Passei todo o tempo dessa gravidez indo e voltando atrás com a ideia de seguir com o plano da Lysa daquela fanfic em minha primeira vida.
Pensa comigo, já desisti de doce Robin já que não quero ver o maldito Petyr nem pintado de ouro, e só o fato de pensar que aquelas crianças fofas que me apaixonei naquela fanfic não existirão quebra o meu coração.
Então por mais que eu não tenha certeza que especificamente elas irão nascer de novo, eu prefiro tentar replicar as situações que levariam elas a ser concebidas e não dar certo, do que não fazer nada e ficar com aquilo na cabeça de "e se eu tivesse tentado."
Então enquanto curtia a primeira gravidez depois da transmigração, depois da Alyssa ter vindo saudável a esse mundo, e ainda na segunda gravidez depois da transmigração eu fui mudando meu comportamento aos poucos na frente dos outros componentes da Corte, para eles, eu sofri um aborto que me abalou bastante, seguida de uma gravidez com êxito e outra que aparentava estar ao caminho do sucesso, o que me deixou mais meiga, gentil e voltada para a família.
Para eles tais acontecidos me levaram a amadurecer e aceitar meu casamento, ser feliz com o meu dia a dia o que deu frutos com o nascimento de Alyssa Arryn, a presente gravidez e a minha aproximação com o meu marido, que passou a me respeitar cada dia mais.
Pelo menos esse foi o meu intuito, enquanto eu esperava o tempo certo de meu corpo terminar de desenvolver meu querido bebê e dar à luz a ele ou ela. Daí como esperado, no dia 23 de julho de 285 depois da Conquista de Aegon ocorreu o nascimento de uma linda menininha, que como sua irmã mais velha tinha a coloração dos Arryn, dei o nome de Berenice Arryn que significa "portadora da vitória" e a pessoa com o nome Berenice pode ser descrita como criativa, determinada e com coragem de lutar por seus objetivos, esses são os meus desejos para minha pequena.
É Jon, não foi dessa vez que conseguiu seu herdeiro homem, fazer o que, bem que tentei. Vou curtir a nova adição de nossa família e quando o tempo certo chegar, estarei recuperada fisicamente para ir atrás dos próximos bebês...e com um pouco de sorte receberei aquelas crianças da fanfic.
Daí como aguardado, no dia 31 de janeiro de 286 depois da Conquista de Aegon ocorreu o nascimento de Joffrey Baratheon. E mais importante do dia 3 de março de 286 depois da Conquista de Aegon ocorreu a apresentação à corte do pequeno sádico. O que permitiu que uma delegação de nobres de muitas regiões viesse comparecer ao evento, carregado de simbolismo, atraiu delegações de nobres de diversas regiões, reforçando a importância e o prestígio do reino.
Naquele dia, decidi dar uma chance de o destino me surpreender. Com a ajuda de minhas criadas, vesti minhas melhores roupas – peças novas, de cortes elegantes e adornadas com detalhes discretos que realçavam minha nobreza. Preparei-me para parecer a esposa troféu, aquela que ostentava o prestígio do segundo homem mais importante dos Reinos de Westeros.
O Grande Salão transbordava de nobres – representantes de quase todos os reinos, exceto dos do Norte, Dorne e das Ilhas de Ferro, cuja ausência sempre provocava murmúrios. Durante a cerimônia, enquanto fazia as reverências formais ao Rei e à Rainha, senti os olhares da Nobreza sobre mim. Foi então, do meio da multidão, que meus olhos se fixaram em um jovem de ombros largos, corpo esguio e cabelos acobreados – uma visão que parecia ter sido arrancada dos devaneios da Lysa da fanfic de minha primeira vida.
Nessa vida, como consequência das memórias que recebi com a transmigração de alma, consegui evitar um aborto, e melhor ainda transformei aquela gravidez que teria sido perdida em uma garantia a mais para o meu futuro. Com a minha primogênita sendo entregue a este mundo por esta que vos fala querido fragmento de alma do meu possível futuro, com saúde e tão importante quanto com o sangue e os traços da família Arryn. Depois de me recuperar, tentei novamente acrescentar um membro a família, e fui agraciada com a pequena Berenice, que mais parece um querubim com seus olhinhos azuis e cabelos loiros.
Voltando ao assunto em voga, temos um jovem, de ombros fortes, mas de corpo esguio, belo homem nobre, exatamente algo que Lysa da fanfic de minha primeira vida ansiava em seu casamento, e quem sou eu para desperdiçar uma oportunidade dessas de sentir como uma de minhas fractais se sentiria em tal relacionamento.
