jon, o herdeiro que ele tanto queria. Mas agora, olhando para o futuro, ela sabia que não podia depender das mesmas abordagens anteriores. O corpo de Lysa não poderia falhar novamente. A dor daquela perda tinha sido insuportável, mas também a havia tornado mais forte e mais calculista.
Durante esses meses, e com a perspectiva ganhada com as memórias de suas fractais Lysa se distanciou emocionalmente de Jon, compreendendo que ele não era a solução para suas necessidades. Seu casamento, embora de fachada respeitável, era em muitos aspectos uma prisão dourada. As noites com Jon se tornaram rotinas mecânicas; ele estava tão focado em suas funções políticas que não percebia a desconexão emocional entre eles. Mas Lysa sabia muito bem o que desejava: um herdeiro que fosse verdadeiramente seu, algo que ela pudesse controlar, algo que não fosse um mero reflexo da tragédia passada.
Foi durante essa reflexão que o plano com Chitaya e Harry tomou forma. A ideia de um "doador" começou a se materializar em sua mente, não como um ato de traição, mas como uma necessidade para garantir a continuidade de sua linhagem e até mesmo a linhagem dos Arryn sem o risco de falhas biológicas, políticas ou familiares. Ela sabia que a solução não estava em Jon, mas em uma nova fonte de esperma — um que fosse compatível com ela, mas sem os problemas de infertilidade ou morte prematura que haviam causado o desastre na primeira gravidez de seu casamento, e nos casamentos anteriores de Jon.
Com o plano tomando forma, Lysa estava decidida a não repetir os erros do passado. Ela não queria que uma nova gravidez fosse mais um desastre. Os meses seguintes foram cuidadosamente planejados. Lysa fez visitas regulares à casa de Chitaya, onde Harry se tornaria seu "doador". Durante essas visitas, ela passou a conhecer Harry mais intimamente, não apenas como o homem que poderia ajudá-la a gerar um herdeiro, mas também como alguém que podia proporcionar a ela a intimidade e o prazer que ela não encontrava em Jon.
Quando Lysa ficou grávida dessa vez, o alívio foi instantâneo. Porém, a cada mês que passava, a ansiedade também aumentava. Ela não conseguia deixar de se preocupar com as complicações anteriores, e cada sinal de náusea ou desconforto era um lembrete do trauma que ela tentava esquecer. Embora a gravidez avançasse sem grandes problemas nos primeiros meses, ela se sentia constantemente sobrecarregada pela necessidade de ocultar a verdade de Jon. Não poderia permitir que ele soubesse que o filho não era dele. Ela temia que, se descobrisse, Jon se afastasse dela ou, pior ainda, que a isolasse completamente.
Lysa passou a se cuidar de maneira obsessiva. As visitas ao médico eram constantes, e ela começou a tomar medidas rigorosas para garantir que essa gravidez fosse diferente. Ela sabia que a saúde de seu filho ou filha não dependia apenas de sua própria vontade, mas também das condições que ela podia controlar. Lysa reforçou suas defesas emocionais, fechando-se ainda mais ao mundo exterior e focando apenas em sua missão.
Durante a gestação, ela também se envolveu mais profundamente com Chitaya, garantindo que tudo estivesse perfeito para o momento do parto. Sua confiança na ajuda da mulher cresceu, e ela acreditava que havia finalmente encontrado uma solução definitiva para sua angústia. Ela já não se via mais como a mulher frágil e vulnerável que perdera seu bebê; ela se via como uma mulher forte, que tinha o controle sobre seu destino.
Entretanto, a gravidez não estava imune aos riscos que ela temia. Durante o quarto mês, Lysa começou a ter complicações. Sintomas parecidos com os da gestação anterior começaram a surgir, e a cada visita ao médico, ela se sentia mais desesperada. As tardes no leito eram passadas em agonia, em uma luta constante entre o desejo de preservar a vida de seu primogênito e o medo do destino que ela não conseguia controlar.
A verdade é que, por mais que ela tentasse, Lysa nunca conseguiu afastar completamente a sombra do medo. Quando os primeiros sinais de complicações surgiram, ela percebeu que não podia continuar escondendo a realidade para sempre. As mulheres que a cercavam sabiam que algo estava errado, mas ninguém ousava questioná-la diretamente.
Foi nesse ponto que Lysa começou a buscar um outro tipo de apoio. Chitaya, como sempre, estava ao seu lado, tentando acalmá-la e garantir que tudo iria dar certo. Mas o medo de perder essa criança a consumia. Ela começou a tomar mais remédios para controlar a ansiedade, sentindo que, talvez, isso fosse sua única forma de manter a sanidade. Tais remédios são conhecidos como florais nos tempos modernos de sua primeira vida, e eles foram o fruto de suas pesquisas na biblioteca e estudos sobre ervas medicinais.
