Não sou o autor das histórias ou personagens de Fate/stay night ou de Boku no hero academia, todos os direitos reservados aos seus respectivos criadores.
"Falando".
"GRITANDO".
'Pensando'.
"GOLPE ESPECIAL/FANTASMA NOBRE".
Desde quando ele era jovem até o dia em que a sua vida havia chegado ao fim, Katsuki Bakugou nunca havia se importado com o que aconteceria após a sua morte. Não que ele não ligasse para o que aconteceria com o mundo e com as pessoas que ele conheceu durante a sua vida.
Muito pelo contrário, ele tinha confiança que a nova gerações de heróis conseguiria proteger a sociedade e seguir com os sonhos que ele e seus amigos confiaram a eles.
A verdade era que ele simplesmente não se importava o que aconteceria com ele depois que morresse. Para alguém como Bakugou, não importava se haveria uma vida após a morte, reencarnação ou simplesmente a inexistência completa. Desde que ele não morresse sem arrependimentos ou de uma maneira inútil, como falhando em salvar alguém ou em deter um vilão, ele estaria satisfeito com a vida que viveu.
O que ele nunca teria imaginado nem nos seus sonhos mais bizarros, seria que a sua alma ascenderia a um novo nível de existência devido as suas ações e fama em vida para o nível de um espírito heroico. E como se só isso não fosse o bastante, ele também acabaria sendo invocado por um garoto que mal havia passado da adolescência como um servo para lutar ao seu lado no meio de uma cidade em chamas.
E tudo isso o irritava, não apenas a cidade em chamas, ele já havia visto o suficiente desse tipo de paisagem durante a sua vida. Não, toda a situação em que ele se encontrava o irritava até a alma. O título de servo era uma porcaria, saber que crianças das idades de Ritsuka e Mash foram propositalmente colocadas nesse tipo de perigo o irritava, ter uma gigantesca quantidade de novas informações colocada contra a sua vontade dentro da sua mente o fazia que matar quem havia criado esse sistema idiota de invocação.
Mas ele se contentou em apenas grunhir e franzir o rosto irritado. Bem, deveria ser isso o que ele ganhava respondendo o chamado por ajuda de alguém desconhecido. Então ele decidiu que culparia a influência que o seu amigo de infância teve sobre ele por se encontrar nessa situação.
"No entanto, não sou capaz de usar o meu fantasma nobre." O comentário de Mash fez Bakugou sair dos seus pensamentos e voltar a prestar atenção na sua situação atual.
Eles agora estavam no porto da cidade de Fuyuki. Bem, pelo menos o que havia sobrado dele.
Como o restante da cidade, todo o lugar estava destruído. Containers espalhados para todos os lados de forma desorganizada, navios destroçados e afundados em meio ao mar, com alguns até estando em terra. E as chamas também, é claro. Com certeza não poderia faltar as chamas nesse literal equivalente ao inferno.
"...Posso utilizá-lo como uma arma de curto alcance, mas sua força também diminui. Não consigo nem liberar o seu nome verdadeiro." A garota de pelo rosa disse enquanto olhava para baixo com tristeza e vergonha.
"Na verdade, nem sei qual poderia ser a origem desta arma." Ela terminou enquanto reunia as suas forças para ter coragem de olhar para o restante do grupo.
Todos ficaram em silencio enquanto contemplavam essa informação. Mesmo apenas tendo o conhecimento sobre esses conceitos e sobre o mundo iluminado pela lua por literalmente apenas três horas, Bakugou sabia que isso dificultaria as coisas para a garota.
Olga ficou apenas mais alguns segundos em silencio para virar para o outro servo presente logo em seguida.
"Archer, o que você acha disso?" A mulher mais baixa perguntou enquanto o olhava seriamente. O que Bakugou respondeu com uma sobrancelha erguida.
"Você não deveria ser o profissional sobre esse assunto?" Ele perguntou de volta enquanto cruzava os braços.
"Obviamente. Mas como um servo completo que normalmente são invocados para lutar contra outros servos, você deveria ser capaz de fazer deduções sobre as identidades de um servo desconhecido apenas com o olhar sobre a sua aparência e estilo de luta." Olga respondeu enquanto movia o cabelo para trás em um movimento rápido com a mão e suspirava indignada pela atitude do servo.