Durante minutos que se arrastaram como eternidades, observei esse belo cavalheiro sem permitir que minha admiração transparecesse. Seus olhos intensos me envolveram, e logo sussurros começaram a circular pela sala, anunciando o seu nome: Addam Marbrand, herdeiro de Ashemark, amigo de Jaime Lannister e comandante que havia se destacado nas últimas guerras.
Em um impulso de curiosidade e desejo, já havia combinado secretamente com Chitaya um encontro para conhecer melhor esse jovem – uma oportunidade de, talvez, adicionar à minha linhagem o vigor e a virilidade que sempre desejei para os meus futuros filhos. Afinal, o sonho de ter as tão sonhadas gêmeas, ou ainda mais herdeiros, alimentava minha determinação.
Durante os trinta dias seguintes, a rotina na Corte se transformou em uma verdadeira maratona. Enquanto Jon, exausto de tanto tentar engravidar minha pessoa, sucumbia ao sono durante nossos encontros íntimos, eu alternava minhas visitas ao bordel – onde Chytaya me aguardava – com encontros furtivos com Addam. Cada noite era repleta de sussurros, beijos roubados e toques que mesclavam prazer com a estratégia de garantir um futuro repleto de herdeiros. Esses encontros eram, ao mesmo tempo, uma aula prática de sedução e uma batalha silenciosa contra o destino que, em outras vidas, parecia sempre conspirar contra mim.
No final de março de 286 d.C.A., num momento de rara paz, encontrei-me na sacada do meu quarto. Ao lado de Jon, observava a despedida solene da delegação de nobres, especialmente dos do oeste, que retornavam para seus domínios. O vento suave acariciava meu rosto, enquanto meus dedos se perdiam suavemente na minha barriga – ainda lisa, mas repleta de promessas e segredos.
Cada toque era uma reafirmação de que os sacrifícios, os encontros secretos, as intrigas e as estratégias adotadas estavam, enfim, abrindo caminho para um futuro repleto de possibilidades. Enquanto imaginava o rostinho dos meus futuros filhos, senti que a Lysa passiva e sofrida da minha vida anterior havia sido superada. Agora, eu era a arquiteta do meu próprio destino, determinada a transformar cada momento em uma semente de felicidade.
Essa certeza me impulsionou a manter minha postura na Corte de boa esposa e mãe carinhosa Essa dualidade servia para que todos vissem em mim a imagem da esposa leal, mas, secretamente, eu consolidava meu poder, preparando o terreno para futuras alianças e a chegada de novos herdeiros.
Com a aproximação do final daquele ciclo, minha mente fervilhava com os muitos planos que se sobrepunham. A alternância entre as relações com Jon e os encontros secretos com Harry inicialmente e, agora, a perspectiva de Addam Marbrand, criavam em mim uma dualidade de sentimentos e desejos. Em um de meus momentos mais íntimos, enquanto caminhava sozinha pelos jardins da Fortaleza Vermelha – onde o perfume das rosas se misturava com o aroma terroso do orvalho matinal – refleti sobre o quão distante estava da Lysa que um dia fui.
As dores do passado, as perdas e os abortos, eram agora combustível para a construção de um futuro de poder e felicidade. Cada sacrifício, cada decisão difícil, tinha o propósito de garantir que, desta vez, eu não seria mais vítima de um destino cruel, mas a arquiteta de um legado grandioso.
Ao mesmo tempo, mantinha vivas as minhas ambições e relembrava-me, com cada batida do meu coração, que a verdadeira transformação vem quando se ousa reescrever a própria história – e que o passado, com todas as suas cicatrizes, não precisa definir o futuro.
Enquanto me preparava para novos encontros, novas manobras políticas e, inevitavelmente, para a chegada de mais um herdeiro – ou herdeiros –, sabia que cada passo dado era uma conquista. A cada manhã, ao olhar para o espelho e ver o rosto jovem que agora pertencia a mim por escolha e não por destino, reafirmava que estava pronta para enfrentar os desafios que se aproximavam.
A história se desenrolava em camadas, cada uma revelando segredos e desafios que, somados, formavam a tapeçaria complexa de Westeros. A minha jornada, que havia começado com um revés na Porta da Lua e uma transmigração inexplicável, agora seguia um caminho de audácia e estratégia. Eu, Lysa Arryn, não seria mais a mulher que o destino escolheu para sofrer – eu seria a protagonista de minha história, capaz de transformar cada lágrima em uma semente de poder.