A gravidez avançou lentamente, e a tensão em torno dela crescia a cada dia. O medo de perder o bebê novamente pairava sobre Lysa como uma sombra imensa. A cada movimento, a cada sintoma, ela se perguntava se seria capaz de continuar com sua luta. Ela sabia que as expectativas de Jon estavam em jogo, e a vergonha de falhar mais uma vez era insuportável.
Até o fim da gestação, o equilíbrio entre esperança e medo permaneceu instável. Lysa não sabia o que o futuro lhe reservava, mas o que ela sabia era que faria qualquer coisa para garantir que dessa vez, a tragédia não se repetisse. O destino de sua linhagem e sua própria sobrevivência dependiam disso.
No momento do parto, Lysa sentiu uma mistura intensa de emoções que percorriam seu corpo, desde a dor aguda das contrações até a ansiedade e o medo do que poderia acontecer. O castelo, normalmente repleto de sons e atividades, parecia ter caído em um silêncio tenso enquanto ela estava em trabalho de parto. Lysa não sabia ao certo se o que mais a aterrorizava era a dor, a ideia de perder o bebê novamente ou as complicações que poderiam surgir durante o processo. Sua mente estava em um turbilhão, sua preocupação era com a vida do bebê, mas também com o futuro de sua casa e sua linhagem.
A dor das contrações vinha em ondas, fortes e implacáveis. Ela se agarrou ao que restava de sua racionalidade, lembrando-se do que ouvira sobre o nascimento de outras mulheres na corte, sobre o quão exaustivo e muitas vezes traiçoeiro o processo podia ser. A cada onda de dor, sua respiração se acelerava, e ela lutava para não ceder ao pânico. Sua mente estava com o bebê, mas também refletia sobre suas próprias inseguranças – o medo de falhar como mãe, o medo de ser rejeitada por sua casa, o medo de ser vista como fraca.
Quando o momento final se aproximou, e o bebê finalmente nasceu, Lysa sentiu uma onda de alívio, mas também de exaustão. O cansaço a tomou de forma avassaladora. O que ela não esperava, no entanto, foi o vínculo instantâneo que ela experimentaria ao ouvir o primeiro choro de Alyssa. O som da filha chorando, sua pele ainda quente e úmida, fez com que toda a dor e o medo desaparecessem por um breve momento. Lysa ficou ali, com os olhos marejados, observando o bebê que acabara de trazer ao mundo.
Foi uma sensação paradoxal: o cansaço físico era esmagador, mas o amor incondicional que invadiu seu coração foi algo que ela não havia sentido antes. Aquele momento de fraqueza, de dor, se transformou em um ponto de virada. O parto foi um rito de passagem não apenas para sua filha, mas para Lysa, que se viu imersa em uma nova vida, um novo propósito. A dor que ela sentira parecia pequena diante da maravilha de sua filha nos braços, e ela soubera naquele instante que nada mais seria o mesmo.
Ao olhar para Alyssa, a primeira coisa que Lysa percebeu foi como o bebê a olhava com curiosidade, já forte e viva no mundo. Esse olhar, profundo e cheio de algo indescritível, foi o suficiente para Lysa se sentir invencível. Ela sabia que o mundo estava à sua frente e que, apesar das dificuldades que viria a enfrentar, ela agora tinha alguém por quem viver – alguém que traria um novo significado para seus dias.
E naquele momento, com Alyssa nos braços, Lysa sentiu pela primeira vez a verdadeira profundidade do amor maternal, um amor que faria com que ela atravessasse qualquer obstáculo para proteger sua filha e garantir que ela tivesse um futuro brilhante.
Lysa se dedicou inteiramente ao cuidado da filha e aos seus futuros planos, com a mente sempre voltada para a sequência de eventos que ela considerava fundamentais para garantir sua felicidade e estabilidade.
A amizade com Chitaya continuava, e Lysa sabia que não era hora de perder tempo, ao cuidar de sua pequena filha e curtir os pequenos momentos de felicidade de sua rotinha o seu foco também estava nas questões práticas de sua vida e nos objetivos que ela havia traçado. Alyssa, a filha que ela teve com Harry, estava crescendo bem e se tornando uma parte importante de sua vida, um símbolo da união da linhagem Arryn, com os traços loiros e olhos azuis característicos da casa.
Enquanto isso, os planos para mais filhos seguiam firmes. Lysa sabia que iria seguir os planos da Lysa da fanfic para tentar conseguir gerar nessa vida as crianças da fanfic que leu na primeira vida, e para isso Adam Marbrand e Justin Massey seriam cruciais para garantir a vinda das gêmeas e dos dois filhos respectivamente, que ela tanto desejava.