Bakugou grunhiu irritado pela sua atitude diante dele, mas fez o seu melhor para se controlar e focar a sua mente no que realmente era importante.
"É obvio que a cabeça de beringela não tem experiencia em combate real, mas o seu estado atual faz com que ela consiga agir institivamente para lidar com os monstros que encontramos até agora. Porém, ainda é um estilo de luta bruto e improvisado." Bakugou começou a explicar enquanto fechava os olhos para evitar se irritar ainda mais com a postura de Olga.
"S-sim..." Mash respondeu envergonhado enquanto assentia a cabeça e desviava o olhar para o outro lado.
"E em relação a aparência dela..." O arqueiro olhou para a garota mais nova enquanto analisava a sua aparência atual com atenção. Com Ritsuka e Olga se virando para fazer o mesmo.
O que fez o rosto de Mash corar com muita força e tentando o seu melhor para não usar o seu grande escudo para cobrir o seu corpo.
"Apesar de não ser nem um pouco prático para alguém com um escudo como o dela, minha aposta seria que o espírito herói é de algum lugar do mundo durante a era medieval." Ele explicou enquanto voltava a fechar os olhos e ouvia um som de concordância por parte de Olga.
"E como o escudo dela obviamente a sua principal arma, isso diminui as possiblidades. Mas eu também não sou a porra de um especialista sobre o assunto, então tudo o que eu disse pode significar porcaria nenhuma." Bakugou explicou enquanto descruzava os braços e suspirava cansado.
"Eu queria que o nerd estivesse aqui para lidar com isso." Bakugou murmurou para si mesmo quanto olhava para os destroços ao seu redor.
Ele nunca se importou muito em ler sobre a história antiga além do básico que era ensinada na escola ou sobre mitos de diferentes países.
E agora ter uma gigantesca quantidade de conhecimento sobre inúmeras figuras históricas e mitológicas dentro da sua cabeça o fazia ficar irritado toda vez que tentava acessar essas informações.
"Humn... Eu acho que entendi..." Ritsuka disse, duvidando das suas próprias palavras, e franzindo o rosto levemente pela dificuldade de acompanhar a conversa.
"Bom, isso ajuda em alguma coisa. Eu acho..." Olga respondeu sem muita emoção na sua voz. Obviamente nem um pouco satisfeita com a resposta do servo.
"Mas de qualquer maneira. Você pode me considerar como uma serva falha, senpai. Ou talvez apenas uma kouhai competente que vai fazer o seu melhor para ajudar." Mash comentou em um tom levemente triste, mas tentado demonstrar um pouco de confiança para Ritsuka.
"S-sim..." Mas o jovem de pelo negro não pôde terminar a sua fala antes de ser interrompido.
"Pode parar com isso." Bakugou disse em um tom sério enquanto ficava o seu olhar na garota mais baixa.
"Senhor Bakugou...?" Mash perguntou confusa enquanto os demais olhavam para ele sem entender a sua fala repentina.
"Você pode não saber qualquer é o seu verdadeiro poder e habilidades e nem o usar, mas isso não significa que você é uma falha ou qualquer merda do tipo." Ele falou em um tom sério, como um adulto corrigindo uma criança que havia dito alguma besteira. Fazendo todos os demais olharem para ele em surpresa.
"Só porque agora você não consegue usar toda a sua força agora, não significa que isso não possa mudar. Seu poder e capacidades estão aí dentro em algum lugar, então você apenas precisa encontrar o jeito de ficar mais forte." O arqueiro explicou enquanto erguia um braço e apontava para Mash com um olhar sério, fazendo a mesma arregalar os olhos com a sua fala.
"Eu... Eu entendo. Muito obrigado pela confiança em mim, Senhor Bakugou! Vou fazer o meu melhor para desbloquear o meu verdadeiro potencial para poder ajudar." Mash respondeu enquanto assentia com a cabeça e com um olhar sério e confiante.
O que Bakugou apenas respondeu olhando para o lado e suspirou fingindo que não se importava com as palavras da garota. Pelo canto da sua visão ele notou como Ritsuka o olhava com um grande sorriso no rosto.
"Isso foi muito legal da sua parte, Bakugou-san." O jovem mestre respondeu enquanto fechava os olhos e sorria ainda mais.