A chegada de Alyssa Arryn foi a primeira luz de uma aurora renovada. Inspirada na lenda de uma princesa que outrora guiara os corações dos oprimidos e transformara a escuridão em esperança, minha filha era o símbolo da minha vitória sobre um passado marcado por perdas e traições. Em seus olhos, via refletido o brilho de um futuro onde os Arryn voltariam a reinar, não pela força, mas pela resiliência e pela sabedoria de uma mulher que ousou desafiar o destino. Ao segurar a pequena Berenice Arryn me senti lisonjeada de a ter como filha e lhe desejei apenas vitória e felicidade em seu futuro, com mais essa confirmação de que sim, eu podia e merecia ser mãe, eu me permiti tentar arriscar conseguir as gêmeas, uma vez que sei que meu corpo é capar de gerar vida. Com um pouco de sorte, serei agraciada com as gêmeas.
E assim, entre intrigas, encontros secretos e rituais de poder, a nova era se instaurava. Cada palavra sussurrada nos corredores, cada olhar trocado nos salões repletos de nobres, carregava o peso de uma promessa – a promessa de que, enquanto eu pudesse comandar meu próprio destino, nada seria impossível. Meu legado seria escrito com a tinta da coragem, e a próxima geração da casa Arryn estaria garantida.
Para você meu querido fractal, se não tiver acesso às memórias da Lysa da fanfic, vou te dar um breve resumo...ela também transmigrou no mesmo ponto que eu transmigrei, na cama coberta de sangue ao sofrer o primeiro aborto do casamento. Ela demorou a se estabelecer e a entender o que estava acontecendo. Foi forçada a engravidar da semente doente de seu marido e sofreu outro aborto quando a gestação já estava em seu segundo trimestre. Para só então ter a ideia de procurar um novo doador de esperma. Encontrando tal doador na celebração de 1 mês de vida do herdeiro do trono. Esse doador a deu gêmeas em menos de 1 mês de tentativas, vamos dizer assim. Por isso nessa vida eu já sei da possibilidade de conseguir uma nova gestação se seguir os passos da vida passada daquela Lysa.
E em relação às gêmeas, sim, eu talvez tenha sido mais entusiasta do que necessário...haha tudo para garantir a existência das sonhadas ruivinhas. Fui com tanta sede ao pote que foi quase todas as noites dos 30 dias em que a delegação estava na Capital que Jon caía no sono em meio ao sexo.
Sim amor, você anda tão cansado, trabalhando tanto. Porque nós não nos recolhemos mais cedo e trabalhamos em fazer um herdeiro para a sua nobre casa, eu quero te honrar por ser esse marido tão maravilhoso que és.
Foi uma maratona que quase sugou a alma do meu corpo e ouso dizer que do corpo de Jon também, uma vez que o procurei todos esses dias também para que eu pudesse ter paz de espírito quando grávida, já que Jon teria certeza que o bebê era dele.
Mas sacrifícios devem ser feitos por uma boa causa. No final desse mês de intensivo esforço eu quase fiquei com raiva da Lysa da fanfic por não ter encontrado com esse homem por mais vezes, cara bom de cama, mas tudo que é bom chega ao fim.
No fim do mês de março do ano de 286 depois da Conquista de Aegon, encontro-me na sacada de meu quarto com Jon vendo a delegação de nobres, principalmente a do oeste se despedir e voltar para seu território. Acaricio minha barriga, que no momento parece chapada imaginando o rostinho dos frutos desse esquema.
Eventos de 283 d.C.A.:
Maio: Lysa sofre a perda de um bebê tão esperado, reforçando sua decisão de evitar novos abortos.
Final de Julho: Jon intensifica suas tentativas de engravidá-la; Lysa alterna entre encontros com Jon e visitas ao bordel.
Agosto: Lysa observa a cessação da menstruação, sinalizando que a concepção pode ter ocorrido.
Outubro: Com os primeiros sinais físicos de gravidez evidentes, Lysa interrompe as visitas ao bordel para focar no cuidado do feto.
03 de Abril de 284 d.C.A.: Nasce Alyssa Arryn. O nome é inspirado numa lenda ancestral da Casa Arryn, simbolizando renascimento e esperança.
Outubro de 284 d.C.A.: Lysa começa a tentar conceber uma nova criança.
23 de Julho de 285 d.C.A.: Nasce Berenice Arryn. que significa "portadora da vitória". É originário da língua grega. A pessoa com o nome Berenice pode ser descrita como criativa, determinada e tem coragem de lutar por seus objetivos.
Eventos de 286 d.C.A.:
31 de Janeiro: É anunciado o nascimento de Joffrey Baratheon.
31 de Fevereiro: Ocorre a apresentação à Corte do "pequeno sádico", atraindo delegações de nobres de diversas regiões.
Final de Março: Lysa observa a despedida solene da delegação de nobres do oeste, refletindo sobre os sacrifícios realizados e as possibilidades para seus futuros herdeiros.
