Disclaimer: Naruto, bem como os seus respectivos personagens, não me pertence, e sim a Masashi Kishimoto. Posto esta fic apenas por diversão, e sem nenhuma intenção de lucrar algo com isso.
Capítulo 3
No escritório do Hokage, Hiruzen e seus conselheiros discutem as ações de um certo Genin.
Hiruzen não esperava que sua manhã começasse com uma reunião com seus conselheiros, muito menos que a nova adição aos seus ninjas já estaria causando problemas.
"Hiruzen, o comportamento desse jovem não é aceitável," Homura encarou Hiruzen.
"Ele deixou dezenas de pessoas assustadas, sendo que sete chegaram a desmaiar," falou Koharu.
"Ações como essa não devem ser levadas de ânimo leve," disse Danzou.
"Entendo as preocupações de todos vocês, mas isso é apenas um pequeno incidente. O jovem Kaito se juntou às nossas fileiras há dois dias, coisas assim podem acontecer," respondeu Hiruzen, enquanto soltava fumaça de seu cachimbo.
"Isso foi uma demonstração de falta de controle. Tal atitude me faz questionar se sua adesão foi a atitude correta," Homura olhou para Koharu, que demonstrou concordância.
"Além disso, você já confirmou as alegações de seu aluno Jiraiya sobre as habilidades dele?" observou a reação de Hiruzen, que apenas continuou fumando.
"Não tenho dúvidas sobre recrutá-lo. Sobre sua habilidade, ele demonstrou uma compreensão em Fuuinjutsu que supera a minha. Mas vou testá-lo com o Selo da Maldição, veremos se ele pode fazer o que nem Jiraiya ou eu, trabalhando juntos, conseguimos," sorriu, vendo a reação de surpresa de Homura e Koharu.
"Essa é uma aposta alta," Danzou deu um sorriso sarcástico.
Logo, uma batida na porta os interrompeu, para um membro da ANBU escoltando Kaito.
"Hokage-sama, desculpe pela demora, mas, como pedido, aqui está Kaito-san," disse um homem alto de cabelos brancos com máscara de cachorro, arrastando para a sala um jovem visivelmente cansado.
"Bom dia," ele disse, com olheiras como se não tivesse dormido.
"Bom dia. Parece que você não dormiu o suficiente, aconteceu algo?" perguntou Hiruzen, com ar de curiosidade, enquanto os outros ansiosos levantavam a sobrancelha.
"Nada demais, apenas um novo amigo que precisava desabafar, além de ter que terminar um projeto que estou bastante fascinado. Não durmo há dois dias," disse Kaito, com um aceno.
"Esse amigo seria Naruto? Como ele está?" perguntou Hiruzen, preocupado.
"Sim, ele está bem, só precisava de um ombro amigo disposto a ouvi-lo", disse Kaito, dando de ombros e bocejando.
"Que tipo de projeto?" disse Danzou, redirecionando a conversa.
"Uma variação da arte de marionetes. Criei uma que é capaz de agir de acordo com as interações que recebe. Inseri padrões de comportamento para vários cenários possíveis, Jiraiya me ajudou nessa parte," disse Kaito, recuperando um pouco de vigor e afastando o sono, enquanto os mais velhos ponderavam.
"Isso é bastante interessante, podemos vê-la?" perguntou Hiruzen, coçando o cavanhaque.
"Deixei com Naruto para que ele a testasse e, além disso, não queria deixá-lo sozinho," disse Kaito, em um tom casual, recebendo olhares carregados de dúvidas e apreensão. "Ah, qual é? Ela está em modo não letal. Além disso, o que de pior pode acontecer?"
Naruto estava comendo enquanto observava uma garota limpando sua casa. Ela tem 1,5 metros de altura, com um corpo escultural, dotado de grandes curvas, uma cintura fina, coxas grossas e uma roupa ousada de sacerdotisa na cor preta com detalhes vermelhos que contrastavam com sua pele branca, seu cabelo era vermelho e olhos dourados. Mas o que mais chamava sua atenção eram as orelhas e a cauda de raposa.