"Humn... Eu só acho um saco ouvir as pessoas se autodepreciando." Bakugou respondeu secamente enquanto se virava de costas e começava a se afastar.
"Eu escutei alguma coisa nessa direção, vou verificar." Ele disse explicou enquanto se afastava.
"NÃO VOU LONGE, MAS TENTEM NÃO MORRER!" O servo gritou enquanto se agachava, e antes que qualquer um pudesse dizer algo, as suas mãos explodiram e ele foi enviado voando para cima.
Ele voou pelo ar por poucos segundos antes de finalmente cair no topo de uma pilha de containers destruídos e viu um pequeno grupo de cincos esqueletos mortos vivos andando na direção aposta de onde os outros estavam.
Engatilhando a arma da sua manopla, Bakugou mirou no pequeno grupo que nem havia notado a sua presença e disparou. Cinco balas de energia voaram e em um instante acertaram cada um dos esqueletos, gerando uma explosão considerável e os reduzindo a cinzas.
Grunhindo satisfeito, Bakugou se virou e ficou observando o seu grupo de longe no topo pilha de containers. Graças a sua visão melhora por um ser um arqueiro, ele pode ver o grupo a mais de meio quilometro de distância com tanta clareza que era como se ele estivesse a apenas um metro deles.
Ritsuka estava lidando com uma Olga irritada com a sua saída repentina, provavelmente reclamando com ele por ter invocado alguém tão difícil de lidar como ele. O que fez um sorriso divertido surgir no seu rosto.
Enquanto isso, Mash estava tentando o máximo de podia para auxiliar o seu suposta senpai. Ela recuou um pouco quando Olga pareceu a repreender sobre alguma coisa e voltou a focar em Ritsuka.
Percebendo que não podia fazer muito, ela olhou para o lado e estreitou os olhos enquanto colocava uma mão acima dos olhos para focar a vista. Seus olhos se arregalaram quando ela finalmente conseguiu ver onde ela achava que ele parecia estar e acenou com a mão para fazer um breve reverencia logo em seguida.
Com isso feito, ela se virou mais uma vez e tentou ajudar Ritsuka novamente.
"Humn...!" Bakugou grunhiu irritado enquanto olhava para o lado e tentava afogar o pequeno sentimento de alegria e gratidão que havia surgido no fundo do seu peito.
"Eu não achei que tinha ficado tão mole assim..." Ele murmurou para si mesmo novamente enquanto olhava ao redor, tentando encontrar mais esqueletos para destruir e distrair a sua mente.
"Onde quer que olhemos, tudo está queimado... Não temos nenhum traço de moradores Também." Olga murmurou para si mesma enquanto segurava o queixo com uma mão e encarava o chão com irritação.
Eles passaram as últimas três horas caminho pela Fuyuki em chamas sem encontrar nada mais do que mais prédios destruídos, esqueletos mortos vivos. E chamas, é claro que as chamas nunca paravam de aparecer.
Agora o grupo se encontrava dentro de uma igreja vazia a sudeste nos limites da cidade no topo de uma colina. A construção de pedra impressionantemente era das poucas que se encontrava em melhor estado.
Bem, todas as janelas estavam quebradas, havia alguns buracos no teto e vários dos assentos de madeira se desmontavam com o mais mínimo peso posto sobre elas. Mas quando comparado ao resto de Fuyuki, isso chegava a ser uma residência de luxo.
E ela pelo menos não estava pegando fogo, o que era mais do que perfeito.
A diretora da Chaldea estava murmurando para si mesma perto do púlpito da igreja enquanto Ritsuka e Mash sentavam juntos em um dos pouco assentos de maneira restantes. Bakugou também se sentou um pouco afastado deles enquanto usava as costas do assento da frente para apoiar as pernas.
"Primeiramente, o que poderia ter feito a Chaldea ficar cinzenta? Se não podemos ver o futuro, isso significa que a humanidade desaparecerá. Será que a contra força não opera em singularidades? Senão, este lugar estaria perdido... Uma escolha mortal de destruição percorrida ao longo da história humana... Quando suas escolhas se tornam erros, é isso o que acontece.".
Olga continuou divagando enquanto começava a andar de um lado para o outro na igreja, perdida em seus próprios pensamentos e dúvidas.