Mas sua abordagem em relação a eles era bem pragmática; ela os via apenas como um instrumento para alcançar seus objetivos e não se deixava envolver emocionalmente. Sua conexão com eles seria fria e calculista, sem qualquer vestígio de emoção a não ser desejo. Eles estavam ali apenas para cumprir um papel específico, sendo o meio para garantir que ela conhecesse as crianças que ela lera sobre em sua primeira vida.
Durante os meses que se passaram desde o nascimento de Alyssa, a vida de Lysa se transformou completamente. Ao contrário da rotina agitada da corte e das demandas do casamento com Jon, agora ela encontrava uma nova perspectiva em sua vida como mãe. O foco estava em Alyssa, a menina saudável e cheia de energia que se tornava o centro do seu mundo. Lysa passou a ver o castelo de uma maneira diferente: as vastas salas que antes estavam repletas de encontros e conspirações agora eram silenciosas, mas acolhedoras, um lugar onde ela se sentia protegida, dedicada à sua filha e aos planos que começava a arquitetar para o futuro.
Alyssa era uma criança curiosa, sempre com os olhos atentos e o sorriso travesso. Ela estava começando a reconhecer a sua mãe e seu pai", descobrindo seu mundo de forma lenta e deliciosa. Lysa se encontrava muitas vezes parada, observando sua filha com um sorriso suave, maravilhada com o crescimento daquela pequena que trazia consigo as características de casa Arryn, com os cabelos dourados e os olhos azuis. Sua menina, de certa forma, representava uma vitória pessoal, um símbolo de seu esforço para garantir a continuidade da linhagem Arryn, ainda que o processo não tenha sido perfeito nem simples.
No começo, as manhãs eram dedicadas ao cuidado da criança: amamentação, troca de roupas, brincadeiras simples no jardim do castelo, onde Alyssa tomava seu banho se Sol. À medida que a filha crescia, Lysa a via mais ativa e animada, imitando os sons e gestos ao seu redor, rindo com as pequenas aventuras que exploravam juntas. Embora o castelo fosse um lugar de poder e política, para Lysa, aquele ambiente tomava uma atmosfera mais tranquila quando estava com Alyssa, longe de quaisquer preocupações políticas. Ela encontrava conforto no aconchego da filha, na sua risada, nas suas mãozinhas pequenas que seguravam as dela com força.
Além dos cuidados diários, Lysa se dedicava a planejar os futuros estudos de Alyssa e seus futuros filhos já montando um currículo a ser seguido e procurando futuros professores já que em Westeros tudo é muito demorado com seu ambiente medieval.
Em momentos em que a criança estava descansando ou se distraía com brinquedos, Lysa se permitia sonhar com o futuro, idealizando o caminho que sua filha seguiria. O olhar atento e curioso de Alyssa dava-lhe confiança. A maternidade também transformou a visão de Lysa sobre sua própria vida, trazendo-lhe novas forças para continuar com seus planos, agora mais determinados a ver seus filhos crescerem com um futuro sólido e promissor.
Mesmo quando Alyssa estava com as amas ou tomando seu banho no pequeno riacho que Lysa mandara fazer para ela no jardim, Lysa não deixava de estar atenta. Ela aproveitava esses momentos para reforçar suas alianças políticas e sociais, especialmente com Chitaya, sua confidente. Durante essas conversas, Lysa sentia uma certa paz de espírito, sabendo que Alyssa estava segura e bem-cuidada, mesmo enquanto se preparava para novos desafios que o destino lhe reservava.
Aos poucos, a ideia de ter mais filhos aparecia de forma constante na sua mente e Lysa sabia que sua missão não estava concluída, que sua felicidade dependia não apenas do amor que ela já dedicava a Alyssa, mas também da possibilidade de expandir sua família com mais filhos que, esperava, seriam os futuros herdeiros que sua nova casa tanto necessitava. O tempo que passava com Alyssa ajudava a reforçar seu amor materno, mas também a sua convicção de que a continuação da linhagem e os seus próprios planos exigiam mais ações.
Porém, não era apenas a maternidade que tomava seu tempo. Lysa também se dedicava ao cuidado de sua própria saúde e ao fortalecimento de sua imagem no castelo. Ela queria mostrar a todos que, apesar de sua juventude e dos desafios que havia enfrentado, agora ela era uma mãe forte, capaz de liderar com sabedoria e determinação. Tudo em sua vida estava sendo arquitetado com um propósito – para que Alyssa e seus futuros filhos tivessem o melhor futuro possível, dentro da complexa teia de intrigas políticas que ainda permeava os corredores da Fortaleza Vermelha.
Assim, entre cuidados com Alyssa e seus planos, Lysa se mantinha em constante movimento, com um olhar atento ao que acontecia ao seu redor, enquanto preparava o caminho para o que estava por vir.