Várias vezes Naruto se pegou olhando Kit-chan, quase sempre quando ela se abaixava para recolher objetos do chão. O movimento de sua roupa fazia sua saia e decote revelarem mais de sua pele, mas sempre parando antes de mostrar demais, como se fosse uma provocação, o que o deixava vermelho.
Quando terminou de comer, ele notou a hora e entrou em pânico. "Eu vou chegar atrasado na academia! Eu prometi chegar a tempo!" Rapidamente, ele pegou seu material e iniciou uma corrida desesperada para não chegar atrasado.
Alguns minutos depois, Naruto abriu a porta da sala de aula em cima da hora, surpreendendo seus colegas e Sensei.
"Ah, tá, consegui!" disse ele, recuperando o fôlego.
"Naruto, vejo que pela primeira vez esta semana você chegou no horário, mas é melhor ir se sentar, já vamos começar," disse Iruka, repreensivo, enquanto algumas risadas eram ouvidas ao fundo.
Um pouco irritado, Naruto entrou e, pouco depois, o som das risadas morreu. Olhando ao redor, todos estavam em silêncio e com um olhar estranho.
As garotas tinham um misto de surpresa, indignação e inveja. Os garotos, com exceção de Sasuke, que fingia ser indiferente, mas seus olhos o traíam, tinham um misto de surpresa e luxúria, e todos olhavam para algo atrás dele. Olhando para trás, ele viu Kit olhando para ele com um sorriso brincalhão.
"Quem é essa beleza?" disse Kiba, babando.
"O que diabos ela está vestindo?" perguntou Ino, revoltada.
"Não pense que vai seduzir Sasuke-kun com esse truque barato," disse Sakura, irritada.
"Hn," Sasuke fingiu estar desinteressado.
"Hum, por que ela tem orelhas de raposa?" perguntou Shino, curioso.
"Problemático," disse Shikamaru, baixando a cabeça para esconder seu rubor.
Chouji estava parado com a mão cheia de chips a meio caminho da boca, enquanto seus olhos vagavam para cima e para baixo na garota.
Com o barulho dos gritos dos alunos, Kit se aproximou de Naruto e agarrou-se em seu braço, parecendo assustada.
Hinata, que estava confusa, ficou petrificada ao ver aquela garota agarrada em Naruto.
"Kit-chan, o que está fazendo?" perguntou Naruto, envergonhado, apenas para ela puxar seu braço para entre seus seios, deixando-o ainda mais vermelho.
"Não sei que tipo de brincadeira é essa, mas acabou," disse Mizuki, olhando com frustração para a garota, fixando o olhar em suas orelhas de raposa, demonstrando irritação. Ele foi separar os dois à força.
"Espere, Mizuki, é apenas uma criança..." Assim que Mizuki tocou em seu ombro, a mão da garota subiu, acertando seu queixo, fazendo-o cambalear e dar passos para trás. Em um movimento fluido, ela saltou, usando Naruto como apoio, para acertar um chute giratório na cabeça de Mizuki, jogando-o para a da sala pela porta aberta.
Todos estavam surpresos com o que a garota tinha feito e, enquanto Mizuki estava inconsciente, ela caminhou alegremente até a porta, fechou-a e voltou a abraçar Naruto novamente, voltando à aparência assustada.
"Kaito-san, temos que falar sobre seu comportamento de ontem. Sua conduta foi bastante inapropriada", disse Homura.
"Seu ataque à população não pode ser deixado passar assim," falou Koharu.
"Não lembro de ter atacado ninguém ontem, apenas entrei em um jogo," respondeu Kaito, em um tom casual. Hiruzen e Danzou apenas observam.
"O que você quer dizer com 'jogo'?" perguntou Homura.
"Jogo de intimidação. Achei que devia ser uma prática comum, já que muitos moradores estavam participando contra um garoto inocente. Achei mais justo nivelar o jogo," disse Kaito, despreocupado, enquanto Homura e Koharu o olham indignados. Danzou mantém inexpressivo, e Hiruzen sorri.