"Bem... Parece que a diretora está falando sozinha de novo. Talvez isso demore um pouquinho para passar. Hehehe..." Romani comentou um pouco envergonhado quando o seu holograma apareceu.
"Ritsuka, Mash, esse lugar parecesse segura o bastante para descansar durante algum tempo sem se preocupar com possíveis ataques. Então foquem em recuperar as suas forças por agora, tudo bem?" Romani disse para desligar o seu holograma logo em seguida.
"O doutor tem razão, realmente deveríamos aproveitar um momento para no recuperar. Como você está, senpai?" Mash perguntou enquanto se virava e olhava para o seu mestre.
"De modo geral? Bem exausto. Mas fora isso? Até que bem." Ritsuka respondeu com honestidade enquanto forçava um sorriso no seu rosto.
"E honestamente... Acho que nunca andei tanto em único dia." Ele comentou enquanto fazia o seu melhor para ficar confortável no banco de madeira velha.
Dizer que eles andaram muito até poderia ser um eufemismo. Afinal, desde que eles invocaram a Bakugou, o grupo não fez nada a não ser andar e de vez enquanto enfrentar pequenos grupos de esqueletos mortos vivos.
Durante as últimas setes horas seguidas, eles praticamente estavam fazendo um passeio turístico por essa cidade apocalíptica. Com eles tendo levado tanto tempo devido aos físicos não muito excepcionais da diretora de Chaldea e o seu único mestre no momento.
"Fou!" Fou, que se encontrava no colo de Mash, comentou, parecendo concordar com a fala de Ritsuka.
"Mas e você Mash?" O jovem de olhos azuis perguntou enquanto olhava para a sua colega.
"E-eu...?" Ela questionou, um pouco surpresa e envergonhada pelo quão honesta a pergunta do seu senpai havia sido.
"Eu estou bem, apesar de tudo. Lutar é assustador, mas de uma forma ou de outra, estou conseguindo me sair bem." A garota de pelo rosa disse enquanto o seu rosto corava levemente.
"Isso é ótimo, mas..." Ritsuka comentou, mas repentinamente parecendo um pouco indeciso sobre as suas próprias palavras.
"Você está de acordo comigo sendo o seu mestre?" Ele perguntou sem jeito enquanto desvia o olhar e coçava a nuca.
"É claro que estou!" Ela respondeu com uma força e confiança tão repentina na sua voz que pegou Ritsuka de surpresa.
"Para min você é um mestre de primeira classe, senpai!" Mash o informou, o dando um grande sorriso para enfatizar o seu ponto.
"Ãh... Bem... Eu... Obrigado, Mash. Isso significa muito para mim." O jovem mestre respondeu, olhando para ela nos olhos e sorrindo de volta. O que Mash apenas respondeu com um assentimento de cabeça enquanto continuava sorrindo.
Mas foi aí que ambos simultaneamente se deram conta de como eles estavam se encarando nos olhos por tanto tempo e que estavam consideravelmente perto um do outro.
Então tanto mestre quando serva imediatamente se viraram para lados opostos enquanto se afastavam um pouco e faziam o seu melhor para esconderem o rubor dos seus rostos.
Tentando fazer com que eles dois esquecessem do que tinha acabado de acontecer, Ritsuka focou a atenção na primeira coisa que ele viu?
"E você, Bakugou-san?" O jovem mestre perguntou um pouco exasperando demais.
"Humn? O que?" O homem loiro perguntou, parecendo mudar o seu foco de alguma outra coisa para o mestre.
"Você está bem comigo como... Bem... O seu mestre?" Ritsuka perguntou com receio, se lembrando como Bakugou havia reagido negativamente ao uso dessa palavra.
Sua preocupação se tornando justificada quando o arqueiro sem arco franziu o rosto para ele.
"Tanto faz pra mim, desde que você não me atrapalhe." Bakugou respondeu secamente enquanto olhava para frente.
"Está tudo bem, senhor Bakugou?" Mash perguntou enquanto olhava para o servo sentado de forma estranha.
"Sim, é só que... Ter um déjà vu foi a última coisa que achei que aconteceria comigo hoje." Ele respondeu casualmente enquanto apontava para frente.
Virando o olhar, os dois jovens voltaram a ver como Olga ainda murmurava para si mesma.
"É mesmo?" Ritsuka perguntou um pouco curioso e confuso.
