Dos personagens…
SHIKAMARU
Eu sempre soube desde pequeno que a vida era dureza, que não vinha com manual de instruções, mas só tomei consciência deste fato quando os problemas se acumularam na minha cabeça como um novelo de lã e eu, honestamente, não consegui resolvê-los. Ao menos, não sozinho.
Eu estava sempre focando no problema e nunca em uma solução, daí nunca adiantava nada e eu sempre acabava voltando para casa com uma bela enxaqueca e decepção.
O tempo passou tão rápido e quando chegou aos 19, senti que tinha perdido uma parte da minha vida. Parecia que a vida era uma paisagem vertiginosa na visão de um senhor em uma viagem de trem. É lindo, mas se foi tão rápido. Que Problemático. Mas ainda bem percebi que ser adulto não era tão complicado assim.
Somos dois rios inteiros...
HINATA
Quando criança, eu sempre gostava de ficar no jardim cuidando das flores. O colorido na primavera fazia com que minha alma se enchesse de vida. Era uma das únicas coisas boas de ser criança.
Depois de um tempo, a alegria deu lugar à tristeza, e depois da morte do mano Neji, tudo desandou de vez. Foi como se todo aquele arco-íris de sentimentos perdesse a cor e se transformasse em um só: a apatia.
Mas é como dizem, nada dura para sempre, nem a alegria e nem a tristeza, e quando você menos espera, toda aquela angústia foi embora!
Aos 19, me achavam esquisita por gostar de coisas bobas tais quais, um banho na chuva, o cheiro da terra molhada, chocolate quente e fazer morada no coração de alguém. Que bobos, o melhor da vida são as coisas mais simples. Apesar de toda dificuldade, viver é maravilhoso (muito mais ao lado de quem se ama!).
Sem direção…