"Não importa, não foi para isso que o chamei aqui. Há algo que preciso de você," disse Hiruzen, entregando uma pasta para Kaito, que começa a ler. "Esse é o 'Selo da Maldição', algo que foi criado por um traidor. Preciso que você analise e tente descobrir como removê-lo."
"Hum, vejo elementos de selo de servidão, armazenamento de energia, conexão espiritual..." disse Kaito, focado nos textos, sem perceber os olhares incrédulos dos mais velhos. "Qual era o objetivo dele com esse selo?"
"Não sabemos," respondeu Hiruzen, resignado.
"O que quer dizer com 'selo de conexão espiritual'?" perguntou Danzou, interessado.
"Basicamente, anexar uma parte de sua alma a um selo. Duvido que alguma vez tenha sido usado para alguma coisa boa," disse Kaito, com um tom de desconforto na voz.
"Parece que você já tem uma ideia apenas olhando de relance," disse Homura, suspeito.
"Haha, se eu não reconhecesse a base de um selo só de olhar, meu avô me acertaria com um bastão," disse Kaito, com um olhar nostálgico. "Além disso, é apenas reconhecimento de estrutura básica." Ele fechou a pasta.
"Quanto tempo você precisa para completar o pedido?" perguntou Hiruzen.
"Para analisar as informações desta pasta, amanhã já estará completo. Mas quanto ao selo, vou precisar ter acesso direto. Preciso confirmar se algum detalhe ficou para trás," disse Kaito, pensativo.
"E quanto à remoção?" perguntou Danzou.
"O mais provável é que tenha que criar uma 'chave'. Pelo que vi, já foram descartados todos os métodos convencionais. Além disso, com as informações atuais e levando em conta que a vítima deve sair ilesa, então de 5 a 10 anos," disse Kaito, contemplativo.
"Isso é bastante tempo," disse Homura.
"Levando em conta que eu apenas li por cima, não sei quais materiais terei disponível e quanto da rede de chakra está comprometida então acho uma estimativa aceitável. Além disso, duvido que vocês me deixem apenas com esse selo, né?" disse Kaito, dando de ombros.
"Sua confiança parece excessiva nessas condições," disse Danzou, encarando-o. "Não se superestime, garoto."
"Selos de servidão sempre têm a mesma base. Ligam-se profundamente à rede de chakra para que seja impossível remover sem matar a vítima ou danificar sua rede, além de ter gatilhos para, em geral, causar dor ou morte. Ou seja, é previsível," disse Kaito, sem preocupação.
Tossindo para chamar a atenção, Hiruzen entregou uma folha de papel a Kaito. "Quanto às suas outras atribuições estão aqui, junto com o tempo esperado para completar, você irá trabalhar no prédio do Corpo de Selamento. Está dispensado." Ele pegou seu cachimbo.
"Obrigado, Hokage-sama," disse Kaito, retirando-se da sala.
Pouco depois da saída de Kaito, Hiruzen perguntou: "Ainda têm dúvidas do valor do jovem?"
"Ele ainda tem a impertinência e a arrogância da juventude," disse Homura, com Koharu concordando.
"Ainda é muito cedo para determinar seu valor," disse Danzou.
"De qualquer forma, quando Anko voltar, devo apresentá-la a Kaito," disse Hiruzen, olhando para a vila e suspirando.
A sala de aula estava em silêncio. Iruka estava incrédulo, enquanto os alunos sussurravam. Naruto olhava em choque para Kit, que apenas parecia assustada.
"Kit-chan, você não pode simplesmente... fazer isso!", gaguejou Naruto, tentando se soltar. Kit inclinou a cabeça, com um olhar inocente, e apertou ainda mais o abraço. Naruto suspirou, derrotado.
"NARUTO! QUAL O..." Iruka interrompeu sua reclamação ao ver os olhos de Kit se estreitando em sua direção. Tossindo um pouco, ele recomeçou em um tom mais cordial. "Naruto, quem é essa garota e por que você a trouxe aqui?", perguntou, olhando desconfiado para a garota, que voltou a uma expressão neutra e se soltou de Naruto.