"Sim, do meu melhor amigo." Bakugou comentou distraidamente, seu olhar se tornando nostálgico. E nesse momento, o rosto de Mash tomou uma expressão de realização.
"Senhor Bakugou, hoje mais cedo você havia nos dito que tinha vindo de uma época no futuro, certo?" Ela perguntou ao outro servo enquanto o olhava com curiosidade.
"Futuro para vocês, passado para mim, ou alguma merda do tipo. Mas sim, eu lembro. Por quê?" O arqueiro sem arco questionou enquanto apoiava a cabeça nas costas do banco de madeira e olhava para o teto da igreja.
"Será que seria possível você nos contar alguma coisa sobre como é o futuro?" Mash perguntou com os olhos brilhando de animação, fazendo Ritsuka também se animar e olhar para o outro servo com expectativa.
"Humn... Quer saber o que? Claro! Por que não?" Ele respondeu com um encolher de ombros enquanto ajustava a sua posição sentada e sinalava para os outros dois chegarem mais perto.
Um sinal que foi rapidamente seguido, com os dois jovens se levantando e sentado no banco a frente do homem loiro. Com eles parecendo duas crianças preste a ouvir a história de vida do pai deles.
"Mas antes de qualquer coisa, eu acho que está mais do que claro que eu sou de outro mundo." Bakugou comentou simplesmente enquanto apoiava os cotovelos nos joelhos.
"COMO É QUE É!?" Olga repentinamente gritou, chamando a atenção de todos enquanto andava da direção do restante do grupo.
"Elabore!" A mulher de pelo branco ordenou ao servo enquanto parava ao seu ledo de cruzava os braços com irritação.
Bakugou sentiu uma das suas sobrancelhas tremer devido ao tom de voz dirigido a ele. Mas ele foi capaz de se controlar o suficiente para apenas suspirar de raiva.
"Para começar, eu posso confirmar com absoluta certeza que não existia essa idiotice de magia, magecraft ou sei lá que porra vocês usam de onde eu venho." Ele começou a explicar, devolvendo o olhar irritado de Olga com o seu próprio.
"A associação de magos sempre se esforça ao dobro para garantir que a sua própria existência não seja descoberta ou que informações vazem. Então mesmo em um futuro onde a magecraft enfraqueceu ainda mais, é claro que a associação ainda vai fazer o seu trabalho mesmo assim." Ela explicou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
"Eu estou dizendo que esse não é a porcaria do caso!" Bakugou disso junto com um rosnado irritado, fazendo Olga dar um passo para trás de medo.
"Como um herói profissional com vários anos de carreira, eu já lidei com todo tipo de coisa. Carteis do crime, máfia, grupos terroristas, sociedades secretas, organizações corruptas do governo, isso tudo dentro e fora do Japão várias vezes. E mesmo assim, nunca ouvi nada sobre porra nenhuma de associação de magos, ou qualquer merda relacionada com magia." Ele explicou enquanto gesticulava com um braço para cada situação citada.
"Mas como algo assim seria possível?" Olga perguntou enquanto apoiava uma mão na cabeça e começava a pensar.
Então ambos olharam para o lado ao ver como Ritsuka havia levanto uma mão como se fosse um aluno pedindo para poder falar em uma sala de aula.
"O que foi?" Bakugou questionou.
"Bem... Em relação ao que você comentou antes, Bakugou-san. O que é um herói profissional?" O jovem mestre perguntou enquanto abaixa a mão e olhava para o seu servo.
"Praticamente o que o próprio nome já diz. Pessoas que se formaram e trabalham oficialmente como super-heróis." O arqueiro sem arco respondeu causalmente como se não fosse nada. O que com que ele ganhasse olhares confusos e de choque de todos os outros, incluindo o pequeno Fou.
"Mas que porra...?" Olga perguntou, tendo perdido momentaneamente a compostura profissional.
"Seria possível explicar melhor, senhor Bakugou?" Mash perguntou enquanto erguia uma mão e inclinava a cabeça para um lado.
"Ok..." O homem loiro respondeu com cansaço em sua voz.
"Mas como eu não sou a porcaria de um livro de história, eu vou dar apenas um resumo rápido. Não quero ninguém que me interrompendo, então deixem perguntas para depois. Entendido?" Bakugou questionou com seriedade, fazendo todos assentirem de silencio.