Lysa esperou apenas seis meses para engravidar novamente após o nascimento de Alyssa, e seus motivos foram multifacetados, enraizados em preocupações emocionais, físicas e até políticas. Aqui estão algumas das razões mais significativas para sua decisão:
Após o nascimento de Alyssa, Lysa sabia que havia cumprido uma parte importante de seu objetivo, comprovar para si mesma que conseguia gerar uma criança saudável. Porém, isso não significava que o seu trabalho teria terminado, mesmo tendo decidido seguir o plano da Lysa da fanfic, ela ainda tinha tempo suficiente para outra gravidez antes de chegar o período da concepção das gêmeas. Ela se sentia tentada a engravidar da semente dos Arryn, através de Harry novamente, e com um pouco de sorte seria um filho homem na próxima gestação. Se não desse certo, paciência. Pelo menos ela tinha tentado dar á Jon um herdeiro homem para herdar o seu título com os genes Arryn, e a sorte dele que tinha sido pouca.
Durante esse tempo, Lysa se dedicou a Alyssa e a estabelecer um lar estável e seguro para a filha pela manhã. Os primeiros meses de maternidade foram marcados por noites insones, mas também por momentos de afeto genuíno e descobertas diárias. Alyssa era um raio de luz na vida de Lysa, e a jovem mãe se via cada vez mais apaixonada pela filha, desejando o melhor para ela. Esse amor incondicional e a responsabilidade de ser mãe deram a Lysa uma nova perspectiva sobre suas prioridades.
E pela noite ela colocava em prática a ideia de dar um irmão ou irmã para Alyssa usando o túnel que levava ao bordel de Chitaya para encontrar Harry, depois de dar uma canseira em Jon, se é que você me entende, e do chazinho fazer efeito. Lysa sabia que para que sua próxima gravidez fosse bem-sucedida, ela precisava estar emocionalmente pronta, ela se baseava no desejo de manter uma relação saudável com Jon, o foco nos próprios planos e na educação de Alyssa, e tentava esquecer o medo de novas possíveis complicações.
Ela sabia que a paciência seria recompensada. Afinal, sua busca por filhos que se parecessem que fossem filhos legítimos de Jon, era apenas uma parte de uma estratégia maior que envolvia, entre outras coisas, a manipulação de outros destinos. Lysa queria garantir que suas próximas gravidezes fossem bem-sucedidas, e sabia que o tempo e a cautela poderiam ser os aliados mais importantes nessa jornada.
Lysa sabia que o cuidado com uma criança pequena era exigente e, ao mesmo tempo, maravilhoso. Ela queria dedicar-se totalmente à Alyssa, garantindo que ela tivesse um ambiente estável e saudável para crescer, mas a dura realidade de sua vida não permitiria tal perfeição. Ela se utilizou da ajuda de servos que ela sabia serem totalmente leais á ela e sua família para auxiliá-la nos primeiros meses e anos de vida de Alyssa, com suas necessidades constantes e desenvolvimento rápido, exigindo a atenção de Lysa e de suas serviçais leais. Ela desejava dar à filha toda a atenção que ela merecia e com a ajuda de seu pessoal também colocou em prática o plano de expandir sua família.
Após a perda anterior e os pequenos sustos durante a gestação, Lysa estava cautelosa sobre sua saúde física. O processo de gestação, especialmente o trauma da(s) perda(s) anterior(es), havia deixado marcas em seu corpo. Embora a gravidez de Alyssa tenha sido bem-sucedida, Lysa queria garantir que seu corpo estivesse completamente recuperado antes de enfrentar outro processo de gestação.
Por esse motivo, ela se deu 6 meses depois da Alyssa nascer para engravidar novamente, em novembro de 284 depois da conquista de Aegon ela retornou a ter seus encontros com Harry, que se mostraram novamente frutíferos e apenas 3 meses depois ela percebeu que sua barriguinha de grávida já estava levemente apontando e cessou a necessidade de seus encontros clandestinos.
Lysa usou novamente o tempo de sua gravidez para pensar e se deu conta de que sua vida não era mais apenas sobre casamentos e alianças políticas. Ela começou a repensar suas escolhas pessoais, como a necessidade de fazer amigos e aliados, inclusive a manutenção de sua amizade com Chitaya, que a encorajava a focar em seus próprios desejos e necessidades. Esse período de introspecção foi crucial para que ela se sentisse emocionalmente preparada continuar expandindo sua família. Ela obviamente não esqueceu de aproveitar a tenra infância de sua primogênita e de fiscalizar os seus servos que cuidavam do seu dia a dia e o de sua família.
O tempo que passou com Alyssa foi essencial para a preparação mental e emocional de Lysa. Ela se dedicou a cuidar de sua filha, criando uma rotina que a aproximava ainda mais de sua criança, mas sem perder de vista seus planos futuros e a nutrição da nova gravidez. Com Alyssa em seus braços, ela traçava cuidadosamente os próximos passos.