Antes que Naruto pudesse responder, Kiba interrompeu. "Ei, essa é sua namorada?", perguntou ansioso, fazendo Naruto entrar em pânico e negar.
"Não, ela não é. Bem, ela é a serva de um amigo, o nome dela é Kit." Kit fez uma reverência, como se estivesse cumprimentando a todos, causando alguma estranheza. "Ela devia ficar na minha casa, mas quando corri para a academia, ela me seguiu", explicou, olhando para Kit, que apenas o olhava como se estivesse satisfeita com algo.
"Esse amigo seria Kaito?", Iruka perguntou, massageando as têmporas, ouvindo um gemido vindo de fora a. "Sinto muito, deixem-me verificar como Mizuki está", disse, saindo da sala.
Naruto seguiu para a última fileira, mas foi interceptado por Sakura. "O que você pensa que está fazendo ao trazer alguém assim para a academia?", perguntou, olhando com desdém.
"Sakura-chan, ela não é tão ruim, um pouco estranha, mas não ruim", disse Naruto, acenando com as mãos em defesa.
"Mande-a embora", disse Sakura, colocando o dedo no peito de Naruto, apenas para Kit afastar Naruto e pegar a mão de Sakura, movendo-se para socá-la.
"Não a machuque!", gritou Naruto. Kit parou, olhou para Naruto e assentiu, voltando a atenção para uma Sakura assustada.
"Me deixe ir", gritou Sakura, tentando escapar, mas encontrou os olhos dourados de um predador.
A garota de cabelos vermelhos lambeu os lábios, um gesto lento e provocador que paralisou Sakura. Uma mistura de medo e fascínio tomou conta de seu corpo, um arrepio percorrendo sua espinha. Com um leve puxão, Sakura estava nos braços de Kit, que deslizou a mão até sua nuca, obrigando-a a encará-la. Então, a beijou.
Os lábios de Kit encontraram os de Sakura com uma intensidade que a fez ofegar, como se um choque elétrico percorresse seu corpo, um calor crescente se espalhando por suas bochechas. A língua de Kit deslizou para dentro da boca de Sakura, explorando cada canto com uma fome voraz que a fez tremer, um nó se apertando em seu estômago. Sakura tentou resistir, mas o beijo era como um turbilhão, uma mistura de doçura e luxúria que a deixava sem fôlego, uma onda de calor que a fazia se sentir leve e tonta. Sua pegada firme a prendeu no lugar, deixando claro que ela não tinha para onde ir, e por um breve momento, a sensação de conforto e segurança a invadiu, um contraste estranho com a intensidade do momento.
corpo de Sakura começou a ceder, suas pernas bambeando, e ela se agarrou aos braços de Kit para não cair, o toque quente da pele de Kit enviando ondas de arrepio por seus braços. O beijo se aprofundou, a língua de Kit acariciando a de Sakura em um ritmo frenético, enquanto suas mãos deslizavam pelo corpo de Sakura, acendendo um fogo que a consumia por dentro.
Um gemido escapou dos lábios de Sakura, um som gemido que ecoou pela sala de aula silenciosa, um arrepio percorrendo sua espinha. O beijo continuou, implacável, até que Sakura sentiu um choque percorrer cada centímetro de seu corpo, fazendo suas pernas fraquejarem e seus olhos se fecharem, entregando-se completamente ao prazer. O gosto doce da saliva de Kit encheu sua boca e o cheiro suave de seu perfume a envolveu, intensificando a sensação de vertigem.
Quando os lábios de Kit finalmente se separaram dos de Sakura, um fio de saliva os conectava, um lembrete da paixão que acabara de consumi-las. Sakura estava completamente mole, incapaz de se mover, seus olhos semicerrados e um sorriso de êxtase adornava seus lábios.
Kit lambeu os lábios e sorriu vitoriosamente.