"Muito bem. Então, é o seguinte. Mais ou menos duzentos anos de eu nascer, pessoas começaram a desenvolver superpoderes de todos os tipos, os quais vieram a ser chamados de peculiaridades. E conforme o tempo foi passando, mais e mais pessoas assim foram surgindo." Bakugou começou a explicar enquanto via como todos o ouviam com atenção. Até mesmo o pequeno animal felpudo estranho.
"E como era de se esperar, tudo foi para o caralho. As pessoas ou usavam os seus poderes para cometer crimes e brincavam de serem deuses na terra ou não sabiam como controlar as suas próprias habilidades e colocavam outras pessoas em perigo sem querer." Ele comentou, fazendo todos assentirem.
"Quando tudo parecia perdido, um bando de doidos começou a aparecer como vigilantes em tudo que era lugar no mundo ajudando as pessoas e parando os criminosos. E em pouco tempo, a opinião publica fez com que essas mesmas pessoas passassem a serem reconhecidas pelo próprio governo. Então o heroísmo passou a ser uma profissão oficial por todo o mundo." Ele disse, fazendo todos olharem para ele com surpresa.
"Eu mesmo sempre quis ser um herói desde criança. Então treinei, estudei, me esforcei, passei por mil e uma situações de merda e finalmente consegui me tornar um herói profissional. Depois de uns vinte malditos anos eu finalmente me tornei o herói número um durante três anos. E é basicamente isso." Bakugou terminou de explicar enquanto dava os ombros sem se importar muito com as suas próprias palavras.
Ele olhou para os demais e viu como, Ritsuka, Mash e Fou o olhavam com as bocas abertas e olhos arregalados de surpresa. Enquanto isso Olga massageava a própria testa na tentativa de aliviar a sua dor de cabeça.
"Como isso sequer é possível!? Pela raiz... A chance de invocar um servo de outro mundo com uma história humana diferente já são baixas, menos ainda dele ser do futuro, e muitos menores do mundo de onde ele veio não existir nada relacionado com a magecraft." Olga falou com sigo mesma enquanto sentia que havia envelhecido dez anos nessas últimas horas.
"Como você sequer conseguiu fazer algo assim?" Ela perguntou a Ritsuka com um tom derrotado e cansado.
"Eu... Bem... Não sei?" O jovem mestre respondeu sem saber o que dizer enquanto dava os ombros e fazei Olga querer ter uma cama para cair e dormir para sempre.
"Humn... Senhor Bakugou?" Mash o chamou, fazendo o homem mais velho olhar para ela.
"Sim?" Ele perguntou inexpressivamente.
"O que é um herói número um?" Ela perguntou enquanto segurava Fou e acariciava a sua cabeça.
"De onde eu venho, existe um rank de heróis para todos os países. E o herói número um é quando um herói profissional consegue chegar no topo desse rank. E isso depende de fama, os seus feitos, carisma e sua contribuição para sociedade. Era algo que eu queria mais do que tudo quando era mais novo, mas com o passar do tempo acabei deixando de me importar muito com isso." Ele explicou calmamente enquanto entrelaçava os dedos e apoiava as mãos atrás da cabeça.
"Mas quando isso finalmente aconteceu, o meu time de marketing infernizou a minha vida sobre eu usar esse traje novo como uma forma de comemoração. E o pior de tudo foi que a porcaria de publico acabou gostando dele ao ponto que eu fui invocado o vestido." Bakugou comentou enquanto suspirava irritado.
"Bem, acho que faz sentido." Olga comentou repentinamente. Fazendo os outros três olharem para ela com curiosidade.
"Com uma personalidade como a sua, é impressionante que você tenha conseguido algo assim em apenas vinte anos." Olga comentou com diversão em sua voz enquanto erguia uma mão para mau cobrir o seu sorriso sínico.
Como resposta, as pupilas de Bakugou encolheram até quase sumirem, uma veia saltou da sua testa devido a pressão e mostrou os dentes como se você um animal raivoso. E nesse exato momento, a diretora de Chaldea começou a se arrepender de ter aproveitado a oportunidade para fazer uma piada e aliviar o seu estresse.
Antes que qualquer um pudesse dizer algo, Bakugou ergueu o seu braço direito, apontou para a parede da igreja e disparou com a arma da sua manopla. O que veio logo em seguida foi um grande estrondo acompanhado por uma nuvem de fumaça.
"VOCÊ É LOUCO!? E SE VOCÊ TIVESSE FEITO A ESTRUTURA TODA DESABAR!?" Olga gritou assustada com lagrimas nos olhos enquanto se escondia atrás de Ritsuka e Mash, os quais apenas olhavam para o grande rombo que se formou na parede da igreja.
"Sei lá caralho... Um pouco paz, talvez." O servo respondeu ironicamente, parecendo um pouco mais calmo agora e tentando se sentar da forma mais relaxada possível no seu assento.
"Eeeh... Bem... E-e essa foi a sua peculiaridade, Bakugou-san?" Ritsuka perguntou nervosamente, agora consideravelmente assustado pelo temperamento do seu servo.
"Sim... Ela se chama Explosion, e faz com que o meu suor tenha uma substância parecida a nitroglicerina, o fazendo explodir ao entrar contato com o ar." Ele respondeu causalmente enquanto fechava os olhos e tentava manter a sua mente calma.
"Combina com o dono..." Olga sussurrou o mais baixo, estando agachada atrás dos dois jovens na tentativa de o servo esquecer da sua existência.
"Mas, se o senhor me permite perguntar, você também tem essa arma na sua manopla do seu braço direito, as granadas presas no seu uniforme e esses compartimentos que lançam misseis. Se é o seu suor que causa as explosões, como isso funciona?" Mash perguntou enquanto se concentrava nos vários apetrechos do outro servo.
"Fora as granadas de luz, todo o restante tem parte do meu suor acumulado dentro delas. Isso inclui os meus minis misseis e os cartuchos da minha arma. Normalmente, o meu próprio traje os carregaria com o meu suor acumulado, mas nessa forma de espírito, elas aparecem carregadas sozinhas pelo custo de um pouco de mana para cada." Bakugou explicou, se lembrando de colocar a sua arma no mono de segurança por precaução.
"Isso é muito incrível, Bakugou-san. Você deveria ser um herói incrível no seu mundo." Ritsuka comentou animado, já quase tendo esquecido do seu medo pelo servo. Quase.
"É, dá para dizer que eu fodão do meu jeito quando estava vivo." Ele comentou com uma diversão em sua voz e fechava os olhos.
"Mas nunca cheguei nem perto do All Might!" O homem loiro comentou enquanto erguia a mão com um dedo levantado para destacar o seu comentário.
"Quem?".
"Fou?".
Todos, incluindo a Fou, perguntaram ao mesmo tempo.
"Simplesmente o maior herói de toda história! Ele não apenas o mais forte de todos, mas também tinha o melhor carisma do mundo! Citem um herói qualquer que vocês conheçam, e o All Might com certeza vai ser umas mil vezes melhor do que ele ou ela." Bakugou respondeu com animação enquanto sorria amplamente.
"Olhem aqui!" Ele comentou enquanto mexia em um dos seus bolsos e pegava algo para os mostrar, fazendo até Olga sair do seu esconderijo para ver.
Então eles viram como o arqueiro sem arco o mostrava o que sem sombra de dúvidas era um velho card de colecionador que normalmente é vendido em lojas de brinquedo ou bancas de jornal para crianças. Apesar da sua idade consideravelmente, era possível ver com um homem loiro alto e sorridente com grandes músculos e que vestia o que não poderia ser outra coisa senão um uniforme clássico de super-herói posava com confiança.
As palavras "All Might" e "No. 1 HERO" escritas em cima e em baixo respectivamente.
"Entenderam o que eu quis dizer?" Bakugou perguntou com confiança enquanto sorria para eles.
"Você... Realmente é um grande fã dele, não é, Bakugou-san?" Ritsuka perguntou um pouco chocado pela repentina mudança de atitude do seu servo, com Mash fazendo o mesmo e Olga apenas o olhando estranhada.
Parando por apenas alguns segundos, os olhos de Bakugou se arregalaram ao se dar conta do que tinha acabado de fazer. Ele rapidamente se virou para outro lado para não ver os olhares dos demais.
"É apenas natural quando alguém é o melhor no que faz." O servo disse em um tom irritado fingindo, tentando o seu melhor para disfarçar a sua vergonha.
Para o seu infortunou, todos os presentes conseguiram reparar o mais mínimo tom rosado nas suas bochechas.
"Não se preocupe com nada, Bakugou-san. Da forma que você se referiu a esse All Might, ele realmente deve ter sido alguém incrível." Romani disse em um tom divertido e brincalhão ao mesmo tempo que o seu holograma sorridente aparecia.
Bakugou agora sentia uma verdadeira irritação surgir ao ouvir esse comentário, mas ele decidiu ignorar isso para evitar abrir outro buraco na igreja. Invés disso, ele focou a sua atenção no seu card do All Might e sentiu o fantasma de um sorriso se formar no seu rosto.
"Sim... O melhor..." Ele comentou mais para si mesmo do que para eles, sua voz se tornando nostálgica.
"Hehe, bem..." Romani começou a falar, mas foi imediatamente interrompido quando o som de um alarme soou do seu lado da ligação. O doutor olhou para o lado e seus olhos imediatamente se arregalaram em horror e choque.
No mesmo instante, os olhos de Bakugou fizeram o mesmo enquanto ele erguia a cabeça e olhava a direção da entrada principal da igreja.
"Romani...?" Olga perguntou para ser interrompida logo em seguida.
"VOCÊS TODOS PRECISAM SAIR DAÍ! AGORA!" O homem mais velho gritou quase em pânico enquanto olhava alarmado para eles. Ao mesmo tempo, Bakugou se levantou enquanto continuava encarando a porta da igreja.
"Doutor?" Mash questionou, preocupada pela atitude de Romani.
"ESTAMOS DETECTANDO ALGO! Não deveria ser possível, MAS ISSO É...!" Ele disse nervosamente enquanto revisava mais uma vez os dados que lhe eram mostrados.
"Um servo...!" Bakugou terminou a frase enquanto franzia o rosto em seriedade. Ele guardou o seu card, engatilhou a sua arma e a deixou em modo automático.
A situação agora iria ficar feia.
Huhuhu! Quem será que está vindo para o nosso primeiro confronto real?
Argh! Quem eu quero enganar, é obvio quem estar por vir.
Mas de qualquer maneira.
E aí pessoal? Morivated_guy aqui, o seu garoto, com mais um capítulo desse mais recente fanfic meu.
Como podemos ver hoje, esse foi um capítulo mais focado em nosso herói explosivo Bakugou. E como ele estar reagindo a essa nova situação.
Mas agora eu vou explicar algumas coisas sobre Bakugou que não conseguiu achar uma maneira de colocá-las nesse capítulo de forma natural.
Esse Bakugou não e de um universo alternativo ou de outra fanfic minha, ele é para ser baseado cem por cento no Bakugou que vimos no final da obra de Boku no Hero.
O traje dele foi um escolhido por mim de uma arte oficial de manga feito pelo próprio autor. Não planejo fazer isso com todo servo novo que eu acrescentar, fora algumas poucas exceções.
Ele foi invocado com a idade aproximado de trinte e três a trinta e cinco anos.
E seu temperamento continua tão agitado e explosivo como sempre, mas pela idade, ele conseguiu ter um melhor controle da sua raiva. Um pouco.
E podem se preparar que por ser o primeiro servo invocado de Ritsuka, ele vai ser um com mais importância e desenvolvimento na história. Pelo menos é isso que eu tenho planejado.
Mas não se preocupem, apesar da relevância que quero dar para ele, Bakugou não vai ser um servo ultrapoderoso capaz de lidar com todo.
Muito pelo contrário.
Apesar de ser muito capaz e com uma boa capacidade de improvisação e adaptação, ele ainda vai precisar da ajudar dos seus aliados para poder vencer os seus inimigos.
E o próximo capítulo será quase cem por ação para mostrar do que esse arqueiro sem arco pode fazer.
Bem... Com tudo isso dito, apenas me resta dizer adeus a todos vocês, queridos leitores, por lerem até aqui. Muito obrigado por dedicarem um pouco do seu tempo para ler o que eu escrevo.
E espero que todos vocês fiquem bem.
Paz!
Ps: Colonel, i'm trying to sneak around, but i'm dummy thicc, and the clap of my asscheeks keeps alerting the guards!
Pss: Isso não tem nada a ver com o próximo capítulo, apenas queria fazer essa piada/referência.
:D
